A Week With Callens escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Terça-feira




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— Bom dia, minha delicia. – Callen sorriu enquanto entrava no quarto, carregando uma bandeja. – Como você está?

— Com vontade de dormir. – Elisa sorriu. – Obrigada pela comida.

— Bem, aparentemente você não tem comido direito no jantar e tem assaltado a geladeira, então eu decidi que eu mesmo vou alimentar você se for preciso.

— Ok, eu entendi. – Elisa pegou uma fatia de pão com nata e sorriu. – Droga, Grish. Isso aqui está delicioso.

— Seu marido não manda bem apenas na cama. – Ele piscou para ela, antes que uma perna coberta de cor de rosa aparecesse. – Sophie May Callen.

A menina em questão deu um sorriso enquanto arrastava a boneca até a cama de seus pais e se sentava ao lado da mãe. Dando um beijo na bochecha do pai, ela recebeu um beijo na testa dele e um na bochecha de sua mãe.

— O Chris está chorando, papai. – Sophie disse e o agente foi ao encontro do pequeno. – Mamãe, agora que papai foi ver meu irmão, o que você acha que papi vai querer de aniversário?

Colocando a bandeja de comida na cômoda ao lado da cama, ela pegou a menina em seus braços e fingiu pensar.

— Bem, eu acho que seu pai iria amar algo que dure para sempre. – Elisa sorriu. – Mas talvez podemos comprar aquele conjunto de xicaras que ele disse que estava de olho.

— Ou poderíamos pedir ao tio Rossi uma viagem para a Disney. – Sophie disse. – E um passe para aquele brinquedo que a pessoa entra e fica voando sem medo.

— Você está andando bastante com o tio Reid, hein? – Elisa brincou e viu um sorriso no rosto de sua filha. – Eu acho que podemos fazer isso.

— E aí, você pode dar de presente para ele o bebê que está na sua barriga. – Sophie simplesmente disse e saiu correndo em direção ao quarto dela.

Elisa ficou pensativa com isso. Ela ainda nem havia contado a Callen sobre a criança, mas a pequena descobriu.

— Eu vi Sophie correndo para o quarto dela. – Callen viu Elisa colocando uma nova calcinha depois do banho. – Aconteceu algo?

— Só que sua filha parece ter a inteligência de Spencer. – Elisa o beijou e sorriu de volta. – Você está carregando uma arma?

— Se tivesse me chamado para tomar banho com você, não estaríamos tendo esse problema. – Callen gemeu. – Como vou viver?

— Venha ao meu escritório hoje à tarde. – Ela o deixou parado na porta do quarto enquanto saia com seu look. – Bom dia, filhota.

— Ei, mãe. – Sophie estava terminando o café da manhã. – Você está linda.

— Vocês dois também. – Elisa deu um beijo em Sophie e em Chris. – Eu quero que vocês tenham um dia maravilhoso.

— Você também. – Sophie sorriu.

— Amor, não vai tomar café da manhã? – Callen colocou a bandeja sobre a mesa. – Você não tomou sua xicara de café de hoje.

— Eu adoraria, mas tenho um compromisso com o presidente. – Elisa pegou uma maçã e sorriu. – Ao meio dia, meu amor.

Chegando ao escritório, Elisa abriu a porta de sua sala e colocou sua bolsa e casaco. Ela pegou a xicara que guardava na mesa e foi em busca de chá.

Any estava sentada, digitando em seu notebook, possivelmente fazendo o relatório do caso do dia anterior. Ela era aplicada e Elisa tinha que reconhecer isso.

— Ansiosa para o encontro de hoje com o presidente? – Any perguntou, reconhecendo a presença da amiga. – Aposto que ele não.

Se sentando na mesa, Elisa começou a tomar seu chá, sorrindo pela memória do último encontro.

Dois anos antes...

— O que caralhos quer dizer com essa lei? – Elisa perguntou para o homem a sua frente. – Mulheres não podem adotar crianças sozinhas e se o fizerem é obrigação que elas adotem apenas meninas?

— Bem, talvez seja algo muito mais fácil para as crianças e para as próprias mães. – O homem apenas deu de ombro. – Quer dizer, não é isso que as mulheres querem?  Mini versões delas mesmas?

— Escute aqui. – Elisa estava perdendo a paciência com o homem. – Você acha que a gente quer apenas versões da gente mesmas, mas se isso fosse verdade, sua mãe não teria tido você, criado você para ser a sua própria versão de pessoa. Então, ou você revoga essa lei absurda ou eu vou pegar o telefone da sua mãe e ligar para ela.

— Eu duvido disso. – O político apenas deu de ombros e esperou.

Elisa clicou na discagem rápida e ligou para Penelope, que deu a ela o número.

— Sua mãe quer falar com você. – Elisa entregou o celular e apenas se sentou na cadeira, arrumando as unhas.

No final daquele dia, o presidente não apenas revogou a lei como pediu perdão a todas as mulheres por ter falado asneiras.

Agora...

— Juíza. – Elisa ouviu o homem em questão a chamando pelo título de respeito e olhou para ela. – É um prazer rever você.

— Igualmente, presidente. – Ela estava sendo respeitosa com ele. – É um prazer rever você.

— Sabe, depois do puxão de orelha que minha mãe me deu, eu percebi que havia coisas que eu não deveria ter feito. – O homem colocou algumas pastas que seu assessor lhe deu em cima da mesa. – Eu gostaria de rever algumas dessas sentenças sobre adoção.

— Vamos começar então. – Elisa deu algumas para Any, que fechou o computador. – Estou feliz com isso.

Chegando em casa, Elisa sorriu. Logo depois da saída do presidente, Callen enviou um presente para ela e apareceu para a brincadeira prometida.

Ela abriu a porta e encontrou a casa toda iluminada por algumas velas e uma mesa de jantar para dois. Callen a esperava sentado no sofá, de terno e sorriso. Ele se levantou com um lindo buque de flores em suas mãos e a beijou.

— Eu acho que entrei na casa errada. – Elisa brincou, deixando a caixa com a lingerie no lugar antes ocupado por Callen. – Porque tem um bebê me esperando de terno.

— Bem, estou honrado de ser considerado seu bebê. – Callen sorriu. – Seu pai veio buscar as crianças para passar o dia de amanhã com ele e sua mãe na casa deles então, temos a casa toda para a gente.

— Tentador demais. – Beijando seu marido, Elisa deu o presente que estava reservando. – Pensei em dar para você no final de semana, com a família toda reunida, mas acho que é bom você já saber.

Callen segurou a caixa decorada com o laço em suas mãos e sorriu, vendo que Elisa tinha dado algo a ele.

— Sophie já meio que sabe disso e não me pergunte como, mas feliz aniversário de casamento. – Ela completou e o viu abrindo o embrulho.

— Lise... – Callen sorriu, vendo o teste de gravidez positivo. – Eu não poderia pedir algo melhor.

Elisa foi até o controle do ventilador de teto, apagando as velas e mergulhando o lugar em escuridão, paixão e gemidos de prazer.


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