Amê Souer escrita por Crixscully


Capítulo 5
Capítulo 3 - Recém-Namorados


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Mais um capitulo!



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Luka estava gargalhando tanto que Alix temia que alguma de suas veias estourasse. O garoto quase caiu da cama onde estava deitado enquanto rolava, sem conseguir parar de rir.

— Eu digo que sua ex acredita que estamos namorando e você ri? – Alix perguntou incrédula, pondo as mãos na cintura, numa postura que seria intimidadora se ela não tivesse bem menos de um e sessenta de altura.

— A Marinette... – Luka rodeou os braços em volta do próprio estômago que já começava a doer de tanto rir. – Eu... Você... Minha nossa, Alix!

A ruiva cruzou os braços, e lhe lançou um olhar mortal. Ela já estava seriamente pensando em chutar a bunda daquele guitarrista cabeludo idiota.

Parecendo perceber isso, ele se sentou novamente e, enxugando uma lágrima, disse:

— Mas, veja só, isto não é algo ruim.

— Como não!? – Alix se revoltou, agora sim ela o chutaria.

— Perceba, agora podemos tentar leva-los a encontros duplos – Luka fala, arqueando as sobrancelhas.

— Genial! – Alix exclama, se sentando ao lado dele e lhe dando um tapinha no braço. – Até que você não é tão lerdo como eu pensava que era, Couffaine.

— E você não é tão esperta como aparentava, Kubdel – ele retrucou e ela lhe deu um soco no braço. – Aí! Essa doeu, garota.

— Agora só precisamos convencê-los a ir conosco – Alix disse pensativa, e foi então que uma ideia surgiu em sua mente, fazendo um sorriso brotar em seus lábios. – Já sei! Sei como fazer eles irem com a gente.

— Me dá medo quando você faz essa cara! – Luka murmura ao ver a expressão diabólica da ruiva.

No Françoise Dupont

No dia seguinte, na escola, os dois jovens decidiram pôr o plano B em prática.

— Preciso de ajuda, Marinette – Alix falou ao encontrar a franco-chinesa e a arrasta-la para longe de Alya.

— Ajuda? No que? – Marinette pergunta, confusa e curiosa ao mesmo tempo.

— Bom, eu e o Luka ... bem ... você sabe – Alix suspirou, fazendo o seu teatrinho. – Mas, como eu nunca tive um namorado antes, eu não sei como fazer essas coisas, sabe? Tipo, sair num encontro e fazer coisinhas que os namorados fazem como dar as mãos e ficar abraçadinhos.

Alix tentou não fazer cara de nojo ao falar.

— Bom, não é tão difícil assim... – Marinette disse, completando mentalmente: Se você não for a Ladybug, claro.

— Você pode me ajudar? – Alix forçou uma expressão frágil e indefesa em seu rosto.

— Ah, não faça os olhinhos de boneca! – Mari resmungou, não podendo negar nada a amiga.

Vendo a amiga rendida, Alix prontamente disse o que tinha em mente para aquela tarde.

Pont des Arts.

Também não foi difícil para Luka convencer Adrien a ir, só teve que dizer a ele que precisava de um tempo sozinho com Alix, já que Mari também iria ao passeio. O loiro aceitou prontamente, não só por Luka, mas para dar apoio a Marinette que devia estar arrasada agora que seu ex-namorado estava com outra.

— Será que o pai dele vai deixa-lo vir? – Alix perguntou a Luka enquanto eles esperavam as suas vítimas preferidas.

— Eu disse a ele para pular a janela se não conseguisse sair pela porta da frente. – Luka respondeu dando de ombros, fazendo Alix encara-lo, incrédula.

— Você disse a ele para pular a janela!? – Alix piscou, chocada.

— Ele é o Cat Noir, oras – Luka se defendeu, dando de ombros.

— Você disse a ele para pular a janela!? – Alix repete, chocada. – O Santo Luka Couffaine pedindo para um modelo altamente famoso pular a janela do segundo andar? Ficou maluco garoto? Já pensou que ele pode cair e quebrar um braço?

— Não diga isso! – Luka ordenou, sua mente já se enchendo de paranoias.

E se ele se machucasse e ficasse paraplégico e sua carreira de modelo fosse encerrada por isso?

E se ele não pudesse mais ser o Cat Noir?

E se caísse, quebrasse o pescoço e morresse!?

Luka nunca se perdoaria se isso acontecesse.

— Ah, olha ele ali! – Alix disse, aliviada ao ver Adrien, e Luka soltou um suspiro de alívio também.

Adrien se aproximou deles, olhando em volta como se procurasse por alguém.

— Cadê a Marinette? – ele perguntou ao chegar até eles, sem nem ao menos dizer um “Oi".

— É bom vê-lo também, Adrien – Luka o cumprimentou, tentando não demonstrar que achava graça naquilo.

— A sua boa e gentil amiga Marinette ainda não chegou – Alix cantarolou, sendo irônica. – Mas ela sempre se atrasa, é o jeito Marinette de ser.

— Ah – Adrien disse, ainda olhando em todas as direções, a espera da colega de classe.

Luka e Alix trocaram um olhar cúmplice, até que aquilo não seria tão difícil assim. Eles achavam que teriam que fazer Adrien se apaixonar pela versão desastrada da heroína vermelha, mas parecia que ele já era completamente caidinho por ela, só não havia percebido ainda.

Foi nítido de constatar o momento em que Adrien enfim a viu. Seu rosto se suavizou, quase como manteiga derretida, seus olhos brilharam e um singelo sorriso brotou em sua face.

Era como se ele estivesse em meio a um sonho bom.

— Desculpem o atraso – Mari disse, se dobrando ao meio para recuperar o fôlego da corrida.

— Não tem problema – Adrien disse a ajudando a se reerguer.

A mão dele era cálida contra a dela, fazendo a sua pele formigar com o contato.

Ela congelou por um momento, mas logo caiu em si, quando ele disse, a puxando levemente tirando do seu torpor:

— Venha, vamos pegar os sorvetes.

Luka e Alix sentaram na beirada da ponte, com os pés balançando acima do nível do rio, eles tinham entre eles uma distância calculada para não ficarem tão distantes que parecesse estranho e nem tão pertos para que não se tocassem.

Alix balançava seus pés alegremente.

— Isso até que é engraçado – ela murmurou ao ver Marinette ir buscar os sorvetes junto com Adrien.

— O que é engraçado? – Luka pergunta.

— Quando você e a Marinette namoravam, ela nunca tinha tempo para ir aos seus encontros. Mas agora que vocês terminaram, ela tem tempo para vir no seu encontro com outra garota.

— Obrigado pela ingestão de animo, Kubdel.

— Ora, não seja tão sentimental Couffaine – ela disse, dando um empurrão no ombro dele. – Afinal, não é a Marinette que decide a hora que a Ladybug deve entrar em ação ou não.

— Você realmente acha que se unirmos os dois, vamos estar ajudando a acabar com Howk Moth? – Luka perguntou num tom sincero, ao pensar no assunto.

— Espero que sim. – Alix disse, num tom sério, falando de um jeito que Luka nunca a ouviu falar.

Ela olhava com um semblante serio na direção dos dois amigos que se distanciavam deles em direção ao André.

Alix realmente tinha esperanças que isso desse certo.

Por eles e por Paris.


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