A Jornada da Fênix: O Ressurgir das Cinzas escrita por FoxFlameWarrior


Capítulo 1
Fênix


Notas iniciais do capítulo

-Essa história não é própria para menores de 14 anos por conter violência e menções pesadas.
?”Se passa no segundo arco, em Pôr do Sol, então, se você ainda não leu essa parte, cuidado com os spoilers. (Digo isso porque sei como é difícil achar os livros do segundo arco em português aqui no Brasil, tanto online quanto para comprar).
?”Essa é a minha primeira fanfic, então me perdoem por qualquer erro. Tenham paciência comigo.
?”Boa leitura.



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   Era noite, as estrelas brilhavam no céu e a lua já estava alta, e dentre as moitas, Pelo Gris caminhava indo até o rio com uma grande tristeza circulando em sua cabeça, este havia sido o dia em que Voo de Esquilo o havia dito que não o amava mais do que como amigo, o que o encaminhava a um forte sentimento de mágoa, pois a gata que ele amava preferia Garra de Amora Doce, seu companheiro de clã.

    Pelo Gris até conseguia entender a razão de o ter abandonado, já que Garra de Amora Doce era forte, corajoso, leal e já tinha até salvo todos os clãs da devastação que os Duas-Pernas estavam causando na floresta, ajudando Estrela de Fogo a encontrar um novo território para todos para que vivessem em harmonia outra vez, além disso, ele levou Voo de Esquilo junto, ou seja, o tempo que passaram um ao lado do outro nessa jornada foi o bastante para que desencadeassem sentimentos entre si.

     O jovem guerreiro chegou até o rio e abaixou-se para beber água, logo, se sentou na margem e observou o seu reflexo, pensando no que poderia fazer para trazer sua amada de volta, sua cabeça girava e o abalava cada vez mais, deixando algumas lágrimas escorrerem pelo seu focinho.

     O problema era que a gata cor de fogo já estava totalmente apegada a Garra de Amora Doce, e Pelo Gris sabia que ela não o trocaria por qualquer razão, afinal foi ela quem disse que não queria mais ser parceira do gato azulado. Haviam muitas coisas que ele não entendia, e essas mesmas coisas gritavam em sua mente e coração por respostas urgentes, isso estava matando cada mínimo pedacinho de sua alma que ainda refletia amor sobre qualquer um, até mesmo sobre seus familiares, e em breve o destruiria fisicamente também.

    Pelo Gris suspirou, enxugou as lágrimas com a ponta da cauda e se virou para voltar ao acampamento, até que ouviu algo batendo na água, rapidamente voltou sua cabeça para o rio, com os ouvidos e olhos atentos a cada movimento e som feitos dentre as folhas das moitas, poderia ser um gato do Clã do Rio invadindo seu território novamente, ergueu o nariz para tentar captar algum cheiro no ar, mas não encontrou nada além de alguns roedores noturnos:

—Pelo Gris: Deve ter sido só um peixe saltando no rio.

      Assim, ele voltou a trilha e seguiu em direção ao acampamento. Depois de um tempo caminhando, já conseguia ver a entrada a sua frente, estava prestes a entrar, mas sentiu que alguém o observava de algum lugar, virou sua cabeça para dar uma última olhada ao redor antes de entrar no acampamento, não viu nada, porém, continuou alerta enquanto passava pelo túnel.

[...]

      Na manhã seguinte, Pelo Gris acordou com Poça de Folhas entrando na toca dos guerreiros:

Poça de Folhas: Bom dia, guerreiros. Preciso de voluntários para buscar algumas ervas para mim, eu mesma iria, mas alguns anciões estão com sintomas da Tosse Verde e preciso ficar caso eles piorem. Então, quem quer ser voluntário?

      Pelo Gris até pensou em se voluntariar, pois isso o ajudaria a esquecer o que aconteceu no dia anterior, mas antes que pudesse falar alguma coisa, ouviu alguém falar antes dele:

—Cauda de Nuvem: Deveria mandar Garra de Amora Doce e Voo de Esquilo, acho que o casalzinho gostaria de um tempo a sós.

—Poça de Folhas: Eu pensei nisso também, mas minha irmã já saiu em uma patrulha de caça e Garra de Amora Doce ainda está dormindo.

       Todos os guerreiros na toca viram que Garra de Amora Doce estava deitado em sua cama de musgos, aparentemente dormindo bem profundamente, mas se contorcendo e gemendo um pouco, como se estivesse tendo um pesadelo ou algo assim.

        -Poça de Folhas: Que tal você, Pelo Gris?

        Logo, o gato azulado se viu sendo encarado pelos olhares de seus colegas de clã, e sabia que todos esperavam que ele aceitasse, afinal Pelo Gris sempre respeitou e admirou o cargo de curandeiro de clã e em outros tempos teria se voluntariado logo de cara, mas agora se encontrava em um conflito interno para lidar com o sofrimento que o corrompia por causa do “abandono” de Voo de Esquilo para com o guerreiro azulado.

        Mas se aceitasse, poderia ter mais tempo de refletir sobre isso, além do mais, a patrulha de Voo de Esquilo voltaria em breve e Garra de Amora Doce com certeza sairia saltitando para encontrar a parceira, e Pelo Gris não estava a fim de presenciar esse reencontro só para ser completamente ignorado pela gata avermelhada. Então, apenas acenou que sim com a cabeça e andou para fora da toca com Poça de Folhas, que lhe deu mais algumas informações sobre a tal erva que ela queria que ele encontrasse.

    Decidiu procurar perto do rio primeiro, segundo a curandeira, esse tipo de planta nascia em massa perto da água, mas como o rio era muito grande, Pelo Gris, Listra Cinzenta e mais dois guerreiros foram em busca dela, um para cada lado do rio.

     Na verdade, o gato azulado não estava muito interessado em encontrar de fato a tal erva, apenas queria ficar longe do outros, pois não estava com paciência de ficar cercado pelos seus colegas de clã e ser enchido de questionamentos sobre o porquê de ter negado ajudar Poça de Folhas, e uma discussão sobre tal coisa estava fora de cogitação para ele, então apenas aceitou. Além disso, se a achasse, a levaria para a curandeira, se não outro gato faria. Não fazia muita diferença para Pelo Gris.

      Pelo Gris começou a procurar, levantou seu nariz para captar algum cheiro, deu umas três ou quatro fungadas e não encontrou nada, no entanto, havia um cheiro distinto no ar, não era de uma erva e sim de um gato que não pertencia ao Clã do Trovão, logo, Pelo Gris deixou as garras a mostra:

—Pelo Gris: Apareça quem quer que esteja aí! Eu já te farejei!

         Logo, começou a ouvir passos se aproximando dele por trás, como reflexo Pelo Gris girou seu corpo rapidamente e pulou na moita, não enxergou o que apanhou, apenas sentiu que agarrou alguma coisa peluda e grande, então, puxou-a para a claridade e o que viu foi uma gata de pelagem negra como carvão, olhos roxos e uma coleira no pescoço.

—Pelo Gris: O que faz no território do Clã do Trovão, gatinha de gente?

          A gatinha se assustou com o tom autoritário o qual ele falou, abaixou a cabeça e manteve o corpo encolhido e a cauda colada nas pernas, tremendo e com os olhos brilhando diante do olhar ameaçador de Pelo Gris, o qual só conseguiu ouvir um pequeno chiado sair dentre os dentes da jovem, dizendo:

—Me chamo... (Pausou a fala). 

         Ambos ouviram ruídos de passos, a gatinha arrepiou os pelos do corpo todo e expos suas garras como se quisesse lutar, Pelo Gris achou meio engraçado a pose que ela estava e acabou dando um pequeno sorriso, por um momento a imaginou em batalha, estraçalhando seus inimigos e defendendo seu clã, talvez ela pudesse se mostrar útil afinal.

        De dentro da mata, apareceram Voo de Esquilo, Poça de Folhas e uma patrulha com mais cinco guerreiros, Pelo Gris se endireitou de pé e caminhou para perto de Fênix.

—Voo de Esquilo: Pelo Gris, achei que estivesse procurando uma erva para a minha irmã e não em um encontro com uma gata de gente. (Falou séria).

—Poça de Folhas: Tudo bem, irmã. Listra Cinzenta já achou a erva pra mim, mas obrigada assim mesmo Pelo Gris. (Disse calma e tentando impedir que um clima estranho surgisse).

—Pelo Gris: Eu encontrei essa jovem por aqui. Ela não parece pertencer a um clã ou algo assim. (Falou desviando o olhar de Voo de Esquilo).

     Ambas as irmãs fitaram a gatinha por um momento, a qual tremia e tentava buscar proteção perto de Pelo Gris. Poça de Folhas arregalou um pouco os olhos, como se ficasse assustada com alguma coisa, e disse:

—Temos que levá-la até Estrela de Fogo, acho que ele pode querer vê-la. (Falou entre gaguejos). Eu não sei por quê, mas sinto que ela tem algum parentesco com Flagelo. (Falou sussurrando para a irmã, que estava ao seu lado).

     Voo de Esquilo franziu a testa com o que sua irmã disse, logo, sinalizou com a cauda para que sua patrulha levasse Fênix até seu pai, deixando Pelo Gris desconfortável, principalmente porque Voo de Esquilo disse que ele e a jovem estavam em um encontro.

     De volta ao acampamento, a filhote foi guiada até o centro dele, onde todos que estavam lá se assustavam, as rainhas envolviam seus filhotes com a cauda e os levavam de volta ao berçário, e os guerreiros estavam se colocando em posição de batalha, como se fossem atacar a qualquer momento. A gatinha olhava em volta com medo, a frente da multidão estava uma gata jovem de pelagem cinza azulada,  olhos azuis e um olhar diferenciado dos demais, ela não a olhava como se fosse uma gata de gente desprezível, e sim com uma expressão de compaixão e um leve sorriso no rosto, até que ela se aproximou e falou:

—Eu sou Pata de Cinzas, qual é o seu nome? (Falou com uma voz amigável).

      Vendo que a intenção da outra não era insultá-la como os demais estavam fazendo, a filhote abriu um leve sorriso e começou:

—Meu nome é... (Interrompida).

—Cauda de Nuvem: Pata de Cinzas, não fale com gatos estranhos! (Falou a puxando pelo cangote de volta para a multidão).

      Logo, a pequena notou um ponto alaranjado se aproximar, até se mostrar por completo e ficar cara a cara com ela, Fênix reconheceu que aquele era Estrela de Fogo.

—Estrela de Fogo: O que é isso, Voo de Esquilo?

—Voo de Esquilo: Pelo Gris a encontrou na margem do rio, não sei o que ele ia fazer com ela, mas Poça de Folhas disse que você precisava vê-la.

—Estrela de Fogo: Explique, Poça de Folhas. (Falou se virando para a outra filha).

—Poça de Folhas: Pai, creio que essa jovem tenha raízes biológicas com... (Hesitou antes de pronunciar o nome do gato que no passado foi um grande inimigo de seu pai) com Flagelo.

     Todos na clareira se assustaram, cochichando entre si, enquanto Estrela de Fogo apenas fitou a jovem, sem saber ao certo o que fazer.

—Estrela de Fogo: Onde está Pelo Gris?

—Pelo Gris: Estou aqui, Estrela de Fogo. (Falou abrindo caminho na multidão para chegar ao líder).

—Estrela de Fogo: Você a encontrou, então você vai se responsabilizar por ela até que eu decida o que fazer.

—Pelo Gris: O que? Mas ela deve saber cuidar de si mesma, além disso, é uma gata de gente, não pretendo me misturar com esse tipo de sujeira. (Falou seco).

—Estrela de Fogo: Isso foi uma ordem direta do seu líder, além disso, nosso código diz que devemos ajudar qualquer filhote que precise de ajuda. Você vai mesmo quebrar o código dos guerreiros? (Questionou em desafio).

      Pelo Gris sentiu os vários olhares de seus companheiros de clã queimarem sobre si, tanto com desaprovação quanto com desgosto.

—Pelo Gris: Eu nunca ousaria desobedecer a meu líder em uma ordem direta. 

      Pelo Gris abaixou a cabeça e seguiu em meio à multidão, empurrando a mais nova com uma pata dianteira para que ela o seguisse, enquanto os demais gatos os encaravam ao entrarem na toca dos guerreiros.

—Pelo Gris: Ótimo, veja o que você fez. (Reclamou).

         A filhote ignorou o comentário do mais velho, sem perder o tom descontraído na voz, ela começou:

—Bom, agora que somos amigos, acho que... (Interrompida).

—Pelo Gris: Escuta aqui, não somos amigos, nem por um segundo pense nisso! Eu não quero que os outros pensem que eu estou gostando de bancar a babá de uma praga como você! Por tanto, nunca mais diga que somos amigos, e nem pense que alguém mais aqui vai ter a compaixão que Estrela de Fogo teve ao te deixar ficar aqui! Praticamente todos daqui odeiam gatos como você! (Gritou autoritário).

         A gatinha recuou dois passos, assustada com o tom de voz de Pelo Gris, seu pelo se arrepiou, ela enrolou a cauda no corpo e tentava a todo custo engolir a vontade de chorar. O mais velho notou a mudança de comportamento da pequena, podia ter sido um exagero a forma como falou, mas era a verdade, porém, olhando para o modo o qual a mais nova se encontrava após esse balde de água gelada, Pelo Gris se arrependeu um pouco de ter gritado assim.

—Pelo Gris: Apenas... me deixe sozinho. (Falou mais calmo, quebrando o contato visual). Vá tomar um ar, não se preocupe com os outros gatos, eles não vão te tocar enquanto estiver sob a proteção de Estrela de Fogo. (Disse para tranquilizá-la). Mas, antes disso, eu gostaria de saber o seu nome. (Pediu sugestivamente, deixando em aberto para que a pequena escolhesse se iria falar ou não).

         A filhote estufou o peito, respirou fundo para mandar as lágrimas e uma possível voz chorosa para bem longe, arrumou a postura e ergueu a cabeça, respondendo:

—Fênix. Meu nome é Fênix. (Disse com uma voz mais firme do que esperava).

       Fênix saiu da toca sem esperar Pelo Gris dizer mais alguma coisa e viu aqueles vários gatos passando pela clareira, entrando e saindo do acampamento, então, ela começou a caminhar e observar os guerreiros cumprindo com seus afazeres, até que notou alguns jovens gatinhos brincando de lutar perto de algumas gatas adultas, as quais os observavam enquanto conversavam, provavelmente eram as mães.

       A jovem foi trotando até eles, que ainda não haviam notado sua presença, rolando na grama e dando leves patadas uns nos outros, então, ela se sentou ao lado das mais velhas e ficou calada os olhando brincar, até sentir algo a acertar por trás da cabeça e ver um gato enorme e branco passando ao seu lado, que parou para cumprimentar as mães dos mais novos e logo voltou a andar, Fênix sentiu que nem existia naquele lugar.

    Olhando melhor, percebeu que era o mesmo gato que havia afastado Pata de Cinzas quando havia acabado de chegar ao acampamento com Voo de Esquilo e os outros, ouviu uma das gatas o chamar de Cauda de Nuvem.

—Fênix: *Então ele se chama Cauda de Nuvem* (Pensou).

       A jovem sentiu algo a atingir por trás, o que a derrubou de costas na grama, então sentiu ser imobilizada por alguém, mas logo reagiu com um chute de suas pernas traseiras, jogando o outro gato para o lado e subindo nele rapidamente, então reconheceu que era Pata de Cinzas.

—Pata de Cinzas: Você teria reagido assim se tivesse sido atacada de verdade? Se sim, então meus parabéns, você tem um talento natural.

—Fênix: Obrigada, não tenho muita prática com isso, mas se eu ficar e for treinada tenho certeza de que serei uma ótima lutadora. (Falou enquanto saía de cima dela). Meu nome é Fênix, a propósito. 

—Pata de Cinzas: Prazer, Fênix. (Respondeu gentil). Eu sinto muito por antes, Cauda de Nuvem pode ser meio protetor comigo as vezes.

—Fênix: Eu entendo, ele tipo um pai pra você ou algo assim?

—Pata de Cinza: Ele é o meu mentor na verdade, meu pai é Pelo de Samambaia e minha mãe é Cauda de Castanha. (Falou se sentando).

—Fênix: Vocês tem nomes bem diferentes, é até meio complicado de lembrar. 

—Pata de Cinzas: Você vai se acostumar.

[...]

      A noite caiu, Pelo Gris estava tentando conversar com Voo de Esquilo, mas ela o evitava porque queria que ele entendesse que era Garra de Amora Doce que ela amava. Pelo Gris entrou na toca dos guerreiros de cabeça baixa, deitou em sua cama de musgos e ficou fitando o chão, sem perceber que Fênix estava ao seu lado.

—Fênix: Pelo Gris, o que há de errado com você?

—Pelo Gris: Nada, eu só estou cansado.

—Fênix: Se você diz. Mas eu estou com problemas, todo mundo aqui age como se eu não existisse, o que eu estou fazendo de errado?

—Pelo Gris: Quase todos aqui odeiam gatos de gente, além disso, todos suspeitam que você é parente de Flagelo.

—Fênix: Flagelo? O que meu pai tem a ver com isso?

     Ao pronunciar a palavra “pai”, todos na toca dos guerreiros se levantaram num pulo, espantados e chamando Estrela de Fogo, até Garra de Amora Doce entrar:

—O que está acontecendo aqui?

—Cauda de Nuvem: Garra de Amora Doce, ela acaba de confessar que é filha de Flagelo! (Explicou ainda assustado).

     Pelo Gris era o único na toca que ainda estava deitado, porque só no que conseguia pensar era em Voo de Esquilo, ele não ligava para o que estava acontecendo e nem para o que fariam com Fênix agora.

—Garra de Amora Doce: Alguém chame Estrela de Fogo! Pelo Gris, você sabia disso?

      O guerreiro azulado não deu resposta, nem tinha ouvido o que seu representante falara, estava com os olhos pesados olhando para o chão, com Fênix ao seu lado entrando em desespero e o cutucando para que ele falasse alguma coisa em defesa dela. Até que uma gata de pelagem meio gengibre entrou na toca, era Tempestade de Areia:

—Posso saber que bagunça é essa?

      A gata caminhou até Fênix e a fitou por um momento, seu olhar podia dizer muitas coisas, mas ela entrou pra falar com Pelo Gris.

—Cauda de Nuvem: Fênix é filha de Flagelo. (Afirmou meio apavorado). 

—Tempestade de Areia: Estrela de Fogo cuidará disso, estou aqui para falar com Pelo Gris. 

     O guerreiro ainda não dava resposta, deixando todos preocupados.

—Cauda de Nuvem: O que você fez com ele? (Falou arisco para Fênix).

—Fênix: Eu não fiz nada. (Disse se encolhendo mais ainda).

—Tempestade de Areia: Já chega, deixem ela em paz! (Gritou). Garra de Amora Doce, leve-a para Estrela de Fogo! Pelo Gris! (Falou dando uma patada nele).

      Pelo Gris voltou a si, assustado e em alerta, mas se acalmou assim que viu Tempestade de Areia e os outros guerreiros na toca olhando pra ele com espanto, sabendo que nada demais estava acontecendo.

—Tempestade de Areia: Pelo Gris, Estrela de Fogo me pediu para te avisar que te liberou do seu compromisso com aquela jovem.  

        Pelo Gris não sabia como reagir, primeiro só pensava em Voo de Esquilo, sua amada, e só o que queria era ter tempo para pensar, queria se livrar de Fênix para ter mais paz e poder ouvir seus pensamentos outra vez, mas agora que isso finalmente acontecera, ele sentiu uma ponta de pena por ela, pois como Fênix já não estaria mais sob sua supervisão e os outros de seu clã descobriram que ela realmente era filha de Flagelo, o que seria da jovem? Será que a matariam?


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que gostem, pretendo postar toda quinta sem horário definido. Me avisem no caso de qualquer erro. Estou aprendendo ainda, e digam se querem que a história continue. Estou aberta a sugestões.
Beijos no coração de vocês. Até a próxima.



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