The Sandman — Olhando Para Dentro escrita por Darleca


Capítulo 10
Capítulo X — O Adeus




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               GADLING SABE QUE HÁ coisas na vida que podem ser transformadas. Ele é um exemplo vivo disso; com o passar das décadas, por exemplo, o seu corpo fora alterado algumas vezes — o peso, a aparência... e até o próprio nome.

Quantas vezes teve que ser o filho perdido, um neto não reconhecido, ou algum sobrinho distante de si mesmo para justificar a própria existência nas distintas épocas em que se aventurava, quando deveria estar morto há mais de alguns séculos, para não se tornar uma figura carimbada que futuramente seria objeto de estudo de alguma instituição governamental, que partiria o seu corpo em inúmeros pedaços se isso significasse salvar a humanidade, ou apenas para descobrir do que diabos ele é feito e se continuaria vivo mesmo depois de retaliado?

Apesar desses percalços, Gadling também sempre soube de uma coisa: que nunca seria o mesmo homem, mas que há coisas que são imutáveis e não importa o quanto tente alterá-las, porque, no final das contas, são elas que nos moldam. As que não podemos mudar que nos transformam para sempre.

Como o seu desejo de não ser levado pela morte que ainda perdura...

Assim como o passado em que viveu também é uma delas.

E assim que o Perpétuo resolve contar tudo o que queria dizer, Gadling finalmente descobre a verdade sobre aquela entidade sombria sentada em seu sofá, bebericando de um quente chá com leite numa xícara de porcelana, que veio fazer-lhe uma visita com o intuito de conversar.

Embora tenha ocultado os relacionamentos amorosos que nunca deram lá muito certo e boa parte dos problemas familiares que tem na bagagem, Morpheus desata a falar como nunca antes, principalmente ao falar de si mesmo.

Narra desde sua origem, das entidades cósmicas Noite e Tempo; se limita a dizer que tem irmãos, formando assim os Perpétuos, como são conhecidos; além de alguns dos seus feitos pelo universo... e seu reino absoluto, o Sonhar. E os longos minutos contando os fatos que também o preocupam no momento se estendem para intensas 3 horas de um monólogo que, ao contrário do que Gadling poderia taxar de tedioso devido à monotonia carregada na voz etérea de seu locutor, cativa aquele ouvinte cada vez mais. 

E o imortal só se dá conta da grandeza do Perpétuo quando ouve, embasbacado, a história em que Morpheus esteve enclausurado numa redoma de vidro – envolvido por um círculo mágico – em um porão de um velho excêntrico, líder de um culto fanático, que queria, na verdade, capturar a Morte, o que Gadling demonstra com genuína surpresa em um audível "o quê?" diante da revelação do grau de parentesco com a entidade ceifadora— embora ela não matasse ninguém –, além do tempo que o Perpétuo permanecera preso, ocasionando em catástrofes pelo mundo, além da sua falta ao encontro previamente marcado desde 1389 e que acontecia a cada 100 anos.

━━ Eu não posso acreditar nisso... — Gadling reage, aproveitando que Morpheus finalmente se cala ao tomar um gole do chá, que a essa altura se encontra completamente frio.

Mas, de cenho levemente franzido, Morpheus apenas observa o homem, que agora ocupa a outra ponta do sofá, com a indagação em seu olhar melancólico.

Afinal, que motivos Gadling teria para não acreditar no que acabara de ouvir?

━━ Não me entenda mal, Sonho... — ele começa com a reformulação, mas um riso lhe escapa. ━━ Desculpa, confesso que é um alívio te chamar pelo nome, agora que eu sei que tem um, ao invés de chamá-lo de "meu caro amigo que não faço ideia de quem seja"... Mas, bem, o que quero dizer é que estou chocado por saber agora que você esteve em sérios apuros enquanto pensei que só estivesse bravo comigo... pelas coisas que eu disse...

Gadling também sorve de um gole do chá e, por um momento, o silêncio se faz presente entre os dois. Ainda que o leve repousar das xícaras em seus respectivos pires o quebre, faz nascer uma expectativa estranha e inesperada no imortal.

Enquanto esteve preso, Morpheus conjecturava como forma de passar o tempo não apenas a vingança que proporcionaria – e que proporcionara – aos seus raptores, como também se teria ido àquele que teria sido o sétimo encontro consecutivo com aquele ousado humano, no ano de 1989.

E ele sabe que teria ignorado para sempre a presença de Gadling, caso este fosse o seu desejo após a breve discussão, o que, dada às circunstâncias e depois de tudo o que passou, Sonho reconhece a imbecilidade de tal atitude e se orgulha de não tê-la tomado.

━━ Ainda assim, Hob Gadling, é muito provável que eu o manteria pensando assim se eu não tivesse sido capturado, porque continuaria sendo um tolo, como demonstrei ser naquela noite, quando não queria ouvir um amigo por haver verdade no que ele dizia — rebate com sinceridade.

E o humano sorri, singelo.

━━ Eu ainda tinha minhas dúvidas se você, algum dia, me contaria sua história... o que vai levar um certo tempo pra eu digerir tudo isso, toda essa ideia envolta da sua existência e a dos seus irmãos. — De repente, Gadling repousa sua mão no antebraço de Morpheus com certa urgência. E sequer dá tempo de o Perpétuo ter alguma reação indagadora sobre aquele gesto. ━━ Não quero parecer insensível com o fato de que esteve de verdade em sérios problemas. Quero, antes de tudo, dizer que lamento muito por tudo o que passou... na verdade, essa história não me foi totalmente desconhecida, já que teve uma época em que ouvi falar sobre um velho ricaço que mantinha um demônio preso num porão, mas eu nunca levei isso a sério, porque vivíamos tempos sombrios demais para dar ibope pra mais histórias malucas... E, de certa forma, torcia para que fosse por minha causa, por estar chateado comigo a razão da sua ausência... e não que tivesse te acontecido algo de ruim. Pode soar bem ególatra da minha parte, mas, depois do dia do nosso encontro que você não compareceu, cheguei a temer que minha bênção fosse removida e que eu morreria sem ver você de novo... — A pausa parece pesar na consciência de Gadling e em cada palavra dita, forçando-o a dar uma explicação menos embaraçosa. ━━ Digo, não sem antes de me desculpar, é isso! — Desta vez, a pausa é breve. ━━ Céus, eu fico pensando em como você aguentou tudo isso... Não conseguiu pedir ajuda por todo esse tempo?

Morpheus acompanha com os olhos o recolher da mão de Gadling – um tanto constrangido pelo ato expontâneo – sobre o seu antebraço antes de respondê-lo, intrigado:

━━ Eu... como havia dito, Hob, sou um Perpétuo, não lido com o tempo como a maioria de vocês, humanos, lidam... Tenho o privilégio de simplesmente esperar pela oportunidade certa.

Gadling torce os lábios numa expressão meio caricata de compreensão. Sendo um imortal, tempo é, de fato, o menor de seus problemas, atualmente. Porém, o que ele observa na resposta de Morpheus é algo além do simplório "lidar com o tempo".

É a certeza de que aquela entidade é muito mais cabeça dura, por assim dizer, do que aparenta, preferindo esperar que algo pudesse lhe favorecer do que chamar alguém... e pedir por ajuda.

━━ Esperaria a morte deles... é, isso é bem a sua cara.

O comentário do outro incita Morpheus a respondê-lo com a mesma petulância, mas o Perpétuo se cala antes de se pronunciar e demonstrar novamente uma arrogância da qual pretende evitá-la, para não se vê saindo por aquela porta afora por ter dito o que não devia e ter ouvido o que não queria, embora essa sua faceta orgulhosa tenha dado as caras momentos depois de terem saído da casa de Lorena, mais cedo.

Além do mais, sua desventura dentro do livro provou que nem sempre o Príncipe das Histórias será capaz de solucionar um problema sem ajuda. E que não há mal algum em pedir, quando necessário.

Oras, quantas vezes o Perpétuo fora aos reinos cósmicos dos pais para pedir alguma coisa? E ainda se autointitula autossuficiente...?

Gadling, que não parece ter notado o conflito interno do Perpétuo, levanta-se do sofá e pega ambas as xícaras vazias para levá-las à pia.

━━ Quer dizer, estou falando com a própria entidade dos sonhos e pesadelos... — então, ele sai dizendo em voz alta, e continua ao entrar na pequena cozinha. ━━ Já eu, um reles humano que, diferente de alguns, recebeu uma dádiva, se estivesse no seu lugar, sei bem onde eu estaria... chorando em posição fetal, pedido ajuda até pra minha própria mãezinha... onde quer que ela estivesse.

Gadling se vira para voltar à sala, mas dá de cara com o Perpétuo no batente da porta. Ele se assusta e Morpheus parece se divertir com a reação.

━━ Mesmo que essa jocosa hipótese levantada por você seja possível, quero me retratar diante dessa sua insistência em dizer que não preciso de ajuda...

━━ Bom, foi você quem disse que não precisa... — Gadling rebate.

Morpheus dá de ombros, olhando distraído para qualquer outro ponto da cozinha que não fosse Gadling.

━━ Pelo que vejo, apesar de saber que possuo um comportamento ríspido e por muitas vezes até perverso, você ainda quer manter nossos encontros de pé.

Gadling ergue o dedo indicador como quem reclama pela sua vez numa oratória, contrariado.

━━ Olha, sei que você disse – de uma forma muito rude, vale lembrar – que não precisava da minha companhia pelo simples fato de eu ser quem eu sou e de você ser o que é, ainda que agora me pareça bastante disposto a recuperar o tempo perdido. Então, não trate isso de forma unilateral. Seja franco e diga que sou uma ótima companhia. Que sente falta da minha presença.

━━ Não exagere. — Morpheus intervém, contendo algo em seus lábios que poderia ser um sorriso, embora não completamente.

━━ Eu não estou! Diga que está aqui porque precisa sim da minha ajuda. Se não precisasse, estaria por aí, falando com as paredes, ou sei-lá-o-que que seres como você fazem nestes casos só para tirar da cabeça essas ideias perturbadoras que surgem como enxame de vespas. Vai por mim, amigo, sei bem como é. Estou nesse mundo há mais tempo que nenhum outro humano jamais será capaz de alcançar, vendo coisas que nenhum outro ser será capaz de presenciar. E olha com quem eu estou falando sobre isso! Com um ser que deve ter a minha idade multiplicada em milhões, infinitamente.

Morpheus continua como se não tivesse sido interrompido:

━━ Quero me retratar, dizendo que eu irei escutar mais os outros. Ser um pouco mais agradecido pelos atos altruístas de meus servos e amigos. Que pedirei ajuda quando convir e quando necessário, embora eu seja plenamente capaz de superar as dificuldades...

Gadling acaba por rir alto em resposta.

━━ Vou fingir que isso não soou como uma descarada massagem no seu próprio ego... Mas o que quero saber, Sonho, é quando você vai me dizer o que diabos anda te incomodando a ponto de vir me ver... Se seremos verdadeiros amigos, como eu gostaria de ser tratado de agora em diante, você precisa me dá esse voto de confiança. Já que eu sempre contei tudo o que acontecia na minha vida pra você. Nunca escondi nem mesmo os meus pecados, e recebi seus conselhos de muito bom grado, se lembra? Pois bem, você veio aqui pra isso... desabafe.

━━━━━ • ❈ • ⊰❂⊱ • ❈ • ━━━━━

               De volta ao sofá, Gadling aguarda Morpheus dizer suas queixas, e quando está prestes a dar mais um incentivo amigável diante daquele silêncio sepulcral, o Perpétuo fala:

━━ Uma vez, um universo inteiro foi aniquilado por uma escolha minha. A escolha de não agir. Eu me achava nobre demais, gentil demais... superior demais para matar quando era devido. Acreditava que, por ser o Sonho dos Perpétuos, eu não devia cometer tal atrocidade, me corromper com algo tão primitivo, mesmo que o meu reino estivesse e estava em perigo. E essa minha falta de ação me trouxe consequências... — A pausa é breve. ━━ Ainda que eu tenha aprendido a lição, voltei a cometer erros... muitos outros. Mas agora com pessoas que eu estimava. Recentemente, fui confrontado com a ideia de que não sou benevolente como achei que era. Agora, vejo que fui injusto com um amor verdadeiro e não estendi a mão para quem me pediu ajuda, por pensar que era o certo a se fazer. Mas não acho que estou pronto para conceder a essas pessoas um adeus definitivo... E mesmo reconhecendo tudo isso, é a culpa que me consume por inteiro. E talvez a ideia de que não será fácil conseguir o perdão delas, também me perturba...

Com as sobrancelhas erguidas e um tanto perplexo com o que acabara de ouvir, Gadling pigarreia antes de questionar:

━━ O que te impede de pedir perdão?

Morpheus se mantém sentado e olhando para o nada.

━━ Eu...

━━ Mas você mudou, Sonho... posso atestar isso; se não tivesse mudado, não teria voltado–

━━ Condenei a pessoa que amava ao inferno, há mais de 10 mil anos, porque ela se recusou a me amar, e me senti enganado, contrariado! E eu virei as costas para o meu próprio filho com a promessa de que nunca mais o veria de novo, porque eu não queria ceder...

Gadling suspira.

━━ Tudo bem, é uma bela tragédia grega que temos aqui, meu caro, e você é bem mais complicado do que pensei. Mas vamos por parte; você precisa entender que não tem que esperar pelo perdão deles, o que não quero dizer que deva forçá-los a te perdoar só porque está admitindo seu erro... ainda que eu não chamaria “condenar alguém ao inferno” de um mero erro, mas, tudo bem... estou usando a perspectiva humana pra coisa toda. Peça o perdão e deixe que eles tenham agora o tempo necessário para pensar sobre isso. Porque, pelo que vejo, só o fato de você ir de encontro a eles fará com que o enxerguem diferente. Verão que você não é mais o mesmo. Não é mais aquele que eles conheceram. — Gadling faz uma pausa para que a ideia assente no fundo da mente da entidade. ━━ Pense a respeito... e se o fizer, se finalmente tiver coragem para encará-los e de falar com eles... venha me visita de novo.

Nessa hora, Morpheus se vira para encarar o imortal.

━━ E para quê?

Com um sorriso, Gadling o responde sem hesitar:

━━ Porque é o que amigos fazem, Sonho. Estão conosco em momentos difíceis também. E não seria prudente eu ir ao inferno pra te ajudar, portanto, você pode vir aqui sempre que quiser pra conversar.

━━━━━ • ❈ • ⊰❂⊱ • ❈ • ━━━━━

               Com o coração mais leve da culpa que o tomava, Morpheus está pronto para se despedir de Gadling e voltar ao Sonhar, pois tem muita coisa na cabeça – não só para refletir sobre, como para concluí-las também, mas é surpreendido com um abraço apertado, acompanhado com leves tapinhas em suas costas, do imortal.

━━ Você não é muito dado aos abraços, certo? — Gadling ri com a paralisia de Morpheus, ao se afastar.

O Perpétuo se recompõe, em silêncio, como quem não quer ter a sua roupa amarrotada, mas permanece visivelmente surpreso com o gesto.

Aquele se tornou o segundo abraço que ganhara só naquela semana.

━━ Não sei o que deu em você ou em minha irmã mais nova, mas um aperto de mão já seria o suficiente. — Claro que não se esqueceu do abraço que a miragem da Morte lhe dera quando esteve dentro do livro, contudo, Morpheus não acredita que acrescentá-lo à conta fará diferença. Aliás, a situação era completamente diferente.

Gadling dá de ombros, ainda sorrindo.

━━ Não, você me parece precisar de abraços de vez em quando. Como sua irmãzinha deve ter achado, também.

Morpheus se mantém sério.

━━ Quando eu decidir ir mesmo ao inferno, Hob, este poderá ser o nosso último encontro.

 ━━ Não exagere... — Gadling se vê numa situação da qual não espera; colocando as mãos nos bolsos da calça jeans, por conta de um estranho nervosismo lhe tomar, o imortal não quer levar a sério o que o Perpétuo acabara de dizer.

━━ Não estou. Posso encontrar o soberano do reino infernal menos amistoso, desta vez. Desejando me destruir pela humilhação que fiz Lúcifer, Estrela da Manhã passar. Eu não esperaria menos que isso do anjo caído. Então, este pode ser o nosso... adeus.

Gadling engole em seco diante da seriedade do Perpétuo. E para quebrar o silêncio que se instaura na sala, o humano desmancha o sorriso da cara e impõe.

━━ Trate de não morrer, Sonho dos Perpétuos. — É a única coisa que o homem consegue dizer.

Morpheus deixa um riso soprado escapar, porque, no fundo, ele tem o intuito de voltar incólume do inferno... mesmo que a possibilidade do contrário exista e que possa ser inevitável.

E se despede do imortal sem deixar qualquer certeza, afinal, embora queira viver mais que qualquer um, o Perpétuo sabe que não se pode prometer aquilo que não se pode cumprir.

Entretanto, Sonho não deixará o mais novo e velho amigo desamparado nas incertezas, prometendo a si mesmo de fazer uma última visita a Gadling antes de ir, mas, desta vez, em seus sonhos como deve ser.

E assim, com a coragem renovada e a motivação restaurada, ele volta ao Sonhar e se prepara para talvez a sua última missão, a de se aventurar nas estações das brumas do passado.

Mas não se aflita, enquanto houver histórias das quais o Rei Sonho existir, ele continuará sendo perene, eterno... o Perpétuo.

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Notas finais do capítulo

Olá, pessoal (oooi, Lilindy! ♥️).
Chegamos ao fim de Olhando Para Dentro.

Muito obrigada a todos que acompanharam essa história até aqui – história esta que demorou mais tempo pra eu terminá-la do que deveria, kkkk. Porém, foi outra bela realização pra mim.

Espero mesmo que vocês tenham gostado do que leram, porque odiaria pensar que vocês perderem tempo em algo que não fizesse qualquer sentido. Torço para que, ao menos, essa obra tenha trazido um acalento ou um conforto em seus corações.

Queria, claro, me aprofundar em mais coisas, contas mais maluquices, estender mais essa fic, mas aí eu estaria me comprometendo com algo que agora eu sei, hoje, não poderia cumprir. No entanto, estou muito satisfeita com o que fiz, gostei de escrever algo de Sandman, embora me causasse ansiedade pela consciência que eu tenho de não querer cagar com as personagens tão magníficas como elas são nas obras originais.

Enfim, não vou me alongar mais, só peço desculpas pela ausência – a vida adulta é uma merda – e assim que possível, voltarei a comentar nas histórias das quais me deliciei nesses últimos anos.

Um beijo enorme no coração.



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