A Week With Callens escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
Quarta feira




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Quarta feira. Elisa acordou depois de uma noite bastante animada com Callen. Ela olhou para as roupas deixadas pelo caminho e se levantou, pegando cada uma das pessoas e as colocando no cesto de roupas sujas.

Ela nem se importou em colocar uma roupa, já que eles estavam sozinhos em casa. Apesar do pequeno bebê em seu ventre.

Ela pegou uma caixinha de chá, pegou um dos saquinhos e colocou a água para ferver.

— Bom dia. – Callen envolveu seus braços ao redor dela. – Você acordou antes de mim.

— Bem, eu tenho que trabalhar depois do meio dia. – Elisa se virou, beijando os lábios de seu marido e sorriu. – Então a menos que você tenha alguma ideia de como aproveitar o tempo, eu tenho que fazer o almoço.

— Talvez eu realmente tenha. – Ele desligou o fogão e a levou para cima.

Deitado ao lado dela na cama, Callen deixou sua imaginação correr solta. Ela era totalmente sua vida e ele estava ansioso para que o terceiro bebê viesse ao mundo. Ele queria conhecer porque proteger era uma coisa que ele já fazia.

Depois de uma manhã bem produtiva, Elisa se levantou e tomou um banho enquanto Callen fazia o almoço. Ele estava caprichando cada vez mais na cozinha.

Descendo para a mesa de jantar, Elisa viu que Callen havia decorado ela com os guardanapos rosa que ela havia comprado.

— Você sabe como mimar uma garota, não é? – Elisa pegou um pedaço do bife que seu marido fritou e sorriu. – Você tem algum defeito, Grisha?

— Não está bom? – Ele se preocupou que a comida não estivesse boa. – Eu não sei como melhor.

— Se acalme, querido. – Elisa sorriu. – Eu perguntei porque está divina. Você está realmente se esforçando.

— Obrigado, querida. – Ele sorriu para ela enquanto comia. – Eu sinto falta das crianças, sabe?  Especialmente de ver Chris comendo espaguete com as mãos.

— É um dos momentos que eu amo também. – Elisa sorriu. – Mas acho que meu pai está se saindo muito bem com elas. Afinal, quando ele tem oportunidade de cuidar dos netos, ele se diverte mais do que elas.

— E não tem nada de errado nisso. – Grisha sorriu para ela. – Apenas naquela vez que ele decidiu cair na piscina de sabão com eles.

— Em minha defesa, se ele não queria cair nela, talvez então ele não devesse ter insistido em me deixar a cargo das pegadinhas. – Elisa deu um sorriso.

Depois de dar um beijo em Callen, Elisa foi para o trabalho. Ela ligou seu carro e foi direto para o prédio da promotoria de Los Angeles. Andando pelo Hall, vestindo um vestido preto, casaquinho básico, sapatos de salto da Channel e sua bolsa.

Elisa entrou em sua sala e tirou os óculos de sol, sorrindo pelo pacote que lhe aguardava.

Callen entrou na sede da NCIS, assobiando como se tivesse ganho na loteria. E de alguma forma era assim que ele se sentia naquele momento. Ele notou a caixa com um laço sobre a mesa e se aproximou para abrir.

— Pare! – Sam gritou e afastou Callen antes de deixar um agente anti bombas entrar. – Eu acabei de ligar para a promotoria. Elisa recebeu um pacote semelhante em seu escritório. Felizmente Any a puxou antes que a bomba explodisse.

— Explodisse? – Callen se soltou dele e o olhou. – Alguém foi ferido?

— Apenas o poster da Betty Bop. – Sam respondeu. – A bomba foi feita com pregos e ervilhas.

— Estão usando comida para usar bombas. – Deeks deixou o pacote transparente sobre a mesa. – O dispositivo de explosão já foi tirado. Todos os três.

— Merda. – Sam pegou as imagens. – Como eu imaginava. Alguém está mandando um recado.

— O que aconteceu com os velhos recados em papel? – Kensi se sentou. – Ou doces?

— Bem, esse recado aqui não é um recado apaixonante. – Callen olhou. – Isso me lembra demais o caso do mês passado. As três mulheres mortas.

— Uma mulher loira e duas morenas foram assassinadas. – Deeks se lembrava do caso. – Uma delas tinha várias curvas. A loira. E ela usava roupas diferentes. Vestidos e sapatos coloridos.

— Porque essa descrição me parece conhecida? – Callen tentou se lembrar e então a ficha caiu. – Penelope.

— Por que alguém estaria atrás de sua prima? – Kensi se levantou preocupada.

— Pessoal, temos mais duas. – Erick olhou para Callen e logo foi em direção ao centro de informação da equipe. – Anette Steverson e Maggie Lord. Suboficiais baseadas em Los Angeles.

— Anette lembra muito Any. – Sam examinou a foto da vítima e sentiu um calafrio percorrer sua espinha. – Algo está errado.

Elisa se sentou ao lado de Any, que estava terminando de receber atendimento médico. Enquanto Elisa tinha um corte na testa vindo das janelas, Any tinha cortes vindos das madeiras.

— Eu vou aplicar essa gaze mais forte em você e eu sugiro que procure seu médico, ok? – O enfermeiro as colocou sobre o ferimento e suspirou. – Fiquem bem, garotas.

Olhando para a amiga, Elisa se lembrou de um caso em que seu marido trabalhou.  Mulheres estavam sendo mortas pela costa de LA e eles não haviam determinado quem ou o que estava por trás.

Suspirando, Elisa levou a amiga para casa, frustrada por parecer que sempre alguém estava atrás deles.

— Oi, pai. – Elisa ligou para o pai do carro mesmo. – Como estão as crianças?

— Bem, querida. – Pride estava preocupado. – E você? Eu soube sobre a explosão.

— Eu o bebê estamos bem. – Elisa o tranquilizou. – Any sofreu alguns ferimentos, mas estamos bem no que diz a vida. Escute, eu posso pedir para você e mamãe ficarem com os dois até o final de semana?

— Eu vou adorar, querida. – Ele sorriu para a filha. – Eu te amo.

— Também te amo, pai. – Elisa viu que a amiga havia adormecido e a levou para sua casa.

Tanto Callen quanto Sam estavam em casa quando Elisa chegaram. Sam pegou Any nos braços e a colocou em um dos quartos, deixando tudo seguro antes de descer e se reunir com seus amigos.

— Tanto para um dia bom, não é? – Elisa se deitou na cama com seu marido. – Eu esperava fazer amor com você hoje.

— Tudo bem, sempre temos amanhã. – Callen sabia que ela ainda estava chateada. – Vamos pegar o culpado. Liguei para meu tio e Penelope e Juliet estão seguras.

— Tem alguém matando mulheres parecidas com as garotas das três NCIS e do FBI. – Elisa se sentou e olhou para Callen. – Se eu mexer uns pauzinhos, posso muito bem recrutar uma equipe de garotas para isso.

— Hum, consegue mexer uns pauzinhos comigo? – Ele a puxou para cima de si. – Ver você tão determinada me deixa excitado.

— Acha que é apenas de um lado, meu bombom? – Elisa o provocou com o apelido. – Eu acho que nunca vou esquecer daquele final de semana.

Callen moveu Elisa com calma para baixo e depois de garantir que a porta estava fechada, ele começou a tirar a camisola dela, feliz pelo investimento em paredes anti ruido.


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