Família Addams WENCLAIR escrita por raexgar001


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Para quem não leu minha oneshot não precisa ter visto ela para entender essa fanfic. Dito isto, fiquem agora com o capitulo!

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A Família Addams, vista com maus olhos pela grande maioria. Até mesmo entre os diferentes eles conseguiam se destacar como sendo “estranhos demais”, com seus gostos, jeitos e formas peculiares. No entanto o D a mais no sobrenome Addams significava a característica mais marcante dos membros da família, diferente. Não se encaixar no padrão do que a sociedade acredita ser o “normal” era a coisa mais fantástica que um Addams poderia admirar em algum outro ser ou objeto. O que foge do gosto popular é o que lhes agradam. Se todos moram em casas normais, por que não morarem em uma mansão mal assombrada? Se todos os irmãos brincam de pega-pega, por que não brincarem de tortura?

Ao conhecer a família, qualquer um torce o rosto em puro desgosto não dando uma única brecha para conhece-los de verdade, entender seus motivos e princípios está fora de cogitação. Se qualquer um realmente tivesse a mínima curiosidade de conhecer os Addams, veriam que não há melhor família na face da terra do que eles. Em qual outro lugar você seria automaticamente aceito por ser quem é? Não precisar esconder suas dores, suas vontades, modo de agir, apenas ser você mesmo, sem preocupações - talvez por isso alguns dos membros eram procurados pela polícia, mas ao menos eram felizes.

Ser um Addams significa que você é diferente dos demais e que tem orgulho do que é. Mas acima de tudo, que você é fiel a aqueles que ama. Afinal a única fraqueza de um Addams é o amor. Eles amam demais, se entregam fácil ao sentimento e isso os levam a desgraça. Como Tio Fester que deixou-se ser manipulado por Debbie – uma assassina que apenas queria o dinheiro da família – ou como Gomez que deixou-se ser manipulado ao reencontrar seu irmão a quem tanto ama - deixando-os sem casa por um período – ou até mesmo aquela que achavam ser a única da família que não sofreria com tal maldição, Wednesday, que teve seu primeiro beijo com um serial killer que a manipulou quase a levando a morte.

Amar. Os Addams amavam demais e mesmo perante as desgraças que o amor os trouxeram, eles não o abandonaram. Amavam incondicionalmente cada membro familiar e isso era explicito na forma que se respeitavam, apoiavam-se, aceitando de bom grado tudo que eles tinham a oferecer. E foi exatamente isso o que chamou atenção da Sinclair.

Observar os Addams durante um período em que eles estiveram em São Francisco abriu os olhos da lupina. Ela compreendeu o motivo de sua colega de quarto ser tão segura de si e desejou ter essa capacidade, gostaria de gritar aos quatro ventos o que ela realmente sentia. Andar por aí vestindo um suéter com as cores da bandeira lésbica atraia olhares curiosos de alguns e julgadores de outros. Seus pais, “leigos” demais para as coisas atuais nunca questionaram sobre a vestimenta e quando alguém o fazia ela desconversava e lembrava-os que tinha um namorado. Ajax poderia ser chamado de cabeça-de-vento, por nunca parecer entender a princípio o que lhe falavam, estar com ele era uma jogada de mestre! Ele não faria perguntas difíceis sobre o relacionamento deles, não notaria o tanto de tempo que Enid passava observando sua colega de quarto e o principal, evitaria perguntas desconfortáveis de sua mãe que não conseguia ficar alguns segundos sem lhe magoar.

Era um plano de mestre!

Só que Enid não era o que podemos chamar de pessoa mais inteligente. Não que a loira não fosse esperta, ela era, mas ela tinha algo que seria sua ruina, a fraqueza de todo Addams, amar. Enid amava demais e ao estar tão próxima da família de Wednesday trouxe uma vontade imensa de ser aceita por inteira. Ela deveria ter dado atenção aos sinais, seu corpo parecia rejeitar Ajax, suas garras cresciam involuntariamente toda vez que se beijavam, e quando acontecia – o que era sempre – ela sentia um grande incomodo no pé da barriga. Seu coração parecia estar sendo apertado, uma angustia crescia juntamente ao gosto amargo que se instalava na boca. Mas ao respirar fundo e repetir mentalmente algumas vezes que “está tudo bem” ela continuava o beijo com desgosto.

Nessas horas a lembrança de ter Wednesday abraçada a si ao final da batalha era o que lhe confortava. Se ela se apegasse a essa lembrança, esqueceria que ali beijando-a era Ajax, então, eventualmente a angustia lhe abandonava, até abrir os olhos novamente e perceber que colado aos seus lábios, não era uma gótica baixinha, e sim um górgona sorrindo abobalhado. Ao sorrir falsamente de volta, ela sentia-se culpada por estar lhe usando. Enid mentiu para sim mesma a vida toda, qualquer menção a gostar de garotas era repreendida veemente pela matriarca dos Sinclair e com o passar dos anos a não transformação da lupina deu lugar as questões românticas da garota. Quando finalmente transformou-se em uma lua de sangue para proteger aquela que amava, veio à tona novamente aquilo que ela sempre tentou ignorar. Afinal, do que ela gostava? O que lhe atraia verdadeiramente? A resposta estava na própria lua de sangue. Quando sua mãe soube da transformação Enid sentiu-se completa, finalmente um olhar de aprovação, ela sempre sonhou com isso, até que o olhar se transformou em desconforto. Ao questionada a forma que se transformou, sua mãe foi perdendo a euforia, transformações tardias eram raras e principalmente em luas como aquela. Um lobisomem que tinha sua primeira transformação em uma lua de sangue só havia acontecido poucas vezes na história e todas elas com o mesmo motivo: proteger seus parceiros. Lobos são territoriais, protegem com unhas e dentes aquilo que acham que lhe pertencem, imagina o que podem fazer com aqueles que mechem com seus filhotes ou parceiros;

Wednesday Addams era vista pelo lobo de Enid como sua parceira, mesmo tentando reprimir o sentimento, ele era tão forte e puro que foi absorvido por seu lobo adormecido. E ao mínimo sinal de perigo para com a Addams o lobo despertou. Quando correu para aquela floresta sozinha, não pode ignorar o aperto no peito, o que ela poderia fazer? Uma completo inútil contra um monstro. Mas foda-se, era Wednesday, não havia tempo para questionamentos, precisava salvar sua colega de quarto. Mesmo que o lobo não tivesse despertado naquele momento, ela estaria disposta a enfrentar o que fosse para proteger o que era seu.

Então com desgosto sua mãe compreendeu, sua filha havia se transformado por amar uma garota. E como Enid já esperava, ela foi repreendida – mesmo sem compreender totalmente tanto alarde, afinal, sua mãe queria ou não que ela se transformasse?! – a mais velha cogitou até a possibilidade de lhe tirar da escola, mas sob as promessas da filha que dizia que amava Ajax e apenas ele, ela a permitiu voltar. Só que Enid conheceu a família Addams e pela primeira vez, quis ser verdadeiramente ela. A começar por Ajax, com quem terminou o romance pouco depois do retorno as aulas e depois por Wednesday a quem finalmente pode confessar seus sentimentos.

A Addams não soube como agir a princípio, nem ela mesma compreendia seus próprios sentimentos, porém claramente tinha algo ali. Nem quando Tyler ou Xavier, ou qualquer outro que seja afastou-se dela, mexeu tanto com sua cabeça quanto quando Enid se mudou temporariamente para o quarto de Yoko. Foram os piores quatro dias da sua vida, uma tortura diferente das demais, pois essa parecia lhe corroer por dentro e não tinha formas de parar, talvez se jogasse pela varanda do quarto funcionasse?

“pode mentir o quanto quiser, mas eu e você sabemos que gosta da Enid”

“E tem que admitir que ela conseguiu ascender uma centelha de ternura em você”

As malditas frases proferidas pela desgraçada da Marilyn Thornihill – que sofra no inferno – as vezes viam para lhe assombrar. Embora a assassina tivesse mentido inúmeras vezes, aquelas palavras eram verdadeiras. Enid foi a única que tentou – verdadeiramente tentou – aproximar-se da Addams e lhe conhecer, aceitando da melhor forma que pode sua forma de ser. Se mesmo com tudo que passaram juntas - e estamos falando inclusive dos desmaios que a garota de mexas coloridas teve ao ver as fotos dos cadáveres que Tyler e Thornihill fizeram ao longo do semestre passado - Enid estava disposta a tentar algo com a gótica, significava no mínimo que os sentimentos eram verdadeiros.

Depois de algumas semanas com um clima estranho entre elas, finalmente colocaram as cartas na mesa, Wednesday não sabia denominar ainda os sentimentos, mas estava tudo bem, pois Enid estava disposta a ajudar no processo. O namoro entre elas foi algo que pegou a todos de surpresa, entre os mais chocados estavam Xavier e Eugene, Wednesday até sentiu-se um pouco mau pelo colega zunzun que nutria um sentimento pela licantropo. O namoro foi mantido em segredo, apenas os mais próximos sabiam. Quando o primeiro dia da família ocorreu, elas optaram por não contarem, Enid tinha medo da rejeição, sua mãe definitivamente lhe tiraria de Nevermore e muito provavelmente seria expulsa de sua matilha – o que a cada dia que passava parecia ser a melhor opção. “Só eu e você contra o mundo” - A frase que disse à Ajax naquele dia parecia ser a mais perfeita e verdadeira quando direcionadas a garota de trancinhas.

Wednesday não estava confortável em contar aos pais, embora soubesse que não haveria rejeição de nem um familiar, ela gostaria de não ser o centro das atenções, odiava quando os olhares fixavam em si – o que infelizmente acontecia sempre, visto sua natureza excêntrica – além de que, gostaria de mais tempo para entender o turbilhão de sentimentos dentro de si, buscando analisar cada um, como por exemplo, aquele aperto constante no coração, não de um jeito ruim, que a fazia se sentir quente e feliz? Ao ver Enid direcionando um sorriso caloroso para si.   

Isso se seguiu até perto do ultimo ano, dois anos de namoro, quem diria. A essa altura os boatos já se espalhavam pela academia e aos olhos atentos poderiam ser vistas pequenas trocas de caricias e intensos olhares, alguns até diziam que haviam visto uma vez ou outra elas selarem os lábios antes de seguirem para locais distintos. Para os amigos, ainda era impressionante a forma como ambas mudaram, principalmente Wednesday que estava mais adepta a formas de contato e socialização – a maioria vindas da Sinclair – enquanto Enid parecia mais confiante. Mas voltamos ao ponto principal. Amar era a maldição dos Addams. E com o casal não foi diferente, a desgraça veio naquele ultimo ano, quando os boatos chegaram aos ouvidos da família Sinclair que foram confrontar os Addams no dia da família, alegando que primogênita era uma praga que levava todos ao mal caminho. Enquanto suas famílias entravam em batalha – literalmente com os Addams utilizando de espadas enquanto os Sinclair estavam em sua forma de lobo – elas não tiveram outra alternativa que não fossem confessar os sentimentos na frente de toda a escola, na presença de pais, professores, alunos e da nova diretora.

Não foi aquilo que imaginaram, mais uma vez Wednesday chamava atenção, com todos os olhares sobre si, ela sentiu-se extremamente desconfortável. Enid por outro lado sentia-se leve, finalmente podendo revelar aquilo que tanto quisera, mas o olhar dos familiares sobre si foi o suficiente para a fazer quase se arrepender. Enquanto os Addams comemoravam de um lado os Sinclair esbravejavam do outro. Ali foi dado a sua sentença, estava expulsa do bando. Uma loba solitária era o que ela era agora, desamparada ela viu os familiares afastarem-se, seu pai tinha um olhar de pena, mas não teria coragem de ir contra a esposa, seus irmãos estavam confusos, mas assim como o pai não tinham coragem alguma, logo tomando as atitudes da mãe como exemplo rosnaram ao mínimo passo que ela dera na direção deles o que a fez recuar rapidamente.

Amar era uma maldição para os Addams. E agora como uma Addams, Enid entendia muito bem o porquê ter sofrido tanto no passado.

Mas assim como sua nova família, sua nova matilha, seu novo bando, ela não abandonou o sentimento. Ela amava Wednesday Addams, sua esposa e mãe de seus filhos, que a propósito ainda não tinha conhecimento deste fato.

— Eu preciso que dê tudo certo Mãozinha – Enid suspirou pesadamente, estava usando um vestido rosa estampado com galhos e pétalas de sakura, o vestido longo lhe dava um ar delicado e elegante para a ocasião – Prometo lhe recompensar.

Os dois estavam na cozinha do apartamento de Enid e Wednesday, o ambiente era espaçoso, com uma ilha no centro feita de mármore escuro, fogão elétrico, e eletrônicos variados de cores destintas. Pias duplas e uma geladeira enorme de última geração, comprada pela mais baixa para comportar mais comida visto que Enid após sua primeira transformação havia passado a comer bem mais – e segundo a latina, ultimamente parece que tinha aumentado mais sua fome – pela manhã a geladeira de cores escuras tocava músicas alegres da playlist da mais alta, que cantarolava animadamente enquanto aventurava-se em preparar um café da manhã com carinhas sorridentes para si e carinhas raivosas para outra.

Tudo bem Enid, somos amigos!— Thing gesticulou para a mais alta – Recompense-me deixando eu ser o padrinho da criança.

— Eugene me mataria – Respondeu entre risos, seus olhos focados na mão decepada que terminava de rechear um peru. Enid definitivamente não saberia fazer isto da melhor forma possível, o Mãozinha era seu grande companheiro de cozinha, ele e Gomez lhe ensinavam bastante quando ela e Wednesday visitavam a mansão aos domingos – Tudo bem... – Respirou fundo quando o amigo terminou o seu trabalho - Ela deve chegar logo, esse forno vai apitar quando estiver pronto certo?

A mão fez um sinal positivo antes de se afastar suficiente para a lupina puxar a bandeja e a posicionar dentro do forno ligando na temperatura ideal logo em seguida. Os amigos despediram-se, Thing entendia que este era um momento só das duas e não queria atrapalhar de forma alguma. Enid pôs-se a arrumar a mesa, seus olhos vez ou outra pulavam para o papel que estava perfeitamente dobrado com um pequeno laço vermelho envolto de si. Era o seu teste de gravidez que havia chegado recentemente pelos correios, ela havia optado por ir a um médico do que apenas comprar um teste de farmácia, queria ter certeza daquilo e quando o resultado foi positivo uma avalanche de sentimentos tomou conta de si.

Primeiro sentiu seu coração errar algumas batidas, em descrença leu novamente e a palavra positivo ficou cravada em sua mente. O coração que outrora parecia não querer funcionar pelo susto repentino, agora acelerava de forma que achou que fosse pular do peito. A felicidade preencheu todo o seu ser, sentiu vontade de chorar, sentiu medo, sentiu-se confusa, ansiosa, tudo de uma vez só. Ela precisava contar a Addams. No minuto seguinte ligava para a mansão dos Addams, Tropeço atendeu com sua voz grave e arrastada, Enid não esperou ele terminar a frase “Alô, residência Addams” e foi logo pedindo para que ele chamasse Thing dizendo que era urgente e que precisava dele em sua casa rápido.

O som do forno apitando a fez voltar ao mundo real, saltitando foi até a cozinha minutos depois trazendo para o centro da mesa o peru recheado. Quando posicionado perfeitamente na mesa a porta da casa foi aberta, por ela passando Wednesday que utilizava um conjunto que lembrava a um terno. Sua calça preta colada ao corpo, tendo a camisa de botões brancas por dentro da mesma, um curto blazer preto por cima da camisa e uma pasta preta com as iniciais WA em dourado nas mãos. Wednesday deixou suas chaves penduradas no suporte atrás da porta, retirou seus tamancos os guardando na pequena sapateira que tinha próximo onde ela e Enid deixavam os sapatos que mais utilizavam para sair poupando trabalho de terem que ir até o closet procurar por eles. Caminhou vagarosamente pelo corredor indo para a sala de jantar, havia sentido o cheiro da comida e imaginou que a esposa estaria preparando a mesa, no caminho ela deixou a pasta preta em cima do raque que enfeitava o corredor com fotos do casal e umas plantinhas artificiais.

— Algo especial para hoje cara mia? – Foi a pergunta de Wednesday ao adentrar o ambiente perfeitamente arrumado. Sobre a grande mesa de vidro havia castiçais pretos obtendo velas, um peru, entre outros pratos como arroz e purê mais ao centro, duas taças e uma garrafa do vinho favorito delas dentro de um pequeno balde contendo gelo.

Amore mio, finalmente você chegou! – Saltitando Enid foi até a latina deixando um casto beijo em seus lábios, a recebendo em casa com todo amor e carinho como sempre fizera quando Wednesday precisava participar de reuniões com algumas editoras (as únicas vezes que a morena saia sozinha de casa, visto que passava a maior parte do seu tempo no escritório escrevendo seu romance ou na cozinha preparando algo para quando Enid chegasse do trabalho) – Vamos jantar, tenho uma surpresa para você!

Guiando a esposa até a cadeira da ponta, Enid puxou a mesma para ela que prontamente sentou-se sussurrando um, obrigada. Antes que se afastasse para sentar-se, a lupina beijou-lhe a bochecha esfregando seu nariz no local logo em seguida – coisa de lobo. Wednesday por sua vez concentrou-se em algo que se distinguia das demais coisas que compunham a mesa para o jantar. Um pequeno envelope estava repousado ao seu lado direito ao canto da mesa, com paciência desatou o laço que o circundava, concentrada suficiente para não notar o olhar animado da loira ao outro lado da mesa, abriu lendo em seguida o conteúdo. A princípio ficou preocupada, o nome do hospital em letras garrafais a fez pensar que Enid poderia estar doente, porém ao continuar lendo ela arregalou os olhos surpresa. Do outro lado da mesa, Enid faltava saltar da cadeira em animação, seus olhos focados na latina que parecia tão cheia de sentimentos quanto ela esteve mais cedo ao pegar o documento.

— Enid... Enid isso é sério? – Wednesday levantou o olhar para a esposa, procurando algum tipo de resquício de brincadeira, mas o olhar e o sorriso de canto a canto que ela a exibia deixava claro a resposta – Estamos grávidas!

— Sim amor! Estamos grávidas! – Enid sentiu os olhos lacrimejarem, Wednesday sorria genuinamente para si. Não foi preciso mais do que isso para a mais baixa levantar-se indo em sua direção para lhe abraçar com carinho.


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Notas finais do capítulo

Erros ortográficos por favor me avisar, eu já revisei algumas vezes, mas sempre pode passar algo despercebido.
Obrigada por lerem até aqui, a ideia é lançar um capitulo por semana, então vejo vocês em breve!
Até mais!



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