As Crônicas de Aethel (II): O Livro das Bruxas escrita por Aldemir94


Capítulo 6
A Rainha das Bruxas




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A alguns anos, quando Aethel estava com 10 ou 11 anos (talvez fosse mais velho ou mais novo, nem ele se lembrava ao certo), Merlin lhe fez explanações sobre a saga de Ester – a rainha – e sua aparição perante Assuero, o senhor de todos os persas (cujo reino se estendeu desde a Índia até a Etiópia).

O rapaz ainda se lembrava de como o mago lhe contou sobre o grande salão real persa, os lindos tecidos púrpuras e vermelhos, as belas vestes dos ministros e emissários, o grande trono real – que, assim como as vestes de Assuero, também continham o mais fino  ouro –, a coroa dourada, o precioso cetro (que decidiria se a rainha deveria viver ou morrer) e toda a solenidade que permeava aquele majestoso recinto.

Ester deveria estar com muito medo de adentrar o grande salão sem ser chamada pelo rei, porém, sua humildade e fé lhe deram forças para se aproximar do marido, sendo talvez esse o motivo que lhe levou a estender o cetro para a esposa, salvando a vida dela…

Enquanto recordava da bela história, Aethel não pôde deixar de comparar a cena bíblica com aquela da qual, no presente momento, estava fazendo parte: Ester – a rainha dos persas – veio ao rei lhe fazer um pedido; Nealie – a rainha das bruxas – veio a um rei lhe fazer um pedido.

Naturalmente havia diferenças gritantes entre a humilde Ester e a altiva Nealie, o que começava a encher Aethel de desgosto.

Os olhos verdes da feiticeira eram belos, assim como duas esmeraldas reluzentes escondidas em um espelho de água do mediterrãneo, refletindo luz e mistério, porém, a postura da mulher era desagradável em último nível.

Aethel ainda tentava assimilar as ridículas palavras daquela bruxa, que dizia:

—Em algum lugar se oculta o pomo de ouro das hespérides – as ninfas do poente – e o senhor, meu querido rei, irá me ajudar a encontrá-lo… Mais especificamente, irá achá-lo para mim.

—Ou o quê? – zombou Aethel – Vai me transformar em um coelho? Como pôde vir a minha presença com tamanha petulância, Nealie?! Suma da minha frente!

—Se atreve a levantar a voz contra a toda poderosa rainha das bruxas?! Insolente! Pagará com a vida!

—As bruxas não formam um Estado reconhecido, Nealie, portanto você não possui nenhum status real aqui! – respondeu Aethel, com firmeza – Se está diante de mim, ao invés de algemada em uma cela fria, é apenas pela minha gentileza e boa educação.

—Agora me escute, rapaz imprudente, pela minha mão trarei a desgraça para você e seu reino! Você me trará o fruto dourado, ou vai pagar com a vida!

—Abaixe a voz na minha presença, feiticeira! – bradou Aethel, fazendo até Roland e Blair tremerem – Se viesse a minha presença como amiga, eu estenderia minha mão esquerda para ajudá-la… mas você vem a mim com postura de ameaça e desafio? Já estive diante de magos muito maiores e mais dignos do que você, Nealie! Portanto, sugiro que perceba logo quem é o homem  que você tenta ameaçar: Sou Aethel, chamado pelos irmãos do norte como “o canhoto”; o grande leão que se assenta no trono dourado dos ghalaryanos, para guiá-los com minha mão esquerda, enquanto sustento a Lei Magna com a minha destra. Quem é você – senhora das feiticeiras – para levantar a voz contra mim?!

Nealie enchia-se de fúria, da forma como já não fazia há séculos, por isso estendeu o braço direito para o alto, enquanto era envolta em uma fumaça esverdeada, que se concentrava na palma de sua mão direita, formando uma grande esfera que – talvez devido às luzes do grande salão – parecia borbulhar.

Quando ela e a multidão haviam sido conduzidos para o interior do palácio, Nealie havia achado que o imperador cederia a suas exigências (afinal, Aethel era apenas um jovem que pouco devia entender da vida), porém, suas expectativas foram destruídas com a postura soberana do rapaz.

A rainha das feiticeiras era o tipo de pessoa que estava acostumada a ser atendida sem receber questionamentos, mas, na corte de Aethel, estava sendo tratada como uma criaturinha patética que havia invadido uma festa privada e que, naquele momento, recebia ordem de expulsão: Nealie nunca fora tão humilhada ao longo de sua vida como rainha, por isso, precisava fazer o imperador sofrer.

Lançando a esfera verde contra o rapaz impetuoso, a mulher assistiu o imperador estender o braço direito e parar o ataque com a palma da mão aberta.

Todos no grande salão estavam atônitos com a cena, mas Blair – rainha de Gardênia – deu maior atenção a expressão no rosto de Aethel: o rapaz parecia mergulhado em um êxtase indescritível, como se fosse um berserker em combate, enquanto seus belos olhos castanhos brilhavam.

Nos lábios do rapaz era perceptível um sorriso que, para qualquer um que não o conhecesse, poderia parecer cruel, enquanto sua percepção de que haviam outras pessoas no recinto além da feiticeira parecia desaparecer: para Aethel, o grande salão de bailes era pouco mais que uma arena onde ele, o herói – ou qualquer outra coisa – destruiria seu odioso inimigo.

Com o punho esquerdo cerrado, Aethel golpeou com força a grande esfera mágica, que se desfez em uma linda nuvem verde e cheia de pequenas estrelas, que caíram como o mais fino pó de fada.

Sacando a Excalibur com a mão esquerda, Aethel correu em direção a feiticeira, determinado a partir Nealie em dois, enquanto a mulher não podia acreditar em tamanha ferocidade.

Porém, algo fez o rapaz parar sua investida e guardar a espada, deixando todos no grande salão sem entender o que ocorria.

Mabel e Dipper (que até o momento estavam observando tudo, em silêncio), tentaram se aproximar de seu real amigo, enquanto Danny sussurrava no ouvido de Sam sobre a necessidade de “virar fantasma”, recebendo a negativa da garota, já que Aethel parecia ter tudo sobre controle.

Após esticar os braços para o alto, como alguém que havia acabado de terminar uma exaustiva tarefa e desejava descansar, o imperador começou a olhar para os belos lustres do salão de bailes, com suas velas e lâmpadas acesas (pois alguns lustres ainda funcionavam a base de velas, devido a crise gerada pelo interregno), as lindas vidraças, com suas cortinas vermelhas amarradas, pinturas barrocas no teto e inúmeros outros detalhes da bela arquitetura que raramente as pessoas paravam para ver.

Sentindo que estava sendo ignorada (algo inadmissível para uma rainha), Nealie questionou o rapaz:

—Criança! Zomba de mim?!

—Desculpe, senhorita Nealie – respondeu Aethel, um tanto entediado – me distraí com a arquitetura… do que estávamos falando mesmo?

—Estou farta dessa sua insolência! Ninguém me ridiculariza! – vociferou a mulher.

—Quer saber de uma coisa, Nealie? Eu também estou farto… Hoje tive que participar de um cerimonial extremamente cansativo, assinatura de documentos tediosos, exibicionismos, negociações com a nação… Será que ninguém percebe que eu sou um homem que está tendo o privilégio de participar de uma festa incrível, mas não consegui aproveitar nada ainda?! Nem consegui dançar com a senhorita Blair! Sabe de uma coisa, Nealie? Eu já estou farto de todos esperarem que eu resolva as coisas: Aethel combaterá o inimigo externo, Aethel erguerá o império, Aethel corrigirá a inflação, Aethel destruirá os focos revolucionários, Aethel respeitará o senado e a constituição…

—Quer um suco de manga? – perguntou Mabel, que começava a sentir pena do amigo.

—Porque, minha doce Mabel? Eu não vou poder beber, já que estou sempre ocupado resolvendo os problemas dos outros…  O Aethel é quem sabe, o Aethel vai ajudar, o Aethel tem a Excalibur, então é responsabilidade dele, o Aethel precisa fazer isso já… Sinceramente, estou me sentindo algemado… acaso sou Atlas, para sustentar o céu?! É tudo eu, eu, eu, eu, eu, EU! Estou tão cansado de tudo! Até você, Nealie, veio aqui me encher de paciência!... Alguém me traga uma xícara de chá, por favor…

Ouvindo isso, o garotinho que Aethel conhecera junto da multidão, no exterior do palácio, trouxe uma xícara de chá de camomila, enquanto Roland colocava a mão esquerda no ombro do imperador e dizia:

—Isso mesmo, meu jovem… coloque tudo para fora, desabafe.

—Nealie, somos todos civilizados – disse Aethel – não podemos apenas apreciar a festa de forma pacífica? Porque não toma um chá comigo? Pode desabafar se quiser… estou me sentindo melhor… preciso de férias. Um mês cuidando dessa bagunça de império está me deixando louco… daqui a pouco vou estar falando com árvores!

—Já não fez isso em Avalon? – Disse uma voz alegre, que o rapaz imediatamente reconheceu como sendo a de Merlin.

O bondoso mago se encontrava na grande escadaria de mármore, junto de sua coruja – Arquimedes – e de Luna, a linda fadinha.

Nealie não poderia ter se sentido pior: o maior e mais poderoso mago de todos estava ali, diante de seus olhos, tornando seu objetivo ainda mais complicado.

Mabel, que observava tudo com atenção, estava se divertindo bastante com seu amigo imperial (que soava mais engraçado do que de costume), enquanto ele fazia pouco caso da grande feiticeira.

Dipper, por outro lado, não conseguia pensar em nada que não fosse esse tal “pomo das hespérides”, sem compreender a razão de Nealie desejá-lo tanto a ponto de desafiar Aethel daquela maneira.

Quanto a Samantha, ela já estava puxando Danny para trás de algumas cortinas, entendendo que a impetuosidade de Aethel e a arrogância de Nealie poderiam ter consequências imprevisíveis:

—Vamos logo – disse a garota – acho que você vai ter que virar fantasma logo.

Enquanto isso, Merlin saudava Nealie com gentileza, enquanto lhe oferecia uma xícara de café (embora ninguém em Ghalary tomasse café), ao que a feiticeira recusou com desdenho, enquanto sussurrava palavras incompreensíveis, que o mago logo percebeu serem de algum sortilégio sinistro:

—Nealie! Respeite esta casa e pare com esse feitiço!

Bastou o feiticeiro dizer essas palavras para que a perversa rainha ficasse em silêncio: ainda que fosse a senhora das bruxas, não seria capaz de subjugar o poderosos Merlin.

Considerando sua completa desvantagem diante do mago e seu pupilo (o imperador),  Nealie mudou o semblante para algo mais agradável e pacífico, enquanto Arquimedes voava até Aethel e lhe pedia para se acalmar e permanecer atento, pois o maior dom das feiticeiras era a dissimulação:

—Ela não vai ceder, meu rapaz. Fique de olhos abertos.

Sem esperar mais para ser obedecida, a rainha das bruxas fez aparecer em sua mão direita uma maçã verde envolta em fumaça e a jogou com força no chão, fazendo com que o grande salão fosse tomado por uma neblina esverdeada bastante forte, que fez o imperador perder – mais uma vez – a paciência:

—Já chega! Guardas, prendam essa “coisa”! Por favor, funcionários, abram as janelas e deixem essa fumaça toda sair!

Antes que o rei prosseguisse com seus comandos, o salão foi tomado por um grito feminino: era Mabel, que havia desmaiado sem explicação.

Dipper correu até a irmã e Aethel pegou o coracor de sua roupa, segurando-o com a mão esquerda e estendendo o braço direito com força, fazendo toda a neblina se dissipar.

A bruxa havia desaparecido, mas bastou um momento para que todos a vissem aparecer de frente para Aethel e, abraçando-o, sussurrar algo em seu ouvido direito:

—Chega desses joguinhos, meu bom príncipe, sua amiga não tem muito tempo agora.

—Reverta o que fez a ela, Nealie – respondeu Aethel, com frieza – ou vou matar cada feiticeira desse império.

—Me traga o pomo de ouro, meu docinho; ou a garota morrerá. – encerrou Nealie, beijando a bochecha direita do rapaz.

Não foi um beijo agradável nem feliz, de forma que Aethel registraria em seu diário pessoal “foi como ser beijado por uma víbora enquanto se acariciava um escorpião letal”.

A rainha desapareceu em meio a um turbilhão esverdeado de vapor, enquanto as pessoas se aglomeravam em torno de Mabel, que já estava sendo cuidada por Merlin:

—Posso lhe dar mais tempo, mas para curá-la precisamos de Nealie, meu rei. Sugiro que nem tente usar o coracor, ou tudo pode ficar ainda pior.

—Verei essa criatura arder em um tronco incandescente… é hora da caça às bruxas. – Respondeu Aethel, para choque de Blair.

Sem olhar para a rainha de Gardênia (pois não suportaria seu olhar de piedade), Aethel pediu que Felipe – o general – reunisse Túlio e os demais senadores que estivessem no salão, pois queria uma audiência imediata com o senado.

Ajoelhados para Mabel, Aethel segurou a garota nos braços e levou-a para um dos muitos quartos do palácio, enquanto Salazar dava ordens para que a festa continuasse, como ordenado pelo imperador.

Com a coruja ainda nos ombros, o monarca subiu as escadas e seguiu para um grande corredor, onde achou um quarto ricamente decorado com cortinas brancas cheias de  detalhes em ouro, mobília digna da corte de Luís XIV, com escrivaninha, armário, penteadeira, duas cadeiras brancas e duas poltronas de veludo branco.

Ligada à parede e alinhada ao centro do quarto, havia uma grande cama com dossel e cortinas rosadas, forrada com cobertores rosas e travesseiros com ilustrações de ursos e coelhos.

Colocando a garota na cama, o rapaz fitou seu rosto pálido e perguntou a coruja se Mabel teria gostado do quarto:

—Meio sem cor – riu Arquimedes, sem muito entusiasmo – mas ela vai adorar quando acordar… Preparou esse quarto para ela?

—Foram os empregados, só pedi algo “alegre” – respondeu o rei.

Enquanto olhava para Mabel, o rapaz segurou o cabo da Excalibur, sendo levado de volta para o lindo poço, com o jardim florido e a bela Nimue, com seu olhar angelical:

—Diga-me, Nimue, porquê Nealie deseja tanto essa maçã de ouro? O que ele tem de especial?

Com sua voz cheia de vida, a Dama do Lago começou a explicar:

—Os pomos das hespérides foram roubados por Héracles durante seu 11° trabalho – respondeu a Dama do Lago –, e entregues ao rei Euristeu, seu primo. Porém, Atena os levou embora, com exceção de um único fruto, que estava guardado no bolso do semideus. Sem saber o que fazer com ele, Héracles levou-o em suas viagens, pois ainda precisava terminar seus 12 trabalhos capturando o cão Cérbero. Acredito que ele esperava trocar com o deus do submundo a fruta pelo guardião de três cabeças.

—Eu me lembro dos 12 trabalhos, Nimue… já li uma vez. Então a maçã mágica de Nealie acabou escapando do bolso de Héracles e foi parar aqui, em Ghalary?

—Não, Aethel. Enquanto busca o submundo, Héracles encontrou Clito, a amada de Poseidon, e presenteou-a com a maçã dourada, devido a gentileza da moça em lhe fornecer pão e frutas. Clito guardou o presente e deu-o ao filho, Atlas, para que ele passasse o pomo dourado para seus descendentes… a casa de Atlas é ancestral da casa de Ryu e dos reis ghalaryanos: Aethel, a maçã pertence a você e seus descendentes, como um presente de Clito aos seus filhos; o fruto carrega as esperanças dessa moça cuja vida partiu do comum ao extraordinário.

Fazendo uma pausa, a Dama do Lago prosseguiu:

—Em algum momento do passado, o pomo de ouro deve ter sido perdido… ou será que foi escondido? Quem pode saber? De qualquer maneira, Nealie o procurou desesperadamente, mas de alguma forma ele acabou nas mãos de acho Gael, que o escondeu. Acho que Gael só queria se divertir um pouco às custas de Nealie – disse Nimue, com um riso alegre.

Refletindo um pouco, o rei segurou a mão direita da Dama do Lago, em seguida perguntando a razão de Nealie desejar tanto o fruto:

—Ele tem algum poder mágico?

—É apenas uma fruta, meu príncipe – disse Nimue, afagando os cabelos do rapaz – mas Nealie sempre disse que teria o mundo com ela… talvez o pomo guarde algo mais do que suco de maçã, não é mesmo? – disse a Dama do Lago, enquanto ria graciosamente, da forma que apenas ela sabia fazer.

Beijando a mão direita de Nimue, Aethel perguntou se Mabel estava sofrendo, ao que a Dama negou, dizendo que o sono era “perfeitamente capaz de aliviar algumas dores”, mas perguntou se o jovem estava bem com tudo aquilo:

—Acho que sim, isso tudo só me pegou de surpresa… só isso.

Sem esperar mais palavras, Nimue abraçou Aethel com carinho, deixando o rapaz desconcertado, desaparecendo junto de seu poço e do jardim.

Um piscar de olhos e Aethel se viu no quarto, com Arquimedes em seu ombro falando qualquer coisa sobre repouso, água e alimentação equilibrada.

Neste momento, Aethel percebeu que Blair, Roland, Merlin, Sam, Danny e Dipper estavam no quarto, preocupados com Mabel (e olhando para o imperador, que pareceu ter estado em transe durante vários minutos).

Dentro de poucos instantes, Felipe chegou junto de Luna e Tristan, comunicando que o senado estava se reunindo, como solicitado pelo rapaz, perguntando em seguida se deveria fazer algo mais, recebendo resposta positiva do jovem rei:

—Meu amigo, fique preparado, pois amanhã partiremos para destruir Cláudio e seus malditos revoltosos… a seguir, perseguiremos Nealie e suas servas e as destruiremos totalmente.

—Espere Aethel – disse Blair – eu entendo sua frustração, mas não acha que está sendo um tanto radical?

—A atitude de Nealie foi um desrespeito comigo, Blair… ela pagará de forma exemplar.

—Espera um pouco, cara – interrompeu Danny – ficar doido nessas horas não vai ajudar em nada!

—Ele está certo – respondeu Roland – esfriar um pouco a cabeça vai ser melhor.

—Sinto muito, meus  irmãos – respondeu Aethel – mas uma lição precisa ser aprendida… e terei prazer em ser o professor.

—Ele está certo – respondeu Dipper, segurando o braço esquerdo da irmã – a bruxa precisa queimar.

Antes que houvessem mais respostas, um funcionário do palácio entrou no quarto, pingando em suor e gritando a plenos pulmões:

—Meu senhor! Um incêndio irrompeu próximo ao edifício do senado!...


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Notas finais do capítulo

Héracles:
Héracles (ou "Hércules", para os romanos) foi, na mitologia grega, um semideus, filho de Zeus e Alcmena. Dotado de enorme força física e grande sagacidade, frequentemente é retratado com uma clava e a pele do Leão de Neméia (animal lendário que o semideus matou).

12 trabalhos:
Devido a um evento trágico em sua vida, Héracles foi forçado a realizar doze trabalhos grandiosos para seu primo, Euristeu, o rei de Tirinto e Micenas. Na versão utilizada para As Crônicas de Aethel, o último trabalho de Héracles foi capturar Cérbero.
Além dos doze trabalhos, o semideus também realizaria outras façanhas, como libertar Prometeu de sua prisão, no topo do Cáucaso e matar Busíris, um tirano do Egito.

Cérbero
Filho de Tifão e Equidna, Cérbero foi, na mitologia grega, um cão de três cabeças que protegia a entrada do mundo inferior, deixando as almas entrarem mas impedindo que elas saíssem.



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