Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 12
Os Perigosos Locais de Treinamento!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo, no qual será explorado principalmente os futuros locais de treinamentos dos nossos protagonistas. Espero que gostem. Não se esqueçam de favoritar a história ;)


Boa leitura.



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ILHA DE ANDRÔMEDA

 

Eros chega à distante Ilha africana. Ao chegar o sol começa a se pôr e o imenso calor se torna um frio de tamanho igual. Eros percebe que o local realmente é muito complicado de se viver. Ele percebe alguns poucos homens habitando o local e logo avista um cavaleiro cuidando de construções no local.

— Você seria... Daidaros de Cefeu?

Daidaros se vira e olha para o belo homem loiro de armadura dourada. Ele já sabe que é o cavaleiro enviado pelo Santuário.

— Sim, sou eu! E você é um cavaleiro de Ouro!

Eros cumprimenta cordialmente Daidaros.

— Eu sou Eros de Peixes e estou aqui para averiguar o local, já que você ficará direto aqui, como foi o pedido pelo Grande Mestre.

— O Grande Mestre poderia ter me ligado, mas entendo que ele queira que alguém venha ver pessoalmente. Vou te apresentar a Ilha, Eros de Peixes.

Daidaros mostra toda a Ilha a Eros. A Ilha era pequena e vulcânica, sendo um local perigoso se de viver.

— Aqui é um local complicado. Esses homens habitam aqui? – Pergunta Eros.

— Sim. Eles são africanos que ficaram sem moradia e os trouxe para cá para me ajudar a tornar a Ilha um local mais agradável de se viver. Quando vim para cá após vir da América do Sul, quando meu barco se perdeu, aqui era ainda pior. Me descobri cavaleiro e treinei com a ajuda de velhos sábios, que infelizmente já partiram. O meu cosmo tem sido o suficiente para proteger esses homens comuns que me ajudam. – Responde Daidaros.

Eros olha em direção ao mar.

— Aqui é difícil do corpo humano de um homem comum sobreviver. Pelo que sei nos dias mais quentes chega à temperatura de 50 graus, e nas noites mais frias, a -10 graus.

— É verdade. Mas tenho condições de manter esses homens protegidos. Quanto a mim, tranquilo, já estou acostumado. – Responde o cavaleiro de Prata.

Eros eleva dois dedos de sua mão direita e cria uma rosa azul. Daidaros acha estranho.

— Cavaleiro de Cefeu, essa é uma rosa azul que criei. Ela produz um pólen que protegerá essa Ilha e afastará o olhar inimigo. O seu futuro discípulo também será protegido por ela. Claro que tudo isso que digo só terá efeito se a rosa sentir bons sentimentos na Ilha. O amor deve ser espalhado por todos os habitantes dessa Ilha.

— Incrível! – Daidaros se surpreende com o brilho da rosa.

Eros vira de costas para Daidaros e salta no mar, sendo elevado por seu cosmo. Um navio se aproxima. Ele ligou para o Santuário o mandar e a capacidade do Santuário fazia tudo andar com agilidade.

— Estou partindo Daidaros. Mas de qualquer forma, através dessa rosa, estarei próximo. – O navio parte.

Daidaros fica olhando para a rosa deixada por Eros. Ele resolve a colocar em um vaso na entrada de sua pequena casa.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

SALA DO GRANDE MESTRE

 

Shion está de pé olhando para seu trono e para o Templo de Athena. Passos são escutados.

— Estou à disposição, Grande Mestre.

— Ótimo cavaleiro de Aquário, Camus!

Camus reverencia o mestre.

— Em que posso lhe ser útil?

— Camus de Aquário, um dos cavaleiros de Prata que mandei vasculhar pelo mundo potenciais aspirantes encontrou um garoto muito interessante na Finlândia. No gélido país ele já demonstrou o seu potencial e foi recrutado. Eu mandei que ele fosse levado até a Sibéria para ser treinado por você. – Diz Shion se virando de frente.

Camus não disfarça o brilho em seu olhar.

— Então eu terei um discípulo senhor?

— Sim Camus. E penso em além de um garoto, te mandar um segundo futuramente. Lá no Japão temos garotos com bastante potencial. Talvez guie um para o seu treinamento. – Responde Shion.

— Da forma que o senhor preferir. Estarei à disposição.

— Você já pode partir para a Sibéria. Lá estarão suas missões a partir de agora. Terei contato constante com você, mas por enquanto se dedique lá. – Ordena o Patriarca.

Camus balança a cabeça positivamente.

— Sim senhor. Estarei partindo imediatamente como é o seu desejo. Quando o garoto chega?

— Daqui a um mês, mais ou menos. – Revela o mestre.

Camus concorda e parte. Shion respira fundo sentindo estar tomando o caminho correto.

— Athena... Na última reencarnação você deixou riquezas abaixo de sua estátua. Riquezas que tem nos ajudando a reconstruir e pagar os gastos do Santuário e dos cavaleiros. Serão essas riquezas enviadas por Zeus? Não sei, mas sinto que estamos nos preparando da forma adequada...

 

ILHA DA RAINHA DA MORTE

 

Entre as inúmeras Ilhas que compõem a Oceania, Shaka avista uma Ilha do vulcão que derruba lavas continuamente. Ele já sabe que se trata da Ilha da Rainha da Morte. Shaka salta nas montanhas, onde passa um rio perto do pico do vulcão. O rio correndo nas montanhas cria quedas d’água. Shaka anda pelos picos montanhosos e logo avista homens com armaduras negras. O cosmo dele chama a atenção de todos.

— Acho que estamos sendo invadidos. – Grita um dos homens.

Shaka cria uma imensa barreira em sua volta, lançando todos que tentavam se aproximar longe. Shaka percebe uma rocha com o formato exótico de um leão, com isso a rocha leva o nome de rocha do leão. Shaka entra na “boca do leão”, local onde ninguém costuma entrar. Ele logo avista um homem maduro de porte físico atlético, com o corpo coberto de horríveis cicatrizes. Ele possui uma máscara de um demônio japonês, conhecido como oni e está sem camisa. O homem avista Shaka.

— O que está fazendo aqui? Não é qualquer um que deve entrar aqui.

— Vim a mando do Santuário. – Responde Shaka.

O homem da um salto, fazendo Shaka se afastar, deixando a boca do leão. Do lado de fora da rocha, os dois ficam frente a frente.

— O que o Santuário quer? Não estamos invadindo seus domínios, o mesmo devem fazer!

— Preciso saber quem comanda essa Ilha. É você? – Questiona Shaka.

— Sim, sou eu. Qual o problema?

Shaka mede o homem dos pés a cabeça, mesmo mantendo seus olhos fechados.

— Qual o seu nome?

— Eu sou Guilty. E quem é você cavaleiro?

— Shaka, cavaleiro de Ouro de Virgem.

Guilty vira de costas.

— Vá embora. Você não me intimida.

— Não é essa minha intenção. Diga-me homem, por que usa essa máscara? – Pergunta Shaka.

Guilty dá alguns passos a frente e segue de costas para Shaka.

— Não lhe devo satisfações. Já disse para ir embora. O Santuário não pode interceder aqui. Athena já selou essa Ilha há muitos séculos após essa Ilha ser o que sobrou do continente Mu, quando o continente foi destruído após uma batalha entre cavaleiros de Athena e generais marinas de Poseidon, e homens que não conseguiram se tornar cavaleiros, mas que tinham técnicas de ferreiros criaram as armaduras negras aqui nessa Ilha. Aqui já existem vários renegados e ninguém fez absolutamente nada para sermos invadidos.

Shaka volta a se aproximar do homem.

— A minha intenção aqui é a sagrada armadura de Fênix!

— Ela pertence à Ilha. Você não vai roubá-la! – Grita Guilty.

Shaka percebe que a conversa com o homem rebelde não será nada fácil.

— O Santuário quer enviar um garoto para tentar conquistá-la, um aspirante. Para isso preciso de alguém para treiná-lo aqui.

Guilty se vira de frente.

— Alguém para treinar um aspirante a cavaleiro? Hahahaha quer escolher um renegado aqui, um punido por Athena? – Debocha Guilty.

Shaka mantém a calma. Ele é astuto.

— Você já foi um cavaleiro não é? Ou melhor, um aspirante a cavaleiro.

O deboche de Guilty se desfaz e ele fica sério.

— Como sabe disso?

Agora é Shaka quem vira de costas.

— Foi muito fácil descobrir. Seu jeito de ser e de falar não nega. Você tem alguma mágoa com o Santuário, não é?

— E como não? Todos aqui que habitam essa Ilha são renegados de Athena, que lutavam por interesses pessoais segundo o Santuário, e muitos deles usaram as armaduras negras para fins malignos, o que era proibido por Athena. Eu treinava para ser o cavaleiro de Fornalha no Santuário, até que minha conduta foi criticada pelo Grande Mestre do Santuário, por me achar muito violento sem necessidade e ele vivia me repreendendo. Fui mandado para essa Ilha após enfrentá-lo e quase morrer, ficando com o corpo todo coberto de cicatrizes, assim como o meu rosto. Agora uso essa máscara que é símbolo da Ilha, para impedir que o selo de Athena seja desfeito por algum cavaleiro negro, os deixando presos aqui. Aceitei essa missão para não ser morto. – Desabafa Guilty.

Shaka se aproxima de Guilty.

— Mesmo punido você é um cavaleiro de Athena, mas teve a audácia de enfrentar o Grande Mestre por sua ganância e atitudes malignas. Mas você pode ser perdoado e liberto se novamente se unir ao Santuário, aceitando treinar o garoto que lhe enviarão. Quem sabe até mesmo você pode receber a armadura de Prata de Fornalha, armadura da qual um dia tentou conquistar.

Guilty fica pensativo, mas logo tem uma resposta.

— Muito bem cavaleiro de Virgem. Mande o garoto para cá que eu serei responsável por seu treinamento, mas já fica avisado que dificilmente ele irá sobreviver a um duro treinamento nesse inferno na Terra. Mas irei cobrar o que você está me oferecendo.

— Certo, desde que você seja leal ao Santuário. Ficarei de olho. Em breve o garoto será enviado! – Shaka desaparece diante dos olhos de Guilty.

Guilty olha para o vulcão derramando lavas e para os renegados que o seguiam no local.

— Otário. Não é apenas o garoto que irão me enviar que eu treinarei. No momento certo o Santuário terá seu fim. Me pagarão pelo que me fizeram, seus desgraçados hahahaha.

 

5 PICOS DE ROZAN – CHINA

 

Um homem veterano está sentado diante da cachoeira. Ele é Dohko, conhecido como Mestre Ancião, um dos sobreviventes da última guerra responsável por vigiar o selo de Athena que aprisiona as estrelas malignas de Hades. Ele está pensativo. Os muitos anos de idade o tornaram um homem muito baixo, de pele enrrugada e que evita ficar se movimentando. Ele está sentado no local em um dia de muito calor. O velho mestre está com seu chapéu de palha, mas nem ele alivia tamanho calor. Uma bela garota de cabelos longos pretos trançados e olhos castanhos se aproxima do mestre, com uma xícara de chá e um guarda sol. A menina tem 10 anos.

— Mestre, tome esse chá e deixa eu te proteger do Sol.

— Ô menina Shunrei, sempre atenciosa! – Responde o velho mestre feliz.

Shunrei da um beijo em sua testa.

— É o mínimo que faço depois do senhor ter me abrigado.

Dohko, o Mestre Ancião, sorri.

— Você foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos anos, menina Shunrei. Quando a vi, tão pequenina e abandonada, se afogando na cachoeira com apenas 2 anos,a guiei até aqui e agora a tenho como uma filha. A filha que nunca tive. Você me faz companhia.

— Eu te agradeço muito mestre. Acho essa sua missão como cavaleiro veterano muito rigorosa. O senhor pouco sai daqui, tendo que ficar a todo o momento diante dessa cachoeira, faça chuva ou faça Sol. Eu tenho que cuidar do senhor assim como o senhor cuida de mim.

Dohko passa a mão nos cabelos de Shunrei.

— Em breve não será apenas isso que farei. O Santuário me enviará um garoto para treinar. Um aspirante a cavaleiro. Ajudará a tornar meus dias mais atrativos.— Sorri o mestre.

— Um garoto? – Shunrei se surpreende.

— Sim Shunrei. Espero que você se de bem com ele. Ele deve ficar um longo tempo aqui!

Shunrei fica pensativa sentada ao lado do Mestre Ancião na grande cachoeira de Rozan. Dohko segue a observar o selo de Athena sob as estrelas malignas.

 

TÓQUIO – JAPÃO – 2016

FUNDAÇÃO GRAAD

 

Se passam alguns meses. Os aspirantes treinam quando Tatsumi interrompe e vai em direção a menina June.

— June tem alguém que quer falar com você na recepção.

— Comigo? Quem é?

— Ele se apresentou como Albion.

June fica feliz. Ela encontra o homem que a salvou com satisfação.

— Como é bom revê-lo senhor Albion.

— Digo o mesmo June. Como havia a informado, sua permanência nesse local era temporária.

June abaixa a cabeça triste.

— Mas eu estou tão acostumada com os treinamentos, os meninos, estou gostando tanto.

— Eu posso imaginar. – Albion passa a mão na cabeça da menina. – Mas você não foi selecionada entre os meninos, foi um pedido meu ao Grande Mestre. Acredito muito no seu potencial e com isso consegui que você fosse enviada para treinar na Ilha de Andrômeda.

— Ilha de Andrômeda? – June acha interessante.

O cavaleiro de Prata consente olhando para fora do galpão.

— Sim. Em breve você deve rever um desses meninos aqui do Japão, um deles deve ser selecionado para ir para lá. Mas você deve ir imediatamente, tenho que levá-la e tenho missões a cumprir. Arrume suas coisas e venha.

— Posso me despedir dos meninos?

— Infelizmente não. Temos pouco tempo.

June fica chateada, mas arruma suas coisas e parte com Albion. Mais tarde Tatsumi revela aos meninos que June foi embora.

— Mas ela foi embora assim do nada? – Pergunta Ikki.

— Sim. Só fui informado.

— Sabia que uma menina não aguentaria muito tempo aqui. – Comenta Geki.

Shun é um dos mais surpresos.

— Mas para onde ela foi?

— Não sei. Deve ter voltado para sua terra natal. Parem de perguntas, voltem a treinar.

Assim os garotos vão treinar e o tempo passa. Eles perdem o contato com June.

 

ILHA DE ANDRÔMEDA

 

June chega com Albion ao local Ela está assustada. A Ilha a causa calafrios.

— Esse é o local que treinarei senhor Albion?

— Exatamente June. E eu serei seu mestre.

June olha surpresa para Albion.

— O senhor?

— Acho engraçado você me chamar de senhor eu sendo tão jovem hahaha. Mas sim June, serei eu quem te treinará. Daidaros, o comandante dessa Ilha está ocupado em outra missão e o Grande Mestre me pediu para iniciar seus treinamentos, será muito importante também para minha evolução como cavaleiro.

June fica satisfeita em ser treinada pelo homem que a salvou. Albion a apresenta a Ilha.

 

Se passam seis meses. Entre os treinamentos na Fundação GRAAD os meninos recebem a informação que o dia do tal sorteio está chegando. Tatsumi anuncia, na noite anterior ao sorteio, que no próximo dia haverá o sorteio e para os garotos já se prepararem. Na madrugada, Shun deixa o alojamento e pensa em se esconder. Ele sai correndo quando um pé é colocado em seu caminho, o fazendo tropeçar e cair.

— Ai!

— Já ia fugir chorão? – Nachi aparece na frente de Shun.

— Nachi...

Nachi levanta Shun e o empurra na parede.

— Você ia fugir do sorteio? Vamos confesse!

Uma voadora acerta a cara de Nachi, o fazendo sangrar o nariz ao cair no chão. Ikki surge na frente do irmão.

— Quem é você para indagar meu irmão, seu idiota!

— Ikki... Você sempre protegendo o Shun. Ele vai ir treinar sozinho, você não estará lá para ajudar. Ele tem que estar preparado para os treinos. E fugindo não será o melhor caminho. – Diz Nachi.

— Isso não é você quem diz Nachi. Retire-se e deixe que eu converse com ele. – Responde Ikki se virando em direção a Shun.

Nachi balança a cabeça negativamente e se retira. Ikki segue olhando para Shun.

— Nachi tem razão Shun!

— Mas eu não quero ir para treinamento nenhum Ikki!

Ikki coloca a mão no ombro de Shun.

— Meu irmão eu já te disse, esse caminho é o melhor para nós. Nos tornarmos cavaleiros nos fará mais fortes, teremos um trabalho aqui na Fundação ou no tal Santuário, receberemos para isso. É nossa chance de um futuro melhor. – Diz Ikki.

— Eu sei, mas, eu não se me sinto capacitado... – Shun abaixa a cabeça.

— Mas você é... Eu confio em você... – Ikki abraça Shun.

Shun volta ao alojamento. Ikki o observa e fala consigo mesmo.

— Ah Shun... Preciso arrumar uma forma de você ir para um lugar mais ameno para seu treinamento...

Ikki volta ao alojamento. Escondido, Tatsumi escuta tudo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"O Tenso Dia do Sorteio."



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