Warzone Dimensions Interativa escrita por Mtheus Ludwig


Capítulo 4
Floresça seu cerne! A transcendência do Universo 1!


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora galera, tava em outros projetos pessoais; Um curta-metragem para Caraguatatuba, um texto original para um concurso, trabalho, e estudos né guys and girls, cê é louco, vida de adolescente é pesado.
Mas enfim, desculpa mesmo, se divirtam, e vou tentar demorar menos da próxima.
Boa leitura!



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POV: Montes em frente ao casarão Os portais ainda abriam e fechavam nos céus quando todos dormiam no casarão, Zenitsu na poltrona e Tanjiro num sofá junto com sua irmã, Nezuko, bem ao lado. Naquele momento, bem próximo ao casarão em um monte verde, mais um ser desceu dos céus.O curto cabelo rosado era acompanhado pela sua pele pálida preenchida de faixas azuis pelo corpo todo. Sua estrutura corporal era musculosa o que ajudou em seu pouso: 

 

(Akaza): O que…

 

 

Olhou ao redor e viu onde se encontrava; antes de aparecer por ali, se preparava para lutar contra um Hashira poderoso de seu mundo, Kyojuro Rengoku, o pilar das chamas:  (Akaza): Mas que merda é essa? Onde eu vim parar? E cadê o Kyojuro?

 

 

Se perguntava muitas questões enquanto observava seu redor perdido, depois viu os céus e percebeu os portais que abriam de tempos em lugares diferentes. Havia entendido, era dali que tinha vindo, e lembrava do caos que aconteceu antes de chegar, aquelas crateras e a terra sendo direcionada a eles em pleno ar, um portal interdimensional; assim podia significar que…  (Akaza): ... O mestre também está aqui!

 

 

Muzan Kibutsuji estaria em algum lugar por ali daquele mundo ao qual Akaza não tinha conhecimento, porém inconsequentemente sua atenção foi chamada por um cheiro bom que direcionou sua vista para uma casa muito grande que dava para ver em uma clareira a metros do chão, um poder absurdo e adormecido sendo aprisionado por humanos, eram muitos poderes, era muito tentador. Ao mesmo tempo, Tanjiro foi incomodado por um cheiro forte que quase o acordou completamente, um cheiro intenso... Um cheiro de Oni! Foi tentando identificar o que era, não podia ser Nezuko pois aquele cheiro era pesado, maligno, o que era? Parecia familiar. Akaza quase que se deu por vencido pela tentação, mas resistiu ao cheiro delicioso e foi em direção contrária; se Muzan estava por ali, significava que Kyojuro também poderia estar, ele foi encarregado de trazê-lo como Oni, e ia trazer independente da situação:

 

 

(Akaza): Eu irei completar meu trabalho, caso eu consiga, vou atrás do mestre em seguida. Eu vou te encontrar, Kyojuro! 

 

E assim desapareceu entre as árvores, correndo sobre as copas. Tanjiro desistiu de distinguir o cheiro quando ele sumiu, ajeitou junto a Nezuko e relaxou. Foi naquela noite em que estavam sendo organizadas as equipes de apoio.

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Pov: Nico

 

No dormitório 27 daquela mansão, Nico acordava disposto a se levantar após um cochilo rápido, parecia ser tarde ao observar o Sol.

Viu tantas luas que se perdeu mas suas contas, foi para o andar de baixo na procura de seu “companheiro”, mas não o encontrou em lugar nenhum . Um estresse repentino tomou conta de si, pensando que havia sido abandonado, deixado para trás. Como poderia sobreviver naquele mundo sozinho? Sem nenhuma ajuda mais poderosa? Tinha medo do que poderia acontecer consigo caso devesse fugir ou lutar, tinha certeza que tinham criaturas terríveis à espreita em qualquer momento que saísse da mansão.

 

Mas aí, ele apareceu com os sapatos enlameados e os cabelos arrepiados:

 

(Sonic): Opa, bom dia!

 

(Nico): Ah… onde você foi!

 

(Sonic): Correr por esse mundão, e ele parece não ter fim! Acho que não cheguei nem na metade dele, mas tem coisa pra caramba por aqui, tipo, achei uma casa abandonada e encontrei uns mantimentos pelo caminho, dá pra até tomar um café se quiser.

Notou a sacola reutilizável em seus finos braços:

 

(Nico): Você… não encontrou ninguém?

 

(Sonic): Claro! Algumas eu passei reto, outras eu até tive atenção, mas interação…

 

“Ah entendi…” pensou “Provavelmente ele não estava com o foco voltado pra encontrar pessoas, e sim explorar esse mundo, eu até entendo. Mas ele poderia ter dado uma atenção especial a isso, era importante.”

 

Então o ouriço se direcionou à cozinha e rapidamente abasteceu todas as prateleiras e armários, retirando todos os alimentos apodrecidos, e assim que as sacolas foram postas de lado, era visto se contentando com um pote de cereal, sentado na mesa:

 

(Sonic): Servido?

 

Refletiu um pouco sobre seu sentimento de abandono recente, idiota; depois se serviu de pão.

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Pov: Equipe Dutch

 

Na árvore, a nave completamente destruída faiscava, na margem, havia o corpo do piloto com feridas abertas e que sangrava muito, com certeza sem vida:

 

(Peach): Mas que…

 

Muitos desviaram o olhar, aquela visão não era das melhores:

 

(Peach): …Capitão Falcon!

 

A princesa sussurrou o nome, ela reconheceu a vítima. Alguns até entendiam que esse reconhecimento viria dos Smashs, mas era tão complicado de como se uniam os universos nesse caso:

 

(Edu): O capitão Falcon… morreu?

 

(Kaio): M-mas… quem… como?

 

Começavam a murmurar, até o momento que se tornou discussão e indagação, o medo tomando conta de todos:

 

(Peach): É isso o que estamos tentando proteger de todos…

 

Ela se levanta após examinar o corpo do amigo:

 

(Peach): …alguns estudos de Lockwood demonstraram que espécies hostis de todos os universos estão por aqui nessa terra, e não importa o que façamos, estaremos sempre na mira deles e pode ser que estejamos sendo observados agora mesmo.

 

Todos estremecem um pouco pelo o que a princesa acaba de dizer:

 

(Peach): A morte está do lado de todos nesse exato momento, esperando a gente vacilar.

 

(Zenitsu): GRAAAAHH!! Eu não quero morrer!! Eu avisei!!

 

Muitos queriam calar a boca do espadachim, mas ele tinha razão.

 

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POV: Equipe Ikigai

 

Kakashi liderava seu time pela densa floresta, sem rumo. Aqueles do universo 1 se sentiam com tremeliques pelo o que poderiam encontrar pelo caminho de perigos.

Não com muita relevância, mas Himiko Toga estava sendo levada como se fosse uma prisioneira pela equipe; Graham olhou para ela a qual lhe retornou com um largo sorriso pontiagudo.

 

Passavam a deixar a floresta, adentrando em uma clareira onde se reside ruínas do que parecia uma casa:

 

(Lucina): Disseram para encontrar uma casa, mas acho que isso aqui não serve.

 

(Kakashi): Não mesmo, não vamos ter tempo e segurança o suficiente para uma reforma, além de termos que ter mais distância do casarão para poder abranger mais áreas fora de alcance.

 

A guerreira assente; mas muitos da equipe suspiram de cansaço e esgotamento da viagem:

 

(Kakashi): Mas até que por uma noite, ela pode nos sustentar.

 

A equipe desmonta um pouco, depois começam a se espalhar na procura de suprimentos naturais de acampamento, como galhos, rochas e terra.

 

Depois de algumas horas, uma fogueira ardia em meio a escura floresta. Mais um dia se passava naquele mundo novo, criaturas estranhas cantavam em meio às árvores.

Isso não mudou em nada no humor e na integridade dos que estavam naquele círculo sobre a fogueira; enquanto outros conversavam sobre sua atual estalagem e futuras procedimentos  que seriam tomados, quatro integrantes da observação conversavam  sobre se junto ao calor do fogo:

 

(GBZ): Interessante esse fato de “Entrelaçar os universos”; a gente fica meio louco.

 

(Graham): Onde quer chegar?

 

(GBZ): Pensa só; viemos pra cá, ao que parece, junto com todo mundo, mas não pensamos em uma coisa muito importante. Que dia é hoje?

 

(Hayabusa): O que? E no que isso importa?

 

(GBZ): Acredite! A data é bem importante caso queiramos identificar o tempo corretamente, sem noção de tempo se causa angústia, angústia se causa desespero, desespero se causa caos, caos se causa destruição, e até onde a gente sabe as equipes foram feitas para evitar isso, não é?

 

(Kula): Hmm, ele tem razão!

 

Disse a garota ansiosa:

 

(Hayabusa): Tá certo, se você diz que a data é tão importante assim, então como você pretende dizer que dia é hoje?

 

(GBZ): Acalme-se e escute amigo samurai…

 

(Hayabusa): Eu sou um Ninja!

 

(GBZ): Dá na mesma…

 

Ryu começava a detestar aquele cara que bancava o espertalhão:

 

(GBZ): …Eu lembro muito bem do dia e da hora em que aqueles portais se abriram lá no céu, eu tava na minha cozinha onde tinha um calendário em minha geladeira, dia 19 de setembro de 2022. Depois de dois dias, a gente sabe que hoje é 21 de setembro de 2022!

 

(Graham): E nonde você achou essa resposta?

 

(GBZ): É fácil, eu fui o primeiro a aparecer por aqui não? Então contando o dia que saí do “Universo 1” até o dia em que cheguei aqui, que é o mesmo dia, pra hoje, são dois dias; nesse cálculo se encontra 21 de setembro de 2022.  

 

(Kula): Hmm, ele tem razão!

 

Novamente, disse a garota ansiosa:

 

(Graham): É sério isso?

 

(Kula): Mas ele não tem razão?

 

(Hayabusa): Claro que não! Eu mesmo já estava aqui muito antes dele, e tinha gente aqui antes de mim. Você não foi nem o primeiro do Universo 1 para início de conversa.

 

(GBZ): Mas…

 

(Hayabusa): Não tem o que contestar!

 

Ficou um silêncio prolongado em meio a conversa sem nexo que ocorria. Até que Kula exclamou:

 

(Kula): Hmm, ele tem…

 

(Graham): Só pode ser de brincadeira, você realmente só sabe falar isso?

 

(Kula): … Adoraria um sorvete!

 

(Graham): Mas que merda, quantos anos você tem hein?

 

(Kula): Quatorze!

 

(Graham): É o que?!

 

(Hayabusa): Pra mim já deu, ultrapassou o limite, é sério. Essa conversa está sendo uma perca de tempo!

 

Ele se levanta e começa a se afastar do trio:

 

(GBZ): Então amanhã é 22 de setembro, certo? Combinado?

 

(Hayabusa): NÓS NÃO COMBINAMOS NADA!!!

 

(Graham): Sinceramente, não dá pra comprovar nada do que você disse, além de você parecer um doido varrido.

 

Dessa vez, Graham se levanta:

 

(Kula): Verdade… ele tem razão.

 

Também se levantou e se afastou dele, apenas imitando os outros, deixando o homem só junto a fogueira:

 

(GBZ): Ok, quero ver vocês quebrando a cara futuramente então, E EU VOU RIR!

 

Disse para seus companheiros que apenas o ignoraram, finalizando por ali a noite dos Ikigai.

 

 POV: Equipe Chikara

 

Em meio a escuridão da floresta, a Chikara montava um acampamento junto às árvores com segurança, Goku e Panthro vigiavam os arredores enquanto os outros terminavam tudo.

Com os ingredientes que tinha a disposição, como maçãs e hortelã, Sanji fez uma sopa para todos:

 

(Sanji): Para aqueles que estavam com fome, eu preparei uma sopinha.

 

(Cat): Obrigada Sanji…

 

(Sanji): Não foi nada Catizinha!

 

Exclamou o cozinheiro ao dar uma tigela para Cat. Nicole conseguiu fazer com que todos a conhecessem por Cat Moon, e estava satisfeita com isso e também por ter escolhido Chikara; mas ainda faltava um pouco de coragem para se enturmar com os outros que não estava familiarizada.

O clima natural da floresta lhe dava um pouco de frio, não chegava a incomodar mas não lhe permitiu notar o coelho ao seu lado:

 

(Pernalonga): Hmm… o que há velhinha?

 

Ao se virar para ele, viu com uma cenoura em mãos e as icônicas luvas:

 

(Pernalonga): Vai ficar aqui morrendo de frio sozinha? Tem uma fogueira quentinha com um monte de gente legal lá poxa, fica aqui não.

 

Desviou o olhar e viu alguns de seus companheiros, pareciam estar confraternizando ou algo parecido; passou um ou dois segundos pensando, não se dava conta ainda que era o Pernalonga, O Pernalonga!

 

(Cat): É que… Senhor Perna…eu não sou muito boa para, você sabe, me apresentar e conhecer outras pessoas… entende?

 

(Pernalonga): Ah sim, entendo.

 

Não parecia demonstrar muito interesse, até que:

 

(Pernalonga): Acho que sei como se sente.

 

(Cat): Sabe?

 

(Pernalonga): Sim, a maioria aqui tá do mesmo jeito! Você tá preocupada com a sua família, ou tá meio perdida com o que aconteceu nos últimos dois dias, e provavelmente ansiosa por estar numa floresta perigosa e mágica. Mas é legal aproveitar o que você tem agora, provavelmente quando isso acabar, não vai ter uma segunda chance. 

 

Ficou pensativa, no fundo disso tudo ele tinha razão,respondeu em seguida:

 

(Cat): Quem diria que um dia eu receberia conselhos de um coelho?

 

(Pernalonga): Realmente, agora vai lá se juntar com os outros doida!

 

Ela sorriu, se sentindo renovada, se levantou e foi ao encontro dos outros ao qual estavam tendo uma conversa:

 

(Ochaco Uraraka): …Ele caminhava pela cidade, procurando por pontos; coincidentemente o único robô sem pontos apareceu e, para o meu azar, eu estava presa entre os destroços. Esse robô era gigantesco, maior que um prédio, mas com facilidade, ele saltou bem alto e o alcançou distribuindo todo o poder dele num golpe que o destroçou em milhões de pedaços… ele me salvou…

 

Falava com animação e ruborizou enquanto terminava de falar, com sua voz desaparecendo aos poucos:

 

(Peter): Esse capítulo foi muito bom!

 

(Fred): Capítulo? Ah tá… o desenho dela não é?

 

(Peter): Olha o respeito, é Anime, ok, A-N-I-M-E!

 

(Fred): Não é a mesma coisa?

 

Peter bufa:

 

(Peter): Você quer que eu te mate?

 

Ochaco limpa a sujeira de sua camisa antes de falar, nesse momento Cat chega e se senta com o resto, sendo cumprimentada por Hinata:

 

(Ochaco Uraraka): Essas coisas de Anime e de Jogos e tals, são fictícios no seu universo mas na verdade existem em outro ponto do “tecido” universal, me confunde muito. Quer dizer, também existem programas e jogos no meu universo como os seus, então significa que eles também existem?

 

(Peter): Boa teoria, mas não tenho ideia se é verdade ou não…

 

(Fred): Isso tá com cara de mistério pra mim hein.

 

(Peter): Pra você tudo tem cara de mistério, mas… ei, você poderia ajudar na investigação do que tá havendo também, mas precisamos da Velma né?

 

(Hinata): Mas de verdade… é um mistério o que está acontecendo nesses últimos dias… isso tudo está colocando muita agonia em todos, em mim principalmente…

 

Disse a jovem Kunoichi, meio tímida, seguido com um pensamento próprio:

 

Como deve estar a aldeia da folha? Como deve estar o Naruto?

 

Aquela era Hinata, ou “Hinatinha” do famoso “Narutinho”, o Naruto clássico.

Ela tinha razão, ninguém sabia do porque isso tudo aconteceu e porque apareceram por ali, era um mistério maior saber como sairiam dali.

Mas alguns pensamentos coletivos como aqueles, poderiam abrir portões de teorias e possibilidades.

 

POV: ??????

 

Muito longe do casarão, dos acampamentos, ou qualquer outro lugar , se encontrava uma cidade gigantesca com três enormes prédios da era Taishō.

Em um deles, havia um buraco no telhado de madeira, por onde o sol entrava e iluminava o local abandonado deixando mais arejado para o único ser que se encontrava por ali. 

 

Uma garota com um kimono em trapos, meio acuada no canto sobre o chão, estava assombrada com tudo o que lhe aconteceu nas últimas horas. Ela que acabou por atravessar o telhado de outrora, a pouco ainda olhava pela janela com a vista sobre monstros devorando pessoas ou as desmembrando impiedosamente, em ruas ao qual só havia visto em filmes e séries.

Observando sobre a paisagem, percebeu onde se encontrava mas repensou várias vezes antes de concluir. Aquela era uma das casas de mulheres que ficavam no distrito do entretenimento, do… Kimetsu no Yaiba?

Isso a levou a se sentar como estava agora, era exatamente igual ao que ela havia visto, aquilo a animava tanto quanto a amedrontava. Significava que ali junto a ela, tinham Onis?

 

Enquanto o dia estava passando, ela foi desbravando os quartos do prédio em que estava, com um pouco de medo; era uma atitude vergonhosa para uma jovem de dezesseis anos, pelo era o que ela pensava.  

 

Seu nome era Misumi, não Mizuki, sua linhagem era asiática de Pai brasileiro e Mãe vinda do Japão; a garota consumia muitos animes e sempre aparecia em convenções. Era famosa por seus Cosplays, tanto que postou um deles no Instagram e estourou, mas nunca deixou esse poder lhe subir à cabeça. 

Realmente era pessoa dócil com sua família e amigos, além de ser justa e honesta sempre. Antes de ser famosa, nem tudo era as mil maravilhas de agora.

 

Enquanto confeccionava um figurino de Shinobu Kocho, os portais se abriram, não era a toa que estava de meias longas e o kimono roxo de botões desgastados (Se bem que aparecer nesses prédios é uma coincidência enorme, não?).

 

Caminhando pelo local, procurava algo para comer já que, ao que se via, passava-se do meio-dia, mas infelizmente, tudo parecia estar mofado ou podre. Em qualquer lugar que procurasse não achava nada comestível, enquanto sua fome apenas aumentava…

Quando quase desistiu, entrou em um dos quartos e encontrou um galho de laranjeira que invadia a janela, preenchido de frutos; não havia encontrado faca, descascador ou qualquer outra coisa afiada para cortar, então cortou a casca do fruto com os próprios dentes.

Depois de se satisfazer com três ou quatro laranjas, seu olhar foi diretamente ao um espelho, ao qual se assustou consigo mesma: 

Descabelada, maquiagem borrada, seu olho inchado por conta da lente colorida que fazia seu olho direito castanho ficar ao lado do olho esquerdo de uma mistura estranha entre roxo, marrom e vermelho, sua gengiva cortada pela oxidação das cascas de laranja e as roupas rasgadas completavam o modelito de fim de mundo.

 

Assim começou o caminho de volta para o quarto, ainda deslocada mentalmente, junto ao nascer da lua que conseguia ver do corredor aberto do lado de fora, ela ouvia sons de gritos, corujas e outros bichos ao qual não conseguia e nem queria identificar, especialmente um que rosnava bastante e parecia perto… muito perto, mas não em sua vista. Sua respiração arfava em nervosismo, pensava que poderia estar alguém lhe observando, e se estivesse mesmo onde pensava que estava, era um Oni pelas redondezas. Mas se fosse um de verdade, já estaria morta, mas o que poderia ser então?

 

Quando se deu conta, consegui ouvir passos que vinham atrás, lentamente se aproximando dela, fazendo ela engolir em seco; virou-se bruscamente e se deparou com uma criatura grotescamente grande que mais parecia um tigre, era uma criatura Vulpimancer que estaria ali por conta dessa bagunça universal, e parecia com fome também. Ela não tinha olhos, mas a garota tinha certeza que a enxergava perfeitamente, parece que seu nariz era mil vezes melhor que qualquer outro membro do corpo.

 

Por algum instinto, ela começou a se afastar depressa, mas isso chamou a atenção da criatura e fez com que notasse sua presença, correndo em sua perseguição em seguida destruindo parte das paredes dos cômodos e do corredor:

(Mizumi): NÃÃÃO!!! Fica longe de mim!

 

Ela exclamava amedrontada, a coitada cruzava corredores,  entrava em quartos, derrubava estantes e a criatura não cessava  como uma criatura cega poderia ser tão ágil?

Ao passar pela cozinha, conseguiu pegar uma faca que estava em cima da pia, com a tensão daquela perseguição acabou por sentir um arrepio ao ter contato com o utensílio; era apenas mais um talher, mas suas intenções lhe deixavam amedrontada consigo mesma, como poderia pensar em algo assim?

Juntou as mãos junto ao peito , suou frio e continuou a corrida contra a sobrevivência para escapar.

 

Chegou ao dormitório primeiro que a criatura, conseguindo fechar a porta e barrá-la com algo pesado, um armário sendo mais específico e se sentou em seguida bem à frente dele. Escutando a criatura se aproximando cada vez mais, farejando por ela, só podia ser dessa forma que ela conseguia se locomover e se localizar, e foi dessa maneira que descobriu a garota do outro lado da porta, tentando arrebentar seu obstáculo:

 

(Mizumi): Não! Não! Vai embora, me deixa em paz!

 

Chorava de pavor, segurando o cabo da faca até deixar as mãos brancas, tentando deixar a porta fechada recebendo os trancos que machucavam suas costas.

Aquela noite para ela seria longa…

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POV: Nico

 

Debruçado sobre a janela, observando as coisas estranhas que aconteciam para o lado de fora, os portais que abriam e jogava destroços e seres de la de cima até o chão, podendo estar quebrando ou matando gente; isso fazia um arrepio percorrer as costas do garoto.

Seus olhos já pediam descanso, mesmo com o corpo fedido, foi nesse momento que seu companheiro passou pela porta:

 

(Sonic): Eai maninho? Tudo certo? Eu achei umas roupas, amontoadas nuns trapos, nas gavetas lá de baixo e aqui de cima, vê se algo serve em você.

 

Disse ele jogando um bolo de roupas, que antes tapavam metade de sua visão, em cima de uma cama:

 

(Nico): Obrigado…

 

Disse ele sem tirar o olhar da janela; isso fez o ouriço se aproximar dele e ficar na ponta dos pés para ter a mesma vista:

 

(Sonic): Bem psicodélico isso aqui hein…sinistro também…

 

(Nico): Por que quer ser legal comigo?

Sonic virou o rosto diretamente para ele:

 

(Sonic): Ah qual é? Eu não tô tentando, eu quero ser! Eu sou debochado desse jeito mesmo, além da gente ter começado com o pé esquerdo mais ou menos. Eu quero que você possa confiar em mim, e se eu precisar ser um pouco mais sério…

 

Ele afastou da janela, fazendo com que o garoto levasse a cabeça para trás:

(Nico): Mas eu confio, não precisa mudar a si mesmo, eu não sou acostumado a falar com quem não conheço e nunca vi na vida. 

 

Não que Nico fosse anti social, mas ele é meio fechado pra fazer novas amizades por mal jeito e certa timidez. Mas é um garoto que se dá bem sozinho nessas situações, com vontade de descobrir sobre as pessoas e onde está:

 

(Nico): Eu confio em você, porque é a única pessoa que eu tenho!

 

Isso o fez abrir um sorriso:

(Sonic): É bom ouvir isso…

Olhou em volta do quarto e caminhou para trás em direção á porta:

 

(Sonic): …Bem, parece que você quer dormir e eu só estou atrapalhando né?

 

Ele bateu a mão no interruptor, que com relutância, apagou a luz deixando o quarto somente com a luminosidade natural do ambiente da janela:

 

(Sonic): Uma boa noite de sono para você Nico, até amanhã!

 

Assentiu enquanto Sonic deixava o quarto, fechando a porta. Observando os portais se abrindo e fechando, luas e estrelas que piscavam e até estrelas cadentes que não cessavam rasgar o céu, ele sorriu e disse baixinho pra si mesmo:

 

(Nico): Boa noite Sonic…

Nunca imaginou que algum dia, diria algo parecido com isso.

 

POV: Equipe Ludwig

 

Davis caminhava pelo bosque sobre a luz da lua, acompanhado por Kirby, mas não qualquer Kirby e sim vindo de um universo distante ao qual o serzinho bolotinha na verdade é uma garota formosa a qual no momento andava com uma saia rosada e uma camisa preta; ambos pegaram alguns pedaços de galhos secos para uma fogueira para a equipe:

 

(Davis):  Imagine uma coisa, eu nunca iria pensar que o Kirby poderia ser humano alguma vez, quer dizer, sempre vi uma ou duas Fanarts assim, mas em minha presença e bem na minha cara, isso jamais pensei…

 

Ela assentiu, não tendo capacidade de falar, apenas poderia se comunicar a base de sinais ou ações:

 

(Davis): E fica ainda mais complicado quando você não fala nada, aí eu não tenho meus cem por cento de certeza do que você tá querendo dizer.

 

O garoto estava com uma grande pilha de gravetos, ela também, mas com um pouco a menos do que ele; Davis não era tão maior que ela mas não demonstrava muito jeito de marica, mesmo sendo muito preguiçoso na maioria das vezes, mas num caminho sinuoso como aquele, seria injusto deixá-la com a maior parte do trabalho:

 

(Davis): Assim, precisávamos de um método de comunicação mais eficiente, tipo, língua de sinais ou algum tipo de leitura labial, ou algo parecido, sabe, seria muito interessante.

Passou a frente dela e começou a saltar sincronizadamente:

 

(Davis): Aí um salto poderia ser alerta, dois seriam perigo e repetidamente poderia ser urgência…

 

Um salto em falso fez com que escorregasse; aquelas terras estavam com aclives e declives irregulares aos montes, bem no caminho havia um barranco enorme, ao qual avis teve o azar de cair… ou quase, se Kirby não tivesse segurando os galhos em uma mão, e a gola de sua camisa escura em outra, puxando-o logo em seguida:

(Davis): V-Valeu… eu, uau…

 

Quando estabilizou o equilíbrio novamente, começou a tremer por um momento, não é todo dia que se está a beira da morte; enquanto isso, Kirby apenas sorriu suavemente:

 

(Davis): Eu… realmente tenho que te… agradecer… eh…

 

Exclamou enquanto olhava para suas mãos… vazias:

 

(Davis): Droga, eu realmente fui um idiota agora né, não queria que você ficasse com todo o crédito quando chegasse lá, todo mundo vai me chamar de egoísta…

Punha uma mão na testa e ria de si mesmo sobre sua estupidez, logo em seguida, Kirby pôs em sua mão, a maior parte do galhos ao qual carregava, ficando com apenas dois em sua mão:

 

(Davis): Peraí, cê quer que eu… hã… o que você quer exatamente?

 

Ela pôs a mão nos galhos em seus braços e apontou pro acampamento que estava logo em frente, entendeu rapidamente o que ela quis dizer:

 

(Davis): Você quer fazer todos pensarem que… eu peguei tudo isso?

Ela assentiu, fazendo ele ficar um pouco vermelho:

 

(Davis): Ah… eu… não diga isso pra ninguém ouviu!

Apertou o passo firmemente e não olhou para trás, e ela apenas o seguiu rindo.

 

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POV: Equipe Catedral

 

A tarde da noite também invadia o grande casarão, ao qual lá dentro Ana varria a casa enquanto Lápis riscava em um ponto específico da casa, completando um cinco romano:

(Ana): O que você tá fazendo?

(Lápis-Lazuli): É rotineiro, todo dia quando encerra, eu venho aqui e marco um risco nessa parede. Poderíamos ter um calendário, mas…

 

A menina encostou a vassoura e se aproximou das paredes, vendo a marca:

(Ana): Cinco? Cinco dias?

 

(Lápis-Lazuli): Assim que terminar o dia de amanhã, terá mais uma marca.

 

(Ana): Mas só tiveram três dias, pelo menos eu lembro que só foram três…

 

(Lápis-Lazuli): Bom, pra você foram apenas três, mas haviam outras pessoas que caíram aqui antes de você, antes até de mim…

 

A menina afirmou com um aceno de cabeça, isso a deixava com um arrepio na espinha, quanto tempo certamente a primeira pessoa ou grupo tinha chegado naquele lugar?

Quanto tempo tem que aquele mundo havia sido criado?

 

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POV: Equipe Chikara

 

Depois de muita conversa e risada, cada um foi adormecendo aos poucos na vasta escuridão da floresta.

Menos uma pessoa, os olhos azulados de Dabi brilhavam longe da maioria, suas algemas providenciadas com cipós não foram o suficiente para segurá-lo, as queimou com facilidade enquanto se levantava:

 

(Dabi): Esses idiotas realmente pensavam que isso iria me limitar?

 

Levantou e foi-se ao meio deles enquanto dormiam, silenciosamente, tentando alcançar Asta:

 

(Dabi): Desde que comecei a caminhar com vocês, percebi que você é um dos mais poderosos do grupo. Se eu te destruir agora, virá uma grande desvantagem pra essa cambada de heróis patéticos.

 

Sua intenção era matar o jovem mago e acabar com uma das peças importantes não só de Chikara, mas de toda a Ordem feita pelos nossos heróis; a mão dele ardia em chamas azuladas, próximas demais do rosto do garoto.

Mas antes que pudesse queimá-lo por completo, alguém segurou seu pulso com força, impedindo seu ataque. Ninguém mais que o próprio líder da equipe:

 

(Goku): Bem que me disseram para ter um cuidado especial com você, hein!

 

(Dabi): Hmph.. que pena que não mora em meu universo, senão saberia que não se deve tratar a mim desse jeito.

 

Disse enquanto queimava sua mão em chamas:

(Goku): AIAIAIAIAI!! Tá quente, quente, tá pelando!!

 

O vilão saltou para trás, se preparando em pose de combate, enquanto Goku balançava e soprava a mão queimada:

 

(Goku): Ai! Caramba, isso doeu. Então as habilidades dele são baseadas em fogo? Acho que eu consigo lidar com isso de boa!

 

(Dabi): Ah, consegue? Então venha lutar comigo e repense uma segunda vez!

 

Em seguida, fez uma tentativa de incendiar o guerreiro com uma labareda maior, no resultado dele desvencilhar do ataque para a sua esquerda, fazendo árvores ao redor serem acertadas em cheio. Sem tempo de suspirar, novamente foi atacado por mais uma onda de calor azulada, dessa vez desviando por cima e aterrisando atrás do oponente.

Continuaram assim na batalha corpo a corpo, tendo todos os ataques aparados por Goku, que parecia formidável para ele, mas nada impossível de derrotar.

 

Por íncrivel que pareça, ninguém havia acordado ainda:

 

(Dabi): Ficar apenas na defensiva não irá lhe garantir a vitória!

Ele dizia em uma voz suave e sombria enquanto desfere golpes pesados e violentos contra Goku:

(Goku): Ufa… você tem razão, mas eu não pretendo ficar apenas na defensiva…. KA-ME-HA-ME…opa, não! Tem muita gente aqui, eu não posso fazer isso aqui!

 

(Dabi): Ah, não quer machucar seus seguidores? Que seja!

Mudou de alvo, dessa vez se virou para um dos montinhos de travesseiros e cobertores, lançou uma bola de fogo a qual arremessou um garoto longe; uma risada sinistra saia da garganta de Dabi:

 

(Goku): Para com isso Dabi! Você tá se aproveitando deles por serem fracos e estarem indefesos!

(Dabi): Você não pode dizer nada tio! Aliás, você também não é um dos mais fortes daqui, não é?

 

(Goku): Está enganado, você é aquele ao qual não pode dizer nada… KAIO KEN!

 

Um flash de luz atravessou a floresta, acordando o resto que ainda dormia; afinal, aquela explosão com certeza havia acordado alguns; Dabi ficará cegado, deixando Goku se aproximar dele sem problemas:

 

(Goku): Além disso, nem usei dez por cento de meu poder contra você.

 

Acertou um golpe em sua nuca que o desmaiou instantaneamente, com isso o colocou em uma copa das árvores queimadas e depois soltou um suspiro:

 

(Goku): Uau, achei que seria mais difícil…

 

(Sanji): Mas que bagunça é essa?

 

Vinha se aproximando o cozinheiro, acendendo mais um cigarro:

(Goku): Ah, nem se preocupa, tá tudo certo agora; mas… você acabou de acordar e tá acendendo cigarro?

 

(Sanji): Caso também fumasse, saberia do porque eu acendi um bem agora.

(Goku): Hmm…

 

Ficou curioso com essa ideia do fumo, assim Asta vinha aos poucos, esfregando os olhos:

 

(Asta): Que bagunça…

 

(Goku): Ei, é você! Você é um mago, não é? Consegue fazer algum tipo de algema pra ele?

 

(Asta): E-Eu? Bem… não prometo muito, mas posso tentar!

 

Ele foi em direção ao vilão com seu livro em mãos, o grimório; infelizmente ninguém se deu conta de que ele era o alvo de Dabi. 

 

Mas o pior de tudo é que ninguém sentiu falta, daquele que foi arremessado barranco abaixo e deixado para trás na manhã seguinte…

 

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POV: Equipe Ludwig

 

O líder da equipe se levantou animado no início da manhã, ansioso para continuar a caminhada:

 

(Mister): Bom dia galera! Bora levantar, Deus ajuda quem cedo madruga!! E lembrem-se que ninguém foi atacado essa noite e todo mundo deve agradecer!

 

Aos poucos todo mundo foi levantando com a luz do sol e do chamado de Mister; muitos ainda reclamavam da ordem dele, principalmente os do universo 1:

 

(Mordecai): Ahh, por que ta gritando? Que horas são?

 

(Mister): Pela posição do sol, e da minha teoria, devem ser umas sete da manhã agora.

(Mordecai): O que?!

 

(Mister): Olha, eu como muitos aqui, sabemos que você não tem vontade de montar rotina, acordar cedo, fazer esforço; mas este mundo é perigoso demais pra ficar parado por muito tempo, então vamo que vamo!

 

(Mordecai): Falando assim eu até pareço preguiçoso…

 

Virou pro canto; mas uns trinta minutos depois, montaram acampamento e estavam prontos para continuar a viagem, porém Mister se virou a todos da equipe e pronunciou:

 

(Mister): Galera, eu tive uma ideia vaga aqui em mente, escutem só; como estamos em caminhada aleatória e não temos ideia do que nos espera ou o que há ao nosso redor, poderíamos subir em uma dessas árvores para uma visão mais periférica da região!

 

Ele olhava para as árvores, e gesticulava para elas:

 

(Davis): E você vai lá em cima?

(Mister): Sim! Mas não sozinho, eu gostaria que o Claus me acompanhasse até lá em cima.

 

(Claus): E-Eu?

 

(Mister): Sim, preciso da tua ajuda.

 

Claus não demonstrou muito interesse sobre isso, mas estranhou do por que ele teria sido escolhido por ele sem nunca ao menos ter trocado uma palavra com ele:

 

(Spider-Gwen): Bom, eu também tenho uma “vaga” ideia de como vocês podem chegar lá em cima!

(Mister): Valeu!

(Claus): Hã? Levar??

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Com algumas teias aqui e ali, junto a alguns cálculos, Gwen fez uma certa “gambiarra” e construiu um estilingue de teias para a dupla poder chegar alto.

Em pouco tempo, os dois estavam contornados pela teia, prontos para o lançamento.

Quer dizer, mais ou menos:

 

(Mister): Tô começando a pensar duas vezes…

 

(Claus): O que? Por que?

 

(Mister): É que… eu tenho medo de altura.

 

(Claus): Cê tá falando sério? E ainda por cima, a ideia foi sua!!


(Mister): Temos que correr riscos de vez em quando, não acha?

 

Ele diz sem jeito, depois dos preparativos finais, Gwen grita:

 

(Spider-Gwen): Prontos?

 

(Mister e Claus): NÃO!!

(Mineta): Aí Mister, posso ser o líder, caso você morra?

 

(Lúcio): Ei ei ei, cadê o positivismo cabeça oca, acha mesmo que eles vão morrer?

 

Sem um segundo a mais, Finn cortou com sua espada a teia tensionada e, no mesmo momento, Claus e Mister foram arremessados ao ar.

Com o vento navegando sobre a face de cada um, o companheiro de Mister não pode ouvir seus gritos que foram abafados pela pressão do ar ao redor.

Em pouco tempo, felizmente, alcançaram o topo de uma árvore grande, provavelmente a maior dali; ambos recuperaram o fôlego perdido depois da peripécia:

 

(Claus): Ora essa, ainda aqui, pensando que o plano de subir numa árvore… FOI FEITA POR ALGUÉM COM MEDO DE ALTURA!

 

Gritava com seu líder, claramente furioso:

 

(Mister): Eh, eu sei disso, mas pelo menos valeu a pena; olha como essa paisagem é incrível daqui de cima!

 

Dizia ainda ofegante, maravilhando a vista, seus cabelos castanhos e a jaqueta verde balançavam junto ao vento:

 

(Claus): Uau, incrível.

 

Disse ironicamente, não se interessava muito pelo o que o horizonte poderia oferecer, nem pelos desertos, planícies, metrópoles, polos nevados,  montanhas…

Este mundo parecia com o mapa do Capítulo 4 de Fortnite, sem contar os portais que até hoje não paravam de despejar seres e ruínas, também compondo o céu havia as milhares de luas e planetas que apareciam mesmo com o sol:

 

(Mister): Esse lugar é bem lindo, não acha?

 

(Claus): Sim, é perfeito…

 

Novamente parecia estar sem interesse algum; não era muito aberto assim com esse tipo de coisa, até que pra ele, o mundo já era bom do jeito que era; assim que passou os olhos rapidamente por tudo o que seus olhos alcançaram, localizou uma construção enorme, não estava perto, mas também não estava tão distante:

 

(Claus): Aí, olha pra aquele lado, tem coisa por ali…

 

Apontava para a mansão:

(Mister): Sério! Perfeito! Está no…

 

Fez uma curta pausa para olhar onde o sol nascia:

 

(Mister): Para o Norte!


(Claus): Nordeste, seu tonto, tá mais pra esquerda.

 

(Mister): Sim, obrigado pela correção… só não precisava do tonto…

 

Com a cara emburrada, Claus desceu com dificuldade a árvore, com Mister bem na cola:

 

(Mister): Percebi que você tem estado bem nervoso, por conta da sua cara, e do tom de voz…

 

(Claus): Ah não é nada, apenas o fato de que inúmeros portais apareceram e trouxeram todo mundo pra cá, nossa família está por aí e nem temos ideia de onde, estamos nesse momento em uma floresta onde podemos morrer por qualquer coisa em qualquer momento já deixa tudo surreal e me faz estar em um estado extremo de estresse! Pra piorar tudo, você fica aí todo tirulipa e saltitante como se nada estivesse acontecendo!!

 

Claus gritava frustrado, sua expressão estava franzida e suava muito, passava uma mensagem ameaçadora:

 

(Mister): Acho que você tá nervoso demais, acha não; todo mundo tá na mesma situação que você, passando pela mesma condição, não há motivos para você ser o único a não suportar seus limites!

 

(Claus): Ah! Lembrei agora! Queria muito saber, na verdade,todo mundo queria saber de como você conseguiu se tornar o representante do universo 1?

 

(Mister): Hã? Ahn… nada demais, eu simplesmente fui condecorado por ser… sei lá, comunicativo talvez?

 

(Claus): Comunicativo? Isso não quer dizer nada sobre essa sua liderança repentina, porque além de ser o representante do nosso universo, você também é líder de patrulha! Se você é do mesmo universo que a gente, me diga o que você tem que a gente não tem? Qualquer um poderia ser representante no seu lugar que não faria diferença alguma! Não tem ninguém especial o suficiente pra ser nomeado em uma posição tão alta assim! Então ou eles tiveram carisma por você, ou tem alguma coisa que você anda escondendo!

 

(Mister): Eu não tô escondendo segredo algum!

 

Claus encurralou seu líder contra a árvore que mais cedo escalaram:

(Claus): Ninguém acredita em você, Ninguém!!

 

(Mister): Mas eu tô falando sério! Eu não tenho nada demais.

 

(Claus):Para de mentir!!

 

O garoto gritou, esmurrando a árvore ao invés do rosto dele, para descarregar sua fúria.

 

Mas o que não esperava era que, assim que encostou na árvore, ela começou a rachar, perdendo suas folhas, tornando logo em seguida um amontoado de cinzas no chão verde do gramado; deu olhada direito com seus olhos arregalados e percebeu que havia transformado a pobre árvore num punhado de pólvora:

 

(Claus): …

 

(Mister): O que… C-Claus… Você fez isso? O-O Que foi que você fez?

 

(Claus): …

 

Ainda fitando o líder de sua equipe, com a testa franzida e uma expressão assustada, assim de repente foi cambaleando até perder o equilíbrio, caindo de joelhos a frente de Mister:

 

(Mister): Claus! Misericórdia, o que foi??

 

(Claus): O que… você… tá fazendo comigo, seu merda?

 

(Mister): Eu não tô fazendo nada, eu não sei o que tá acontecendo com você!

Preocupado, ele se agachou ao lado do parceiro e media sua temperatura com as costas da mão em sua testa, sentindo o calor que transmitia:

 

(Mister): Caramba, cê tá ardendo em febre!

 

(Claus): Como? Eu… eu tava bem agora mesmo… como… como tô desse jeito?

 

(Mister): Não sei, mas não se preocupe, eu vou te levar pro grupo, nós vamos te ajudar…

 

Antes de qualquer movimento, Mister também começou a sentir a dor de cabeça horrível, ficando fraco assim como ele; desfalecendo bem ao seu lado:

 

(Claus): Mister… Mister… o que houve?

 

(Mister): Eu… não sei… eu não sei!

 

Não havia ninguém por perto que poderia ajudar a dupla naquele momento, jogados na grama rasa, tendo dificuldades para respirar e gemendo de dor:

 

(Claus): O que diabos… tá acontecendo?

 

(Mister): A gente… nós… vamos morrer…?

 

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POV: Acampamento Ludwig

 

Os integrantes vindos do Universo 1 estavam todos se sentindo mal, poderiam ser uma doença ao qual não tinham conhecimento, mas que atacava apenas eles? Eles mal conseguiam ficar de pé!

 

(Zoe): O que tá havendo?

(Ichigo): Eu não sei, mas eles precisam urgentemente de tratamento.

Kirby se aproximou, esfregando uma mão na outra pronta para fazer um check-up; sorte que ela clonou os poderes de Joy antes de sair do casarão… quer dizer, as habilidades de Joy.

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POV: Equipe Ikari

 

Mizuki queria chorar, mas nem pra isso tinha forças, nem pra se levantar:

 

(Tanjiro Kamado): Ela tá mal, assim como os outros.

 

Avaliava a menina e logo em seguida informava para sua líder, junto a outros companheiros de equipe que também lutavam para entender o que estava acontecendo.

A maioria dos companheiros, apenas do universo 1, passavam por dificuldades fisiológicas no meio da caminhada:

 

(Leona Heidern): Vamos pessoal, reajam! Estão começando a me deixar preocupada…

 

Ela murmurava implorando.

 

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POV: Equipe Delaware

 

A camisa branca de Midoriya estava completamente suada; numa busca de lenha para a equipe enquanto era acompanhado por Nii, ela acabou por ficar fraca de repente e não conseguir se levantar sozinha, deixando o garoto totalmente desnorteado:

 

(Izuku Midoriya): Nii! Você tá bem, o que você tem?

 

(Nii-San): Eu não sei… eu… eu não sei…!

(Izuku Midoriya): Calma, eu te levo pro acampamento, só relaxa!

Pegou a menina nos braços, ativou a individualidade e aos saltos voltou para a equipe…

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POV: Equipe Dutch

 

(Zenitsu Agatsuma): AHHHHHHHH! Eu sabia, vai todo mundo morrer!! 

 

Exclamou Zenitsu ao ver todos do universo 1 caindo em dores, sem um motivo límpido:

 

(Princesa Peach): Isso não é nada bom. Chan examine-os, e assim que ele acabar prepare medicamentos, Nyon!

 

(Chan): Sim!

(Nyon): Imediatamente Princesa!

 

Foram os dois a acatar as ordens, tanto Chan quanto Nyon eram dois auxiliares dos Demon Slayers Corp., enquanto isso, Meta Knight se aproximou da realeza:

 

(Meta Knight): Enquanto vocês procuram um modo de ajudar esses… “pestinhas”, pensei em dar uma verificada nas outras equipes e confirmar se estão ou não passando pela mesma situação que nós.

 

(Princesa Peach): É nobre sua preocupação com os outros integrantes e outras equipes, mas poderia ser perigoso simplesmente sair por aí na procura deles e acabar por se deparar com algo inexplicavelmente grotesco e mortal.

(Meta Knight): Se lhe for com mais conforto, eu posso levar dois acompanhantes, o bolota amarela e se quiser até retiro o fardo do rebeldinho ali…

 

Dizia apontando para Pac-man e consecutivamente para Luke:

(Princesa Peach): Tudo bem, se você insiste, mas como exatamente planeja ver nossos companheiros?

Com o aperto de um botão, uma pequena nave apareceu em meio aos ares, abrindo suas escotilhas para esperar a entrada de seu dono:

 

(Meta Knight): Dessa maneira, eu tenho que agradecer por ela estar aqui e em funcionamento ainda por cima.

 

Antes de embarcar, entregou a princesa, um dispositivo pequeno que apitava:

 

(Meta Knight): Se a senhorita ficar com isso, conseguirei encontrá-la aonde for.

 

Ela concordou com a cabeça, e logo em seguida o espadachim se elevou até a cabine de piloto:

 

(Meta Knight): Vamos logo vocês dois!

 

Pac-Man fez sinal de positivo enquanto Luke desdenhou, a nave veio um pouco mais próximo do solo para permitir a entrada da dupla:

(Princesa Peach): Tenham cuidado, viram o que aconteceu com Falcon.

 

Meta acenou, fechou a escotilha e zarpou com a pequena nave em alta velocidade:

 

(Zenitsu Agatsuma): VAI TODO MUNDO MORREEEEEEE!!!


Logo levou uma panelada na cabeça e tomou um cochilo:

(Toad): Grita outra vez e leva outra panelada!

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POV: Equipe Chikara

 

Depois da briga de mais cedo, e também da falha de Asta em tentar prender o vilão, aliás, Samus teve que usar uma algema intergalática de sua armadura para prendê-lo; os integrantes do mesmo universo também tiveram o mesmo problema de saúde que os outros de outras equipes;; muitos caíram doentes:

 

(Ochako Uraraka): O que está acontecendo com eles?

 

(Sanji): Ainda não sei, mas vou ver se posso fazer uma sopa para amenizar a dor de cabeça…

 

(Goku):Humm! Será que eu também posso tomar um pouco?

 

(Sanji): No mínimo, eu sei que você não está com cara de quase morto.

 

Disse o cozinheiro quando se direcionou a sua mochila para pegar os ingredientes.

 

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POV: Equipe Ikigai

 

A possibilidade de poder dessecar os mortos do universo 1, passou pela cabeça de Toga enquanto algemada assistia a agonia dos tais:

 

(Hayabusa): O que a gente faz?

(Kakashi): Eu não tenho uma certeza exata, podemos estudá-los e fazer um contraceptivo baseado nos resultados, é nossa única opção atualmente.

 

(Ellen): Quando eu ficava doente, meu pai me fazia uma vitamina de cenoura fermentada. Se tiver todos os ingredientes necessários, eu posso tentar fazer.

 

(Kakashi): Faça isso.

 

(Kula Diamond): Eu ajudo!!

 

Disse seguindo a mocinha que remexia sua bolsa, enquanto seus outros companheiros compartilhavam o que tinham.

 

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POV: Equipe Catedral

 

Enfermeira Joy saia do quarto hospitalar com preocupação:

 

(Enfer. Joy): Dave, uma bolsa de água, rápido!

 

(Dave): Ok…

 

O Minion disse quando se encaminhou para a cozinha em seguida, assim Lápis desceu pelas escadas, dando de encontro com a enfermeira:

 

(Lápis-Lazuli): Está todo mundo assim?

 

(Enfer. Joy): Um pior que o outro.

 

(Lápis-Lazuli): Tem um diagnóstico?

 

(Enfer. Joy): Não, nunca vi nada igual, isso é o que me preocupa…

 

Escutando do cômodo ao lado, o velho líder da equipe se aproximou:

 

(3o Hokage): O que está ocorrendo com esses garotos realmente é um mistério, mas digo que numa rápida observação se percebe que apenas os do universo 1 estão com este mal estar, o que significa que os que acompanham as outras equipes também estão assim. Mas por algum motivo á qual ainda desconheço, sinto uma energia poderosa se erguer dos corpos deles, nenhum em exceção, o que pode significar muitas coisas mas a que ainda preciso entender para tirar minhas conclusões.

 

Puxava um trago do cachimbo enquanto as meninas tentavam entender o que lhes era passado:

 

(3o Hokage): Joy, peço para dar o seu melhor nas pesquisas sobre o que está acontecendo exatamente com eles. Enquanto você Lápis, comece por favor a montar os sistemas provisórios de comunicação com aqueles materiais que encontramos nos destroços.

 

(Enfer. Joy): Sim senhor.

 

(Lápis-Lazuli): Tá certo…

 

As duas tomaram seus caminhos e iniciaram as obrigações recém passadas, enquanto o Hokage tentava encaixar as estranhezas que não cessavam até agora. 

 

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POV: Mansão X

 

Sonic corria, indo e voltando, com potes de água para Nico que também estava da mesma maneira que todos os outros:

 

(Sonic): Eu tô muito confuso! Assim de repente você ficou mal pra caramba e eu nem sei o que você tem! Como pegou alguma doença se nem saiu dessa casa, mal saiu do quarto!!

 

Dizia enquanto punha a compressa de água quente na testa do garoto, e já saia correndo de novo para ver a panela de remédio no fogo:

(Sonic): Qualé cara, não morre por favor!

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POV: Mundo Central

Todos que residiam naquele mundo, ao qual vieram do universo 1, ficaram a um passo da morte naquele início de manhã; ninguém, nem mesmo eles, sabiam o que todo esse sofrimento significava, e nem o que aconteceria quando acabasse… caso sobrevivessem.

Ninguém sabia, mas aquilo seria uma provação, quem merecia ficar por aquele mundo, somente aqueles que aguentassem a dor de ter a morte bem perto, suportando esse extremo.

Já aqueles que não aguentam…

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POV: Uma caverna á 230km da equipe mais próxima

 

O dia estalava em um calor intenso, em meio às 08:40 da manhã, alguém se deliciava com seu café da manhã dentro de uma caverna.

 

Akaza não poderia sair ao sol, caso contrário morreria ao primeiro contato, então passava o dia inteiro escondido e se alimentando enquanto esperava o novo luar; palitava entre os dentes uma ossada do que degustava, enquanto resmungava:

 

(Akaza): Essa porcaria de sol existe mesmo em outro mundo, já faz três dias que eu tô caminhando por esse chão esquisito; se não fosse por isso, essa luz, eu teria corrido o dobro, porém é incrível o fato de que corri tão longe e até agora não encontrei nehuma cidade ou vilarejo, mal humanos vi por aqui também, minha fome começa a ser mais seletiva e pedinte cada minuto que se passa…

Jogou o osso para junto do resto da ossada, ficou lá sentado na espera da noite chegar:

 

(Akaza): Eu vou aproveitar o máximo dessa noite, e espero encontrar meu mestre pelo caminho. Ou, na melhor das hipóteses, Rengoku!

 

Ficou ali, quieto e reflexivo enquanto deixava a hora passar, enquanto todos do universo 1 passavam pelas suas dificuldades fisiológicas.

 

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POV: Mizumi

 

Finalmente arranjou forças para se levantar, meio tonta por causa do mal estar repentino que não conseguiu entender.

 

Depois de conseguir ficar de pé, correu para a janela e regurgitou para fora, não tinha água então teve de suportar o gosto ruim na boca. Foi nesse momento que lembrou do que ocorreu no dia anterior, a criatura estranha, a faca, a perseguição, ele estava em sua porta ainda. Conseguia ouvir facilmente a respiração dele no outro lado, felizmente estava adormecido, mas o que ela iria fazer? Estava bem nervosa e começava a suar de novo, completamente amedrontada, presa por conta do monstro que barrava a porta, tinha que dar um jeito naquela situação.

 

Em pânico, pegou a faca no chão, tremendo bastante sem conseguir fazer nada… porém, quando conseguiu reagir, teve uma ideia, uma horrível ideia. Com cautela e silêncio, empurrou o armário para fora da porta; suspirou tentando ver se ele ainda estava lá; realmente estava, por um minuto exitou, mas se quisesse sair dali, seria desse jeito.

 

Apertou com força a faca até machucar a mão, com todas suas forças, perfurou a porta várias vezes, escutando o grunhido dele; a arma foi ficando cada vez mais pesada, por causa da pele dura do monstro, mas também por conta de já estar sem forças.

Parou de atacar assim que os grunhidos cessaram, demorou a abrir a porta e se deparou com o corpo da criatura completamente ensopado com o líquido roxo.

Teve dificuldade para retirar o cadáver do corredor, assim que conseguiu foi diretamente para a cozinha, deixando a faca na pia e se encostando com as costas, passando a mão nos cabelos, deixando-os manchados de sangue roxo, o que combinava com o cabelo pintado.

 

Respirava profundamente enquanto limpava as mãos sujas, e fechava os olhos na esperança de que poderia ter um momento de paz, assim que os abriu, seu olho esquerdo permaneceu fechado; na tentativa de abri-lo, foi recebida por uma dor insuportável, gemia de dor, tapando o olho com as mãos:

 

(Mizumi): AHHH! Porque tudo isso tá acontecendo comigo???

 

Foi agachando, se contorcendo com a dor, o olho a lacrimejar (caso não estivesse chorando de novo) enquanto tateava a bancada até encontrar um pano a qual usou para enxugar seu rosto, porém o olho ainda não se abria e continuava a doer. Com o pano em mãos, vendou o rosto, amarrando firme, parecia o Gojo; com ajustes aqui e ali, conseguiu tapar apenas o olho esquerdo, amenizando a dor que sentia.

 

Sentou-se frente ao armário e levou as duas mãos ao rosto, não aguentava mais aquilo, queria que simplesmente acordasse em seu quarto, aquilo tava sendo demais pra ela.

 

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POV: Zoom

 

(Zoom): Ahh, soninho bão…?

 

O garoto coçou a cabeça quando se levantava e não via sua equipe, Chikara:

 

(Zoom): Eh… Goku? Logan? Ellie? Onde vocês estão?

 

É que na luta entre Goku e Dabi, num dos ataques, ele foi arremessado até o barranco no fundo dele, sendo deixado para trás por sua equipe; observou ao redor, procurando por eles:

 

(Zoom): Kai? Peter? Cat? Olha só, não tô gostando nem um pouco da brincadeira ouviram!

 

Nenhuma resposta, andou para a direita e depois para a esquerda, nada.

Assim caiu na real, foi esquecido e ninguém sentiu falta:

 

(Zoom): Ah pronto, era só o que faltava, perdido e sozinho numa floresta preenchida por bichos sinistros,podia se com qualquer um!!

 

Correu pela floresta, acreditando estar próximo da equipe, sentindo um pouco de dor no corpo:

 

(Zoom): Tomara que vocês estejam por aqui, se não eu…GRRR!

 

Sumiu entre as árvores, ainda com um pouco de dor, infelizmente decidiu caminhar para o caminho contrário ao qual sua equipe levou.

 

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POV: Equipe Chikara

 

Sentado e esfregando o rosto, Peter tentava abrir os olhos depois daquela loucura que ocorreu; assim que conseguiu abrir seus olhos, o sol lhe irritou um pouco, tendo que ficar de olhos cerrados: 

 

(Kevin): Oe, oe, Kome kome! Ita banana!

 

(Panthro): Hum, o Peter acordou também.

 

Exclamavam, o garoto bocejou e gemeu por conta da dor de cabeça,Cat se aproximava ao lado dele:

 

(Cat): Você tá melhor?

 

(Peter): Zonzo, doído… mas bem.

 

(Cat): Que bom… caham, eu sinceramente pensei que ía morrer…

(Peter): Ah é? Eu só queria que aquilo acabasse de uma vez… Espera, só “nós” passamos por isso?

 

(Cat): Ao que parece, sim, eu, você, Kai, Fabricia… eu acho que o Zoom também…

Ele dá uma segunda piscada e percebe o que ela disse:

 

(Peter): Como assim você acha?

 

Ela sorriu e riu de uma forma nervosa:

 

(Cat): É que há pouco tempo, a gente descobriu que deixamos ele para trás; o Goku mandou o Hyoga atrás dele mas..

 

(Peter): VOCÊS PERDERAM O ZOOM??

 

(Cat): Eu sei, mas tô positiva, tenho certeza que as coisas vão melhorar!

 

Como se fosse combinado, logo em seguida, Kai se contorcia e gritava de dor bem ao seu lado:

 

(Samus): Merda! Goku! Kai está sofrendo!

 

O líder da equipe chegava juntos aos outros:

 

(Goku): Deus! Ele parece mal, Sanji, acha mesmo que sua sopa tá dando efeito?

 

(Sanji): Certamente, mas posso trazer mais um prato se necessário.

 

(Goku): Agora!

Antes de poder fazer algo, os gritos de Kai foram substituídos por uma tosse na qual Kai por uma tosse na qual logo se tornou um engasgo com o próprio sangue que vomitava, causando horror a quem estava ao redor.

O Cigarro do cozinheiro caiu; Cat e Uraraka mantinham expressões semelhantes, tapavam a boca com os olhos arregalados; Peter estava completamente paralisado.

Somente no minuto seguinte foi que Kai parou de se debater, depois Samus deu o infeliz veredito:

 

(Samus): Não tenho… nenhuma… nenhuma leitura vital… ele… morreu…

 

Gaguejava, todo mundo esperava a recuperação de todos, sem exceção, agora eram dois que haviam se perdido no meio do caminho:

 

(Goku): É bem triste… ah se as esferas do dragão estivessem aqui hein, poderíamos revivê-lo facilmente.

 

(Pernalonga): Ô amigo, não estamos no seu mundo, lembra disso?

 

(Goku): eu sei, por isso eu disse “se”.

 

O coelho se contentou com a resposta; já Uraraka se encontrava em angústia, era raro ver uma pessoa morta, ainda mais no curso de heróis, ela tremia muito:

 

(Cat): K…K...K-Kai…

 

Nicole sussurrava para si mesma, assim suas lágrimas desciam de suas bochechas rosadas; poderia ser ela ali, poderia ser até o Zoom ali… pode ser que o Z esteja neste exato momento da mesma maneira, ou seus pais! Mas acima de tudo… um amigo ao qual não conhecia mas parecia um irmão até agora, estava sem vida bem a sua frente:

 

(Goku): Só podemos agora, enterrá-lo e rezar por sua alma…

 

Todos concordaram, com uma tristeza de peso no coração.

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POV: Equipe Dutch

 

Fazia uns trinta minutos que eles haviam acordado finalmente do sono mortal, fazendo a Princesa ficar mais relaxada. Havia encontrado um amigo morto mais cedo, não queria repetir a experiência mais uma vez, ainda mais hoje e nenhum outro dia depois.

 

Antes de portais, mundos, e todos esses parangolés sobre universos paralelos que se uniram num único planeta grotescamente gigante; estava tudo bem no reino dos cogumelos, inauguração de uma estátua para ela, construída pelos seus queridos Toads.

Foi assim que o portal se abriu e tudo o que amava se foi, Luigi, Daisy, Seu reino, Seu castelo, Seus queridos Toads, Seu querido Mario… se foram.

 

Lhe restou apenas seu Toad de maior confiança; e Bowser, ao qual prometeu que não iria deixar escapar, por conta do projeto de pacificação da Ordem.

 

Por isso estava muito feliz que todos estavam bem e saudáveis; todo mundo poderia continuar, sem faltar ninguém, isso a deixava com um sorriso satisfeito no rosto, olhando para o céu:

 

(Princesa Peach): Obrigada… estou muito agradecida!

 

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POV: Equipe Ikari

 

Ao abrir os olhos, Mizuki se levantou imediatamente com a mão na boca, tentando evitar o vômito. Rapidamente, Leona percebeu a garota e foi ao seu socorro:

(Leona Heidern): Que alívio, graças a deus você está bem!

 

Passava a mão pela cabeça enquanto sua líder repousava a mão enluvada em sua face, conseguiu abrir os olhos e enxergou o rosto dela:

(Mizuki): Como doí!

(Leona Heidern): Claro, ficou meia hora decidindo se morria ou não nesse chão duro. Na mesma hora que melhorava, começava a dar febre de novo, todos vocês estavam assim.

É até melhor vocês terem sobrevivido diferente… diferente do vigilante…

 

(Mizuki): Vigi… o Wanderson!

 

Com um olhar triste, Leona mostrou onde ele estava, recostado numa árvore com o queixo e as mãos, manchadas de sangue e seus olhos vazios olhando para o nada; o corpo definhava aos poucos e, caso você prestasse atenção, percebia lágrimas de medo que Wanderson exalou antes de sua morte.

Quando entendeu o ocorrido, Mizuki ficou agoniada; isso era a morte, o medo de não poder fazer nada, quando se está perdendo tudo…

 

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POV: Equipe Delaware

Os métodos curativos que Annabeth conhecia com o treino do acampamento Meio-Sangue pareciam não surtir efeito algum, isso se não começassem a reagir:

 

(All Might): Jovem Chase, está funcionando! Obrigado por ajudar eles com todo o conhecimento que você tinha, foi isso o principal motivo da recuperação deles!

 

Ela ruborizou um pouco, era difícil se ter elogios e positivismo em meio a guerras ou situações críticas como aquela, ainda mais quando as pessoas reconheciam seu valor:

 

(All Might): Jovem Lucca, meça uma última vez a temperatura deles!

(Lucca Ashtear): Positivo!

Ela disse ao caminhar em direção ao “paciente” mais próximo.

 

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POV: Equipe Ikigai

 

(GBZ): Cara, como minha cabeça tá doendo!

 

O rapaz reclamava de dor vinda da clavícula, todos haviam sobrevivido por ali também, com os parcos recursos que tinham naquele lugar, apenas ruínas de uma construção:

 

(Ellie): O último, senhor Hatake, todos estão melhores agora!

 

(Kakashi): Ótimo, obrigado pela ajuda.

(Logan “Wolverine”): Então eles já estão saudáveis? Significa que podemos sair desse barraco?

 

O líder concordou, mesmo sendo grosseiro, todos já estavam prontos para ir a tempo, porém não iriam abandonar ninguém:

 

(Kakashi): Continuar ao oeste, sem modificar rumo, e ninguém fica pra trás.

 

Disse em alto e bom som para todos escutarem, todos aqueles que ficaram indisponíveis agora se recuperaram, todos se aprontaram para sair junto ao seu líder, ao qual Hayabusa fez uma premonição:

 

(Hayabusa): Creio que logo estaremos em uma base fixa.

(Kakashi): Conto com isso!

(Hayabusa): O que eu quero dizer é que eu sinto isso, algo me diz que se continuarmos como estamos, chegaremos onde estamos almejando.

(Kakashi): Entendo… eu conto com isso.

 

O jounin repete, sendo mais claro.

Provavelmente, logo encontrariam a base que precisavam, o tal QG dos Ikigai. Reiniciando a caminhada, Toga começou a pensar consigo mesma:

(Himiko Toga): Que pena, nenhuma gotinha de sangue derramado, isso é realmente decepcionante…

 

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POV: Equipe Ludwig

 

O líder nomeado de Mister, se levantava devagar ainda atordoado, aos poucos ia se lembrando do que tinha acontecido. Sentia um pequeno peso em seu nariz:

 

(Jesse): Ah, graças ao Xerife do Oeste, você tá bem!

 

Dizia a boneca que estava em pé em sua face, parecia preocupada assim como todos os outros:

 

(Mister): O que?

 

(Gohan): Esperamos por muito tempo vocês voltarem quando encontramos tanto você quanto o Claus, ambos desmaiados e com muitas contrações de dor. Trouxemos vocês e cuidamos de todos da mesma maneira que podíamos…

 

(Mister): C-Claus? Claus… Claus!

 

Todos os olharam sem resposta, enquanto sua respiração começou a acelerar em desespero, até que…

 

(Claus): Hunf…

 

O garoto estava bem ao seu lado, deitado na terra, parecia já estar acordado a um tempo:

 

(Mister): Uai misera! Me mata de susto não!

 

(Claus): Hum… Dane-se…

 

Mister sorria, mesmo sabendo que Claus não se importava muito:

 

(Lúcio): De qualquer modo, vocês conseguiram fazer o que planejaram?

 

O gatilho do líder se abriu na mesma hora:

(Mister): Verdade! Quase me esqueci, nós conseguimos dar uma boa olhada no mundo depois que alcançamos uma árvore, e olha… que mundo bonito viu! Valeu pela a ajuda Gwen, enfim… a gente encontrou uma mansão gigante para o Noroeste…

 

(Claus): Nordeste, seu animal…

(Mister): Isso! Nordeste, obrigado, é pra lá que a gente vai! Isso é, se todos estiverem bem…

(Lúcio): Ah… estão sim, aos pouquinhos.

 

Disse enquanto os encontrava com o olhar:

 

(Mister): Beleza! Vamos dar um tempinho pra eles, já já vamos partido ok.

Se levantou já renovado e animado, enquanto Claus grunhiu, já Lúcio se animava junto ao líder:

 

(Lúcio): Positivo capitão!

 

Exclamou, tendo uma animação compartilhada por Kirby, fazendo o garoto se sentir um pouco poderoso por conta do pronome de líder, até porque é a primeira vez que era chamado de líder e realmente era de algo. Mas a sensação foi pouco duradoura quando sentiu uma tontura, na hora que pensou em como Claus transformou a árvore em pólvora, uma dor de cabeça invadiu seu bem estar, era estranho como tudo havia acontecido tão de repente e acabado da mesma forma… tão rápida…

 

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POV: Equipe Catedral

 

Com as forças que voltavam aos poucos, Walker descia as escadas, vestindo um suéter e um shorts jeans pequeno, seus cabelos lisoso e negros estavam presos em um rabo de cavalo; chegando ao corredor encontrou lápis fazendo algumas manutenções com fios, ao que pareciam, de telefone. Usava uma cadeira para alcançar parte do telhado e estava acompanhada de um Minion:

 

(Lápis-Lazuli): Dave, mais um rolo por favor.

 

(Dave): Tá, pûs mô quas.

 

Foi buscar o material solicitado, enquanto a menina se aproximava devagar por estar nauseada:

(Lápis-Lazuli): Olha, quem é vivo sempre aparece! Literalmente…como se sente?

 

(Walker): Hã? Ah.. eu… melhor, eu acho.

 

Ainda com mão sobre a barriga, sentindo algumas dores, assistia com cautela a montagem do esquisito sistema de fios restantes que havia por ali:

 

(Lápis-Lazuli): Todos vocês estavam na mesma situação até agora, até agora, você foi a única que levantou, mas eu tenho certeza que os outros só estão descansando.

(Walker): Todos vocês? Do… Universo 1?

 

(Lápis-Lazuli): Isso, e essa questão ainda me deixa de cabelos em pé, não consigo entender o motivo disso.

 

A menina balançava a cabeça, concordando, mas imediatamente se lembrava de uma coisa importante:

 

(Walker): Isso significa que… os outros com as equipes, também passaram pelo mesmo?

 

(Lápis-Lazuli): Certamente, não sabe como isso preocupou o velho.

 

Ela pensou por um momento, se os outros passaram pelo mesmo, todos estavam bem? Mister está vivo? Não poderia ter as respostas naquele momento, então ajudou como pode:

 

(Walker): Posso dar uma mão?

Descendo do banquinho, Lápis respondeu, enquanto Dave retornava com o conjunto de fios:

 

(Lápis-Lazuli): Pode ser, pega uma cadeira e sobe do outro lado.

(Walker): Tudo bem…

Foi na sala de jantar e pegou uma cadeira, com o pensamento infeliz de que o resto poderia estar mal… ou mortos…

 

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POV: Zoom

 

O garoto andava tinha umas duas a três horas, mas suas pernas não doíam da caminhada, nem ao menos formigavam, por volta desse tempo foi que ele encontrou uma cidade, porém em ruínas, uma das milhares que rodeavam o mundo, destruídas por conta da queda.

 Não estava muito confiante de sua segurança, pensando que poderia ser momentânea, achando que poderia estar sendo observado, o que certamente estava, qualquer momento poderia vir um disparo, ou ataque de qualquer lugar.

Mas sendo assim ou não, ele entrou em meio às ruínas, tendo atenção redobrada para qualquer ameaça que pudesse aparecer.

 

Quando escutou passos, procurou desesperadamente por todos os lados, nada sobre os prédios e casas da avenida condenada; nesse momento pensou no momento do ocorrido, quando aquela avenida foi levada aos ares; será que tinha alguém aqui? Alguém morreu? E sua cidade? Estaria do mesmo modo?

 

Uma casa no Rio de Janeiro era perigosa ao extremo, diziam alguns, mas isso não importava pois ele gostava. Desejava se tornar um comediante no futuro, no streaming como Jooj Natu ou Whindersson Nunes, era por isso que estudava algumas pérolas da comédia. Sua performance é de um bom comediante fã de Dragon Ball, piadas prontas na ponta da língua, mas sabe que pode melhorar muito mais.

 

Não sabia se Chikara estaria perto daquela região ou mais a frente, então caminhava ao redor da cidade, praguejando:

(Zoom): Eu te mato, ah como eu te mato Goku!

 

Rezava mentalmente para que eles estivessem por ali.

 

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POV: Ruínas longínquas

 

Ele, Zoom, olhava para todos os lados para conseguir se sentir seguro e deu uma última vista grossa antes de amenizar e relaxar um pouco.

 

Mas ele não tinha percebido que, acima de um prédio em pedaços, tinha um jovem com cabelos ruivos e echarpe amarela.

Ele o observava, com a mão apoiada na bainha de sua espada, esperava o momento certo.

Seus olhos azuis queriam pacificar tudo o que acontecia, do jeito certo; mas naquele momento, além de estar a observar aquele garoto, também estava preocupado, sem saber onde estavam aqueles que amava…


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Notas finais do capítulo

Lembrando qualquer coisa que vocês queiram que seu Oc faça, é só comentar, vlw!



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