La Belle Anglaise escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 3
2. (Des)encanto.




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12|05|1778 Palácio de Hampton Court

Apesar de ser primavera, e o esperado seria um dia ensolarado, fresco e alegre, Londres estava incrivelmente sombria hoje, não havia sol, estava nublado. Katherine, olhando por uma janela de seu quarto o jardim, sorriu ironicamente, não era o dia perfeito para um casamento.

Já houve nela uma esperança de que esse casamento não iria acontecer. A Dinamarca poderia apoiar os rebeldes americanos, a Suécia poderia entrar em guerra contra os dinamarqueses, o rei dinamarquês poderia morrer, um terceiro golpe de estado poderia acontecer, ou talvez, Katherine tinha até receio de pensar isso, o navio do príncipe poderia ter um problema em Copenhagen.

Mas não, nada disso aconteceu e o dia chegou. O príncipe Wilhelm já estava em solo britânico e a caminho de Londres. Katherine iria casar, ela seria a princesa Wilhelm da Dinamarca e Noruega, uma Oldenburg, mesmo que seus filhos continuassem a ser Tudor-Habsburg.

Ela poderia gritar, talvez no fundo até desejasse, mas Katherine suspirou profundamente. Seu humor estava igual ao clima, triste.

Era como se todos os seus problemas estivessem prestes a iniciar. E o primeiro deles era como tratar o príncipe Wilhelm. James havia dita que ela deveria ser fria e não dar atenção alguma ao príncipe, mas isso era claramente algo que Katherine não poderia fazer. O casamento também era um assunto diplomático, político, não havia lugar para descortesias escancaradas.

— Que dia perfeito para um casamento, não?— Ainda de costas, Katherine assentiu sem muita emoção. Era seu pai, o marquês.— Está na hora de irmos, minha rosa.

Katherine já estava completamente vestida para receber o príncipe. Ela usava seu segundo melhor vestido, suas segundas melhores joias e o melhor pouf foi feito em seu cabelo. Mas mesmo assim...

— O príncipe Wilhelm ainda não chegou, papai.— O marquês suspirou. Katherine não conseguia imaginar a expressão do pai, mas ela fechou os olhos continuou:— Precisamos realmente estar na sala branca agora?

— Realmente ele ainda não chegou, mas logo chegará.— Bem, isso era uma verdade. O marquês começou a se aproximar lentamente dela, Katherine percebeu olhando de lado para o pai.— Sem contar que sua mãe e irmãs já estão lá, assim como claro os cavalheiros, as damas, os membros do conselho, suas esposas e até mesmo os embaixadores e embaixatrizes.

— Será uma grande assistência. Será que... o príncipe não vai se sentir desconfortável?— Katherine deu uma risadinha desdenhosa.— Mas bem, isso não será um problema.

Levando a mão a boca, a princesa tentou segurar sua risada. Não era engraçado isso. Katherine tentou parar principalmente por causa do silêncio de seu pai, o que passava na cabeça dele agora? Ele estava a repreendendo? Ela quase que queria voltar-se na direção dele.

— Você ainda está ressentida conosco, Katherine?— Os olhos da princesa se arregalaram, a fazendo virar-se para o pai assustada. A expressão do marquês, era a mais pura preocupação.— Nos diga, Katherine. Não faça a mim e sua mãe passarmos por essa ansiedade.

Eles estavam preocupados. Seus pais se preocupavam muito. Katherine fechou os olhos com força, e quando os abriu, ela suavizou o rosto. O ressentimento não iria mudar nada, nem a fazer mais feliz.

— Não estou mais ressentida, papai. Nem com vocês, ou qualquer outra pessoa.— Sorrindo tranquila, Katherine respondeu. Mas isso de nada serviu para acalmar o marquês.— Estou pensando. Refletindo sobre tudo isso que está acontecendo, tentando pensar em como irei agir. O que farei?

Mas para essas perguntas, Katherine já tinha uma ideia das respostas. Percebendo que seu pai ainda estava preocupado, a princesa caminhou até ele, sorriu, pegou sua mão e apertou com força.

— Não perca muito tempo resistindo, Katherine. Aceitar a situação com resignação é a melhor escolha.— O marquês também apertou a mão da filha e olhou em seus olhos.— Eu e sua mãe estamos do seu lado, nunca se esconda de nós.

— Apenas não se preocupe, papai.— Agora ambos sorriram. Seria difícil fazer isso, mas era preciso.— Agora vamos para a sala branca?

O marquês assentiu e eles foram.

Não demorando muito o marquês e sua herdeira chegaram na sala branca.

A muitos anos, desde os primórdios do marquês Alfred, a sala branca no apartamento dos Bristol no Palácio de Hampton Court foi preparada para esse tipo de evento. Era nessa sala onde o marquês e a marquesa recebiam oficialmente os enviados de Niedersieg, ofereciam as ordens dinásticas e, a partir de agora, recebiam pessoas importantes. Era uma sala do trono, e embora não fosse tão ostentosa como a de St. James ou a do próprio Hampton Court, era digna o suficiente para a realeza da qual os Bristol faziam parte.

O marquês sentou na sua cadeira prateada, bem ao lado da sorridente marquesa, também em uma cadeira prateada, enquanto Katherine sentou na cadeira curule que estava a direita do pai. Do lado da marquesa estavam sentadas Elizabeth e Charlotte. Os Bristol eram a imagem da prepotente realeza continental, absolutistas em uma terra de liberal.

O tempo deveria estar passando muito rápido, talvez isso estivesse acontecendo, pois logo chegou o aviso de que o príncipe Wilhelm e o embaixador dinamarquês haviam chegado. Muito bem, era agora que Katherine iria descobrir se o príncipe era assim tão bonito quanto diziam.

Logo os dois foram anunciados pelo arauto.

— Sua Alteza, o príncipe Wilhelm da Dinamarca, junto do...— O restante das palavras do arauto, Katherine não conseguiu ouvir, o príncipe entrou.

Para a desgraça da princesa, o infeliz do príncipe era realmente bonito, muito bonito.

*****

Foi uma viagem solitária, longa, cansativa, mas aqui estava Wilhelm, em Londres.

Para falar a verdade ele ainda não acreditava que estava na Grã-Bretanha. Seu pai poderia não gostar dele, o despreza-lo até, mas o príncipe Carl nunca iria deixar o seu filho homem mais jovem ir para muito longe da Dinamarca.

E talvez fosse por isso que Wilhelm estava tão impressionado. Londres, essa grande cidade, não era nada igual as cidades que Wilhelm estava acostumado. Copenhagen, a capital da Dinamarca, comparada a Londres era apenas uma cidade pequena, quase medieval. Londres era grande, a maior cidade da Europa, além de ser rica e moderna, ou talvez não tão moderna assim, a carruagem dele passou por uma ponte que era definitivamente medieval, mas não importava isso, a capital britânica ainda era mais moderna do que Copenhagen, que ainda era limitada e protegida por muralhas.

Mas apesar de Wilhelm estar impressionado com a capital britânica, ele não havia se esquecido do motivo de estar aqui, essa não era uma viagem de passeio, uma excursão, mas sim uma viagem de casamento. Um casamento que talvez fosse como Londres, a coisa mais diferente que Wilhelm já viu.

No contrato do casamento ficou muito bem claro que Wilhelm não estava na posição dominante dessa relação, apesar dele ser o homem, essa posição maior na verdade pertencia a princesa Katherine. A ela iria pertencer a soberania e a fortuna, a princesa seria o centro da corte, a palavra final pertencia sempre a ela. De fato seria um casamento estranho. Em casa todos riram dessa situação de Wilhelm, ele não se importou claro, haviam outras coisas a se preocupar.

Wilhelm estava curioso, muito curioso mesmo, em relação a princesa Katherine, ele também estava em relação a família principesca de Niedersieg, a família real britânica e a Inglaterra, mas a curiosidade maior de Wilhelm era a princesa. Todo o continente comentava a beleza dela, suas virtudes únicas e sua doçura, o príncipe Frederik Adolf da Suécia chegou a chamá-la de "a mais bela da Europa". Wilhelm estava curioso e suas expectativas eram muito altas.

Desviando seus olhos da janela da carruagem, e do constante Tâmisa que o seguia, Wilhelm encarou o embaixador dinamarquês, do qual ele havia esquecido o nome.

— Me diga, Excelência, como é a princesa Katherine de Niedersieg?— Vagarosamente o embaixador olhou para Wilhelm e o encarou calado. Esse era um homem muito estranho e calado.— E por que de todas essa carruagens e cavaleiros nos seguindo?

Quando Wilhelm desembarcou, em uma cidade portuária que ele esqueceu o nome, havia uma grande comitiva de nobres e e homens armados o esperando, e depois que a viagem até Londres começou, todos esses cavaleiros os seguiam. Francamente, era tudo muito estranho.

— Tudo foi enviado pelo marquês, meu príncipe.— Com um certo tom de desdém, o embaixador respondeu a Wilhelm. O príncipe riu levemente, ele já sabia disso.— Tudo é uma amostra de riqueza e poder de Niedersieg 

— Ah, entendo.— Niedersieg queria intimidar Wilhelm, estava começando a funcionar.— Mas e os cavaleiros?

— Fazem parte da Guarda Germânica.— Se antes havia no embaixador desdém, agora era uma pontada de irritação. Esse embaixador não sabia como Wilhelm era?— Eles têm a responsabilidade de proteger o marquês de Bristol e sua família. É uma guarda pessoal.

— Uma guarda pessoal? Wie seltsam.— O príncipe comentou rindo. De início Wilhelm falou em alemão apenas por cortesia, mas ao perceber que isso pareceu irritar o embaixador, um pensamento maligno tomou conta de cabeça dele.— Mas e a Prinzessin?

Sorrindo ironicamente, Wilhelm perguntou, e quando sobrancelhas do embaixador se arquearam em irritação, esse sorriso aumentou.

— Creio que não seja bom misturar inglês e alemão, meu príncipe!— Não! Por que? Wilhelm amava alemão.— Estamos na Grã-Bretanha, não no continente!

— Mas não foi isso que eu perguntei, Excelência.— Wilhelm ouviu o embaixador granir de raiva.— Eu perguntei sobre a princesa.

— Ele é um anjo! Bela como um anjo!— Isso... francamente foi assustador. E não era a resposta que Wilhelm esperava. Mas graças a Deus a carruagem parou.— Chegamos... meu príncipe.

Que homem mais rude. Apesar de desejar muito responder, Wilhelm simplesmente abriu a porta da carruagem e saiu, não era bom se importar com pouco. Mas assim que o príncipe saiu, seus olhos se arregalaram em surpresa. Isso era Hampton Court?

Ele estava mortificado, Wilhelm estava sem palavras. Durante toda a sua vida, o príncipe morou em palácios continentais, residências luxuosas, confortáveis e belas de se olhar, eram residências barrocas. Mas não era isso que estava na frente de Wilhelm, ele na verdade via um palácio do século 16, era renascentista, não deixava de ser impressionante, mas ainda era renascentista.

Olhando para o lado, Wilhelm percebeu que os membros da comitiva olhavam para ele, assim como o embaixador, que tinha em seu rosto um sorriso muito... satisfeito. Agora isso ele não iria perdoar.

— Há algum problema em mim, embaixador?— Pela primeira vez se permitindo ser rude, Wilhelm perguntou irônico. O embaixador balançou a cabeça.— Também posso mostrar insatisfação, se assim eu desejar.

— Eu vejo isso... meu príncipe.— Esse "meu príncipe", Wilhelm nunca o odiou mais do que agora. Dando as costas ao embaixador, o príncipe foi logo na direção da Torre do Relógio.— Mas não se preocupe, logo Hampton Court se tornará mais... tragavel ao gosto continental.

Wilhelm nem mesmo cruzou a torre e parou. O que exatamente significavam essas palavras? O embaixador alcançou o príncipe e começou a andar na sua frente, ele conhecia o palácio, ele liderava, e Wilhelm o seguiu atrás. E quando eles adentraram realmente no palácio, o príncipe entendeu as palavras do embaixador. Hampton Court simplesmente mudou de estilo.

Quando ele entrou, Hampton Court era um palácio renascentista, Tudor como os ingleses chamavam, mas ao passo que eles iam mais longe, as formas do palácio começaram a mudar, o barroco começou a aparecer, assim como o estilo atual. Isso era fascinante, Hampton Court parecia até uma grande mistura de estilos arquitetônicos diferentes, mas que se encaixavam muito bem.

A distração e o êxtase de Wilhelm era tão grande, que ele nem mesmo percebeu que o embaixador havia parado na frente de uma porta, o que fez o príncipe esbarrar nele.

— Excelência! Não se deve parar de andar quando tem alguém atrás!— O embaixador olhou para Wilhelm irritadado.— Foi muita rudeza, na verdade...

— Silêncio!— Como uma pessoa dessas cuidava da paz entre duas nações? Por ser o embaixador do seu próprio reino, Wilhelm não teria medo algum de revidar, mas...— Está na hora.

Na hora de que? Da vingança? De imediato Wilhelm não entendeu as palavras. Mas quando o embaixador foi para trás dele, o significado logo lhe veio. Estava na hora. Do outro lado dessa grande porta branca estava a princesa Katherine e sua família.

E pela primeira vez, a real situação dele veio a mente de Wilhelm. Ele iria se casar, e do outro lado dessa porta estava sua noiva, a mulher com quem ele iria viver pelo resta da vida. Senhor! Mas que perspectiva apavorante!

Antes que ele pudesse pensar muito, as portas duplas da sala foram abertas, e o nome de Wilhelm foi anunciado, então ele entrou na sala. Não era como as salas de estado de Christiansborg, era menos imponente e luxuosa, mas estranhamente Wilhelm sentia-se inferior da mesma forma. Se bem que talvez fosse esse o objetivo.

Essa sensação de inferioridade era ainda mais reforçada pelas pessoas que estavam na sala. Todos, absolutamente todos, olhavam para ele. Era olhares críticos, admiradores, curiosos, impressionados e analisadores. Mas a atenção de Wilhelm estava apenas em um local, a família principesca: o marquês, a marquesa e as três princesas. Excluindo a marquesa, estavam todos impassíveis, encarando o príncipe dinamarquês sem sentimento algum. E o marquês? Wilhelm queria desviar os olhos dele, mas não poderia. O príncipe de Niedersieg tinha olhos tão gélidos, frios, era assustador.

Conseguindo desviar, a atenção de Wilhelm caiu na jovem vestida de azul sentada ao lado do príncipe de Niedersieg. Ela era linda, completamente linda, com certeza era a princesa Katherine, e não tinha os olhos do pai, não havia frieza alguma, e apesar de estar sentada, ele podia perceber que a princesa era alta, e com belas formas. Era perfeita. Quando Wilhelm deu-se por si, ele já estava na frente da família, com todos imediatamente levantaram de seus assentos. Mas por Cristo! Eram altos, maiores do que ele imaginava.

Wilhelm não era baixo, com seus 1,88 ele era o mais alto da família, e certamente também era mais alto que os Bristol. Mas mesmo assim eles estavam em uma posição superior, fazendo Wilhelm sentir-se impotente, ele odiava parecer impotente. De qualquer forma, o príncipe dinamarquês fez uma respeitosa mesura.

— Suas Altezas Sereníssimas, esse é Sua Alteza, o príncipe Wilhelm da Dinamarca.— Com a apresentação do embaixador, ele continuou curvado.— Que traz os comprimentos de Sua Majestade, o rei Christian VII.

O marquês assentiu sério, e Wilhelm se ergueu.

— Estamos muito felizes com a sua presença, Alteza, e esperamos que sinta-se bem-vindo a nossa imperial família.— Wilhelm quase se arrepiou com a voz do marquês, era gentil claro, mas ainda fria. O príncipe de Niedersieg apontou para a princesa consorte.— Como deve ter percebido, essa é a princesa consorte.

— Sua Alteza.— Com um pequeno, mas simpático, sorriso a princesa consorte fez uma mesura.— Como é agradável darmos um rosto, um nome tão falado. Espero que sua viagem tenha sido agradável. Creio que esteja ansioso com o casamento.

Ele não conseguia responder, Wilhelm não tinha palavras. Mas a consorte chamou com um olhar a princesa Katherine, que desceu os dois níveis dossel onde estavam as cadeiras, ela e Wilhelm estava quase cara a cara.

Era um encanto. A princesa Katherine era muito mais bela do perto, as pinturas nunca lhe fariam justiça. E os olhos dela? Eram azuis como os olhos de anjos celestes, ela era como um anjo perfeito.

— Estou encantado, Sua Alteza Sereníssima.— Apenas agora Wilhelm encontrou as palavras certas.— Devo dizer que estou encantado com sua beleza.

A princesa Katherine sorriu e deu uma risadinha. E com isso o encanto acabou. Esse modo como ela riu e sorriu, foi desdenhoso, orgulhoso até. A beleza não escondeu isso.

— Eu também, Sua Alteza, estou impressionada. Meu príncipe é mais belo do que eu imaginava.

Ela acabou de dizer que esperava alguém feio? Ela achava que ele era feio? Um elogio isso certamente não foi, era insultoso. Wilhelm teve que morder a língua para não responder.

— Essas ao lado da princesa consorte são as princesas Elizabeth e Charlotte.— O marquês falou apontando para as outras duas. E como deveria, Wilhelm as comprimetou.

Por isso ele não esperava, ela foi rude com ele. Mas talvez fosse apenas algo momentâneo, a princesa deveria estar irritada. Certamente era isso, teria que ser isso. Wilhelm estava disposto a ser gentil, conhecê-la melhor, mas ele também poderia ser rude e desafiador, tal como era com o pai. A questão era que Wilhelm não gostava de rudeza, mas caso fosse preciso ser rude ele seria.

Depois dessa apresentação o príncipe de Niedersieg disse que Wilhelm deveria descansar e prepara-se para o casamento. Ele iria aceitar de bom grado, Wilhelm queria colocar seus pensamentos em ordem, ele tinha que colocar seus pensamentos em ordem.


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Notas finais do capítulo

** Eu acho que nunca falei isso realmente, mas o principal cenário dos meus romances, o Palácio de Hampton Court, foi construído na Era Tudor, durante o reinado de Henrique VIII, foi um presente dado a ele na verdade. Mas durante a Restauração e no reinado de William III e Mary II o palácio foi parcialmente reformado em estilo barroco. É interessante que o objetivo era transformar todo o palácio em barroco, mas apenas algumas partes foram. O que criou uma singular, mas harmoniosa, mistura de estilos.
** Cadeira Curule, ou assento curules, é uma cadeira romana, geralmente sem encosto, mas também pode ter encosto, que era usada pelos imperadores, senadores e magistrados romanos e posteriormente pelos monarcas europeus. Era um símbolo de poder e influência. Por isso eu decidi que as princesas iriam sentar nesse tipo de cadeira, diferente das tradicionais cadeiras prateadas de Alfred e Elizabeth.

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