Tudo estava bem... escrita por Wizard Apprentice


Capítulo 23
Capítulo 23 - 2o ano


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Riddle queria encontrar Harry Potter. 

Se os garotos não conseguiriam fazer com que Riddle saísse do diário - e eles estiveram tentando ininterruptamente por semanas a fio - então fariam com que Riddle se virasse, sozinho, para conseguir sair e se encontrar com eles. 

Ginny explicou para Riddle que estava namorando com Harry. Que ele a amava. Que queria saber de tudo sobre a vida da garota, e conhecer todos os seus amigos. "Ele quer muito te conhecer, Tom".

Então eles marcaram uma data. Ginny peguntou se deveria levar o garoto até a Câmara Secreta, mas Riddle disse que não haveria necessidade. Ele iria até Harry. 

Dumbledore estranhou, num primeiro momento. Mas logo decidiu manter o plano, e aguardar o dia e a hora do encontro. 

 

Naquela tarde, após retornar para o vestiário, sujo e cansado do treino de Quadribol, Harry percebeu que alguém havia revirado suas coisas. 

Ao sair do local, deparou-se com Ginny, correndo, assustada, ao seu encontro.

— Harry, o diário! Ele sumiu. 

Alguém invadiu o dormitório das meninas, e roubou o objeto da mala de Gina. Harry achou aquilo muito curioso. Meninos nãos conseguiriam subir as escadas até o dormitório feminino. Aquilo tinha que ser obra de uma garota, mas quem faria algo assim?

Harry comentou sobre a situação com Hermione. A amiga comentou que talvez não fosse uma menina, e sim alguém que conheceria Hogwarts muito bem, para acessar os dormitórios sem ser pego. 

Talvez um elfo doméstico... Não, Dobby jamais faria isso... Ou faria?

Duas semanas depois, Harry estava voltando para o salão comunal, quando ouviu a voz maldita do basílico entoando pelas paredes de pedra do castelo. Correu para Dumbledore, mas apenas para encontrar a sala do diretor vazia. 

Sem o diário, voltavam para a estaca zero. Sem o diário, e estando este nas mãos de alguém, os ataques continuariam. 

Colin Creevey estava petrificado, segurando sua câmera, logo no corredor próximo à sala do diretor. Claro que estivera seguindo Harry, e acabou não tendo sorte dessa vez. 

A professora McGonagall apareceu em seguida, e enquanto os professores levavam o garoto para a ala hospitalar, com um ar de muita preocupação, ela explicou para Harry que se os ataques não parassem, teriam que fechar a escola.

De volta ao dormitório, Harry avisou aos amigos que Hermione continuava correndo perigo. Talvez mais do que antes.

Tudo estava se repetindo, e Harry não podia fazer nada a respeito.

 

Naquela manhã, o Quadribol foi cancelado. Havia ocorrido um ataque duplo, e a escola inteira estava em alerta.

Harry estava em campo, prestes a começar a jogar quando recebeu a notícia. Engoliu em seco, estava com um mal pressentimento.

Ao pousar, a professora McGonagall veio ao seu encontro, como ele já sabia que viria. Ginny estava ao lado, chorosa. Abraçou o garoto com muita força, quase que como se tentasse sugar algum foco de proteção para si.

— Hermione, não é? - Ele tremeu - Petrificada, não é?

Minerva assentiu. 

— Harry... Ron foi atacado também, petrificado, mas isso parece uma mensagem para nós dois, não parece?

— Venham comigo, vocês dois. 

Ron e Hermione estavam deitados lado a lado nas macas. Hermione parecia assustada e carregava um espelho consigo. Claro, não desgrudava dele.

Ron estava diferente. Segurava sua varinha em posição de ataque, e parecia que havia sido petrificado enquanto tentava proteger a amiga. Como se estivesse andando logo atrás da garota, e tivesse aberto os braços ao ver o reflexo do monstro no espelho, como um escudo.

—Seu irmão é verdadeiramente bravo como um leão, sabia disso? 

Ginny assentiu.

Naquele momento, Harry recebeu uma coruja, trazendo uma mensagem de Sirius:

"Azkaban está em festa. Algo está prestes a acontecer, cuidado".

Após a leitura, a carta de auto destruiu. O que significaria aquilo tudo? Será que Riddle propositalmente teria atacado a amiga de Harry e o irmão de Ginny? Porque o basílico não atacava puros sangue. Aquilo não fazia sentido nenhum.

Quando começou a escurecer, Harry soube que o diretor havia sido afastado, por decisão do Ministério da Magia, já que não conseguia parar os ataques. Harry odiava uns 90% dos membros do Ministério, todos eles eram uns covardes. Hagrid estava em Azkaban. Lucius Malfoy era mesmo um canalha. 

— Ginny, é hoje. Riddle vai sair do diário hoje, eu sinto. Algo está acontecendo, eu vou descer na câmara secreta hoje. Agora. Por favor, manda uma coruja para Dumbledore... - ele teve uma idéia - melhor! Vamos fazer o seguin...

— Eu vou com você.

— Tá maluca? 

— Harry Potter, eu vou com você e não tem como você me impedir. Eu sei chegar na Câmara Secreta também.

— Ginny, eu não vou conseguir viver se alguma coisa acontecer com você. É muito perigoso. Voldemort é um bruxo poderoso... E eu não posso garantir que vou poder te proteger...

— Harry - ela riu - e eu não vou conseguir viver se alguma coisa acontecer com você lá embaixo, você não entende? Não tem negociação aqui, eu vou e pronto.

Harry não tinha escolha. 

Correu com a garota para o banheiro, deixando uma mensagem em vermelho sangue na parede, que dizia "o esqueleto dela jazerá na câmara para sempre". Explicou que aquilo traria Dumbledore de volta o mais rápido possível.

Ginny comentou que seus pais ficariam desesperados, mas Harry sabia que Dumbledore iria resolver o assunto assim que voltasse para a escola.

No banheiro, Harry perguntou para Murta se ela tinha visto alguém entrando ou saindo do banheiro recentemente. 

A fantasma pareceu ligeiramente incomodada com a presença de Gina, como se ela fosse algo desprezível colado em Harry.

Ela contou que sim. Que recentemente um aluno gordinho estivera entrando e saindo do banheiro com uma certa frequência.

Harry perguntou se ele era da Sonserina, poderia ser Crabbe... Mas não era. Era um aluno da Grifinória. Quem seria? Quem faria algo assim?

— Vamos descer, Ginny.

— Harry, se você morrer lá embaixo, eu divido o banheiro com você - Murta sorriu.

— Esquece. - disse Gina, bem ríspida.

Harry abriu a passagem pela pia. Fora do transe, a garota admitiu que aquilo ali era muito mais soturno do que se lembrava. Mas ela queria continuar. Desceu pelo encanamento logo depois de Harry, e seguiram pela gruta cheia de ratos mortos e pele de cobra até chegar no portão que guardava o salão.

Abra. Murmurou Harry na língua das cobras, e ambos entraram no sinuoso salão secreto de Salazar Sonserina.

Harry soltou uma exclamação de surpresa:

Ali, deitado quase morto, branco como mármore, estava um verme, alguém que Harry tinha nojo, um rato, um traidor. Pedro Pettigrew em pessoa, canalizando por livre e espontânea vontade, toda a sua alma para o jovem Tom Riddle, que estava de costas para a entrada, segurando uma varinha enquanto apreciava a caverna do basilisco. 


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Notas finais do capítulo

Prevejo um grande duelo no próximo capítulo?
O que vocês acham?



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