Baby Dean Winchester escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
The Baby.




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Sam Winchester estava observando Dean repassar o plano de caça a bruxa atual pela quarta vez. Todas as vezes que eles iam sair para uma dessas, ele sempre era recibo com indicações de cuidados e avisos de seu irmão mais velho.

Ele apreciava de verdade, mas ele não entendia o motivo de tanta proteção. Talvez fosse o fato de que Dean não tivesse tido sua infância. Ele sempre era devotado ao irmão mais novo com unhas e dentes.

Ter feito um pacto e ido direto para o inferno por sua vida, deixou Sam triste, bravo e jurando que nunca faria algo assim, mas ele sabia. Dean tinha medo.

Cas observou o homem explicando seu plano. Ele estava realmente apaixonado por Dean. Era quase uma atração fatal, mas como ele explicou anteriormente, anjos não tinham sexo. Ele mesmo já foi uma mulher antigamente e o fato de ele estar cada vez mais envolvido com os Winchesters não ajuda em nada.

— Então? – Dean olhou para os dois homens. – Alguma dúvida?

— Hã? – Sam perguntou, saindo de seus pensamentos. – Não, nenhuma dúvida.

— Eu também não tenho dúvidas, Dean. – Cas corou quando Dean o olhou.

— Então, onde vamos parar para arrumar as armas com as balas mata bruxa? – Ele fez o teste e viu os dois parecendo cervos nos faróis e riu. – Bem, vou repassar de novo. E dessa vez, prestem atenção.

Eles tinham que admitir. O plano que Dean traçou era brilhante. A bruxa estava mirando em primogênitos e sendo assim, Sammy estava a salvo.

Dean entraria na frente, distraindo a mulher. Sam entraria pelos fundos e Cas se materializaria dentro da sala.

Tocando a campainha, Dean esperou, tamborilando os dedos na pasta cinza.

— Bom dia. – Dean colocou seu melhor sorriso. – Meu nome é Rick Scranton e represento a prefeitura.

— Hum, certo. – A mulher olhou com curiosidade. – Como posso ajudar?

— Bem, estamos realizando um levantamento da população para fazer as melhorias. – Dean continuou. – Posso fazer algumas perguntas?

— Sim. – Amber deixou Dean entrar e fechou a porta.

Verificando as proteções contra anjos, ela sorriu quando viu Dean olhar pela sala com ansiosidade.

— Aceita uma água? – Amber serviu um pouco de sua água “especial” para Dean. – Está geladinha.

— Obrigada. – Dean aceitou, de repente com sede. – Obrigado, eu estava realmente com sede.

Cas tentou se transportar para dentro, mas ele sentiu os símbolos enoquianos e percebeu tarde demais que Dean estava com a bruxa tempo demais.

Ele enviou um pensamento para Sam, que entrou na casa.

— Caçadores! – Amber deu uma risada alta e estridente. – Acho que agora é muito tarde de qualquer forma.

A mulher jogou tanto Sam quanto Dean nas paredes e olhou direto para Dean, que estava preso por magia.

— Você realmente é fofo. – Ela tocou o peito dele com sua unha grande e vermelha. – Mas talvez precise ser mais criança para aprender a não mentir.

Ela perfurou o peito dele com a unha e sumiu no ar, deixando os meninos caírem no chão.

Sam riscou os símbolos antes de correr para Dean, que estava imóvel no chão.

Cas conseguiu finalmente entrar na casa. Ele correu para Dean, ainda apagado no chão. Olhando para o homem, ele notou a contusão feia na linha do cabelo.

— Vamos, precisamos sair daqui, Sam. – Cas colocou a mão no ombro de Dean e Sam.

Em segundos, eles voltaram para o bunker e Cas deitou o caçador mais velho na cama da enfermaria.

— Eu não sei o que aconteceu, Castiel. – Sam olhou para o irmão. – Ela disse que ele precisava voltar a ser criança. Ou ser mais criança para aprender a não mentir. Então...

— Ela cravou a unha nele. – Cas olhou para a ferida. – Eu não consigo curar ele. Essa ferida ou qualquer coisa que ela fez, está bloqueando.

— Então, o que vai acontecer? – Sam queria desesperadamente ligar para Bobby. – Ele vai ficar bem?

— Não sei. – Cas suspirou. – O que acha de a gente revezar?

— Sim, você fica com ele agora. – Sam se levantou e se deitou em sua cama.

Cas não sabia como conversar com Dean sem ter todos os sentimentos o invadindo.

Sam decidiu ligar para Bobby de qualquer forma. Ele sabia que se precisasse levar Dean até o caçador ainda mais velho, eles seriam bem-vindos.

— Traga Dean e o cara de sobretudo aqui. – Bobby disse. – Mas diga ao idiota que ele não vai chegar perto da minha alma.

— Certo. – Sam tentou não rir da desgraça de Bobby ao quase bater em Cas. – Eu vou trazer cerveja.

— Se vou ter visitas de vocês, o máximo que podem fazer é trazer bebida de verdade. – Bobby desligou e foi em direção ao quarto de hospedes, deixar tudo pronto para que Dean pudesse ficar acomodado.

Se aproximando da enfermaria, Sam sentiu que precisava entrar e agora.

Logo que fez isso, ele viu Cas se afastar rápido e antes que qualquer um pudesse fazer algo, eles foram jogados para longe com a explosão.

Eles bateram no chão, mas com pouca força. Quando a luz enfim acabou, eles olharam para a cama e viram as roupas de Dean nela, mas ele havia desaparecido.

— Sammy? – Uma voz bem pequena foi ouvida vinda da camisa de flanela. – Onde você está, Sammy?

Sam se levantou, sentindo um calafrio subir por todo seu corpo. Olhando para a roupa, ele viu o menino pequeno se protegendo com a camisa e com medo.

Merda.

Tanto Castiel quanto Sam trocaram olhares sem saber como realmente agir. Dean, uma vez adulto e grande estava na frente dos dois pequeno e com a idade de 5 anos.

Dean, por outro lado, olhou para os dois homens. Aparentemente, o feitiço também apagava memorias e Dean não fazia a mínima ideia que o rapaz em sua frente era Sam.

E ele nem lembrava de Castiel.

— Quem são vocês? – O pequeno perguntou. – Não machuquem Sammy.

Isso fez Sam parar. Todas as histórias que Bobby lhe contou sobre a proteção de Dean com ele não o prepararam para o olhar de medo e coragem.

— Não vamos machucar ninguém, Dean. – Sam se sentou ao lado dele. – Você sabe, eu sei que parece estranho, mas eu sou Sammy.

— Sammy tem um ano. – Dean se afastou. – E você tem a idade do meu pai.

Olhando para Castiel, Sam não tinha a mínima ideia de como lidar com aquilo.

— Pode confiar em mim. – Sam disse para Dean. – Vamos explicar tudo para você, mas você precisa saber que nós nunca vamos machucar você.

— Você não é um mostro? – O pequeno Dean perguntou.

— Não somos monstros. – Cas se aproximou e decidiu mostrar algo para o menino. – Está vendo?

— Você é um anjo? – Dean estava perguntando com um sorriso.

— Sim, Dean. – Cas teve poucos segundos antes que Dean pulasse em seus braços. – Acho que vamos precisar ir até Bobby agora.

— Sim, porque eu não sei quanto a você, mas eu nunca cuidei de uma criança antes. – Sam tocou nos cabelos de Dean e suspirou.

Talvez eles pudessem achar um jeito de trazer seu irmão de volta.


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