Contrato de Casamento escrita por Emmy Alden


Capítulo 32
Trinta e Dois


Notas iniciais do capítulo

MAIS UMMMM



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"This is falling for you

When you are worlds away."

(Come Back...Be Here)

 

SEBASTIAN

Nós saímos do quarto e demos passos vagarosos pelo corredor. Em cada um deles, eu poderia sentir Olivia ficando mais rígida quanto mais próximos ficávamos da escada.

— Uma palavra, certo. Eu posso fazer isso.

— Você pode fazer o que quiser, mana. — comentei com uma voz afetada.

Sartori rolou olhos.

— Um dia eu irei arrancar sua língua lentamente.

— Por quê? Eu posso fazer coisas incríveis com ela. Lentamente.

Olivia tentou permanecer séria, mas vi um músculo se repuxar na bochecha dela de forma que quase não dava para perceber.

— Sorte a nossa que vamos para setores diferentes quando isso acabar. Não tem como trabalharmos juntos depois dessa intimidade toda. Você tomou liberdades demais. — ela disse num tom casual e me puxou para descermos a escada.

 

OLIVIA

Eu estava genuinamente feliz, de uma maneira que não esperaria estar, por ser Sebastian ao meu lado e não qualquer outro cara aleatório.

Se fosse qualquer outro cara, eu provavelmente o largaria ali e sairia correndo o mais rápido possível.

Em vez disso, sentia minha respiração se normalizando quando Sebastian colocou sua mão sobre a minha enganchada em seu cotovelo.

— Uma palavra. — ele relembrou enquanto descíamos o último degrau e eu assenti com a cabeça.

Eu vi as costas de Maximus primeiro. Todos estávamos reunidos na sala e ele estava apoiado na poltrona do meu pai, conversando com ele.

Meu coração errou um compasso.

Como se sentisse meu olhar, ele olhou rápido por cima do ombro e voltou a conversar. Apenas um segundo se passou até que ele assimilasse que havia duas figuras no pé da escada e ele se virou rapidamente.

Max me encarou, esquecendo que meu pai falava com ele. Não sei por quanto tempo ficamos assim, apenas nos olhando. Ele analisou cada centímetro meu e franziu a testa ao reparar a parte que meu braço estava junto ao de Sebastian.

Não consegui ver o que se passou entre os dois porque algo cutucou meu joelho.

Pisquei abaixando a cabeça para descobrir que não era algo...mas alguém.

Uma bebezinha de bochechas coradas parecendo um anjinho, agarrou minha canela.

Não foi preciso muito esforço para lembrar que foi ela que vi na rua com Max, que aquele bebezinho era a filha dele e Rebecca.

Ela puxou a saia do meu vestido com um sorriso travesso e antes que eu me desse conta já tinha me desvencilhado de Sebastian e a carregado.

A conversa parou.

Só percebi que Becca também estava ali porque naquele momento ela estava no meio do caminho para arrancar a criança das minhas mãos e com os olhos arregalados.

Como se eu fosse fazer alguma coisa contra a menininha.

Sebastian passou o braço, que eu tinha acabado de soltar, pela minha cintura.

E me salvou de ter que ser a primeira a falar.

— Qual o seu nome, princesa? — ele perguntou apertando de leve os dedinhos gorduchos que ela agora estendia para meu noivo de mentira.

— Ahn? — ela perguntou numa linguagem própria e inclinou a cabeça rindo.

Foi Max que respondeu:

— Judith.

Foi involuntário levantar a cabeça para olhá-lo. Se fosse possível, tenho certeza que a sala conseguiria ficar ainda mais em silêncio.

Aquele desgraçado, infeliz, vagabundo...

Sebastian pareceu perceber a canalhice porque quando ele falou seu maxilar estava tensionado.

— Um lindo nome.

meu nome do meio.

Se restassem dúvidas que Maximus era doente, todas elas teriam sido respondidas naquele instante.

Nem me dignei a olhar para Rebecca. Como concordou com uma merda daquelas?

— Bem...— suspirei. — É um prazer conhecer essa gracinha.

Tirei uma mecha de cabelo minha que Judith estava prestes a enfiar na boca como se fosse o mais saboroso os doces.

Max se levantou vindo na minha direção.

Judith esticou as mãozinhas na direção do pai e eu prontamente a entreguei a ele, com o cuidado de não permitir nenhum contato físico entre nós dois.

Voltei para o lado de Sebastian como se ele pudesse evitar que eu desabasse no chão.

— Não vai nos apresentar seu amigo? — O senhor Fontana, pai de Max, se dignou a falar comigo.

Respirei fundo e percebi Sebastian dando um risinho ao meu lado.

— Sr. Fontana, este é Sebastian, meu noivo. — enfatizei a palavra, embora soubesse que o homem só estava querendo ser insuportável.

— Sebastian Ferrante. — Max pronunciou cada sílaba do nome e deu um sorriso de canto. — Já ouvi muito sobre você, embora não pelos motivos que você possa pensar.

Para minha completa surpresa, Sebastian respondeu:

— Pode ter certeza que estou ciente de todos eles. — ele olhou para mim com um olhar desafiador no rosto, sem dúvidas lembrando de todas as vezes que eu falei cara a cara o que pensava sobre ele.

— Ele está mesmo. — disse com um sorrisinho. — Bem, Seb — Pude ver Sebastian segurando a risada ao me ouvir chamá-lo pelo apelido. — Esse é Max.

Sem me soltar, Ferrante se inclinou para cumprimentar meu ex-noivo com um aperto de mão.

— Também ouvi muito falar de você, Maximus. Provavelmente não pelo motivo que imagina. — Belisquei as costas de Sebastian, mas ele nem se abalou.

Max deu um sorriso falso retribuindo o aperto de mão:

— É um prazer conhecê-lo formalmente.

— Eu sei.

Eu estava num estado tão grande de nervosismo que uma risada descontrolada estava começando a subir por minha garganta, então antes que isso acontecesse, puxei Sebastian para apresentá-lo para o restante.

— Esse é Raul Fontana. Essa é Elaine Fontana. E essa é Rebecca.

— Fontana. — Elaine completou como um ataque.

Soltei o ar pelo nariz, incrédula.

Dois anos haviam se passado e aquela bruaca não tinha me superado, pelo amor de Deus.

Sebastian cumprimentou a todos — assim como eu — me mantendo colada ao seu lado em cada passo que dava.

Na vez de Rebecca, eu apenas fingi que não havia ninguém ali enquanto Ferrante apertava sua mão como alguém que preferia estar sendo torturado a ter que fingir civilidade.

Rebecca como sempre não pegou o clima no ar.

— Eu já conheço você! Fomos apresentados em uma das festas da empresa. Nunca imaginaria que vocês dois acabariam juntos.

Seu tom não tinha nada de malicioso.

Dificilmente Rebecca apelava para a ironia ou falsidade, sua honestidade e espontaneidade era uma das coisas que eu mais admirava nela. Foi uma das coisas que me fez quase entrar em negação quando fui traída.

Mesmo assim não pude me impedir de responder:

— Eu nunca imaginaria muita coisa, mas aqui estamos nós.

O sorriso no rosto de Rebecca sumiu e um silêncio desconfortável caiu novamente sobre a sala, todos presentes se encarando em avaliação.

Minha mãe se levantou, completamente sem graça e bateu uma palma:

— Bem, acho melhor irmos se ajeitando na mesa. O jantar já está quase pronto.

Quando ninguém além dela se mexeu, eu segurei a mão de Sebastian e o puxei junto comigo em direção à mesa.

 

SEBASTIAN

Se tivesse uma palavra para descrever a atmosfera naquele momento era: bizarra.

Olivia não soltou a minha mão nem ao chegarmos na sala de jantar.

Quando os lugares pareciam ter sido escolhidos por todos, percebi que Max havia se acomodado na cadeira ao lado da que Olivia se sentaria. Sutilmente passei-a para o outro lado e me acomodei com satisfação.

Olhei para Maximus com um sorriso e ele retribuiu com um bem falso, eu pude perceber sua mandíbula bem tensionada.

Minha noiva de mentira não parecia ter notado nada pois ainda continuava com a mão na minha, nossos dedos permaneciam entrelaçados sob a toalha..

O resto da família se acomodava ao nosso redor.

Era estranho... como não era estranho.

Claro que em algum momento daquela encenação nós nos acostumaríamos, pelo menos um pouco.

Era como se eu soubesse exatamente a sensação da sua palma contra minha antes mesmo de tocá-la.

Era como se eu soubesse exatamente qual seria a sensação de tocar qualquer parte de seu corpo e...

— Por que não contam para nós como isso aconteceu? — a Sra. Fontana falou lançando um sorriso açucarado para Olivia.

— Você e Olivia começaram a estagiar quase que na mesma época na empresa, não foi? — Max perguntou. — Cinco anos atrás, se não me engano.

Pelo tom de suas palavras qualquer pessoa era capaz de acompanhar suas insinuações.

— Sim, — Sartori respondeu apertando um pouco mais a minha mão inconscientemente, e usei meu polegar para acariciar as costas da sua — Trabalhamos juntos há cinco anos, estamos juntos há alguns meses.

A mãe de Olivia estava pondo a mesa juntamente com Rebecca e parecia tão desconfortável com a ajuda da ex-melhor amiga de Olivia quanto a filha estava naquele jantar.

Elaine parecia falsamente chocada.

— Então não é só uma cerimônia relâmpago, é um relacionamento também? Não é um pouco arriscado? Quer dizer, é uma escolha para o resto da vida, — a mulher disse olhando enfaticamente para mim. — Temos que conhecer bem a pessoa que escolhemos.

— Não necessariamente para o resto da vida, não é, Elaine? — Olivia comentou calmamente e alguém se engasgou na outra ponta da mesa.

Olivia havia me contado que Elaine era a segunda esposa de Raul e que eles tinham uma diferença de idade de quase 20 anos. Raul Fontana havia traído a mãe de Max quando ele tinha apenas 8 anos.

Pelo visto, o mau caratismo era herança genética.

Limpei a garganta.

— Acho que os anos convivendo juntos tornaram mais fácil ter certeza que essa era a escolha certa para nós dois. — expliquei, encarando Olivia. Seus olhos, para qualquer outra pessoa, pareciam apenas me observar com atenção, mas eu conseguia ver no fundo um toque de curiosidade imaginando até onde eu levaria todo aquele teatro. — É como se eu a conhecesse como a palma da minha mão.

— Me pergunto por que demoraram tanto para ficar juntos? — a voz de Max fez com que eu quebrasse o contato visual com Olivia. — Já que parecem ter uma conexão tão...formidável.

Eu estava prestes a abrir a boca, mas o senhor Sartori foi mais rápido.

— Se me lembro bem você e minha filha estava noivos há quase três anos, Maximus. Acho que esse é um motivo bastante decisivo.

Isso aí, papa Sartori, defenda suas crias.

— Claro, claro. — Max disse complacente, como se tivesse apenas feito algumas contas erradas.

— Além disso, eu e Olivia nunca vimos mesmo um ao outro de alguma maneira além de colegas de trabalho. Tudo mudou há três meses.

— E o que aconteceu? — Rebecca, que só tinha falado meia dúzia de palavras desde quando eu e Olivia aparecemos, perguntou parecendo curiosa de verdade.

Encarei Sartori.

— Eu me apaixonei por ela.

 

OLIVIA

Para o jantar só estávamos meus pais, PJ, Sebastian e eu, além de Max, Rebecca, seu pai, sua madrasta e a pequena Judith.

O restante tinha sido esperto o suficiente para não se arriscar entrando no meio daquele possível fogo cruzado.

Elaine e Max estavam bem armados e aparentemente o foco deles era transformar meu —falso — relacionamento em material para meu ex-noivo sair como vítima da história.

Era inacreditável.

Eu estava meio chocada por meu pai ter usado um tom meio agressivo com Max principalmente na presença de Raul, mas ainda mais em como Sebastian estava à vontade na condição de contar sobre nosso namoro que nunca existiu.

— Eu me apaixonei por ela.

Se eu já estivesse comendo, teria me engasgado. Ferrante era um ótimo ator, suas palavras eram firmes e diretas. Não deixavam espaços para contestação.

Ou dúvidas.

No entanto, foi o olhar que lançou para mim ,depois de declarar que estava apaixonado, que me levou para alguns meses antes daquela bagunça em que estávamos envolvidos e eu me permiti entrar no papel.

— Claro que ele se apaixonou primeiro. — comecei enquanto todos começavam a se servir, mas não se permitiam perder um segundo da história que eu contava. Sebastian principalmente, me olhava com um sorriso de canto. — Embora eu ainda me pergunte o porquê.

— Acho que gosto de sofrer. — Ferrante pegou a deixa. — Quer dizer, a mulher estava ao meu lado há cinco anos e nunca tinha nem mesmo me lançado um sorriso mais significativo. O que no final acabou sendo uma coisa boa, já que quando ela sorriu para mim naquela noite, eu soube que estava perdido. Pelo menos, estávamos ambos desimpedidos.

A cara de Max estava tão enfezada que eu queria sair gargalhando pela sala, mas me contive.

Provavelmente ele estava esperando algo bem diferente daquele jantar.

Esperando mostrar que nosso término tinha sido exclusivamente culpa minha que não era amável o suficiente. Que eu era uma sem coração que o enganava enquanto dava mole para outro homem.

Basicamente uma versão do que ele tinha feito comigo.

Ele não devia ter esperado que acabaria eu encontrando um homem que — ainda que fosse uma farsa — estava completamente apaixonado por mim.

— Era um dia em que estávamos fazendo hora extra. — dei a primeira garfada.

— O que, graças a Olivia, não é uma coisa incomum de acontecer. — Sebastian retrucou e risadas percorreram a mesa. Dei uma cotovelada em seu braço. — Estou falando a verdade!

— Era fim de mês e os balanços estavam todos atrasados porque a equipe de arte e design — Ferrante apontou para si mesmo. — não tinha entregado os relatórios com antecedência e no final tinha uma discrepância que precisava ser arrumada. Só que ninguém sabia exatamente onde estava o erro.

— O erro não era meu, aliás. Só para ficar claro. — Sebastian comentou e eu bufei. — Estávamos eu, Olivia e nossos assistentes sozinhos na empresa. Todos quase morrendo de tédio, exceto minha querida noiva workaholic, obviamente. Porém, apesar disso, pela primeira vez, eu vi algum sinal de cansaço no rosto dela.

— Eu não estava cansada! — rebati.

— Não mesmo, me desculpe. Estava exausta, mas era e ainda é teimosa demais para admitir. Eu me perguntava o motivo de tanta teimosia, amor, mas então conheci o seu pai. Tudo fez sentido.

Foi a vez de Pedro Sartori gargalhar.

— Os genes bons são todos meus. — meu pai disse solene e minha mãe o cutucou. — Está bem, a beleza é toda sua.

Minha mãe pareceu conformada o suficiente. Por ora.

— Enfim, engoli o meu medo de rejeição, — Quase engasguei de novo. Ferrante com medo de rejeição era uma piada. — Convidei Olivia para tomar um café. Junto com os assistentes, é claro, eu não poderia dar tanto na pinta assim.

Rolei os olhos:

— Ele só estava querendo procrastinar o serviço.

— Calúnia. Eu estava super empenhado na tarefa que tinha nas mãos, mas ninguém é de ferro. — Ferrante tomou um gole de suco. — Para minha surpresa, Olivia aceitou o meu convite. Conversa vai, conversa vem, os assistentes já estavam esquecidos em uma conversa paralela, eu comecei a perceber Olivia. Percebê-la de verdade. O formato dos seus olhos. O leve retorcer de boca quando entrava em um assunto que não a agradava. Ou o brilho nos olhos quando era sobre algo que ela gostava de falar. Foi tão instantâneo e espontâneo que eu confesso que me assustei com a intensidade. Soando extremamente clichê e piegas aqui, mas era como se eu tivesse estado cego durante todo aquele tempo.

Sebastian havia parado de comer. Sua atenção completamente em mim.

Dejá vu.

— Lembro que tentei esticar nossa pausa ao máximo, entender o que estava acontecendo, mas trabalho era trabalho. Quando cheguei em casa naquela noite, lembro de ter ficado boa parte da madrugada acordado, repassando aquela trégua incomum que tínhamos dado nas nossas briguinhas naquela noite. — Sebastian colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — E por mais que eu gostasse das nossas provocações, percebi que estar com ela de verdade deveria ser ainda melhor.

Engoli em seco e me xinguei mentalmente pelo descuido.

Era só que Ferrante era tão profissional naquilo que eu sentia que qualquer coisa que eu falasse soaria forçado. Ele havia misturado nossas verdades com nossas mentiras de uma maneira que ninguém seria capaz de duvidar.

Era quase como algo que realmente poderia acontecer em um universo alternativo.

Sebastian foi o primeiro a desviar o olhar.

Todos nos observavam com atenção.

— Então eu comecei a inventar todos os tipos de ocasião para passar algum tempo com ela fora da empresa. E acho que a fisguei repentinamente também porque, de alguma forma, ela continuava aceitando meus convites, meus avanços sutis. Quando vimos já estávamos mais envolvidos do que esperávamos. Tarde demais para voltar atrás. Não era apenas a escolha certa. Era a única escolha.

Um coro de "owns" soou pela mesa.

Limpei a garganta, percebendo que um bolo tinha se formado ali.

— E foi assim que chegamos aqui hoje.

— Um brinde aos noivos super apaixonados? — PJ puxou com o intuito bem claro de provocar Max.

Então todos levantaram seus copos e brindaram às nossas meias verdades e meias mentiras sobre aquele namoro.

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Notas finais do capítulo

Heeyyy, meus amores! EU DEMORO MAS CHEGOU

jantar parte 1 CONCLUIDA (espero que tenham aproveitado pq daqui para frente só ladeira abaixo)

E ESSAS MEIAS VERDADES MEIAS MENTIRAS HEIN? ( QUAIS AS TEORIAS?)

Acho que é seguro presumir que Max (doente pra porra) não vai deixar a paz rolar desse jeito nessa jantar né?

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ATÉ BREVE!!

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