Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 23
A Perigosa Intenção de Hyoga!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo dando sequência nessa segunda temporada. Espero que gostem. Os rumos dos personagens estão sendo tomados. Quem puder favorite a história e comente o que está achando.


Boa leitura.



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Aioria regressa para as doze casas após conversar com Marin. Mu o vê entrando na casa de Áries. Aioria estranha o garotinho ruivo de pintas na testa similares as de Mu que estava ao lado do cavaleiro de Áries.

— Quem é esse Mu?

Esse é meu novo discípulo Aioria. Ele é descendente de muviano igual a mim e o descobri no Tibete já com o dom da telecinese. O nome dele é Kiki.

Aioria cumprimenta Kiki. O garoto brinca levantando pedras com sua telecinese, mas Mu o pede para adentrar a casa de Áries e ele acata.

— Aioria, estava novamente vendo os aspirantes?

— Só o da Marin. – Responde Aioria.

— Da Marin... Sei... – Mu ri e Aioria fica sem graça.

Aioria tenta mudar de assunto.

— Posso ficar um pouco aqui Mu? Meu irmão logo chega e quero ver se ele tem novidades sobre Athena.

— Pode sim Aioria. Também estou ansioso pelo retorno de Aioros. O meu mestre precisa fazer alguns exames e está esperando ele regressar. Você sabe que com a idade a saúde dele está bastante frágil. – Diz Mu.

Aioria olhando para a entrada do Santuário demonstra que tem conhecimento sobre isso.

— Eu sei Mu. É bom o senhor Shion se cuidar mesmo. Logo corajosos cavaleiros se unirão a nós. Teremos também cavaleiros de Bronze no nosso exército.

Mu acha curioso o comentário de Aioria.

— Conhece mais algum além dos discípulos de Marin e Shaina?

— Sim. Quando fui com o cavaleiro de Prata de Lira, o Orpheu, averiguar ameaças na Suiça conheci um garoto, que Orpheu o fez seu discípulo. Ele tem um grande potencial, só se acha fraco. Dei uns toques para ele, Orpheu também. Acredito que Orpheu o fará um cavaleiro de Bronze.

— Mas como? Os garotos destinados a armaduras de Bronze já foram guiados aos seus locais de treinamento e pelo que sei Orpheu não é nenhum dos responsáveis. – Comenta Mu.

 - Eu sei. Orpheu acredita que pode ter encontrado o paradeiro de uma armadura perdida, e com isso pedirá permissão ao Grande Mestre.— Explica Aioria.

Mu olha em direção a sala do Grande Mestre. Ele respira fundo.

— Entendi. Faz tempo que Orpheu não volta ao Santuário. Ele toca umas músicas tão bonitas.

— É verdade. A esposa dele e o tal garoto estão tomando muito seu tempo. Mas ele segue em missões na Europa, sei que ele é muito dedicado.

Os dois cavaleiros de Ouro seguem conversando.

 

SIBÉRIA ORIENTAL

 

Camus chama Hyoga e Isaak após o fim de mais um treinamento.

— Garotos estou voltando para o Santuário, preciso falar com o Grande Mestre. Mas quero que vocês se dediquem nos treinamentos. Retorno no máximo em uma semana.

— Certo mestre. – Os garotos concordam. Eles se despedem.

Camus se prepara para partir, com sua urna nas costas. Seu celular toca.

— É você Milo?

— “Sim Camus. Hoje enfim vou conhecer a sua famosa Sibéria. Estou indo para aí.”

— Deixa de ser burro Milo. Eu estou voltando ao Santuário, tenho que falar com o mestre. Deixa para vir quando eu for voltar!

— “Nadar? Não eu não vou nadar nessa água gelada não. Eu vou aí apenas para conhecer o lugar.”

— Não está me escutando não é? Com essa neve forte aqui não da para ficar falando no celular, o sinal é péssimo. Mas só escute isso, fique aí no Santuário que depois você retorna comigo. – Camus eleva o tom de voz.

— “Almoçar contigo? Não vai dar tempo, mas assim que eu chegar fazemos uma refeição. Até mais, Camus.”

Camus desliga o celular e balança a cabeça negativamente.

— Fala demais e não presta atenção. Se vir para cá, vai ter que me esperar voltar. Tenho que ir ao Santuário. – Camus parte.

Hyoga e Isaak andam pela neve conversando. Isaak faz um comentário com Hyoga.

— Você conhece a lenda de kraken, que existe desde a antiguidade no Oceano Ártico?

— O monstro kraken dos mares glaciais? – Questiona Hyoga.

— Ele mesmo. O imenso kraken que aparecia diante das embarcações e tudo devorava. Quem via o monstro, não sobrevivia para contar história. Os marinheiros até hoje tem medo dele.— Comenta Isaak. – Mas dizem que kraken não atacava navios onde transportavam inocentes, ou seja, ele só matava quem merecia morrer, era impiedoso contra o mal. Assim como o mestre Camus nos ensinou, a ficarmos impassíveis diante do inimigo, eu identifiquei isso vindo do grandioso kraken.

Hyoga abaixa a cabeça. Ele já não consegue esconder seus propósitos que podem ser considerados egoístas. Isaak se tornou um grande amigo, e ele acha que é momento para desabafar.

— Isaak se você descobrir porque eu quero me tornar um cavaleiro, vai ficar bravo.

— Como assim? – Isaak não entende.

— Eu quero me tornar cavaleiro para ter acesso ao corpo da minha mãe no fundo do mar. Essa é a minha motivação.

Isaak da um soco na cara de Hyoga, o jogando na neve.

— Levante Hyoga! O que você disse?

— Para chegar ao fundo do mar glacial eu preciso quebrar muitos metros de gelo. Eu quero ser cavaleiro para ter forças para quebrar essa barreira.

Isaak fica ainda mais revoltado.

— Só por isso? Por um motivo pessoal?

— Sim. O mestre Camus também me repreendeu e disse que tiraria essa ideia da minha cabeça. Mas cada vez penso mais nisso. Ele insiste que se eu continuar pensando assim, perderei minha vida.

Isaak está cada vez mais furioso.

— Mas é claro, a força dos cavaleiros deve ser usada para defender a justiça. Você não merece se tornar um cavaleiro. Seus pensamentos são ridículos. Eu mesmo vou acabar com sua vida!

Isaak ataca Hyoga com fúria.

— Tome isso, aproveitador!

Hyoga se surpreende com a imensa força de Isaak, que consegue quebrar uma geleira com seu golpe. Isaak vira de costas e fecha os olhos.

— O mestre Camus me revelou que em um certo ponto do mar da Sibéria, a corrente marinha muda inesperadamente. Mesmo que você quebre todo aquele gelo nem sua força será suficiente para tirá-lo de uma correnteza dessas. – Isaak se retira.

Hyoga percebe que o amigo o deu uma dica, embora fosse contra sua atitude. Hyoga entende que Isaak tem razão, que ele não merece mesmo ser um cavaleiro. Com isso decide cumprir seu objetivo, chegar ao corpo da sua mãe, e deixar o caminho livre para Isaak se tornar cavaleiro de Cisne. Ele acredita que com quatro anos de treinamento ele já tem essa capacidade. Hyoga quebra o gelo do mar da Sibéria com os punhos e se lança ao mar.

— Finalmente vou poder ver a minha mãe!

Hyoga nada muito até o fundo do mar. Ele avista o corpo de sua mãe no navio naufragado e se emociona. Porém a correnteza o pega com muita força e ele não consegue lutar contra essa força. Isaak na superfície encontra a cratera feita por Hyoga e percebe que ele se atirou ao mar. O tempo passa e Hyoga não volta.

— Droga, eu avisei para ele tomar cuidado. Calma Hyoga, eu irei te ajudar!

Isaak mergulha e avista o navio. Ele percebe Hyoga preso no navio inconsciente e se dá conta que mesmo contra a correnteza Hyoga preferiu tentar entrar no navio a tentar voltar para a superfície.

— Hyoga se você tivesse essa mesma motivação para a justiça, seria um cavaleiro excepcional.

Isaak segura Hyoga e nada de volta, o conduzindo a superfície. A correnteza o surpreende, os pegando de repente. Ela é violenta, mas Isaak não quer largar o corpo de Hyoga. Longe de onde mergulharam Isaak da um golpe para quebrar mais camadas de gelo e conseguir voltar à superfície. Porém a correnteza é muito forte, e acaba separando Isaak de Hyoga. Hyoga desperta e percebe o que está acontecendo.

— Vamos nós dois morrer... Perdão mestre Camus, eu não devia ter contado a Isaak, eu não deveria envolver ele nisso...

Alguém segura Hyoga pelas costas e o agarra, o levando de volta a superfície. Hyoga volta a desmaiar, mas logo desperta e vê diante dele um homem.

— Quem é você?

— Bom você é um idiota! – Responde o homem.

Hyoga se levanta.

— Acho que já vi seu rosto em algum lugar!

— Eu me chamo Milo, sou amigo do seu mestre Camus. Você é louco? Seu irresponsável! Se jogar nesse mar com essa correnteza?

Hyoga olha para o fundo do mar.

— Preciso ir salvar o Isaak!

— Só encontrei você. Um garoto me avisou que os dois discípulos de Camus se atiraram aí. Parece ironia, falei para o Camus que não queria mergulhar nessas águas geladas e tive que fazer para salver um inconsequente igual você.

Milo lança uma ferroada em Hyoga, que grita.

— Esse é seu castigo. Para ser cavaleiro não pode ficar desperdiçando sua vida.

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh...

Hyoga cai no chão com o ardor da ferroada. Milo começa a falar sobre o poder da ferroada e sobre os perigos do fundo do mar, e Hyoga não sabe se a ferroada arde mais ou sua cabeça dói de tanto que Milo fala.

— Argh... Quem falou que eu tinha mergulhado?

— Um garotinho chamado Jacob. – Responde Milo.

— O Jacob... Aquele linguarudo... Isaak será que você sobreviveu? – Hyoga chora.

Milo liga para Camus e conta o ocorrido. Camus pede para Milo trancar Hyoga no pequeno igló onde habitavam que logo ele regressaria para conversar seriamente com ele.

 

No fundo do mar, Isaak já sucumbiu. O cosmo de Poseidon o envolve e o faz sentir conforto. Ele é guiado para o Templo Submarino e a voz de Poseidon o pede para segui-lo como seu fiel escudeiro. Isaak está profundamente grato e vê em Poseidon o deus mais poderoso entre todos e que seria justo o mesmo ser governante da Terra. Ele é guiado à escama de Kraken, monstro que ele tanto admirava. Kanon vê o surgimento de um novo futuro general marina.

 

CORINTO – GRÉCIA

 

Uma bela garota de longos cabelos azuis claros, olhos verdes claros, magra de um charme incrível trabalha em uma lanchonete da pequena cidade grega, anotando pedidos. Sua beleza é exuberante. As pessoas da cidade, que nada lembra uma das mais florescentes cidades da Grécia Antiga, comentam sobre a beleza da jovem de 16 anos. Outra bela moça entra no restaurante. Essa tem cabelos castanhos claros, olhos verdes da mesma cor da outra garota, e mostrava traços parecidos, sendo também muito bela e tendo 21 anos. Ela se aproxima da atendente.

— Helena, já chegou o momento para você ir para Esparta!

— Não vou para Esparta, Hali, já te disse!

— Pare de complicar as coisas, ir para lá será a melhor coisa para você.

Helena vira as costas para Hali e volta a atender uma mesa. Hali olha fixamente para Helena sem parar, a irritando.

— Pare de me olhar assim. Não vê que estou trabalhando?

— Minha irmã caçula, como sempre rebelde. Por que você não deixa de ser boba e aproveita sua beleza estonteante e consegue tudo o que quer? Faça igual a mim!

Helena olha irritada para Hali.

— Não sou igual você. Se agora sou órfã, vou cuidar de mim por conta própria e não preciso fazer essas coisas.

Hali se mostra impaciente.

— Deixa de ser burra. Já não percebeu que é você que ele quer? Seja a nova Helena de Esparta!

— Sou Helena de Corinto, e para de falar de mitologia grega que eu não acredito que esses homens gananciosos tenham ligação com deus nenhum.

Hali se retira do restaurante sem falar mais nada. Ela espera o horário do fim do expediente da irmã. Helena deixa o restaurante e Hali a segue.

— Vou te mostrar uma coisa Helena!

Helena se assusta com o retorno repentino da irmã. Hali leva Helena até outro ponto da cidade. Helena se impressiona.

— Mas o que é isso? Que templos e fontes são essas? E esses navios no mar?

— Parece a Corinto da Grécia Antiga não é? Acredito que aqueles tempos áureos estão voltando.— Comenta Hali olhando para o mar.

— Do que está falando Hali? – Helena não entende.

Hali sorri e nada fala. Ela olha para frente e segue olhando para o mar.

— De fato sei que estou fazendo um grande trabalho! – Um homem vindo do mar surge diante das belas garotas.

As duas olham o homem. Era Herodes.

— É você Herodes? – Helena mostra conhecer o rapaz.

— Sim, minha doce Helena! – Ele beija a mão da bela moça.

Hali começa a rir. Helena se irrita.

— Por que está rindo?

Porque Herodes é um dos responsáveis por Corinto estar assim.— Responde Hali.

Helena se afasta de Herodes.

— Isso é verdade?

— Sim. Já conquistei várias regiões e com o meu poder elas ficarão em meu domínio. Várias regiões da Grécia Antiga irão voltar ao tempo antigo. E eu serei o Imperador da Grécia, que será um Império que dominará o mundo!— Responde Herodes.

Helena vira as costas para os dois.

— Vocês estão completamente loucos. Claro que isso não é obra do Herodes.

— Não sabe do tamanho do meu poder Helena! Case-se comigo e será uma rainha! – Diz Herodes se ajoelhando diante de Helena.

— Helena não pode se casar com você. Ela está prometida ao nosso senhor Ares!— Diz Hali.

Herodes leva um susto. Helena se vira de frente.

— Não estou prometida a ninguém. Deixa de falar bobagem Hali. Vou para casa que amanhã tenho um longo dia de trabalho.

Helena se afasta. Herodes observa sua beleza e Hali se irrita.

— Vai ficar parado aí? Já não colocou Corinto em seus domínios? Como já dominou Esparta não será difícil remover Helena daqui. É o que o senhor Ares quer!

— Está certa. Mas o senhor Ares tem que me conceder que Helena seja minha esposa. Ele poderia casar com você.

— Haja logo Herodes! – Grita Hali.

Herodes eleva seu cosmo. Ele lança uma luz vermelha que envolve Helena.

— O que está acontecendo? – Grita a garota.

— Vamos todos a Esparta! — Os três desaparecem sem serem notados por outras pessoas, que estavam bastante entretidas nos Templos e fontes que surgiram na região.

 

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"A Maçã Dourada."



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