Elisa se sentou na cadeira ao lado de sua piscina e sorriu. Finalmente era final de semana. Ela e Any haviam recebido uma folga naquela sexta feira e aproveitaram para ir as compras novamente com seus maridos na parte da manhã.

Na parte da tarde, Elisa levou Sophie e Chris para fazer compras. Sam levou Any para casa e Callen finalmente terminou o livro de memórias de Sophie.

Ele ainda estava no começo do livro de Chris e estava ansioso para descobrir o sexo do próximo bebê.

— Amor, aqui, eu trouxe uma lembrança para você. – Elisa sorriu para ele. – Eu achei que depois de tudo o que aconteceu, as coisas boas e ruins nessa semana, eu achei que gostaria.

Abrindo o presente, Callen encontrou uma caixinha de música e sorriu. Abrindo a tampa, uma melodia fofa começou e logo em seguida Elisa, Sophie e Chris cantavam uma das estrofes da música favorita de Callen.

Ele deixou o presente sobre o armário para que ela ficasse protegida e puxou sua mulher para um beijo.

— Eu amei esse presente, querida. – Callen sorriu. – Vocês dois. Venham aqui.

Sophie se aproximou, o livro em suas mãos e ela sentiu seu pai a abraçar junto ao irmão.

— Vocês são o meu melhor presente. – Callen puxou Elisa junto e a beijou. – E isso serve para você, mamãe.

Elisa sorriu, sabendo que era a verdade. Ela também sorriu pois sabia que a caixinha de música tinha um compartimento secreto onde ela passaria a guardar um drive usb com informações sobre a investigação atual.

— Eu fico feliz que tenha gostado. – Ela puxou as sacolas de dentro do carro e deu algumas para Callen. – Estou animada para amanhã.

— Também estou. – Ele colocou as carnes dentro da geladeira, tapando com uma tampa especifica. – Churrasco, refrigerante e conversa entre a família.

— E você está bem em compartilhar o porão para as reuniões? – Elisa queria saber mais uma vez. – Podemos ter algumas das meninas encontrando nossos brinquedos.

— Desde que elas não usem, não vejo problemas. – Callen sorriu. – Somos adultos.

Elisa se sentou à mesa assim que a noite chegou e o jantar havia sido terminado. Ela viu Callen dar a comida de Chris fazendo aviãozinho enquanto ajudava Sophie.

— Eu nem acredito que Chris conseguiu cantar. – Callen sorriu enquanto olhava para a caixinha. – É algo que você vem tentando desde que ele falou a primeira vez?

— Seu filho vai surpreender você. – Elisa sorriu. – O que acha de irmos para nosso quarto do sexo seguro?

— Se fosse de sexo seguro, eu não estaria tendo um terceiro bebê em menos de dois anos. – Callen despiu Elisa com os olhos. – Mas quer saber algo? Eu realmente não me importo.

— Além disso, o isolamento com Faraday é ótimo. – Elisa o lembrou.

Essa foi a última coisa além de gemidos de prazer.

Sábado.

— Vocês chegaram! – Elisa abraçou Penelope e Luke, indo para Melissa. – Fizeram boa viagem?

— Com certeza. – Penelope sorriu. – Somos os primeiros além dos seus pais?

— Sim, mas eu vou deixar Luke e Stella aqui em cima. – Elisa levou Penelope para o porão. – Você tem como ativar aquilo que eu te perguntei?

— Eu faço isso dormindo, Elisa. – Pen digitou sua senha e ligou as antenas instaladas ao redor da propriedade dos Callens. – Pronto, se Vance tentar algo, ele vai dar com o cabeção na água.

Abby, Torres e a filha chegaram à casa dos Callens e foi direto abraçar as amigas. Ela entregou o drive usb que trouxe, encriptado e se sentou.

Quatro horas depois, as meninas se reuniram. Em um primeiro momento, eles se reuniram sozinhas para traçar uma estratégia mais focada nas investigações.

Finalmente depois do que pareceu ser um dia inteiro, mas foram apenas duas horas, as garotas subiram e se reuniram com os rapazes.

Callen havia acendido a churrasqueira e começado a assar tudo. Ele estava explicando a parte funcional para Spencer, que estava incrivelmente interessado nessa parte.

— Eu posso roubar meu marido por alguns minutos? – Elisa sorriu e Callen passou para Reid a responsabilidade de assar. – Isso que a senhorita quer conversar comigo é...

Ele nem concluiu quando Elisa o empurrou para o porão e fechou a porta depois de garantir que eles estavam sozinhos.

Quase meia hora depois, ambos voltaram para cima e se juntaram a todos, que apenas sinalizaram para que Callen conseguisse disfarçar o chupão.

— Eu nem posso dizer o quanto somos gratos por você ter conseguido comprar uma linha de satélites para a gente, Dave. – Elisa sorriu. – Assim poderemos conversar sem sermos interceptados.

— Sim, mas acho que ainda temos que manter o analógico. – Rossi entregou discretamente um usb para Elisa. – Esse é um programa que Pen, Abby, Timothy, Eric, Nell e Juliet criaram. Ele criptografa as informações de um jeito que se uma pessoa colocada uma senha programada, ele deleta tudo.

— Programa de boot? – Elisa sorriu. – Alta e perfeita tecnologia.

— Filha, um momento? – Pride a chamou e entregou a Elisa um par de binóculos. – Estou olhando essa casa há dias, discretamente. Ela está diferente.

Olhando para a casa em questão, Elisa notou que onde o quarto ficava, haviam computadores com torres e...

— Penelope, acho que precisamos de um vírus. – Elisa olhou para a amiga e a viu pegar o celular. – Explodir aquelas torres de computador.

Apertando uma última tela, Pen viu as torres explodindo uma a uma e deu um sorriso. A casa felizmente tinha um sistema de sprinklers, mas os computadores fritaram.

O domingo foi tranquilo. Depois da festa, todos acabaram dormindo nos quartos de hospedes e as crianças foram para o berçário.

— Se as pessoas soubessem como nossa vida é maluca, talvez não diriam que a vida é perfeita. – Elisa sorriu. – Mas não posso reclamar, sabe? Tenho o marido dos meus sonhos, duas crianças lindas, um terceiro a caminho e estou enfrentando um poderoso.

— Eu te amo por isso, sabe? – Callen tocou a barriga dela. – Lise, porque sua barriga está maior? As duas anteriores não eram exatamente assim.

— Você tem razão. – Ela olhou para o ventre e pegou as chaves. – Será que tem algo errado?

Se vestindo, Callen a levou para o hospital. Eles deixaram os filhos com seus amigos e estavam dando risadas quando saíram do lugar, se sentando em um banco.

— Bem, o que podemos dizer? – Callen estava sorrindo alto. – De dois fomos para cinco filhos.

— Literalmente partimos do sexo seguro mesmo. – Elisa o sentiu puxa-la para seus braços. – Vamos ter três.

— Bem, eu disse que meu esporte favorito é sexo com você. – Callen sentiu um soco de brincadeira no braço. – Que tal contar a todos?

Elisa se levantou e sorriu. Eles foram em direção ao futuro.

Sete filhos, Vance sendo derrotado e Callen se tornando o secretário da marinha, Elisa sendo juíza federal e depois se tornando presidente dos EUA.

Aquela nem foi de longe a semana mais doida da vida dos Callens, mas enquanto eles estivessem juntos, tudo era perfeito.