Cálice de Fogo escrita por Sak


Capítulo 5
Apresentando o Juiz Imparcial


Notas iniciais do capítulo

Olá todo mundo, desejo um bom final de semana pra todos!!!

Já quero agradecer aos favoritos, mas principalmente os comentários, vcs ñ tem ideia do quanto isso me enche de alegria e me incentiva, muito obrigada

Pra ñ enrolar, converso com vcs nas notas finais...



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Em instantes, os pratos de ouro que antes estavam vazios, agora estavam fartos de comida: rosbife, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup e, por alguma estranha razão, docinhos de hortelã; havia também uma variedade de pratos à mesa que nenhum deles jamais tinha visto, inclusive alguns decididamente estrangeiros.

— Tudo bem? – Temari perguntou baixinho ao seu lado. – Você parece que viu algo – sugeriu.

Sakura balançou a cabeça rapidamente do transe em que havia caído, era melhor não contar para ninguém o pressentimento que teve e deixar as coisas acontecerem naturalmente como deveriam.

— Sim – respondeu e pegou o garfo ao lado do prato rapidamente. – Só estou faminta.

A conversa entre as duas foi abafada devido aos burburinhos e cabeças espichando para a mesa da Sonserina, em direção ao famoso jogador.

— Seu irmão parece bem cheio de si – Karui comentou de frente para elas olhando para trás de vez em quando para os outros alunos.

— Quando ele não parece estar cheio de si? – Temari retrucou brincando.

Realmente, Gaara parecia todo pomposo por se sentar ao lado do astro, imediatamente os alunos foram oferecendo tudo o que havia na mesa para o apanhador.

— Ah, não acredito que não tenho nenhuma pena aqui comigo, será que ele autografa com batom? – uma menina passou por trás de onde Sakura e os amigos estavam sentados na mesa.

Não demorou muito para a garota de cabelos cor de rosa torcer o nariz. 

— Ele é tão paparicado, francamente, é só um jogador de quadribol.

— Só um jogador? – Naruto exclamou alarmado para a amiga. – Ele é um dos melhores apanhadores do mundo, você mesma viu!

Sakura somente revirou os olhos e voltou a comer.

— É, vai em frente Gaara – disse Naruto com desdém. – Puxa o saco dele, mas aposto como ele tá percebendo seu jogo, tem gente adulando ele o tempo todo… Onde vocês acham que eles vão dormir? – se virou esperançoso para os amigos. – A gente podia oferecer nossos quartos…

Sakura se absteve de comentar, mas não conteve a risada desdenhosa.

— Quem não parece feliz é o pessoal da Beauxbatons – Tenten comentou entre uma garfada e outra, sentada ao lado de Karui.

Os alunos de Beauxbatons tinham escolhido lugares à mesa da Corvinal. Corriam os olhos pelo Salão Principal com uma expressão triste no rosto. Três deles ainda seguravam os echarpes e xales que cobriam os ombros e a cabeça. Uma das garotas ria com certa zombaria de um  corvino que parecia embasbacado com a beleza dela, Sakura não gostou dela imediatamente.

Os alunos de Durmstrang estavam despindo os pesados casacos de peles e olhando para o teto escuro e estrelado com expressões de interesse; uns dois seguravam os pratos e taças de ouro e examinavam-nos, aparentemente impressionados.

A maioria do pessoal de Ilvermorny estava entretido conversando com os lufanos, as vozes deles eram as que soavam mais altas.

— O que é isso? – perguntou Naruto apontando uma grande travessa com uma espécie de ensopado de frutos do mar ao lado de um grande pudim.

— Bouillabaisse – respondeu Sakura simplesmente.

— Saúde para você! – o amigo brincou.

— É francesa – explicou a garota. – Comi nas férias, no penúltimo verão, é muito gostosa.

— Acredito – retrucou o loiro, servindo-se do prato. Fez uma careta logo em seguida.

De alguma forma o Salão Principal parecia muito mais cheio do que de costume, ainda que só houvesse umas cinquenta pessoas a mais ali; talvez porque os uniformes de cores diferentes se destacavam tão claramente contra o preto das vestes de Hogwarts. Agora que tinham despido as peles, os alunos de Durmstrang deixavam ver que usavam vestes de um intenso vermelho sangue.

— É impressão minha, ou somos os únicos que não estão confraternizando com os alunos das outras escolas? – Temari apontou indignada.

Era verdade, Konan e Yahiko pareciam os únicos trocando conversas, mas eles eram os monitores chefes da Grifinória.

Naquele instante, ouviram uma voz:

— Com licença, vocês von querrer a bouillabaisse?

Era a garota de Beauxbatons que tinha rido de um aluno da Corvinal e de quem Sakura não tinha gostado. Ela finalmente tinha se despido do xale. Uma longa cascata de cabelos loiros prateados caía quase até sua cintura em largos cachos. Tinha grandes olhos azuis profundos e dentes muito brancos e iguais.

Alguns garotos e garotas ficam boquiabertos. Naruto era um deles. Olhou para a garota, abriu a boca para responder, mas não saiu nada a não ser um fraco gargarejo.

— Pode levar – respondeu Sakura educada, empurrando o prato para a garota.

— Vocês já se serrvirram? 

— Já – disse Naruto sem fôlego. – Estava excelente.

Sakura lançou um olhar enviesado para ele. Tinha detestado o prato, havia acabado de fazer careta, inclusive!

A garota apanhou o prato e levou-o cuidadosamente até a mesa da Corvinal.

Naruto, Kiba, Kankurou, Karui e Tenten continuam com os olhos grudados nela como se nunca tivessem visto uma garota na vida. Sakura começou a rir. O som das risadas pareceu tirá-los daquele transe.

— É uma fada! – exclamou Kankuro com a voz rouca.

Aquilo despertou o interesse de Sakura.

— Claro que não! – retrucou Temari feroz. – Não vejo mais ninguém olhando para ela de boca aberta como um idiota!

Mas não era bem verdade. Enquanto a garota andava, muitas cabeças se viravam para acompanhá-la e alguns pareciam ter ficado temporariamente sem fala, exatamente como eles.

— Estou dizendo, não é uma garota normal! – disse Kankuro, curvando-se para um lado para poder continuar a vê-la sem ninguém na frente. – Não fazem garotas assim em Hogwarts!

— Fazem garotas legais em Hogwarts – retrucou Temari se sentindo ofendida. – Se o Shikamaru virar a cabeça pra ela, eu mato ele – a garota praguejou lançando um olhar mordaz em direção ao namorado que estava no final da mesa conversando com Karin, um aluno de Ilvermorny e outro de Durmstrang, ele pareceu sentir o olhar ameaçador da namorada e se virou para ela, fazendo uma cara de espanto. Temari respirou mais aliviada.

— Se vocês prestarem atenção – disse Sakura com delicada alegria – poderão ver quem acaba de chegar – apontou para a mesa dos professores.

Hashirama Senju, e seu filho, Nawaki Senju, haviam acabado de chegar e se sentaram cumprimentando a todos.

— O que eles estão fazendo aqui? – indagou Naruto surpreso.

— Eles organizaram o Torneio Tribruxo, não foi? – respondeu Sakura. – Imagino que quisessem vir assistir à abertura.

Mais comidas vieram e só depois que todos os pratos de ouro foram limpos o diretor Hiruzen se levantou mais uma vez. Todos ficaram em silêncio, à expectativa do que ele diria a seguir.

— Chegou o momento – disse o diretor, sorrindo para o mar de alunos –, de lhes informar como o Torneio Tribruxo vai funcionar. Mas, primeiramente, gostaria de apresentar àqueles que ainda não os conhecem o Sr. Hashirama Senju, Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos – houve vagos e educados aplausos –, Sr. Nawaki Senju, Representante do Departamento de Cooperação Internacional em Magia.

Houve uma rodada mais ruidosa de aplausos para Nawaki do que para Hashirama, muito, talvez, por sua fama de batedor. Os dois agradeceram com um aceno jovial.

— Nos últimos meses, os senhores Senju trabalharam incansavelmente na organização do Torneio Tribruxo – continuou Hiruzen – e se juntarão a mim, ao Prof. Danzou, ao Prof. Daniel e à Madame Mei na banca que julgará os esforços dos campeões.

À menção da palavra “campeões”, a atenção dos estudantes que ouviam pareceu se aguçar e o diretor sorriu por essa repentina imobilidade, sabendo o efeito que causava e disse:

— Por favor, senhor Iruka.

O zelador, que passou despercebido em um extremo do salão, se aproximou então do diretor, trazendo uma arca de madeira, incrustada de pedras preciosas. Tinha uma aparência extremamente antiga. Um murmúrio de interesse se elevou das mesas dos alunos; Konohamaru chegou a subir na cadeira para ver direito.

— As instruções para as tarefas que os campeões deverão enfrentar este ano já foram examinadas pelos Srs. Senju – disse Hiruzen, enquanto Iruka depositava a arca cuidadosamente na mesa à frente do diretor –, e eles tomaram as providências necessárias para cada desafio. Haverá três tarefas, espaçadas durante o ano letivo, que servirão para testar os campeões de diferentes maneiras... sua perícia em magia, sua coragem, seus poderes de dedução e, naturalmente, sua capacidade de enfrentar o perigo.

A esta última palavra, o salão mergulhou num silêncio tão absoluto que ninguém parecia estar respirando.

— Como todos sabem, este ano, quatro campeões competem no torneio – continuou o diretor calmamente –, um de cada escola. Eles receberão notas por seu desempenho em cada uma das tarefas do torneio e aquele que tiver obtido o maior resultado no final da terceira tarefa ganhará a Taça Tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial... o Cálice de Fogo.

Hiruzen puxou então sua varinha e deu três pancadas leves na tampa do baú. A tampa se abriu lentamente com um rangido. O bruxo enfiou a mão nele e tirou um grande cálice de ouro envelhecido todo talhado. Teria sido considerado totalmente comum se não estivesse cheio até a borda com chamas branco azuladas, que davam a impressão de dançar.

O diretor fechou o baú e pousou cuidadosamente o cálice sobre a tampa, onde era visível a todos presentes no salão.

— Quem quiser se candidatar a campeão deve escrever seu nome e escola claramente em um pedaço de pergaminho e depositá-lo no cálice – informou. – Os candidatos terão a semana até o dia trinta e um de outubro para apresentar seus nomes. Na Festa do Dia das Bruxas, o cálice devolverá o nome dos quatro que ele julgou mais dignos de representar suas escolas. O cálice será colocado no saguão de entrada, onde estará perfeitamente acessível a todos que queiram competir.

‘Para garantir que nenhum aluno menor de idade ceda à tentação, traçarei uma linha etária em volta do Cálice de Fogo depois que ele for colocado no saguão. Ninguém com menos de dezesseis anos conseguirá atravessar a linha.

Naruto comemorou baixinho ao lado da amiga de cabelos rosa, o aniversário dele seria antes disso, então ele estaria apto a participar.

— E, finalmente, gostaria de incutir nos que querem competir, que ninguém deve se inscrever neste torneio levianamente. Uma vez escolhido pelo Cálice de Fogo, o campeão ficará obrigado a prosseguir até o final do torneio. Colocar o nome no cálice é um ato contratual mágico. Não pode haver mudança de ideia, uma vez que a pessoa se torne campeã. Portanto, procurem se certificar de que estão preparados de corpo e alma para competir, antes de depositar seu nome no cálice. Agora, acho que já está na hora de irmos nos deitar. Boa-noite a todos.

Alguns dos alunos dos outros anos ainda tentaram protestar.

Sakura se virou para Naruto e o informou:

— A senha para entrar no salão comunal é “Fortuna Major” – o amigo acenou entendendo e a garota de cabelos rosa se levantou primeiro, sendo seguida por Kiba.

Konan e Yahiko ainda pareciam entretidos em uma conversa e Sakura acenou para a monitora chefe em sinal de que ela e Kiba iriam levar os alunos do primeiro ano aos dormitórios. A garota mais velha acenou de volta em afirmação.

— Quem é do primeiro ano é só nos seguir – os informou. – Eu sou a Sakura e este é o Kiba, somos monitores da Grifinória. Nós vamos levar vocês até os seus dormitórios.

Os primeiranistas se levantaram meio cambaleantes. Sakura entendia, a viagem da Estação de King’s Cross até Hogwarts era cansativa e depois de se esbaldar com o jantar, tudo o que queriam era dormir.

— O diretor não disse onde o pessoal das outras escolas vão dormir, disse? – Kiba perguntou olhando em direção ao Uchiha. 

Sua pergunta foi respondida no momento em que o diretor da Durmstrang passou por eles em direção a mesa da Sonserina, onde estavam seus alunos:

— Voltemos ao navio então – disse em tom de comando. – Sasuke, você comeu o bastante? Posso mandar buscar algo na cozinha se quiser – ofereceu ao aluno.

Viram o Uchiha balançar a cabeça em negativa e tornar a vestir as peles do uniforme, seu gesto foi seguido pelos demais.

O diretor conduziu os alunos até a saída, chegando à porta no mesmo instante em que Sakura e Kiba. A garota de cabelos rosa parou e sorriu amigavelmente, dando-lhe a preferência.

— Obrigado – disse o diretor olhando para os dois distraidamente, até parar em Sakura e em seu cabelo rosa. Os alunos atrás dele também olharam.

Aquela altura ela já estava acostumada, afinal, a cor de seu cabelo realmente chamava atenção por onde ia. Mas então o bruxo estancou. Olhando por cima do ombro da garota com certo anseio, Sakura estranhou e olhou na mesma direção. A professora Tsunade estava à vista, conversando com Madame Mei. Sakura tornou a olhar para o diretor, o que não passou despercebido por ele, que gelou o olhar por ter sido pego em flagrante e seguiu em frente.

Sakura achou aquilo muito interessante.

Os alunos de Durmstrang seguiram atrás do diretor.

O Uchiha parecia conversar com dois outros garotos, um ruivo, alto e forte, e o outro, também alto, mas não tão forte, de cabelos platinados, foi esse último quem sorriu para ela de um jeito afetado e disse:

— Krasiva Kosa.

O ruivo tapou a boca com um sorriso, enquanto o Uchiha acelerou o passo, escondendo o rosto.

Sakura manteve o sorriso congelado no rosto.

Aqueles garotos estavam tentando insultá-la?

— O que será que isso quer dizer? – Kiba perguntou depois que eles passaram.

— Não importa – Sakura respondeu resoluta. – Vamos continuar.

Os novos alunos da Grifinória seguiram atrás dos monitores por entre os grupos que conversavam, saíram do Salão Principal e subiram a enorme escadaria de mármore.

Eles pareciam cansados demais para se surpreender com as pessoas nos retratos ao longo dos corredores murmurando e apontando quando eles passavam, ou que duas vezes Kiba e Sakura os tivesse conduzido por portais escondidos atrás de painéis corrediços e tapeçarias penduradas.

Havia cento e quarenta e duas escadas em Hogwarts: largas e imponentes; estreitas e precárias; umas que levavam a um lugar diferente às sextas-feiras; outras com um degrau no meio que desaparecia e a pessoa tinha que se lembrar de saltar por cima. Além disso, havia portas que não abriam a não ser que a pessoa pedisse por favor, ou fizesse cócegas nelas no lugar certo, e portas que não eram bem portas, mas paredes sólidas que fingiam ser portas. Era também muito difícil lembrar onde ficavam as coisas, porque tudo parecia mudar frequentemente de lugar. As pessoas nos retratos saíam para se visitar; os brasões, as armaduras e as estátuas às vezes andavam pelos corredores e mudavam de lugar.

Subiram outras tantas escadas, bocejando e arrastando os pés, mas pareceram se espantar do sono quando Kiba pulou de susto ao ver alguns fantasmas passaram pela parede dos fundos. Brancos, perolados e ligeiramente transparentes, eles deslizaram pela sala conversando entre si e pararam para cumprimentá-los.

— Então é aqui que vocês têm se mantido escondidos? – Sakura perguntou ao fantasma mais próximo.

— Hiruzen Sarutobi disse para nos comportamos – disse o mais próximo. – Como vai, jovem de cabelos rosa?

— Vou bem e o senhor, barão da foice, como tem passado? – Saura perguntou polida, verdade seja dita, ninguém gostaria de estar do lado errado da foice que aquele fantasma carregava e com educação, e uma boa dose de bajulação, era fácil contorná-lo.

— O de sempre, ceifando aqui e ali – e sumiu, indo atrás dos outros fantasmas.

Seguiram caminho e no fim do corredor havia o retrato de uma mulher em um vestido de seda segurando frutas.

— Senha? – ela perguntou.

— Fortuna Major – respondeu Kiba. 

O retrato girou para a frente, expondo um buraco na parede, pelo qual todos passaram. Um fogo crepitante aquecia a sala comunal circular, mobiliada com poltronas estofadas e mesas de madeira. Sakura deu boa noite aos meninos e desapareceu pelo portal que dava acesso ao dormitório das meninas, sendo seguida pelas mais novas.

No alto de uma escada em caracol – era óbvio que estavam em uma das torres – encontraram finalmente suas camas com cortinas de veludo vermelho escuro. As malas já haviam sido trazidas. Cansadas demais para falar muito, Sakura se despediu delas, indo em direção a última escada em espiral para chegar ao próprio dormitório, que ficava situado no alto da Torre. Entrou no quarto circular que agora tinha um letreiro que dizia “Alunas do sexto ano”.

As camas de quatro colunas com cortinas vermelhas escuras estavam encostadas às paredes entre as janelas altas e estreitas, os malões aos pés das camas tinham sido trazidos ao quarto como de costume. Temari, Karui e Tenten não demoraram muito para aparecer, Sakura já estava deitada vestindo o pijama, pronta para dormir quando elas chegaram.

— Tem uns garotos bem bonitos na Durmstrang – comentou Tenten entre risadinhas, entrando primeiro no quarto.

— Garotas também – acrescentou Karui.

— Já está dormindo Sakura? – Temari perguntou espantada parando ao lado da cama da amiga.

— Ainda não – respondeu a garota de cabelos rosa virando a cabeça para elas. 

— Vocês viram aquela loira da Beauxbatons? Nossa, acho que nunca vi nenhuma garota tão linda antes – Karui soltou sonhadora, trocando as vestes do uniforme pelo pijama. – Será que ela curte garotas?

— Uma pena que você namora, não é Temari? – Tenten disse entre risos também colocando o pijama.

— Quem vê nem pensa que a Temari é a última romântica – Sakura caçoou da amiga.

— Haha – Temari gracejou irônica. – Diz a garota que nunca namorou – atirou a capa do uniforme em direção à amiga deitada na cama. – E você Tenten? Nem se fala! De tantos garotos e garotas em Hogwarts você tinha que se interessar justo por alguém da Sonserina?

— O que eu posso dizer? O coração não escolhe por quem se apaixona – Tenten retrucou, ainda sorrindo.

Sakura riu acompanhando as outras.

— Mas a Sakura não foi por falta de tentativa – soltou Karui.

— Do que é que você está falando? – Temari perguntou com espanto.

— Eu sei de fonte segura alguns dos admiradores da nossa querida sabe tudo de cabelos cor de rosa – disse Karui presunçosa.

— Tá bom, vou muito ficar com garotos mais novos ou que me insultam pelas costas – Sakura revirou os olhos.

— Você fala daquela loira de Beauxbatons, mas quando a Sakura passou eu vi um monte de cabeças se virar para ela também – disse Temari.

— É o cabelo rosa – Sakura respondeu como se fosse óbvio.

— Amiga, às vezes eu acho que você não tem noção do quão bonita você ficou do ano passado para cá – Temari soltou com exaspero.

— Concordo – acrescentou Karui. – Se eu não te conhecesse pessoalmente, teria uma queda por você.

— Você está dizendo que a minha personalidade é horrível? – Sakura abriu a boca indignada.

— Você me assusta às vezes – Karui deu de ombros. 

— Você assusta todo mundo às vezes – Tenten respondeu já acostumada.

— Ainda bem que a gente é amiga, né? – Sakura soltou irônica, antes de virar o corpo para o outro lado.

Todas logo se deitaram, mas ainda conversaram mais um pouco.

Havia esquentadores entre os lençóis e era extremamente confortável ficar ali deitada na cama escutando a tempestade que rugia lá fora.

Sakura nem percebeu quando adormeceu.

 

Continua…

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? espero que sim!!!

Me digam o quê estão achando, eu vou adorar saber

Sinto muito se eu demoro para responder os comentários de vcs, é q eu peguei mania de responder apenas no dia em q vou atualizar, só q as minhas fanfics antigas eu atualizava com mais frequência, essa aqui eu tô praticamente de 2 em 2 meses, mas eu finalizei a última fanfic em q estava trabalhando em paralelo com essa (H2O: Vida de sereia, pra quem se interessar) e agora posso focar nessa e, por isso, vou tentar trazer atualizações todo mês, mas ñ prometo nada hein?!
EU VOU TENTAR!!!

Enfim, tô amando escrever aos pouquinhos, mas dá muito trabalho, vou dizer hein, eu tô relendo os livros pra pegar mais a essência da história e acontecimentos q também posso utilizar aqui…

Por falar em livros: o q vcs acharam da notícia em que vão adaptar os livros de novo, só que agora em formato de série? Pq eu ñ fiquei muito feliz com a notícia ñ, tanta coisa pra explorar no universo de Harry Potter e preferem ir no caminho mais fácil e seguro… Eu sou doida pra ver uma série dos Marotos, por exemplo!!!

Enfim, minha recomendação de livro com magia de hoje é Magisterium, eu só li o primeiro livro e já faz tempo, eu tenho ele aqui em casa e tô pensando em reler pq, vou ser sincera, já esqueci de muita coisa e assim posso dar continuidade aos outros livros da série, eu li assim que saiu, mas ñ acompanhei os outros lançamentos…

Por enquanto é isso, beijinhos e até o próximo capítulo



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