Amê Souer escrita por Crixscully


Capítulo 6
Capítulo 4 - Entre Pirulitos e Confusões


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo!
Esperamos que gostem!



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Ao olhar para trás enquanto esperavam na fila do sorvete, Marinette percebeu o quão estranho era aquele casal.

— Eles nem parecem namorados... – ela comentou com Adrien.

— Vai ver são apenas tímidos! – ele respondeu.

— Temos que fazer alguma coisa... – Marinette afirmou.

Adrien a encarou, esperando por um plano tão mirabolante que até a Ladybug ficaria admirada.

— No que está pensando? – ele perguntou, curioso.

— A Alix me pediu ajuda, disse que não sabia sobre essas coisas de namoro – Marinette disse, pensativa. – Precisamos achar um jeito de deixa-los confortáveis um com o outro, mostrar que não precisam ter vergonha de demonstrarem o que sentem.

— E como faremos isso? – Adrien perguntou, fazendo Marinette desviar o olhar quando uma ideia maluca passou pela sua cabeça.

A Franco-chinesa balançou a cabeça, decididamente aquela ideia estava fora de questão, afinal, eles dois não poderiam fingir que eram um casal para ajudar Alix e Luka.

Seria loucura!

Quem em são consciência faria isso?

— Mari, você está bem? – o loiro pergunta e ela o encara.

— Eu? – ela aponta para si mesma, cogitando a ideia de que talvez ele esteja lendo a sua mente.

— Você está corada, Marinette – Adrien explica, estranhando a cara que ela fez.

— É o calor – ela disse, se abanando e enxugando o suor inexistente da testa.

Adrien olhou para cima, para o céu nublado. Ambos estavam usando casacos e ventava bastante naquele fim de tarde. Mas, mesmo sabendo que ela não estava com calor algum, Adrien deixou isso para lá. A garota, afinal, era complicada demais para se entender.

— Tive uma ideia – Adrien estalou os dedos, no mesmo instante que o alto da Torre Montparnasse explodiu, jogando detritos em todas as direções.

Adrien, meio chocado ao ver a destruição, se virou de volta para Marinette, tentando pensar em uma desculpa convincente para largar a garota ali sozinha, em meio a um caos.

Mas nem precisou gastar os seus neurônios, pois Marinette já tinha uma desculpa na ponta da língua.

— Eu vou no banheiro! – ela se pronunciou, antes de sair correndo, parecendo desesperada.

Adrien não sabia que santo estava do lado dele, mas o agradeceu mesmo assim – seja lá quem ele fosse – pois não aguentaria ver em Marinette a mesma cara de decepção que estampava o semblante de Kagami sempre que ele tinha que correr para vestir o seu traje.

Torcendo para que Mari encontrasse um lugar seguro para se esconder, Adrien encontrou um local para se transformar antes de sair pulando e correndo pelos telhados, indo em direção ao perigo do qual as outras pessoas fugiam.

Lá, ele encontrou a sua bela e amada Lady.

Luka:

Era inacreditável como uma criança akumatizada montada num gigante feito de pirulitos podia causar tamanha devastação.

Quando ouvi a explosão, tanto eu quanto Alix nos levantamos de prontidão, tanto assustados quanto preparados para o que viria a seguir.

Uma das maiores e mais importantes torres de Paris agora parecia mais com um vulcão em erupção.

Estilhaços em chamas choviam pelo ar enquanto a criança, sentada num trono no topo da cabeça do Senti-pirulito, apontava, ordenando que o gigante de pirulito atirasse seu canhão de menta-ácida.

Me aproximei de Alix, caso precisasse protegê-la de algum ataque. Culpei o meu instinto de herói por querer proteger tanto aquela baixinha marrenta.

Olhei em volta, mas Marinette e Adrien já haviam sumido para dar lugar a Ladybug e Cat Noir. Me amaldiçoei por todas as vezes que fiquei com raiva ou chateado com Mari por ela sempre sumir em nossos encontros, quando obviamente ela não tinha escolha.

Quer dizer, na verdade, ela tinha escolha sim.

Salvar Paris, sacrificando assim a sua vida civil?

Ou deixar Paris ser destruída e ter que conviver com este fardo para o resto da vida?

Pensando bem, não era realmente uma escolha.

E, enquanto eu pensava na minha ex-namorada super-heroína, quase não percebi quando minha “atual" saiu correndo, em direção ao perigo.

O que raios se passava debaixo daquela cabeleira ruiva?, era o que eu adoraria descobrir.

Amaldiçoando-a, eu fui atrás dela.

Ladybug:

 

Eu, oficialmente, odeio o Senti-pirulito.

Aliás, porque Shadow Moth tinha que atacar justamente quando eu estava finalmente conseguindo conversar com Adrien normalmente, sem parecer que estava tendo um aneurisma?

O vilão, com certeza, era um destruidor de encontros.

Vejo Cat Noir sendo jogado para trás pela grudenta pata do monstro. O gatinho bate numa árvore antes de deslizar até o chão, parecendo uma fruta madura.

Ele fica ali caído, como se tentasse recuperar o fôlego antes de se levantar. Espero realmente que ele esteja bem, mas não tenho tempo para verificar, por isso, apenas lanço o meu ioiô, invocando o meu Talismã.

Um objeto pesado cai em minhas mãos. Uma bola de futsal, no mínimo, cinco vezes maior do que o seu tamanho original.

Olho em volta, como se fosse encontrar uma plaquinha dizendo: 

“Esta é a solução! Copie e cole”.

Mas não localizo nada que possa ser útil.

Minha concentração é cortada por um grito de comemoração não muito longe de onde estou.

Alix Kubdel está gritando, incentivando Cat Noir e eu a chutar a bunda do Sentimonstro.

Vejo Luka correndo, tentando alcançá-la antes que ela atraia a atenção do monstro. Mas, quando olho na direção do gigante, vejo que ele já a notou e se prepara para atingi-la com o seu canhão.

O gigante atira e eu vejo a esfera de menta-acida indo diretamente na direção de Alix. Tão veloz que não tenho tempo de sequer me mover para ajuda-la. A única coisa que consigo fazer é fechar os meus olhos, não querendo ver minha amiga sendo esmagada.

Por isso fico ali, paralisada, esperando pelo impacto.


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Notas finais do capítulo

A pergunta que vale um milhão de dólares: Vocês estão gostando!?
Falta algo? Querem alguma cena específica?
Me digam o que acham!



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