As Crônicas de Aethel (II): O Livro das Bruxas escrita por Aldemir94


Capítulo 2
Velhos Amigos




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/807901/chapter/2

Os raios de sol iluminavam o lado de fora daquele grande colégio, enquanto o vento soprava sobre as copas das árvores, brancas pela neve; mas para os gêmeos, Dipper e Mabel Pines, nada daquilo tinha qualquer importância, já que estavam tendo uma tediosa aula de história.

A sala de aula era das mais comuns, com paredes brancas, mesas e cadeiras genéricas e alunos entediados, com seus livros de história abertos.

Dipper tirava a poeira de sua blusa de frio laranja, enquanto lutava para prestar atenção na ranzinza professora, senhora Marta, que prosseguia com seus discursos sobre a conquista do Oeste.

Quanto a Mabel, a garota ajeitava seu cabelo longo e castanho, enquanto criava uma história romântica com seus materiais escolares.

Pelo que Dipper conseguiu entender da narrativa da irmã, a borracha (que se chamava “Sr. Limpa Mais”) estava noiva da senhorita “Luz de Unicórnio” (uma caneta vermelha), mas o amor dos dois estava ameaçado pelo terrível senhor “Marcador” (uma caneta marcadora da cor amarela).

Enquanto segurava uma risada, Dipper foi surpreendido pelo olhar inquisidor de dona Marta, que já havia detectado a distração dos gêmeos e não estava nem um pouco contente:

—Dipper e Mabel Pines, será que minha aula está interrompendo a distração de vocês?! Talvez já saibam o suficiente da matéria, não é verdade? Afinal, com certeza aproveitaram o curto recesso para estudar os temas desta aula, certo?!

—Estudar… – disse Mabel – no Natal?

—Senhorita Pines, poderia nos dizer qual a importância de Jedediah Smith para a história do Oeste?

—Quem? – disse Mabel, ainda distraída.

—Tirou zero – disse a professora – agora me responda, senhor Dipper Pines, qual a ligação entre  John Chapman e Swedenborg?

—O que, mas… do que a senhora está falando?! Você nem está falando disso na aula! – respondeu Dipper, meio indignado.

—Que pena – respondeu a ardilosa senhora Marta – como não sabem responder, talvez devam revisar o assunto… fora da sala, enquanto esperam ser atendidos por nosso querido diretor.

Sem debaterem, Dipper e Mabel apenas juntaram seus materiais e saíram da sala de aula, caminhando lentamente até a sala do diretor, silenciosamente.

Sentando-se no banco ao lado da diretoria, Dipper e Mabel se olharam rapidamente, enquanto abraçavam as mochilas e batiam os sapatos no chão.

Virando o olhar para seus sapatinhos pretos, Mabel abaixou o olhar, enquanto Dipper fez uma pergunta:

—Mabel, está tudo bem?

—Está sim – respondeu a garota – quer dizer, fomos expulsos da sala, mas…

—Não estou falando disso – respondeu o rapaz – é que você parece meio triste nos últimos dias, então estou ficando preocupado.

—Não é nada, Dipper, está tudo bem. Eu só estou com saudades do Natal e dos tivôs… a gente se divertiu bastante, não é? Mas agora, temos essas aulas chatas e essa professora maluca.

—Você tem razão – concordou Dipper – mas acho melhor nos acostumarmos com o tédio de Piedmont. Pelo menos não corremos risco de vida, haha.

—Sabe de uma coisa, Dipper? Eu gostaria de estar lá fora, fazendo um boneco de neve, sentindo o ar frio no rosto, essas coisas.

—Mabel, você ainda pensa “nele”?

—Algumas vezes – admitiu a garota, enquanto colocava as mãos no cabelo – mas a gente vive em mundos diferentes, quer dizer, você e eu somos estudantes do colégio mais chato do mundo todo!

Enquanto ajeitava o cabelo castanho, Mabel notou um brilho dourado que parecia flutuar próximo ao corredor esquerdo, logo acima de um vaso de plantas completamente sem graça (como quase toda a parca decoração daquele colégio).

Sem esperar que o diretor abrisse a porta de sua sala e começasse com algum sermão, a garota se levantou, pegou a mochila rosa com desenho de unicórnio e correu até o brilho, sendo seguida por Dipper, que não entendeu porque a irmã saía rápido daquela maneira.

A pequena luz flutuante voou rápido até a grande porta de saída, que tanta felicidade trazia aos gêmeos, sempre que Deus fazia o relógio da classe marcar a hora de saída e o sinal tocava nos corredores, anunciando que o desgosto matinal havia acabado.

“Rápido, Dipper! A luz está saindo” disse a garota, fazendo o irmão perceber a estranha luz flutuante.

Embora a porta devesse estar trancada, abriu sem dificuldades para a pequena luz dourada, que partiu, sendo seguida pelos dois irmãos.

Enquanto cruzavam o gramado coberto de neve, o brilho os guiou até o parquinho, onde os gêmeos tiveram uma doce surpresa, digna dos contos de Cinderela e Rapunzel:

Uma magnífica carruagem dourada, com rodas grandes e cromadas, cobertura de ouro e madrepérolas (que fizeram Mabel lacrimejar, tamanha a opulência) e janelas com cortinas de seda macia, fiada com fios de ouro e prata.

Enquanto Mabel e Dipper se aproximavam daquela maravilha sobre rodas, um jovem pajem (que não deveria ter mais de 14 anos), trajado com um belo casaco vermelho com bordas de ouro, abriu a porta da carruagem e convidou os gêmeos a entrarem, logo ajudando a garota a subir, com extrema gentileza.

Mabel, que estava alucinada com tudo aquilo, ficou de boca aberta quando percebeu que os dois lindos cavalos brancos tinham asas, como o Pégaso lendário, ao que ela perguntou ao pajem:

—Eles sabem voar? De verdade?!

—Minha senhorita – respondeu o pajem – eles a levarão até a imensidão azul do céu, se essa for a vossa vontade, mas por hora, nosso destino é a grande capital.

Após pedir que os irmãos colocasse as”faixas de proteção” (porque assim os ghalaryanos chamam os cintos de segurança), o pajem ajeitou rapidamente seu chapéu com pena de águia e se posicionou na parte de trás do veículo, como era o costume, ordenando que o cocheiro (um homem calvo e bigodudo, com um semblante alegre) que prosseguisse com a viagem, pois os “convidados do rei” já estavam confortáveis na carruagem.

Movendo as rédeas com maestria, o cocheiro conduziu aquela maravilha dourada em direção a um grupo de árvores próximas, dando tempo suficiente para que o veículo ganhasse velocidade e subisse ao céu, até atingir as nuvens.

Enquanto o pajem saudava Piedmont pela última vez, a pequena luz dourada entrou dentro da carruagem e se revelou como sendo uma pequena fada, de vestido branco e dourado, com cabelos castanhos e olhos verdes, como a mais fina das esmeraldas.

Mabel ficou tão feliz que quase não soube o que dizer:

—Ai, meu Deus! Uma fada veio buscar a gente numa carruagem encantada! Não acredito que isso está mesmo acontecendo!

—Eu conheço você – disse Dipper, com os olhos reluzindo – você é a Luna, não é?

—Isso mesmo – respondeu a fadinha, com uma voz doce – vim a pedido de meu irmãozinho. Ele me pediu para entregar isto a vocês.

A fadinha jogou um pouco de pó mágico em um envelope com um bonito selo de cera vermelha, fazendo-o flutuar até Dipper, que o abriu e começou a ler:

—”Os Representantes do senado e de toda a nação ghalaryana, reunidos solenemente, decidiram, por bem, que os 20 anos de interregno deveriam findar, para que o trono imperial fosse, mais uma vez, ocupado pelo sangue Ryu.” – após uma pausa para respirar, o rapaz continuou – “Pelas razões acima referidas, decidiu-se que a cerimônia de sagração do aspirante a imperador, Aethel O.S.A. Ryu, fosse efetuada ao final de janeiro (a saber, dia 25 do referido mês), quando o vento norte aliviar sobre a grande capital, que é Ghalary, a amada joia do Senhor dos céus.”

—Eles são bastante pomposos, não é? – perguntou Mabel.

—O senado é uma instituição tão sagrada quanto a casa imperial, Mabel – respondeu Luna – então é natural que apreciem um pouco de pomposidade, até em um convite amigável como este.

—Bem – respondeu Dipper – acho que tem razão. Agora, continuando… vamos ver, ok, já encontrei, aqui diz “A despeito de sua idade demasiada jovial, o senhor Aethel foi ungido por autoridade competente sob a supervisão de um representante do senado, ainda em 24 de dezembro, véspera de Natal”.

Fazendo uma pausa para pensar um pouco, Dipper retomou a extensa leitura, enquanto Mabel olhava para o papel, tentando ler o restante por si mesma:

—”Concluindo a breve explanação e, para acrescentar, sob pedido de sua sereníssima alteza real, Aethel (que em breve será entronado), fica determinado pela vontade do senado de Ghalary que os senhores Dipper Pines e Mabel Pines sejam recebidos em Ghalary, como convidados de honra do senado e do futuro imperador, para a cerimônia de coroação. Caso seja do agrado dos convidados, que esses fiquem em área privilegiada na grande catedral (para, deste modo, terem melhor vista do sagrado cerimonial) e, após o evento, sejam alojados no grande palácio imperial, com pompas de representantes estrangeiros, para participarem dos festejos, do baile de coroação e do banquete em honra ao novo imperador.”

Encerrando a leitura, o rapaz observou que a carta era assinada por Aethel – futuro imperador – e por um certo James Salazar, 2° consul do império ghalaryano.

Enquanto Mabel pensava em todas as maravilhas que lhe aguardavam, Dipper perguntou quem era o 2° consul, sendo prontamente respondido por Luna:

 -Bom, Ghalary é uma monarquia imperial, mas como o imperador precisa ser reconhecido pelo senado antes de, efetivamente, ser coroado e poder exercer suas funções, entende-se que o “primeiro representante da nação” é o próprio imperador, então o líder do senado é chamado de 2° consul, entende?

—Acho que entendo – disse Dipper – o imperador é algum tipo de 1° consul, estou certo?

A fada concordou com o jovem Pines, enquanto Mabel olhava pela janela e via as nuvens brancas, os pássaros voando e, volta e meia, também via alguns aviões; poder ver as florestas, casas, grandes edifícios, pontes etc., enquanto voavam pelo céu era incrível, mas ter uma vista tão espetacular estando dentro de uma carruagem puxada por cavalos alados era ainda melhor.

Mabel colocava a cabeça para fora da carruagem e sentia o vento forte bater-lhe no rosto, via um grupo de pássaros voando em formação triangular e, para coroar toda aquela experiência fantástica, ouvia o pajem atrás do veículo tocar uma flauta, que produzia um som mágico que conseguia vencer a ventania e chegar aos ouvidos da sorridente garota.

Rodeados por um turbilhão de pó mágico, a linda carruagem atravessou um círculo dourado no céu e foi levada para o alto de uma região fortemente arborizada, com algumas montanhas distantes e grupos de pássaros coloridos, que rodeavam a carruagem e saudavam os visitantes de Piedmont com seus cantos tão diferentes.

Balançando uma placa vermelha com a mão direita, o pajem fez sinal para que o cocheiro descesse a carruagem até uma área aberta, próxima a um morro arborizado, sendo prontamente atendido.

Após a tranquila descida, o pajem ajeitou seus cachos loiros, limpou a poeira no rosto rosado com uma flanela branca e, com toda a habilidade, abriu a porta da carruagem e ajudou Mabel a descer.

Dipper preferiu sair sozinho e Luna seguiu-o, falando sobre onde estavam e de como a viagem havia sido agradável, mas algo chamou a atenção de Dipper:

—Espere um instante… como Mabel e eu estamos entendendo você? Antes a gente precisava que alguém traduzisse o que você falava!

—Simples – respondeu o pajem – vocês ainda estão sobre o efeito da carruagem encantada.

A fadinha concordou, mas disse que o efeito passaria em poucos minutos, então seria o pajem a guiar os dois gêmeos até o grande palácio, ao que Dipper perguntou:

—Não seria melhor ir de carruagem?

—Seria muito difícil – respondeu o cocheiro – as estradas estão cheias demais, hahaha, todos querem assistir a coroação. Bem, espero que se divirtam. Adeus a todos.

Após de despedir, o cocheiro se foi junto com o veículo fabuloso e os cavalos alados, enquanto o pajem conduziu os gêmeos e a fada para um pequeno morro verde, onde todos puderam ter uma vista mais ampla daquele estranhos lugar: havia uma grande cidade, com aquedutos, igrejas, palacetes e outros edifícios bonitos, assim como árvores e um verdadeiro show de cores que, mesmo a distância, mostravam o quanto aquele lugar era cheio de vida.

Cruzando uma ponte de pedra dos tempos de Agripa, o pajem conduziu os irmãos por uma rua cheia de lojas, casas e mais alguns edifícios, mas o que mais chamou a atenção dos gêmeos foi a arquitetura romana que permeava toda aquela cidade: colunas dóricas, telhas vermelhas, torres de observação, estátuas referenciando heróis, estadistas etc.

As pessoas enchiam as ruas e o cheiro de doces, especiarias e de agradáveis cosméticos enchiam o ar, tornando o passeio dos gêmeos ainda mais especial.

Os homens trajavam túnicas curtas e brancas, com cintos de couro ou metal, botas ou sandálias, enquanto as mulheres usavam vestidos longos, pulseiras e colares muito bonitos.

Apesar de muitas usarem sandálias douradas ou modelos mais simples, com tiras de couro, muitas mulheres usavam modelos variados de sapatos, com cores de procuravam sempre combinar com os vestidos.

Dipper sentia que havia viajado no tempo, mas o pajem explicou a razão daquilo:

—Estamos na parte mais ocidental do império, onde a influência romana é forte. Senhor Dipper, você gosta de mistérios e grandes histórias, não é verdade?

Diante da confirmação do garoto, o pajem fez uma sugestão:

—Quando as condições forem favoráveis, você e sua irmã precisam visitar a grande biblioteca imperial. Lá, poderão conhecer toda a longa história deste país.

Após passarem por uma fonte decorada com dríades e centauros, os gêmeos chegaram a um tipo de arco do triunfo, que ficava próximo a uma praça aberta, cheia de pessoas com bandeiras com três faixas verticais: uma amarela, ao centro uma branca e, logo a direita, uma faixa com azul levemente escuro.

Aquelas eram as cores do império que, naquelas bandeirinhas, anunciavam o amor dos ghalaryanos por sua terra tão amada: Ghalary – terra de um povo nobre e o lar das mais fabulosas criaturas.

Demorou alguns minutos, mas os gêmeos e a fadinha cruzaram o arco e seguiram por uma rua movimentada, até chegarem aos portões do grande palácio, onde, segundo o pajem, “o futuro imperador se preparava para a grande cerimônia de amanhã”.

Os portões dourados (ricamente decorados com dragões e coroas) eram ligados a um magnífico muro branco, revestido de mármore.

Sendo recebidos por dois guardas jovens (entre 20 e 30 anos) vestidos de azul, com botas pretas, cinto com fivela de ouro e botões dourados, os gêmeos cruzaram os portões e se maravilharam com um belo jardim, com flores coloridas, arbustos podados em formas cônicas, um labirinto verdejante, fontes de mármore branco que jorravam água cristalina…

Em resumo, um palácio digno do homem que governaria aquele vasto império.

Mabel ajeitava sua blusa de frio (que, graças ao clima primaveril do lugar, já começava a incomodar a garota), enquanto Dipper observava  arquitetura do grande palácio, que lembrava algo entre Versalhes e o Palácio de Inverno (onde os antigos tsares russos viveram com grande luxo).

Luna começou a falar com Mabel, mas a garota já não conseguia ouvir nada mais que o lindo tilintar da fadinha, pois o efeito da carruagem havia terminado:

—Que pena – disse Mabel – não dá mais para entender.

—É verdade – concordou Dipper – agora só os sininhos…

—E isso lhes aborrece? – alguém perguntou, assustando os gêmeos.

Ao fitarem a figura, deram-se conta de que era Aethel, o futuro imperador, com seu casaco azul bordado a ouro, calças de igual cor e botas escuras e polidas.

Mabel não se fez de rogada e foi logo abraçar o rapaz, enquanto Dipper abaixava a cabeça, em sinal de respeito, o que motivou Aethel e falar:

—Por favor, Dipper, não precisa abaixar a cabeça diante de mim.

Luna parecia inquieta, então Mabel perguntou o que a fada tinha, ao que Aethel respondeu:

—Ela está um pouco aborrecida porque vocês não a entendem mais. Mas sabem de uma coisa? Apesar de não entenderem mais suas palavras, ainda podem ver suas expressões, o modo como ela voa e os sinais que ela faz… não é como se ela não conseguisse mais se comunicar.

—É assim que você a entende? – perguntou Dipper.

—Algumas vezes – concordou o rapaz – mas a verdade é que eu entendo a língua das fadas, então as coisas são mais simples.

—O que ela está dizendo agora? – perguntou Mabel.

—Ela está perguntando se vocês estão com fome. Talvez queiram comer algo – respondeu Aethel.

Como os gêmeos concordaram, o pajem se ofereceu para trazer algo, mas o futuro imperador recusou, pois desejava providenciar uma refeição pessoalmente:

—Será uma bela tarde para um piquenique – disse Aethel – especialmente porque Mabel espera sua dose diária de açúcar.

Entre risos, os três seguiram junto com Luna, enquanto o educado pajem se despedia e voltava aos seus afazeres…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

As Perguntas de Dona Marta:
A aborrecida professora fez perguntas tendenciosas para derrubar os gêmeos, já que os temas não estavam, diretamente, relacionados.
Jedediah Strong Smith (1799 — 1831) foi um "Mountain Man" (caçador, comerciante de peles, desbravador e explorador das Montanhas Rochosas) cujas explorações foram fundamentais para o início das explorações no Oeste americano; eis sua importância.
Quanto a John Chapman (1774 — 1845), também conhecido por "Johnny Appleseed" (ou "Johnny Semente de Maçã"), foi um missionário e pioneiro folclórico dos EUA, cuja única ligação com Emanuel Swedenborg (1688 — 1772) era a religiosa (pois Johnny seguia as ideias de Swendenborg e portava alguns de seus manuscritos em suas peregrinações).
A professora, claramente, só estava querendo um motivo banal para expulsar os gêmeos da classe.

Pégaso:
Cavalo alado da mitologia grega; simbolizava a imortalidade. Filho de Poseidon e Medusa, Pégaso nasceu do sangue da própria mãe, quando o herói Perseu a decapitou.

O dialeto das fadas:
Em "As Crônicas de Aethel", as fadas se comunicam por meio de sons de sinos, sendo poucos os que conseguem entender palavras. Por isso Dipper ficou surpreso.

Agripa:
Marco Vipsânio Agripa (64 ou 62 a.C. -- 12 a.C.) foi um general e cônsul romano. Amigo próximo de Otavio (o futuro imperador Augusto), Agripa ajudou na reforma dos aquedutos romanos, além de ter projetado várias construções, como termas, pórticos, etc.

Dríade:
Dríades (palavra grega que significa "carvalho") eram ninfas associadas aos carvalhos. Viviam nos bosques e florestas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Crônicas de Aethel (II): O Livro das Bruxas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.