Cálice de Fogo escrita por Sak


Capítulo 14
A Família Haruno


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vcs?!!!

CAPÍTULO NOVO!!!

Só tenho a agradecer a todos que me deixam suas mensagens carinhosas de apoio e incentivo, MUITO OBRIGADA



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Sakura não havia acordado muito cedo, assim como a maioria dos alunos em Hogwarts. A noite anterior havia sido oficialmente encerrada à meia-noite, mas é claro que os alunos estenderam a noite madrugada adentro.

A garota de cabelos cor de rosa acordou sentindo como se estivesse flutuando nas nuvens, ainda repassando na mente os momentos da noite anterior com o garoto que jamais pensou que fosse balançar tanto com seu interior. Preferia pensar nele do que nos próximos dias em que passaria com a família.

Depois de se arrumar e arrumar suas coisas, desceu para o café da manhã com as amigas, que estavam incomumente quietas. Estranhou quando não viu o melhor amigo em lugar nenhum.

— Se está procurando pelo Uchiha, ele já foi – Temari quebrou o gelo por fim.

— Agora está falando comigo?

— Foi você quem não quis falar comigo primeiro – apontou a loira.

— Não estava procurando pelo Sasuke – respondeu Sakura. – Eu sei que a Durmstrang já foi, junto com as outras escolas à noite.

— É claro que sabe – murmurou Temari ácida, mas Sakura ignorou.

— Eu tô procurando pelo Naruto, alguém viu ele?

— Ele já tomou café – respondeu Kiba.

Sakura arqueou as sobrancelhas, surpresa.

— Nem tenta fugir do assunto – apontou Temari. – Como, quando e onde exatamente o Uchiha te convidou? Porque até umas semanas atrás você odiava ele.

— Odiar é uma palavra muito forte – murmurou Sakura.

— Desembucha – exigiu.

— Não pode ser quando voltarmos? – Sakura pediu. – Eu definitivamente vou precisar relaxar depois desse período com toda a minha família.

Temari fez uma careta, não satisfeita com a situação, mas aceitou com um aceno de cabeça, não sem antes provocar Sakura, é claro.

— Então, o Uchiha te deixa relaxada hein?

Sakura sentiu as bochechas formigarem, não negou nem afirmou e aquilo foi resposta o suficiente para Temari.

Terminaram o café e desceram suas malas para o pátio para a inspeção de quem iria passar o natal fora da escola. O trem partiria às onze. Foi só na estação que Sakura finalmente viu o melhor amigo.

Ele parecia meio abatido.

— Ei – Sakura o chamou. – Tudo bem? Não te vejo desde ontem.

— Tô bem – ele respondeu simples. – Só cansado.

— Não dormiu bem?

O amigo só deu de ombros.

Sakura percebeu que havia algo errado com ele só com aquele gesto.

Como não eram todos os alunos que passavam o natal fora da escola, os vagões estavam bem mais vazios do que no início do ano letivo.

Sakura escolheu um vagão vazio e o amigo a seguiu, um sentando do lado oposto ao outro.

A garota de cabelos rosa não pressionou o amigo, se ele quisesse falar sobre o que estava o infligindo, sabia que ele falaria. Ao invés disso, se concentrou nos deveres de casa, tentando adiantar os que eram óbvios sobre magia. Sabia que sua prima tentaria bisbilhotar assim que surgisse uma oportunidade.

O dia no vagão passou, com pequenos intervalos entre almoço e lanches, a falta de comunicação por parte de Naruto foi deixando Sakura aflita.

Quando enfim chegaram a estação em Londres, Sakura não aguentou e finalmente perguntou:

— Aconteceu alguma coisa? Você ficou quieto a viagem inteira!

O amigo só retirou um malão do bagageiro e antes de abrir a porta disse:

— Pedi a Hinata em namoro ontem a noite – ele informou. – E ela me disse não.

E saiu.

Sem mais nem menos

Sakura estancou, quase deixando a mala cair, embasbacada.

— Que? – soltou para ninguém em particular.

 

. . . 

 

Sakura se encontrou com a mãe na entrada da estação King Cross.

O abraço que recebeu dela foi cheio de saudade.

— Tudo bem? – a mãe segurou ambos os lados do rosto dela a analisando.

— Sim – Sakura sorriu.

— Que bom – a mãe sorriu de volta. – Preparada para passar uns dias com sua família?

— Só minha? – Sakura brincou.

Mas a mãe suspirou.

— O que foi? – a mais nova perguntou.

— Está cheio de paparazzis lá fora – a mãe a informou.

Sakura conteve um suspiro.

— Sabíamos que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer – a mãe continuou.

— Sim – Sakura acenou com a cabeça. – Essa roupa está boa ou é melhor eu trocar?

— Você está ótima – a mãe a avaliou. – Adorei a blusa – era uma das que havia comprado em Hogsmeade, a de cor verde. – Vamos?

Dito e feito, os paparazzis ficaram em polvorosa. Era de conhecimento do público que a filha mais nova do irmão do duque Haruno estudava em uma escola interna fora da Inglaterra. Os pais haviam feito o que podiam para manter a vida de todos da família fora da mídia, mas Sakura estava crescendo e as mulheres da família real sempre chamavam mais atenção do que os homens.

Eles se abstiveram de fazer perguntas a ela, já que era menor de idade, mas aquilo mudaria assim que completasse a maioridade e Sakura sabia que deveria estar pronta para quando a hora chegasse.

— Um motorista? – Sakura perguntou a mãe, estranhando o fato.

Normalmente um dos pais era quem dirigia.

— Cortesia do seu tio – a mãe respondeu entrando no carro enquanto o motorista colocava a mala dela no bagageiro. – Ele fez questão – e lançou um olhar para a filha.

— Que gentileza da parte dele – Sakura entendeu o olhar da mãe e entrou na conversa.

O motorista devia monitorar tudo o que dissessem dentro do carro para passar qualquer informação relevante à frente. Há anos que o duque Haruno se ressentia do irmão mais novo pelo afastamento e Sakura sabia disso. Aquele tempo em que passariam em Londres serviria para reaproximar as famílias.

Sakura não se importava, por mais que soubesse que não tinha culpa de nada, sabia que o afastamento se devia a ela e ao fato de que sua magia deveria ser mantida em segredo.

— Como foi o baile de inverno? – a mãe perguntou não se contendo.

— Magnífico – Sakura respondeu com um sorriso no rosto pensando em um certo garoto.

— E o seu par?

— Ele foi muito gentil, não se preocupe – Sakura respondeu.

— De onde você disse que ele era mesmo?

— Bulgária.

Sakura mostrou a foto comum, não mágica, para a mãe e foram o caminho inteiro conversando amenidades que não revelassem nada sobre o mundo mágico. A viagem até a casa do irmão não foi demorada. Assim que chegaram, Sakura foi recepcionada pelas coisas mais fofas do mundo.

— Tia! – gritaram em conjunto.

— Oi lindinhas – Sakura se abaixou para abraçar as duas.

Mina e Momo eram suas duas sobrinhas gêmeas, estavam perto de completarem três anos e Sakura só sabia que as duas davam trabalho por causa dos comentários da mãe. Elas eram ruivinhas cheias de sardas como o pai, Sasori. Os olhinhos verdes das duas eram iguais aos de Sakura, herança de Mebuki. A garota de cabelos rosa só enxergava o formato do nariz e da boca iguais aos da mãe delas, Sana.

Devido a escola, Sakura não tinha tanto contato com as duas. Mas sabia que o irmão mais velho preferia assim.

— Tudo bem? – Sakura cumprimentou a cunhada, vendo claras olheiras embaixo dos olhos dela. Olhou para o irmão, notando as mesmas olheiras. – Não estão dormindo bem? – perguntou para ele.

— Estamos bem – o irmão respondeu sucinto.

Sakura não insistiu.

— Essa é a Sakura? – uma voz surgiu do início da escadaria que levava aos quartos do nível superior. – Como você cresceu.

— Deidara – Sakura cumprimentou, o reconhecendo de algumas das fotos junto a Sasori.

O primo era da mesma idade que Sasori, mas ao contrário do irmão ruivo, Deidara tinha olhos azuis e cabelo loiro.

— Deixou seu cabelo crescer – Sakura reparou.

— É meu charme – o primo respondeu. – Você também deixou o seu cabelo crescer – ele reparou. – Da última vez que eu te vi, estava aqui – fez um gesto na altura do pescoço.

— É meu charme – ela sorriu de volta usando a mesma frase que ele.

Deidara sorriu animadamente.

— É oficial, somos os primos mais bonitos dessa família – alfinetou para Sasori.

Mas Sasori nem ligou, parecia mais preocupado com uma das filhas.

— Ele e Sana estão bem? – Sakura cochichou para o primo, não querendo que o irmão ou a cunhada a ouvissem. Deidara era mais irmão de Sasori do que a própria Sakura.

— Tudo o que sei é que as meninas estão dando muito trabalho para os dois e você sabe como o Sasori é teimoso, se recusa a aceitar ajuda – respondeu Deidara cruzando os braços.

— Deixa que eu cuido delas – a mãe de Sakura e Sasori falou. – Vão descansar antes do jantar.

A cunhada parecia querer aceitar, mas Sakura observou bem o irmão, pelo visto, ele ainda não havia feito as pazes com os pais muito bem.

— Eu sei cuidar das minhas filhas – ele disse.

— Como eu disse – reforçou Deidara. – Teimoso.

Sasori lançou um olhar a Deidara, mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, a porta da frente se abriu e por ela Kizashi entrou acompanhado de Kakuzu.

O pai de Sakura sorriu ao vê-la e abriu os braços como sempre fazia desde que ela era menininha. A garota de cabelos rosa correu para ele o abraçando.

— Tudo certo? – ele murmurou no ouvido dela.

— Sim – ela respondeu.

— Que bom – ele beijou a testa dela. – Cumprimente seu tio Kakuzu – os apresentou.

— Como vai? – Sakura inclinou a cabeça formalmente para o duque, como foi ensinada ainda criança.

— Não precisa de tanta formalidade – disse o homem mais velho. – Afinal, somos família.

— Obrigada – Sakura o agradeceu.

— Você cresceu muito, a última vez que lhe vi você ainda era criança.

Sakura se lembrava de passar uma pequena temporada na propriedade de Wrotham Park, em Hertfordshire. A temporada havia sido curta porque Sakura ainda era criança e não conseguia controlar sua magia direito, causando vários incidentes aqui e ali. Desde então, nem ela e nem os pais haviam saído de casa por longos períodos.

— Sim.

Uma empregada apareceu e murmurou algo no ouvido de Sana.

— O jantar vai ser servido – ela anunciou. – Quer levá-los até a sala de jantar? – ela perguntou a Sasori. – Eu vou levar as meninas lá para cima – sequer esperou pela resposta dele e foi se encaminhando para as escadas que levavam ao andar superior.

Sakura estranhou muito o comportamento dos dois, nem pareciam casados e o jeito que tratavam as meninas… Estavam superprotetores.

— Então, em qual ano você está mesmo? – Deidara interrompeu seus pensamentos.

— No sexto ano – Sakura respondeu.

— E qual é o nome da sua escola mesmo?

Sakura olhou de soslaio para o primo. Ele parecia genuinamente curioso, mas não do jeito com que o pai dele a olhava, principalmente para o cabelo dela.

— Hogwarts – ela respondeu simplesmente.

Sasori ouviu e lançou um olhar irritado para ela, mas Sakura não ligou, já estava acostumada com o comportamento do irmão mais velho para com ela.

Qualquer um que pesquisasse sobre Hogwarts, descobriria que era uma escola de elite que ficava em algum lugar na Escócia, onde só entrava quem era convidado. Uma simples fachada para manter os não mágicos longe.

— E você? Imagino que esteja na faculdade como o meu irmão – Ela resolveu se sentar ao lado dele.

— Ele trancou o curso, não sabia? – ele perguntou surpreso.

— Não – ela murmurou. – Não sabia – e lançou um olhar para o irmão mais velho.

Eles eram mais dois desconhecidos do que irmãos.

Sakura passou do tempo de sentir culpa por aquilo, Sasori era o errado na história, não ela.

— Você pretende fazer faculdade? – Deidara perguntou.

— É claro – Sakura respondeu.

Deidara soltou um assobio que recebeu a atenção de forma negativa do pai dele.

— Já sabe onde? – Deidara ignorou o pai.

Sakura olhou rapidamente entre um e outro, percebendo a tensão entre eles.

— Ainda estou pensando nas minhas opções, Cambridge e Oxford são ótimas, mas… – olhou para os pais com certo nervosismo. – Eu não quero descartar Harvard nos Estados Unidos.

Os pais olharam surpresos para ela.

— Você iria para os Estados Unidos sozinha? – Sasori soltou ácido.

— Como eu disse, estou pensando nas minhas opções – respondeu polidamente para ele. – Tudo vai depender das minhas notas e da grade que as universidades ofereceram.

— E o que quer cursar? – surpreendentemente foi seu tio quem perguntou.

— Relações Internacionais – Sakura respondeu. Aquela formação ajudaria e muito no seu propósito em diplomacia entre o mundo mágico e não mágico.

— Parece que é a única que tem a cabeça no lugar dentre os jovens dessa família – o tio comentou.

Os pais de Sakura se empertigaram com o comentário.

— Não gostou, me deserda – falou Deidara peitando o pai.

Kakuzu apoiou o garfo em que comia em cima do prato, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa ao filho, Mebuki questionou, a voz gélida:

— Acha que o meu filho não tem a cabeça no lugar?

— Mãe – Sasori avisou. Mebuki se virou indignada para o filho. – Meu curso não ficará trancado para sempre, tio. É só durante esse tempo em que as meninas… Sana e eu daremos um jeito.

— O que tem de errado com as meninas? – Sakura perguntou olhando para o irmão, mas ele desviou o olhar.

— Elas estão crescendo, só isso. Como eu disse, Sana e eu daremos um jeito nisso.

— Kakuzu – Kizashi chamou, o tom de voz sério. – Você criou o seu filho e eu criei os meus, não irei tolerar qualquer insulto a eles.

— Não é você quem carrega o título e tem que se prostrar perante a rainha! – Kakuzu se exasperou.

— Estou na fila de sucessão – avisou Kizashi. – Estudei tanto quanto você, pode ter mais experiência, mas há certas que não se aprende.

— Pode crer – apoiou Deidara.

— Isso é jeito do herdeiro do ducado falar? – Kakuzu se irritou com o filho.

— Você só tá bravinho porque não aceita que eu sou gay! – falou Deidara.

Com a tensão em pleno ar, Sakura soltou como quem não quer nada: 

— E eu sou uma bruxa.

A mãe, o pai, mas principalmente o irmão mais velho olharam para ela horrorizados. A cunhada tinha parado no portal de entrada da sala de jantar em algum momento e olhava para eles como se fossem alienígenas sem saber o que fazer.

Deidara caiu na gargalhada.

— Nova prima favorita! – apontou para Sakura.

Conversando sobre amenidades, como se não tivesse acabado de ocorrer uma briga colossal, o jantar terminou sem mais intercorrências.

 

. . . 

 

Sakura estava terminando mais um dos deveres da escola que enviaram para casa quando escutou o grito e o choro das sobrinhas. Sasori e Sana passaram correndo pelo corredor.

— Mas o que… – a garota de cabelos rosa murmurou.

Não queria se intrometer, mas as meninas não paravam de chorar.

Sakura saiu do quarto e seguiu em direção a agitação.

— … Bicho papão… – elas choravam.

Se fosse uma delas até entenderia, mas as duas tinham pesadelos juntas?

A mãe e o pai de Sakura apareceram no corredor junto dela.

— Eu sabia que eles estavam tendo dificuldades com as meninas, mas não que era tão grave – o pai murmurou rouco, a voz cheia de sono.

A mãe de Sakura parecia tranquila.

— Sasori é um teimoso – ela suspirou. – Sakura, vá até lá – a mãe pediu.

E Sakura foi, mas não exatamente pelo pedido, e sim porque sentiu um arrepio, como se o ar estivesse mais gélido… Aquela sensação era do mundo mágico!

Sasori segurava uma das gêmeas no colo enquanto Sana embalava a outra.

E Sakura viu, a sombra grande e preta, se debruçando sobre as meninas de forma opressora. Quando a garota de cabelos rosa se aproximou a sombra de voltou para ela, começando a tomar forma…

Sakura pegou a varinha que sempre deixava junto ao antebraço e soltou o feitiço em reflexo:

— Riddikulus!

A sombra do bicho papão voltou para dentro do armário que se fechou com força.

Sakura se aproximou da fechadura e murmurou:

— Colloportus!

As gêmeas imediatamente pararam de chorar.

Sakura se preparou para virar em direção a família, agora Sana saberia o que ela era…

Se tivesse pensado com mais calma, poderia ter usado um feitiço mudo…

Mas antes que pudesse se virar o telefone tocou alto e em bom som no andar de baixo. Um segundo depois a mãe de Sakura atendeu e chamou:

— Sakura, querida, é para você.

Sakura fechou os olhos se punindo mentalmente. Já até imaginava quem seria…

— Sakura Haruno falando – atendeu.

— Senhorita Haruno— disse uma voz feminina do outro lado da linha. – Está levando uma advertência pelo não cumprimento das normas da magia…

— Eu sei – Sakura a interrompeu. – E aceitarei, mas quero solicitar os serviços do Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas. Há um bicho papão na casa do meu irmão e ninguém aqui presente é bruxo além de mim, gostaria de solicitar a remoção da criatura.

— Protocolo recebido— a voz respondeu. – Aguarde alguns minutos.

— Obrigada – Sakura agradeceu e apoiou o telefone de volta no gancho.

Não demorou muito para que alguns bruxos aparecessem pela lareira em meio ao fogo vermelho se tornado verde, usando a Rede de Pó de Flu, enquanto cada um deles aparecia. Três no total. Uma dos bruxos segurava uma caixa.

Minato estava entre eles e Sakura agradeceu mentalmente.

— Boa noite – Minato os cumprimentou com um sorriso no rosto, mesmo a cara estando amassada de sono. – Eu não pude dizer não quando ouvi sobre o incidente envolvendo a Sakura e a família Haruno.

— Obrigado por ter vindo – Kizashi agradeceu. – É bom te ver de novo.

— Onde está a criatura? – ele perguntou sem perder tempo.

— No andar de cima – Kizashi os levou até lá.

Sakura acompanhou o pai e o tio de consideração.

Sana ainda embalava uma das meninas no colo enquanto Sasori segurava a outra. A mãe de Sakura estava calmamente sentada em uma das camas.

— Está naquele armário ali – apontou.

A criatura se mexeu dentro como se soubesse que estavam falando dela. Aquilo assustou as meninas que começaram a chorar de novo.

 – É um dos grandes – Minato assobiou.

— Eu não entendo como pode ter vindo parar aqui – comentou Sakura exasperada. – Eu vim direto da estação, não parei em nenhum lugar.

— A criatura não seguiu você, querida – disse a mãe. – Seguiu as meninas.

— Como?

— A senhorita disse que era a única bruxa presente, mas isso não é verdade – reparou a bruxa ao lado de Minato segurando a caixa transportadora para o bicho papão. – As duas menininhas ruivinhas também são.

— O que?

 

Continua…

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? espero que sim!!!

Algum comentário: dúvida, sugestão, elogio? Vou adorar saber

Minha recomendação de leitura da vez é a trilogia “O Povo do Ar”: “Príncipe Cruel”, “O Rei Perverso” e “A Rainha do Nada”. Eu ADORO essa trilogia e recomendo pra quem gosta de enemies to lovers, uma mocinha forte e intrigas políticas com feéricos

Bom, por enquanto é isso, beijinhos e até o próximo capítulo



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