Lost: O candidato escrita por Marlon C Souza


Capítulo 12
Capítulo 12 - O segredo da Dharma




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Os tripulantes chegavam ao acampamento juntamente com Bryan e rapidamente se alojavam em suas respectivas casas, de acordo com o cronograma escrito por Ben. Todos estavam assustado com o que acaba de acontecer, afinal, eles saíram a noite e chegaram de dia num piscar de olhos. O tempo era uma loucura por ali, mas, eles estavam se familiarizando com todos aqueles acontecimentos, desde as crises no navio até a loucura do tempo provocada por aquela ilha.

Ben reuniu todos no saguão de reuniões que havia ali perto dos alojamentos. Ele passaria então as instruções da missão e as regras para que todos cumprissem. Sem delongas, ele começou a falar.

— Primeiramente, bom dia. — Disse, sorrindo, enquanto todos o olhavam estranho. Depois de tudo que viram acontecer, eles estavam completamente desolados, mas Ben permanecia de bom humor. Aaron estava de braços cruzados na porta do saguão enquanto observava Ben palestrar. Ben continuou — meu nome é Benjamin Linus, mas podem me chamar de Ben. Sou o líder desse acampamento e o responsável por passar a vocês as regras de convívio. Perguntas podem ser feitas depois.

Aaron então levantou a mão e perguntou: — Por que não nos informaram nada sobre você?

Todos olharam para Aaron, afinal, a pergunta dele fazia sentido. Roger permaneceu em silêncio, afinal, a resposta de Ben era o que ele mais queria, mas deu um leve sorriso de satisfação por Aaron ter indagado isso a Ben.

— O que você achou que iria acontecer? Vocês iriam chegar aqui na ilha e iriam perambular por aí sem regras? Eu vivo nessa ilha por muitos anos, portanto, sou a melhor pessoa para ajudá-los agora. — Disse Ben.

— E se recusarmos a sua ajuda? — Indagou novamente Aaron.

— Bom, então eu desejo boa sorte a vocês. Alguém aqui além de Aaron tem mais alguma pergunta ou questionamento? — Indagou Ben, fazendo Aaron balançar a cabeça e sair logo em seguida.

Clementine deu um sorriso, balançou a cabeça e continuou assistindo a palestra de Ben, que continuou:

— Bem. Vamos as regras: nenhum de vocês está permitido a sair do perímetro do acampamento a não ser que tenha permissão para isso. Essa regra para é para mantê-los seguros e que não se percam. Toda atividade fora do acampamento será guiada por profissionais, portanto, não saiam sem permissão.

Clementine deu um sorriso e perguntou: — Com licença, posso ir ao banheiro?

— Tem que ser agora? — Indagou Ben.

— Necessidade feminina. — Disse ela, com um sorriso falso.

— Ok. Pode ir. — Disse Ben. Clementine rapidamente se levantou e foi atrás de Aaron.

O rapaz se encontrava sentado em frente a cabana onde ele ficara alojado. Ela se aproximou e rapidamente perguntou: — O que há com você, cara?

— Não confio naquele cara.

— Eu também não, mas vamos ser sinceros. Não conhecemos essa ilha e tudo aqui é um mistério.

— E daí? Por isso devemos confiar num homem que apareceu do nada no meio da mata e agora está coordenando tudo? Desmond nunca o mencionou antes. Por que agora?

— É estranho realmente. — Disse ela. — Mas o que devemos fazer?

— O que acha? Vamos explorar a ilha por conta própria. O que ele pode fazer?

— O que? Eu e você? — Indagou Clementine, debochando.

— Por que não?

— Se quer me chamar para transar, seja pelo menos mais criativo.

— Tá brincando, não é?

— Claro que estou.

Os dois riram e permaneceram ali, e Bryan observava os dois de longe, fumando um cigarro.

No passado, Bryan era um piloto particular de um senador Mexicano chamado Thiago Fernandez. Porém, seu nome verdadeiro era Miguel e não Bryan. Quanto ao político, ele era muito influente em sua região. Bryan trabalhava para ele de dia e de noite e quase não tinha tempo para ver sua filha Marta, uma criança de 6 anos de idade, mas ela era seu motivo pelo trabalho. Dentro de seu helicóptero estava a foto de sua filha e sua falecida esposa, Marta, que morreu durante o parto.

Era uma fatídica tarde e Miguel estava pronto para mais um trabalho junto com o político. Vestindo seu terno e óculos escuros, ele estava extremamente motivado a seguir viagem e levar o senador até a reunião do senado. Thiago chegou com dois seguranças armados, olhou para Miguel e disse:

— ¡Hola, buen dias! (Oi, bom dia!)

— Buen dia señor Thiago. Estoy listo para la mission. (Bom dia senhor Thiago. Estou pronto para a missão.)

— ¿Cómo está tu hija Marta? (Como está tua filha Marta?)

— Muy bien, gracias por preguntar. (Muito bem, obrigado por perguntar.)

— Es uno de mis mejores hombres, mi hijo. Siempre es un placer trabajar contigo. (É um dos meus melhores homens, meu filho. Sempre é um prazer trabalhar contigo.)

Ao ouvir isso, Miguel deu um sorriso de canto, afinal, ele sabia que Thiago era um senador extremamente corrupto e mal caráter, então, aquela fala era falsa, mas Miguel precisava trabalhar, não importava para quem, afinal, sua filha era seu maior tesouro.

— Entre — Disse Miguel, acenando para Thiago entrar no helicóptero com seus seguranças.

Voltando ao presente, alguma horas antes de Miguel trazer os novos tripulantes para a ilha, ele chegava no navio para levar os outros. Chegando lá encontrou-se com Jessy, Yan, Marcel, Ji Yeon e outros.

— Precisamos que você vá a ilha. — Disse Miguel para Jessy.

— Espera, enquanto a esses homens? — Indagou ela, que cuidava de um paciente que estava com a crise de Faraday.

— Quanto você progrediu desde Aaron? — Perguntou Miguel enquanto os outros o olhavam.

— Conseguimos recuperar mais 2 além dele. É muito difícil, afinal, é algo novo. Nem todos tem constantes vivas ou fácil de se encontrar. Esses infelizmente estão fadados à morte.

— Não pode fazer nada por eles, Jessy. Está além da medicina. Deixe Yan e Juan cuidarem disso, os demais venham comigo. — Disse Miguel.

— Espere, como assim venham comigo? O que está acontecendo? — Indagou Marcel.

— Vocês serão mais necessários lá do que aqui. Jessy com suas habilidades médicas e Marcel com a arqueologia. — Disse Miguel.

— Espere, se vocês vão, eu vou também. — Disse Ji Yeon.

— O que espera encontrar lá? — Indagou Miguel.

— Respostas. — Disse Ji Yeon.

Jessy puxou o braço de Miguel e o levou até o canto para indagar o que estava acontecendo.

— O que está acontecendo, Bryan? Vamos, me fale. — Indagou ela.

— Você ainda não entendeu nada. Não pode fazer nada mais por esses homens. Suas habilidades médicas serão mais necessárias lá na ilha. Aqui você está desperdiçando seu tempo. — Disse Miguel, apressado, deixando Jessy pensativa.

Miguel e Jessy permaneciam conversando em um canto isolado, então ele suspirou fundo e disse: — eu tenho algo a te dizer sobre essa ilha, mas não aqui. Venha comigo e no momento certo eu te falo.

Jessy ficou o olhando, esperando que ele relevasse ali, mas vendo que ele não o faria, não hesitou mais e o seguiu. Antes de sair disse para Yan: — cuide de tudo por aqui.

Yan acenou para Jessy, confirmando que estava tudo sob controle, e assim acompanhou Miguel. Marcel e Ji Yeon fizeram o mesmo. Juan olhou para Yan e disse: — o que será que ele a disse para convencê-la a ir?

— Nem imagino, meu amigo.

Yan saiu para ver os pacientes e Juan ficou observando eles saírem dali. Estava desconfiado.

Voltando ao tempo presente, na ilha, Jessy estava na reunião de Ben, ouvindo sua palestra, mas estava completamente desnorteada por ter deixado os pacientes no navio daquele jeito e seguido Miguel até a ilha.

No passado, Miguel aguardava do lado de fora da reunião do senado esperançoso que acabasse o mais rápido possível. Um dos seguranças se aproximou dele e perguntou:

— ¿No quiere entrar? (Não quer entrar?)

— Estoy bien aquí, gracias. (Estou bem aqui, obrigado.)

— A mi tampoco me gusta el. Es un cabron ese Thiago (Eu também não gosto dele. É um bastardo esse Thiago.) — disse o segurança, e sorriu.

Miguel limitou-se a permanecer em silêncio, pegou o cigarro em seu bolso junto com isqueiro, colocou na boca e o acendeu. Esticou o braço com o maço em mãos oferecendo ao segurança que recusou. Ele guardou o maço no bolso novamente e indagou:

— ¿Porqué me estas diciendo esto? (Por que está me dizendo isso?)

— Veo la cara que pones cuando te felicita. (Eu vejo a cara que você faz quando ele te elogia.)

Miguel disse rindo — El es un hijo de puta. (Ele é um filho da puta.)

O segurança também riu e logo após disse: — yo tambien tengo una hija. Maria el nombre de ella. (Eu também tenho uma filha. Maria o nome dela.)

O segurança pegou o celular e mostrou a foto à Miguel. — Muy bella. (Muito linda) — disse Miguel.

— ¡Gracias! Se parece a mí (Obrigado! Se parece comigo) — Disse o segurança.

— No mismo. (Não mesmo) — Disse Miguel rindo. De repente, Thiago vem andando com alguns senadores juntamente com o outro segurança, quando, se aproximou deles, foi logo em direção ao outro segurança que conversava com Miguel.

— ¿Dónde estabas? Te dije que nunca te fueras de mi presencia (Onde estava? Te disse para nunca sair do meu lado) — Disse Thiago.

— Perdón señor. (Perdão, senhor.) — Disse o segurança constrangido.

— No tienes perdón. Estas despedido (Não tem perdão. Está demitido.) — Afirmou Thiago, deixando Bryan perplexo.

Voltando ao presente, na ilha, a reunião de Ben havia acabado e Jessy estava sentada na escada que dava acesso ao seu alojamento. Bianca se aproximou dela e disse:

— O que houve com você, amiga?

— Não está certo isso. Eu não deveria ter deixado àqueles homens para trás — disse Jessy, com lágrimas nos olhos.

— Não havia muito a se fazer, e você, no fundo, sabe disso.

— Mesmo assim. — Disse ela. Bianca se aproximou, sentou-se do lado dela e a abraçou enquanto Jessy chorava.

Enquanto isso, Ben adentrava o alojamento dos homens sorrateiramente com cuidados para que não encontrasse ninguém por ali. Andou até a cama de Miguel e pegou sua mochila, quando a abriu deu de cara com uma pasta escrita “Projeto Gênesis” e com o símbolo da Dharma na capa. Colocou a mochila de novo na cama e caminhou para fora do alojamento sem ser percebido com a pasta na mão, mas de longe, Clementine o observava sair de lá e estranhou a forma que ele estava apressado.

Algumas horas depois, estava na hora do almoço e todos estavam na fila para comer. Os soldados cozinhavam para os tripulantes enquanto eles aguardavam na fila. Clementine virou para Aaron que estava atrás dela e comentou, quase sussurrando: — Vamos sair hoje à tarde, logo após o almoço.

— Por que a pressa?

— Aquele homem é muito suspeito. Não confio nele.

— Ele pode ser perigoso. Temos que ter cautela.

— Pensei que você era mais corajoso.

— Brincadeira, garota. Você vai ficar me perseguindo mesmo?

Clementine riu. Enquanto isso, Miguel estava procurando a pasta em sua mochila desesperadamente. O nervosismo subiu sua cabeça, afinal, ele estava com medo de que alguém descobrisse algo sobre ele.

No passado, Miguel estava novamente em frente ao helicóptero esperando Thiago para que eles partissem novamente para o senado. Ele chegou com um segurança novo no local daquele que havia sido demitido. Miguel revirou os olhos, pois não aguentava mais o jeito que o Thiago tratava seus homens.

— ¡Vamos! — Exclamou Thiago. De repente, o celular de Miguel tocou e era sua mãe, rapidamente ele atendeu enquanto Thiago e os seguranças entravam o helicóptero.

— Miguel, es la Marta. Tuvo un accidente y ahora va al hospital. Tienes que ir allí ahora. (Miguel, é a Marta. Aconteceu um acidente e agora ela vai para o hospital. Precisa ir lá agora.) — Disse a mãe de Miguel. Ele ficou desesperado. Tentou sair dali e Thiago rapidamente andou até ele e o indagou:

— ¿Eh! A dónde vas? (Ei! Aonde vai?)

— Es mi hija, tuvo un accidente, me tengo que ir, por el amor de Dios. (É minha filha, aconteceu um acidente, eu tenho que ir, pelo amor de Deus.)

Thiago riu. Disse: — Tengo una reunión importante ahora. (Tenho uma reunião importante agora.)

— Pero señor, es mi hija. Por favor. (Mas senhor, é minha filha. Por favor.)

— Tu hija puede esperar, mi encuentro es más importante (Tua filha pode esperar, minha reunião é mais importante)

Ao Thiago dizer isso, o sangue subiu sua cabeça. Virou-se novamente para sair, e então os seguranças apontaram a arma para Miguel — no te atrevas a irte de aqui (Não ouse sair daqui) — exclamou Thiago. Miguel tinha uma arma também, virou-se rapidamente com ela em punho apontando para a cabeça de Thiago, que rapidamente levantou-se suas mãos.

— ¿Qué estás haciendo, Miguel? (O que está fazendo, Miguel?) — Indagou Thiago.

— Solo quiero ir con mi hija (Só quero ir até minha filha) — Disse Miguel.

— Si matas a un senador, serás un criminal nacional y hasta internacional. No quieres pasar el resto de tu vida en la carcel, correcto? (Se matar um senador, será um criminoso nacional e até internacional. Não quer passar o resto de tua vida na cadeia, certo?)

— No, no quiero. Perdón por eso. (Não, não quero. Perdão por isso.) — Disse Miguel, com lágrimas nos olhos. Então, abaixou a arma, e o senador disse ao seu segurança:

— Mátalo (Mate-o)

Neste instante, Miguel levantou o braço novamente e deu 2 tiros no senador, que caiu rapidamente no chão e morrendo logo em seguida. Os seguranças não reagiram, como se estivessem satisfeitos com o que o ocorrera. Percebendo a falta de reação dos seguranças, Miguel foi virando de fininho, com medo deles reagirem após isso. Desceu o prédio até o último andar e pegou o ônibus que se dirigia até o centro onde estava sua filha hospitalizada. Como estava transtornado e armado, as pessoas se assustaram, inclusive o motorista do ônibus, que deixou-o entrar sem hesitar muito.

Ao descer, correu para adentro do hospital e quando chegou lá a recepcionista se assustou ao vê-lo armado.

— ¿Donde estas mi hija? Marta su nombre. (Onde está minha filha? Marta o nome dela.)

— Oficina 6. (Consultório 6). — Disse a recepcionista assustada.

Miguel correu pelos corredores para evitar a segurança local e rapidamente chegou no consultório onde estava sua filha. Ela estava desacordada com os aparelhos sobre seu corpo. Bryan a abraçou ali mesmo e começou a chorar desesperadamente.

— Yo tengo que irme, mi hija, para siempre. (Eu tenho que ir, minha filha, para sempre.) — Disse ele, afastando-se. — Adíos. (Adeus.) — Ao dizer isso, saiu do consultório e os seguranças vinham logo em seguida correndo atrás dele. Miguel conseguiu sair do hospital e lá havia um carro logo na saída, parecendo que esperava por alguém.

Colocou a arma na cabeça do motorista e disse: — llévame a la frontera (me leve à fronteira)

O homem não pensou duas vezes e saiu dali rapidamente com Miguel no banco de trás.

Voltando ao presente, Ben se encontrava com Hugo em um porão que havia ali em uma das casas. Hugo viu a pasta e rapidamente indagou:

— O que é isso?

— Estava na mochila de um dos tripulantes, Bryan, ou melhor, Miguel. Eu já sabia que viria um infiltrado de Wilbert juntamente no navio.

— Como você sabia?

— Porque foi eu quem proporcionou isso.

— Como assim? Como você poderia fazer isso?

Ben deu um sorriso satisfeito. — Parece que você ainda não me conhece o suficiente.  — Disse ele.

No passado, na fronteira, Miguel descia do carro pronto para fugir para os EUA, mas aquela não seria uma tarefa fácil. De repente, o segurança que não reagiu chegou até ele e disse:

— Você fala meu idioma?

Miguel rapidamente virou-se para ele apontando a arma. — Sim, falo. Veio me matar?

— Eu não quero te matar, Miguel. Estou aqui para ajudá-lo.

— Me ajudar? Me ajudar com o que?

— Você não atravessar essa fronteira sozinho. Assim que tentar, os americanos vão te prender e quando descobrirem o que você fez, colocarão você na cadeia, talvez, para sempre. Ao menos, que deixe eu te ajudar.

— Como me encontrou?

— Não é difícil imaginar o que um assassino faria após matar um dos homens mais importante desse país.

— O que você quer de mim?

— Existe um homem chamado Wilbert e você irá trabalhar para ele. Ele está recrutando pessoas para uma expedição à uma ilha. Talvez o melhor lugar para alguém como você se esconder.

— Por que está me ajudando?

— Simples, Miguel. Você é mais especial que acha que é. Vamos, abaixe essa arma e deixe eu te ajudar.

Miguel então abaixou a arma e o segurança se aproximou dele. Com ele jazia documentos falsos, incluindo passaporte.

Miguel riu ao ver sua foto e o nome falso: — Bryan Davis? — Indagou Miguel.

— A partir de hoje você se chamará Bryan Davis e será americano. Pode seguir normalmente para o aeroporto e lá você encontrará com os homens de Wilbert que espera esse Bryan chegar. No caso, você.

— Eu matei o Thiago...

— Ninguém sabe ainda. Vá enquanto há tempo. — Disse o segurança, interrompendo-o. — Vá logo — continuou percebendo que Miguel ainda não havia se mexido. Ao ouvir isso, Miguel correu de volta para o carro e foi levado. O segurança pegou seu celular e ligou para alguém e disse depois que alguém atendeu do outro lado da linha.

— Tudo ocorreu como planejado.

— Excelente — respondeu. Era Desmond, sorrindo satisfeito.

Voltando ao presente, Hugo sorria enquanto Ben contava o que ele fez.

— Cara, você é surreal. Você e Desmond infiltraram um cara que não sabe que é infiltrado e pensa que é infiltrado dentro da nossa missão, e você, fez tudo isso, para conseguir essa pasta com as informações do projeto da Dharma?

— Basicamente é isso mesmo. Obrigado por ser tão óbvio. — Disse Ben.

Miguel continuava desesperado atrás da pasta e sabia que havia cometido um erro em deixá-la em sua mochila. Seus problemas estavam prestes a começar, e, sabendo disso, rapidamente deixou o acampamento, completamente desesperado.


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