Um Reino de Monstros Vol. 2 escrita por Caliel Alves


Capítulo 23
Capítulo 5: Semeando ventos - Parte 4




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Uma extensa cortina de fumaça cobriu o Deus Ex Machina. Mas após a fumaça cessar, a máquina continuava de pé, brilhando de modo fulgurante.

— Tudo bem, vocês tiveram a sua chance. Ativar lança-chamas.

Prontamente o constructo atendeu ao pedido de seu piloto e no braço direito o punho deu lugar a um canhão estilizado com alguns orifícios nas laterais.

— FOGO!

Mirando na direção dos monstros, uma cortina de chamas atingiu os monstros em cheio. O que restava deles era um borrão flamejante que se esfarelava em cinzas no chão.

— Recuem, imbecis!

— Queimem, seus animais, queimem...

A gargalhada cacarejante de Conde Verdramungo cortou o ar enquanto as chamas devoravam os guerreiros alados. O calor era tão intenso que as gotículas de chuva evaporavam.

— Aonde pensa que vai, seu monstro idiota?

Pazuzu esticou os braços, juntou as mãos e formou uma esfera de ar nas suas palmas. Verdramungo apontou o lança-chamas em sua direção.

— Morra, Pazuzu!

— Não, morra você, Verdramungo... Transmutação Aeriforme – Éolo.

Nesse momento, os olhos de Letícia saltaram das órbitas. Ela olhou para o mantícora.

Mas, essa transmutação é!?

A massa de ar invadiu o lança-chamas e o fez explodir e queimar o braço metálico.

— Seu maldito.

Desfazendo o lança-chamas, o conde retornou o punho do DEM para o modo normal.

— Ativar serra.

E na mão esquerda surgiu uma serra com lâmina fluorescente. Ela estava coberta de energia mágica, aumentando assim o poder de corte.

— Letícia, tá ficando perigoso aqui, fia.

— Tudo bem, desça e ajude Tell com Saragat.

— Fui, mina.

Voltando-se para a batalha nos ares, ela entrou em contato com os dirigíveis.

— Deem cobertura a Pazuzu...

Embora odiasse àquela ordem, os alquimistas a botaram em prática. Os aeróstatos se puseram entre o mantícora e o DEM, e descarregaram todo o seu arsenal nele.

Expandindo a Torre Negra, a alquimista chegou até o monstro e disse-lhe:

— Capitão, venha comigo.

— Unfh, um bom monstro nunca foge à luta.

— É prudente ao bom soldado recuar para lutar outro dia.

— Isso é o que vocês humano pensam sobre a guerra. Na Horda, covarde é aquele que morre de velhice enquanto os seus companheiros são eternizados no fogo do combate, urgh...

A serra cortou dois dirigíveis ao meio e acertou o mantícora na altura do tórax.


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