A Batalha de Nix! escrita por Simon Lee


Capítulo 1
As Sombras da Noite!


Notas iniciais do capítulo

A batalha para resgatar Atena das garras maléficas de Nix chegou ao fim, graças à ajuda de Íris, a mensageira dos deuses. Porém, Ker, a deusa do destino, volta a agir diretamente, impedindo que Nix seja selada completamente. Com isso, a escuridão volta a cair sobre a Terra, e o exército das sombras se reergue. Agora, a batalha será pela salvação não apenas da humanidade, mas sim, dos próprios deuses.



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Santuário de Atena

Após as tribulações do inesperado desentendimento com Íris, a mensageira dos deuses, é revelado o real inimigo por trás das batalhas.

Nix, a deusa da Noite, uma deusa primordial que possui sede de vingança e desperta grande temor nos próprios deuses, retorna em meio à cortina de fumaça gerada pelas batalhas, utilizando Atena de forma maligna. 

Mas, após Íris libertar Atena da influência sombria de Nix, a deusa do destino, Ker, atua de forma direta protegendo a Ânfora onde a deusa da escuridão foi trancada.

Mesmo presa, Nix já havia despertado o seu poderoso cosmo e sem o selo de Atena para impedí-la, libera todo o poder do seu exército de sombras, levantando sua própria guarda com as glórias que antes protegiam as guardiãs de Íris e Seiya.

Assim como Atena, Odin e os demais deuses se veem ameaçados e começam a agir diretamente para deter o retorno de Nix, enviando seus guerreiros para recuperar a ânfora que levará o selo de Atena.

No Santuário da Grécia, os cavaleiros recebiam com descontentamento Perséfone e os três juízes do submundo, revividos por Nix mas regenerados pelo cosmo de Íris. 

 Nas ruínas sombrias do Santuário, Pólux, que fora o cavaleiro de Gêmeos assassinado pelo próprio irmão devido à sua insanidade, ressurgia com sede de vingança, mas é surpreendido com o retorno do Grande Mestre, Ikki de Fênix!

Por perto, o cosmo sombrio de Nix levantava aos poucos o seu templo e seu exército de guerreiros caídos. 

Algumas glórias, como a de Mantícore, ainda pareciam aguardar pelos seus portadores.

Áclama— então, essas glórias pertenciam ao exército de Nix, e não à nós! - vendo as amazonas se aproximando maliciosamente.

Safira— muito me impressiona que você já chegue com toda essa poupa. Aonde conseguiu tanta confiança? - encarando Áclama.

Áclama— reparei que vocês possuem essas marcas que lembram uma lua, assim como algumas sombras que vi. Então, vocês também são mortos-vivos, ou só adolescentes perdidas!

Jasmin— talvez ela também precise ressurgir com a marca de Nix! Não é mesmo? - olhando para as companheiras.

Áclama— estou aqui para vingar minhas amigas e a deusa Íris! Mas, se quiserem sentir o meu poder, podem atacar todas juntas!

Safira— você ainda não entendeu... - olhando para as outras, cujos olhos começam a brilhar enegrecidos, e rapidamente, elevam seus cosmos.

Áclama— esse é todo o cosmo de vocês? - explodindo o cosmo em resposta. 

Safira— vou tirar essa confiança do seu rosto....Argh!!!

Um cosmo interfere nas palavras de Safira, atingindo todas as outras amazonas, que abaixam seus cosmos, tombando de joelhos.

Voz— já chega! Todas vocês receberam uma nova chance! Querem pôr tudo a perder?  

Safira— mas, senhorita Nix! O que está dizendo? 

Nix— nesse momento, Áclama é muito superior a vocês. Não é apenas cosmo, mas experiência! 

Ofélia— e, o que quer que façamos?

Nix— nada! As glórias que estão trajando já podem gerar as sementes da escuridão!

Hagnes— sementes da escuridão?

Nisso, cada glória gera um cristal negro, que levita em frente à cada uma das amazonas.

Nix— essas sementes guardam as habilidades de luta memorizadas pelas glórias nas últimas batalhas. Isso irá ajudá-las.

As sementes vão ao encontro das frontes de cada amazona, entrando em suas mentes, e despertando seus cosmos.

Áclama— então, as técnicas das minhas companheiras ficaram memorizadas nessas glórias? 

Nix—  sim, mas o cosmo de Íris não permitia que as sementes malignas se desenvolvessem. Vamos te ajudar a vingar as suas companheiras, utilizando suas mesmas habilidades. 

Áclama olha surpresa para as amazonas, agora repletas de confiança.

Safira— espere aí! Parece que não entendi bem...ajudar Áclama? 

Nix— vocês querem vingança contra o santuário, assim como Áclama. Todas possuem um ódio em comum! Deixem que seus cosmos repletos de rancor fluam, e poderão pisar inclusive nos deuses, assim que eu me libertar totalmente!

Repentinamente, Ker surge atrás de Safira, colocando a mão em seu ombro direito, causando um calafrio momentâneo.

Ker— o destino de vocês é guardar a ânfora de Nix até que ela se liberte. Enquanto isso, não percam o foco e não gastem energias entre vocês. Fui bem clara?

Safira— sim, senhorita Ker! - amansando o cosmo, sendo logo seguida pelas demais. 

Nix— Ker, certamente os deuses selaram minhas antigas guerreiras. Não consigo sentir resquícios dos seus cosmos, além daqueles que consegui trazer até o momento. Odin, Poseidon e Hades não puderam me impedir, mas Ártemis e Éris selaram as almas de seus guerreiros. O cosmo de Íris limpou o rancor das guerreiras que tombaram também! Os deuses acabaram selando o meu acesso aos cavaleiros mais fortes do exército de Atena...

Ker— já temos um exército forte o suficiente, não precisamos deles, querida mãe!

Nix— então, precisamos despertar o rancor em dois novos mortais, pois temos as glórias de Mantícore e Árion!

 Ker— e como faremos isso?

Nix— a minha menina...ela despertou nesse século, não foi?

Ker— mas, como sabe disso?

Nix— você, como manipuladora do destino, fez com que Seiya trajasse Mantícore. Mas, sabe muito bem para quem iria!

Ker— mas mãe, ela está preparada? Ela teve um vida pacata, nunca sequer fez mal a alguém. Ela já conseguiu escapar de seu destino infortúnio!

Nix— não se preocupe! Com a semente da escuridão, ela cumprirá o seu destino! Apenas, tragam-na para mim! 

Nisso, a glória de Mantícore expele uma semente da escuridão, que vai até as mãos de Ker.

Ker— sim, querida mãe!

Safira— querem que façamos algo?

Ker— não, vocês não...- voltando-se para as sombras, cujos olhos brilham, respondendo rapidamente. 

 Sombra— o que quer que façamos, senhorita Nix?

Nix— tragam a irmã de Seiya até mim!

Ker— então...

Nix— tome conta dessa semente e deixe que as sombras tragam a menina.

Ker— está bem!

 

Ruínas do Santuário

 

Pólux de Gêmeos e Ikki de Fênix confrontavam seus cosmos, sendo observados com cautela pelos cavaleiros de prata e de bronze, além de Shina e Marin.

Pólux— vamos ver como se sai lutando, grande Mestre! EXPLOSÃO GALÁTICA!!!!

Centenas de Planetas explodem em um rastro de destruição, sendo lançados contra Ikki, que eleva ainda mais o cosmo, recebendo o ataque.

Shina— Ikki!!!

Quênia— que potência de ataque!

Venturini— ele não vai sair vivo dessa!

 Uma grande explosão ocorre, e todos são arrastados para trás devido às ondas de impacto. Porém...

Pólux— não...não pode ser!

Em meio ao halo de destruição, Ikki estava de pé, com os braços cruzados protegendo o corpo, e logo vê-se o seu sorriso irônico.

Ikki— para o seu azar, eu já vi e revi essa técnica várias vezes. Vai precisar de mais para deter Ikki, a AVE FÊNIX!!! - explodindo o cosmo, e lançando um turbilhão de fogo, no qual uma imensa fênix voa rapidamente de encontro ao cavaleiro de Gêmeos.

Pólux— o quê?! Argh!!!! - bloqueando o ataque mas sendo arrastado para trás, e logo é rodeado por chamas e golpeado no queixo pelo punho de Ikki, deixando um rastro de sangue negro no chão e caindo alguns metros distante dali.

Aquiles— e imaginar que ele também foi um cavaleiro de bronze como nós! Vocês viram alguma coisa? – impressionado.

Sara— não! Também não consegui acompanhar a velocidade deles!

Pólux— não é a toa que você é reconhecido como um dos cavaleiros mais fortes da sua geração, Ikki de Fênix! – se recompondo e limpando o sangue que descia pelo canto direito de sua boca, e voltando a elevar o cosmo.

Ikki— já enfrentei os cavaleiros de Gêmeos antes, mas esse rancor vindo dele é bem diferente! É algo genuinamente maligno! Preciso tomar cuidado! – refletindo, e elevando o cosmo novamente.

Pólux— isso não acabou ainda, Ikki!

Uma dimensão se abre, e engole Pólux, que escapa estrategicamente do campo de batalha.

Ikki – hah, e além de tudo é covarde! Realmente, jamais seria digno da armadura de Gêmeos! – amansando o cosmo.

Shina— Ikki! Que bom que voltou! Pensei que seu cosmo...

Ikki— isso pouco importa! Sinto um forte cosmo maligno tomando conta de todo o Santuário!

Marin— é o cosmo da deusa Nix!

Ikki— mas, onde está o cosmo de Atena?

Marin— ela foi salva, e parece que reuniu os cavaleiros para algo muito importante. Mas, não abandonamos nossos postos pois a todo momento surge alguma sombra!

Ikki— então Pólux se tornou uma sombra de Nix...vou seguir o rastro do seu cosmo, pois nos levará até Nix! – dando as costas e partindo.

Shina— mas Ikki, você não voltará ao Santuário para organizar os cavaleiros?! Você é o Grande Mestre!

  Ikki— não mesmo! Deixe que Atena faça o que quiser! Não ficarei sentado num trono vendo todos se matando.

Ítalo— então, nós iremos também!

Ikki— vocês podem até correr para a morte, só não me atrapalhem! – continua correndo, saltando pelos rochedos.

Shina— o que pensam que estão fazendo? Vocês não vão ao encontro da morte!

Venturini— Ikki também já foi um cavaleiro de bronze, e queremos seguir seus passos!

Sara— também somos capazes!

Aquiles— estou com vocês!

Ítalo— somos ou não somos cavaleiros de Atena? – cerrando os punhos.

Shina e Marin se olham, e à uma velocidade absurda, Shina golpeia todos os cavaleiros de bronze, deixando-os caídos se contorcendo de dor.

Sara—argh, o que foi isso?

 Shina— vocês não podem morrer! Se querem se tornar mais fortes algum dia, permaneçam pelo menos vivos.

Helgos e Quênia observam tudo, um pouco perdidos.

Marin— tomem conta deles. Iremos atrás de Ikki. Ele não pode salvar a todos sozinho!

Helgos— pode deixar!

Quênia— se cuidem.

Shina e Marin retribuem positivamente inclinando suas cabeças, e seguem atrás de Ikki.

Venturini— isso não é justo! Argh! – se reerguendo, mas perdendo as amazonas de vista.

 

No Santuário, os cavaleiros de ouro se preparavam para partir rumo ao templo de Nix.

 

Shiryu, Shun e Hyoga apreciam o retorno da memória de Seiya. Os quatro se reúnem em um canto do templo de Atena, comendo algumas frutas, e celebrando aquele raro momento após um longo tempo, apesar de toda a tribulação.

Hyoga— mas me diga, Seiya! Quem diria que você formaria uma família com Saori! Por todo esse tempo conseguiu nos enganar direitinho, hein!

Shun— talvez vocês, mas eu sempre notei algo diferente!

Shiryu— sim, algumas vezes ficava muito na cara!

Seiya— mas como assim, amigos? hehe... - coçando a cabeça, sem jeito - Mas, vocês também tiveram suas vidas! Cada um seguiu o seu rumo!

Hyoga— menos você, não é Shun?

Shun— me dediquei ao treinamento, não tive tempo para isso. – observando Perséfone caminhando com Atena do outro lado, sob os olhares dos três juízes, que estavam sempre atentos a tudo.

Shiryu – a verdade é que desde a luta contra Ártemis, parece que June tem cumprido sua missão guardando o submundo de Hades como Perséfone. Mas, vocês têm uma ligação muito forte.

Hyoga— e aí está ela, bem diante de você! - cutucando Shun.

Shiryu— não perca essa oportunidade novamente, meu amigo! Ou isso lhe assombrará pelo resto de sua vida!

Shun— June também tem sua missão como Perséfone. Não seria prudente interferir nisso. 

Próximo dali, Psiquê, Europa, Mambara e Tália observavam os lendários cavaleiros.

Psiquê— não importa a idade, homens sempre serão imaturos mesmo!

 Europa— você também leu os lábios deles?

A amazona de Peixes responde com um sorriso sem jeito.

Mambara— o que estamos esperando para partir?

Europa— acho que a missão de levar Atena até Nix pode ser perturbadora, mas trazer a ânfora até ela também levaria muito tempo.

Psiquê— como já fomos protetoras da guarda de Atena, teremos que escolta-la de todos os perigos até a Dimensão Negra de Nix. Não pode haver qualquer falha nisso!

Talia— vocês prometem que trarão minha mãe de volta em segurança?

Psiquê— desde quando falhamos com você?

Mambara— que lenga-lenga...

Tália— oi?

Europa— vem cá, Tália.  Vamos ver se Kiki está terminando o reparo das armaduras! - afastando a menina de Mambara, enquanto o cão Hayate surge correndo para acompanhar as duas.

        Psique— ela é filha de uma deusa! Tome cuidado com quem você mexe! – buscando intimidar Mambara.

        Mambara— e você acha que há algum perigo nessa fedelha? Eu com quase a mesma idade não era uma inútil como ela!  – se afastando, enquanto Psiquê balança a cabeça negativamente.

        Psiquê— está enganada! Tália possui um cosmo genuíno por ser filha de um mortal com uma deusa. Ela pode ser a mais ameaçadora abaixo de Atena. Será perigoso se esse cosmo cair em mãos erradas! (refletindo, olhando para Tália).

         Atena— ouçam todos! Chegou a hora! Não temos mais tempo, ou a escuridão de Nix ficará cada vez mais intensa! - elevando o cosmo com o Báculo em mãos, tendo ao seu lado, Perséfone. 

         

Distante dali, em um vilarejo, algumas crianças colocavam as cabeças nas janelas, apontando para o Santuário.

 

Elas estavam surpresas com a grande nuvem negra que começava a cobrir o Santuário, cobrindo as estrelas que buscavam surgir no firmamento.

Após a confusão dos arco-íris de Íris, a escuridão profunda de Nix aterroriza a todos.

Uma moça de cabelos castanhos até a cintura, olhos castanhos e pele clara, trajando uma camisa branca de botões e uma saia laranja observava tudo bem atenta.

 De repente, ela parece sentir um desconforto em sua mente, fechando o semblante, gerando preocupação em seu amigo, que se aproximava com cautela.

Aldeão — está tudo bem com você, Seika?

Seika— de novo essa sensação estranha. Acho que preciso partir daqui, Jacob!

O nobre aldeão era Jacob, o antigo amigo de Hyoga, que agora crescido, estava morando no vilarejo e se tornou amigo próximo de Seika. 

Jacob — mas, para onde pensa que vai? Por que está falando isso?

Seika— senti o cosmo de meu irmão! Ele voltou! Não posso atrapalhá-lo novamente! Os deuses vão tentar punir o Seiya e poderão me usar para atingí-lo novamente!

Jacob — não se preocupe! Vamos buscar outro lugar por enquanto, bem longe daqui! Eu te ajudo, está bem?! 

Voz— então você é a irmã de Seiya, Seika!

Seika— quem está aí?  

A voz ecoa de um canto sombrio da cozinha, atiçando a curiosidade  de Seika, que corre e se depara com Bian de Cavalo Marinho, general marina de Poseidon, trajando sua Escama sombria.

Jacob— quem é você?

Bian— sou Bian de Cavalo Marinho, uma das sombras de Nix! - uma lua minguante reluz em seu pescoço, um pouco escondida pela Escama.

Seika—  O que você quer de mim? 

Bian— parece que você tem uma missão muito importante, Seika! Venha comigo!

Jacob— afaste-se dela! - colocando-se a frente.

Bian— sai da minha frente! 

Bian desfere um soco potente em Jacob, que surpreendentemente o bloqueia, sendo arrastado e trombando contra a frágil parede da casa, que é destruída pelo impacto.

Seika— JACOB!

Bian— vamos, venha comigo! - vendo Seika correndo para ver o seu amigo.

Seika— Jacob! Jacob! 

Ela se surpreende ao ver o mesmo de pé em meio à poeira, ainda mantendo a postura confiante, diferente da timidez de sempre.

Jacob— fuja, Seika! 

Quando Seika tenta se afastar, ela esbarra em algo na escuridão. 

Voz— então, Seiya de Pégaso também tem um irmã?! Que bela surpresa! Prazer conhecê-la! Sou Shido de Mizar, sombra de Nix! 

O antigo guerreiro deus surge das sombras, trajando sua Rube sombria.

Jacob— SEIKA!

Shido— não resista, precisamos entregar você sã e salva para Nix! - buscando segurá-la.

Porém, para surpresa de Shido, Seika é arrastada por um cosmo  telecinético arroxeado para o fundo de um beco escuro da ruela ao lado.

Shido— como é? Quem fez isso?

Seika— argh! Mas...vocês são? - surpresa.

Voz— então nos reencontramos, não é mesmo, Shido de Mizar! 

Todos olham para o beco escuro, e se deparam com cinco silhuetas. Um relâmpago tinge os céus e revela as faces dos antigos cavaleiros de bronze: Jabu, Nachi, Ichi, Ban e Geki.

Jacob— ora, o que fazem aqui?

Jabu— de nada! Parece que está com certa dificuldade.

Os cavaleiros fazem um círculo defensivo protegendo Seika.

 Bian— quem são esses? - colocando-se para fora da casa.

Shido— agora estou lembrando! Os inúteis cavaleiros que não conseguiram proteger Atena!

Ichi— não se preocupe, Seika! Não tocarão um dedo sequer em você!

Shido— é mesmo? E vocês pretendem nos impedir sem as suas armaduras? Vou fatiá-los em mil pedaços! - elevando um cosmo sombrio.

Jacob— ei! Esqueceram de mim?

Seika— o que ele está fazendo? 

Jabu— é, pelo visto, você ainda não sabe!

Seika— ahn?

Bian— percebi que bloqueou meu ataque. Você não é um qualquer!

Jacob— não, não sou! 

Nesse momento, Jacob começa a emanar um cosmo cinza e frio, surpreendendo Seika.

Seika— mas então, você também é um...

Jacob— venha, Cisne!!! 

Próximo dali, sob alguns panos, a urna da armadura começava a vibrar, expulsando em seguida a armadura de bronze de Cisne, que parte rapidamente para cobrir o corpo de Jacob.

Shido— então, você é um cavaleiro!

A armadura brilha intensamente no corpo de Jacob, surgindo a constelação de Cisne ao fundo. O rapaz de olhos castanhos eleva o cosmo, e começa a nevar no local. 

Isso desperta a atenção do povo do vilarejo, que estranha a neve caindo nas ruas.

Ban— vamos tirar Seika daqui!

Bian— aonde pensam que vão? - deslocando-se ao encontro deles, porém logo tromba em um espelho de gelo criado por Jacob! 

Jacob— ei estranho, nossa luta ainda nem começou! - socando o espelho de gelo, lançando estilhaços pontiagudos e forçando Bian a se proteger. 

 Bian— moleque miserável! Tome isso! - elevando um cosmo sombrio, circundando Jacob com ventos fortíssimos.

Seika— Jacob!!!

BianSOPRO DIVINO!!!

Jacob é lançado contra as casas por uma corrente de ar destrutiva, destruindo vários muros, até cair. 

 Ichi— minha nossa! 

Seika— Jacob!!!

Bian— agora, saiam da minha frente! Mas, o que aconteceu?

Surpreso, Bian repara que parte de sua escama sombria estava congelada.

Jabu— parece que você subestimou o garoto! - sarcástico.

Dos escombros, Jacob se ergue ardendo seu cosmo, congelando os escombros ao redor que vão se despedaçando em cristais de gelo.

Bian— o quê?

JacobPÓ DE DIAMANTE!!! 

Com um potente golpe de seu punho, um cisne voando entre cristais de gelo avança em direção à Bian, que se protege utilizando um barreira invisível, bloqueando o ataque.

Bian— não vai conseguir me derrubar com um cosmo tão ridículo!

Shido— droga, eles estão fugindo! - vendo os cavaleiros levarem Seika.

Jacob— já os distraí o suficiente.

Bian— chega de perder tempo aqui! - indo atrás do cavaleiros, porém...

VozJÓIAS DE LÁGRIMAS!!!

Milhares de gotas congeladas avançam sobre Bian, que mesmo se protegendo, acaba com o corpo totalmente congelado, virando um estalagmite de gelo.

Jacob— ahn?

Shido— mas, quem fez isso?

Sob a luz de um poste, uma silhueta feminina se revela. Logo, seus cabelos loiros e cumpridos e sua armadura cintilante cobrindo sua pele clara se revelam.

Voz— perdão pela demora! Eu, Katya de Coroa Boreal, assumo daqui pra frente! 

A Saintia de Atena salta desferindo um potente chute no estalagmite que prendia Bian, lançando o general contra uma rocha.

Bian— miserável!

Qual será o mistério envolvendo Seika?

 

No Santuário, todos se preparam para partir, enquanto  Kiki finalizava os últimos consertos nas armaduras de bronze.

 

Shun - sentiram isso?

Hyoga— sim, parece que há cosmos conhecidos entrando em combate.

Makoto— isso não é lá no vilarejo?

Eles voltam o olhar para a cordilheira ao fundo, que escondia o Vilarejo.

 Apressem-se, cavaleiros de Atena. Selem a ânfora de Nix, e eliminem a escuridão que ameaça a humanidade e os deuses.

Avante, cavaleiros da justiça!

 

 


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Notas finais do capítulo

Os cavaleiros iniciam sua jornada até o Templo de Nix, e precisam estar alertas à dimensão sombria que guarda o local, e ao incrível poder do exército reerguido por Nix!
Atendendo às ordens de Atena, Seika é protegida diretamente pelas Saintias e pelos cavaleiros de bronze. Mas, qual será o mistério envolvendo a irmã de Seiya?

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya: A BATALHA DE NIX

SEPARADOS PELO DESTINO: A TRISTE ESTRELA DE SEIKA!



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