Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, hoje tem capítulo novo. Espero que gostem. Quem puder favorite a história e comentem o que acham, para eu saber suas opiniões.
Boa leitura.
Kyoko resolve não mais esconder tudo o que está acontecendo para Shoko. Kyoko revela a irmã que elas duas nasceram sob uma estrela maligna, e que o corpo de Shoko é o escolhido pela deusa da discórdia Éris para renascer. Ela relembra do dia em que Shoko quase foi raptada quando eram crianças e a partir daquele dia começou a treinar para ser escudeira de Athena. Shoko começa a entender porque Kyoko sempre a motivou a treinar artes marciais, e Shoko já era muito bem treinada. Kyoko revela ser escudeira de Cavalo Menor e Mii escudeira de Golfinho. Elas eram as saintias, guardas pessoais de Athena, que era Saori Kido. Saori nesse momento é envolvida em raízes de uma planta. Kyoko e Mii partem para protegê-la. Shoko quer ajudar, mas é impedida pelas saintias. Kyoko e Mii atacam a raiz, que solta Saori. A sinistra mulher se mostra com suas raízes saindo das pernas e parte para atacar Shoko, mas Kyoko se coloca na frente e é capturada pelas raízes. Saori está zonza e Mii ataca a mulher, recebendo o contra ataque e indo ao chão. A mulher começa a sugar a energia de Kyoko com a maçã dourada a mantendo amarrada em sua raiz, para desespero de Shoko. Tudo parecia perdido, quando de repente uma luz chama a atenção da mulher. Kyoko abre os olhos, mesmo ainda estando inconsciente. A mulher serpente e Kyoko se tornam estátuas de pedra.
— O que aconteceu? Kyoko! – Grita Shoko.
— No momento em que Kyoko e essa mulher estranha viram uma luz e olharam viraram pedras. O que significa isso? – Comenta Mii se levantando e amparando Saori.
Um homem surge com uma armadura de Prata.
— Você se diz uma guarda pessoal de Athena, loirinha? Muito incompetente. – Diz o cavaleiro.
— Quem é você? – Pergunta Mii.
O cavaleiro de aproxima.
— Eu sou Algol, cavaleiro de Prata de Perseu. Então essas duas meninas são as nascidas sob a estrela maligna de Éris? Por que não as matou ainda, Golfinho?
Shoko abraça e estátua que agora é Kyoko e chora. Mii encara Algol. Saori já está novamente consciente.
— Me responda garota. Por que não as matou?
— A Kyoko é uma escudeira igual a mim, protege a senhorita Saori. E a outra menina é irmã dela. – Responde Mii.
— Isso pouco importa. Devem morrer, são ameaças. Vou destruir a estátua que transformei uma delas e a mulher com raízes de árvore com o meu escudo da Medusa e depois dou um jeito na outra. – Algol se aproxima das irmãs.
Shoko segue na frente da estátua que se transformou Kyoko encarando o cavaleiro e grita:
— Você não fará nada para minha irmã!
— Que menina atrevida! – Responde Algol.
Shoko abre os braços na frente de Kyoko.
— Eu não vou permitir, mesmo que eu morra vou a proteger.
Algol ri de forma irônica.
— Nem preciso fazer nada. – Ele coloca seu escudo na frente.
— Não olhe para o escudo Shoko. Você irá virar pedra. – Alerta Mii.
Shoko vira o rosto, e fica olhando para Kyoko transformada em pedra. Algol a instiga.
— Vamos garotinha, olhe para o meu escudo da Medusa. Você não vai resistir muito tempo. Não me faça te fazer olhar a força.
— “Turbilhão Celestial.” — O ataque de Mii o chama a atenção. Algol detém o ataque e olha com fúria para a saintia de Golfinho.
— Como você se atreve a atacar um cavaleiro de Prata?
Mii fica em posição de defesa.
— Da mesma forma que você se atreveu a atacar uma guardiã pessoal de Athena. – Responde Mii.
— Ela é uma garota que nasceu sob uma estrela maligna. Uma das duas é receptáculo de Éris. Devem morrer você mesmo deveria tê-las matado e não fazer um cavaleiro de Prata vir até aqui. – Responde Algol.
Shoko eleva seu cosmo e chama a atenção de todos. Ela da um soco em Algol, que pega seu braço e a lança longe.
— Vire pedra logo garota! Olhe para meu escudo.
Shoko vira o rosto. Algol resolve matá-la a perfurando. Mii se coloca a frente.
— Não faça isso!
— Guardiã incompetente: “Escudo da Medusa.”
Mii vira pedra na frente de Shoko. A menina fica transtornada. Ela olha as duas saintias transformadas em estátua. Algol sorri.
— Escolha. Quer morrer como suas amigas ou quer que eu a perfure?
— Pare já com isso? – O cosmo de quem fala chama atenção pela intensidade.
Algol vira o rosto. A outra garota que emite o imenso cosmo é Saori.
— Então é você... Athena!
— Escutou o que eu disse? Pare com isso. E faça as duas voltarem ao normal. – Exige Saori.
— Perdão, mas não posso fazer isso. – Algol fecha os olhos.
Saori se aproxima com o semblante irritado.
— O que você disse?
— Você pode abrigar a alma de Athena, mas ainda não despertou suas vontades. Tenho que matar essas garotas para o bem do Santuário, para o bem do mundo. E essa saintia deve morrer por ter falhado.
Saori fecha os olhos e eleva seu cosmo.
— Então quer matar inocentes por temer que Éris tome o corpo de uma delas? É mais prático para você do que enfrentar inimigos mais fortes?— Saori pergunta diretamente.
Algol se surpreende com o questionamento de Saori e arregala os olhos.
— O que disse?
— Se você não é capaz de encarar os desafios deixe sua armadura aqui e não se considere mais cavaleiro. Mas antes faça Mii e Shoko voltarem ao normal. – Insiste a deusa.
— Já disse que não posso fazer isso! – Grita Algol.
Saori aperta seu báculo com as mãos. Seu cosmo aumenta de intensidade. Algol se assusta.
— Ela é mesmo Athena... Mas não deve ainda saber usar seu poder, por isso tem sido isolada do Santuário. Talvez eu deva transformá-la em pedra até as coisas se acalmarem. – Algol eleva seu escudo.
Shoko por trás da um chute na perna de Algol. Com um cosmo interessante despertado, Shoko consegue fazer Algol sentir o impacto.
— Argh... Essa garota quer mesmo morrer.
— Você é louco? Quer transformar a deusa que segue em pedra? Você não merece ser cavaleiro. Faça minha irmã e a outra moça voltarem ao normal! – Grita Shoko.
— E se eu não fizer garota estúpida, você vai fazer o que?
— Vou lutar com você! – Shoko não se intimida.
Algol cai na risada, mas logo sua feição de deboche se defaz com a luz que vem do báculo de Athena. Ela o lança no chão.
— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...
Algol se levanta assustado.
— Que cosmo incrível!
Saori fica ainda mais próxima de Algol que está no chão e insiste em sua intenção.
— A minha vontade é que não mate as minhas saintias nem a irmã de Kyoko. De uma forma ou de outra a alma de Éris já está presente na Terra e mesmo as matando ela encontrará uma forma de ressuscitar. Tendo uma saintia como seu corpo desejado será uma forma de atrair os inimigos e destruí-los de vez. Então as faça voltar ao normal.
— O cavaleiro de Perseu não pode jamais voltar atrás em alguém que transformou em pedra mesmo tendo esse poder. Só voltarão ao normal com a minha morte. – Avisa Algol.
Saori fecha os olhos.
— Não queria perdê-lo. Mas se for necessário para trazê-las de volta, você terá que morrer.
— Se é Athena... Irá matar um de seus cavaleiros? – Questiona o cavaleiro de Prata.
Saori se vira de costas e se afasta. Shoko está abismada.
— Não vou matá-lo, jamais mato inocentes, embora você esteja agindo de forma errada eu entendo o que pensa. Mas terei que relatar ao Aioros e ele tomará as medidas necessárias. De uma forma ou de outra as meninas devem voltar ao normal.
Algol salta e vai para frente de Saori. Ele eleva seu escudo.
— Talvez mantê-la em formato de pedra será a melhor forma de te deixar guardada para quando despertar totalmente como Athena. Agora olhando meu escudo, você virará... O que? Meu corpo travou!
Algol está travado e Saori séria volta a se aproximar do cavaleiro de Prata. A armadura de Perseu brilha em ressonância com o cosmo de Athena. Saori levanta seu báculo e lança Algol longe.
— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...
Shoko corre em direção a Saori.
— Senhorita Saori... Traga minha irmã de volta, por favor!
Saori fecha os olhos.
— Infelizmente eu não tenho essa capacidade, mas farei o que for necessário para elas voltarem.
— Eu farei! – Algol está de pé diante de Saori.
Algol se ajoelha aos pés de Saori.
— Perdoe-me Athena! Vejo que você está totalmente desperta e eu cometi um crime imenso levantando meu escudo contra a senhorita. Perdoe-me, por favor.
— Então faça Kyoko e Mii voltarem ao normal. – Repete Saori.
Algol balança a cabeça positivamente.
— Assim farei, mas existem riscos.
— Riscos? – Dizem Saori e Shoko ao mesmo tempo.
Algol confirma, levanta ficando diante de Saori e faz seu alerta.
— Sim. Elas ficaram com o coração parado um certo tempo e isso pode ser um risco para elas. E eu desfazendo o meu ataque, a mulher estranha também voltará ao normal.
Saori se vira, abre os braços diante das 3 estátuas de pedra.
— Eu assumo o risco. Por favor, cavaleiro, desfaça esse ataque.
Algol eleva seu escudo. Ele queima seu cosmo e lança um raio no chão. O poder do raio toma as estátuas. Mii e Kyoko caem desacordas, mas em aparência normal. A mulher volta a mostrar suas raízes e se mostra consciente.
— Eu, a driade Atê de Ruína regressarei para buscar o corpo de nossa matriarca. Vocês irão se arrepender. – A mulher some.
— Dríade? Atê de Ruína? – Shoko está atordoada.
Saori pede para Algol a ajudar a levar Kyoko e Mii até sua casa. Assim ele o faz. Shoko os seguem até a mansão Kido e o médico da família é chamado. Ele as examina e diz que elas devem permanecer em coma induzido por um tempo. Saori prontifica que elas ficarão sendo cuidadas na casa dela. Algol regressa ao Santuário para avisar sobre a ameaça de Éris. Shoko pede para falar com Saori.
— Pois não, Shoko.
— Athena... Eu quero ser uma escudeira igual minha irmã. Me permita, por favor!
— Se quer ser uma escudeira deve se dedicar muito. E arriscar sua vida. – Quem surge é Tatsumi.
Shoko encara Tatsumi. Saori o apresenta.
— O melhor para ela é ir treinar com a senhora Mayura, senhorita Saori.
— A Mayura... – Saori fica pensativa se lembrando da amazona que ela teve como mãe.
Shoko diz que está disposta a treinar com a tal amazona. Saori olha para a irmã de Kyoko.
— Muito bem Shoko. Eu te concedo essa oportunidade. Mas leve isso com você.
Um brilho surge na frente de Shoko. Era a urna da armadura de Cavalor Menor.
— A armadura da minha irmã?
— Sim. Vocês nasceram sob a mesma estrela. E suceder ela deve ser seu destino. Sua irmã terá outro destino agora que ela também está sendo desejada por Éris. Vocês duas devem saber se proteger.
Shoko compreende. Saori a mostra o caminho para a Montanha de Togakushi, onde Shoko encontrará quem irá a treinar.
ALEXANDRIA – EGITO
Herodes chega à cidade egípcia após passar por Cairo, local que o deixou fascinado.
— Eu devo conquistar essa cidade... O Egito chegou a ter domínio grego, ele pertencerá ao meu novo Império!
Herodes percebe que está em frente ao Museu Nacional de Alexandria. Ele adentra e no primeiro andar fica encantado com a arte egípcia, onde as múmias são exibidas em uma câmera subterrânea especial. Subindo as escadas, Herodes chega ao segundo andar, onde ele avista a arte greco-romana. Ele percebe alguns pequenos monumentos da Grécia Antiga e se aproxima. Ao lado ele avista uma pequena esfinge e acha estranho, já que a esfinge, monumento que simbolizava um ser de corpo de leão e cabeça de humano, pertencia a arte egípcia. Ele percebe algo estranho no solo.
— O que há aqui?
Herodes queima seu cosmo e golpeia o chão com o pé, que se parte e abre um túnel subterrâneo. Ele percebe que ninguém se deu conta do que ele fez, fruto da sua técnica especial de ocultar seu poder. Ele adentra o túnel e cai com velocidade. Ao chegar ao fim do túnel, percebe estar diante de uma biblioteca.
— Incrível! Será essa a biblioteca de Alexandria? Não é possível, ela foi totalmente queimada há muitos séculos.
— Vá para trás intruso. – Um cosmo empurra o seguidor de Ares para trás.
— Quem é você? - Pergunta Herodes se levantando.
Um homem vestido de sapuris e que possui na cabeça uma coroa parecida com a dos antigos faraós egípcios com o desenho de uma serpente na testa, porém de cor negra, surge diante de Herodes. O cosmo dele o empurra. Herodes percebe estar em cima de uma balança e sente seu coração pulsar.
— Você terá seu coração arrancado para ser medido na minha balança da maldição, a balança sagrada da deusa egípcia Maat. – Diz o homem.
— Argh... Meu peito... Você não irá me deter! Diga logo quem é? – Insiste Herodes.
— Pode me chamar de Quéfren!
Herodes o olha surpreso.
— Quéfren? É o nome de um faraó.
— Exatamente. – Sorri o homem. – Vejo que você é um seguidor de Ares, estou certo?
Herodes mede o homem dos pés a cabeça.
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Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:
"Energia Demoníaca Invade o Santuário."