Paramore – Stop This Song (Lovesick melody)

You say the sweetest things

Você fala as coisas mais doces

And I can't keep my heart from singing

E eu não posso manter meu coração cantando

Along to the sound of your song

Junto o som da sua música

My stupid feet keep moving

Meus pés idiotas continuam se movendo

She is bad in person

Capitulo 08

Respira, inspira, respira, inspira. Se acalma Swan! Meu deus do céu, como eu vou chegar e falar com o gostosão Cullen? Eu não posso fingir que não sou uma das THE VAMP's. E nessas horas você deve estar perguntando, 'onde estão as amigas dela?'. Pois eu te respondo, estão lá falando com a Alice (minha futura cunhada) irmã de Edward (meu futuro namorado (ele não sabe ainda)). Quando eu olho pro lado, advinha? O dono dos meus pensamentos está vindo na minha direção. Só um minuto, essa área não é restrita apenas pras modelos. Ai que inferno pelo visto não é mais.

- Oi – ele disse se aproximando de mim.

- Oi. – eu disse e depois mordi meu lábio.

- Eu acho que você tem algumas coisas pra me explicar.

- Pois é. Mas não posso esclarecer as coisas aqui. – eu olhei pros lados e vi que minha mãe estava vindo na minha direção.

- Belinha! – ela me abraçou fortemente, ok que mico, ta todo mundo me encarando depois desse grito escandaloso dela.

- Fala aê mãe. – eu disse sorrindo timidamente, claro você também estaria se estivesse do lado de um cara como Edward quando sua mãe te chamasse por esse nome de periquito. – Esse é Edward, Edward essa é minha mãe Renne.

- Muito prazer Senhora Swan. – Edward apertou a mão dela, minha mãe começou a corar fala sério, porque ele causa isso nas mulheres?

- Muito prazer Edward. – ela disse toda feliz. Poh mãe o cara é meu. – Me chame de Renne.

- Mãe desculpa o papo ta muito bom, mas agente vai pra uma festa ai ta?

- Mas já Bellinha? – ela disse, eu a olhei com chamas saindo dos meus olhos. – Ok tudo bem, vejo vocês mais tarde. Foi um prazer conhece-lo Edward.

- Até depois Renne. – ele disse dando um sorriso torto pra ela, peraí esse sorriso é MEU, SÓ meu.

- Vamos achar as meninas, eu te explico a historia quando estivermos todas juntas.- eu peguei a mão dele, muito gelada por sinal, e o levei pra junto das meninas. Que estavam conversando com a Alice. Apontei com a cabeça pro meu camarim, pois é ter uma mãe estilista tem lá suas vantagens. Depois que vi que as meninas estavam nos seguindo continuei caminhando.

- Qual o problema? – Mila perguntou trancando a porta.

- Vamos contar nosso segredo. – eu disse me sentando no sofá.

- Ahh – Polly disse se sentando ao meu lado.

- E então? – Alice perguntou.

- Nós somos a 'gangue' ou melhor 'justiceiras' que estão agindo em Seattle. – Polly disse.

- E nós sabemos que vocês são vampiros. – Mila disse.

- E temos uns 'dons', digamos assim. – eu disse.

- E quais seriam? – Alice disse se sentando em uma cadeira rosa, bem à cara dela.

- Acho melhor contarmos tudo de uma vez. – Mila disse, eu suspirei.

- Nós temos esses poderes porque quando estávamos em um passeio escolar tomamos uma solução química pensando que era refrigerante. –Polly disse.

- E ganhamos esses poderes. – eu peguei uma bolinha de borracha que tinha como enfeite da mesa e comecei a absorver a matéria. – Eu absorvo, consigo transformar minha pele em qualquer coisa, desde que eu toque essa 'coisa'. Isso aconteceu na nossa primeira aula de biologia. – eu falei encarando Edward. – Polly consegue literalmente congelar as coisas. E Mila tem chamas nas mãos. – Polly estava congelando a bolinha que estava na minha mão e Mila tinha as mãos em chamas.

- O que foi? – Mila perguntou ao os ver dando um passo para trás.

- Digamos que vampiros não gostam de fogo. – Alice disse.

- Foi pro isso que a ruiva fugiu da gente. – eu disse ficando de pé.

- Como? – Edward falou.

- Sabe, nós só descobrimos tão rápido que vocês são vampiros, porque já enfrentamos uma. – Polly disse.

- O nome dela é Victoria. Nós a pegamos se alimentando, ela estava com a boca cheia de sangue e com um homem nos braços. – Mila disse fazendo uma cara de nojo, ao se lembrar.

- Como vocês conseguiram saírem vivas?- Edward perguntou se sentando ao meu lado.

- Nós não somos garotinhas fracas. E muito difícil nós levarmos míseros arranhões ainda mais morrer. – Polly disse.

- E ela também se espantou com o fogo. – Mila disse.

- No final das contas eram vocês que estava fazendo essa chacina em Seattle. – Edward disse.

- Na verdade não, nós só batemos nos bandidos. Da ultima vez foi um estrupador, ou melhor, na primeira e na ultima vez que estivemos em Seattle. – eu disse.

- Ai não! – Mila disse.

- O que foi? – eu e Polly falamos em uníssono.

- Pensem bem, se não somos nós nem os Cullen que estão 'matando' inocentes, só pode ser a Victoria!- Mila berrou.

- Se acalma gatinha. – Polly disse.

- Não creio. – eu disse com os olhos arregalados. Senti um par de mãos fortes e geladas me abraçarem. Edward. Eu encostei minha cabeça no ombro dele e fiquei ouvindo a crise histérica da Mila.

- Bosta! Foi pro causa daquela bruaca que deixamos de agir da ultima vez! Eu não acredito que aquela despeitada vai vir acabar com a minha vidinha novamente! Porque deus, por quê? Eu acabei de ser chifrada, colocada um par de guampas nas minhas crinas! O que fiz de errado? Isso foi porque eu me integrei ao prazer da luxuria com quinze anos! Só pode! – Mila estava fazendo o maior drama, não era ato que a mãe dela é atriz.

- Se acalma criatura! – Polly disse ficando dramática também. – HEY peraí. O que você tem contra as despeitadas, não é todo mundo que nasce com melões na dianteira e na traseira!

- Fiquem quietas vocês duas! – Alice disse pela primeira vez.

- Desculpa. – elas disseram em uníssono.

Eu ouvi um barulho estranho, um nada adequado ao lugar. Senti os braços de Edward me apertar mais forte contra ele.

- Shii, fica calma eu não vou a deixar chegar perto de você. – Edward disse no meu ouvido. Foi ai que eu notei que o barulho era eu, eu estava chorando depois de tanto tempo. Eu estava soluçando! Meu deus o que ta acontecendo comigo?

- Bella se acalma. – Mila disse me abraçando. – Eu não vou a deixar chegar perto de ninguém que você ama novamente.

- É Barbie relaxa. Ela não via chegar perto de ninguém da sua família. – Polly disse também.

Ela não podia chegar perto de mais ninguém, eu já tinha o perdido, ela não podia tirar mais ninguém de mim! Ele era tão jovem, e aquela bruxa o tirou de mim. Nem que eu tivesse que morrer eu não ia deixar que ninguém morresse no meu lugar. Se for pra morrer vai ser no lugar das pessoas que eu amo.

- Ele era tão novo. – eu disse em meio aos soluços e me agarrando mais fortemente a Edward.

- Nós sabemos, o Matt está em um lugar melhor agora. – Mila disse chorando também.

- E Bella seu irmão deve estar em algum lugar lá em cima, cheio de anjinhos. – Polly disse fungando.

- Eu não sou criança não precisa me dizer isso. – eu disse.

- Se acalme. Nós vamos te proteger. – Edward levantou meu queixo pra mim encara-lo. Nessas horas que eu agradeço por minha mãe só ser patrocinada por maquiagens aprova d'água. Edward me deu um selinho, depois começou a beijar meus lábios lentamente. Senti sua língua pedir passagem, abri minha boca deixando que sua língua entrasse. Foi um beijo doce, carinhoso, extremamente calmo. Mas foi o melhor que eu já dei, porque mesmo o conhecendo há pouco tempo eu já o amava. Nós nos separamos lentamente, mas ele deixou sua testa encostada na minha.

- OMG! – Polly gritou pulando no sofá.

- OMG também! – Mila disse pulando ao lado dela.

- Vocês estão juntos! – disse Alice se juntando a elas.

- Quantos anos vocês tem? – eu perguntei arqueando as sobrancelhas.

- 17! – Mila disse.

- 17! – Polly disse.

- 90! – Alice disse.

- Como? – eu perguntei.

- Eu nasci em 1920. – Alice disse sorrindo radiante – Ai Esme vai ficar tão feliz em saber que vocês dois estão juntos. E eu pensando que você iria ser sozinho pra sempre.

- Alice! – Edward disse me trazendo pra mais perto dele, se isso fosse possível.

- Mas Bella. – Alice disse se acalmando e se sentando do meu lado. – Se você puder nos explicar essa historia direito. Pelo que eu entendi vocês pararam de agir em NY quando seu irmão morreu. Estou certa?

- Sim. – eu disse – É por isso que eu gosto tanto do Seth, Matt era pra ter a mesma idade dele agora. Foi por isso que eu virei uma rebelde sem causa. Quer dizer eu já era meio revoltada quando começamos com o grupo, mas aquela vaca ruiva rastreou meu cheiro e matou meu irmão. Eu me culpo até hoje, se eu não tivesse bebido aquela maldita solução química, se eu não tivesse obrigado as meninas a beberem nada seria como agora. Eu não teria aquela mulher vindo atrás da gente e querendo fazer mal pras pessoas que eu amo.

- Escuta aqui Swan. – Mila me pegou pelos ombros – Nada, absolutamente NADA disso é culpa sua. Nós começamos a agir porque queríamos transformar o mundo em um lugar melhor. Você queria proteger as pessoas, nós queríamos isso. Não se culpe por ter sido uma criança travessa, não se culpe por ter amigas dementes como você. Aproveite o mundo que tem lá fora. Viva a vida!

- Tirou as palavras da minha boca. – Polly disse – Isso foi um erro do passado, e não tente se vingar dela novamente. Você só se machucou da ultima vez, e você sabe tão bem como nós que vingança não leva a nada, só deixa um buraco maior no peito, se vingar não vai trazer o Matt de volta.

- As meninas estão certas Bella. – Alice disse – Seu irmão não iria querer que você se machucasse pra bater naquela ruiva. Eu acredito que ele quer que você seja feliz, que não destrua a sua vida por causa disso.

- Eu sei, parem de dizer essas coisas melosas, eu não quero chorar essa noite, de novo. – eu disse sorrindo fracamente.

- Agora eu estou aqui, não precisa se preocupar. – Edward disse pra mim.

- Ai que romântico. – Mila disse. – Deus me diga por quê? Porque meu ex-namorado não era assim?

- Camila chega de falar do desgraçado do G. Esquece ele eu sempre te disse que você era, ou melhor, é muita areia pro caminhãozinho de papelão dele. – Polly disse cruzando os braços – Chega de drama por hoje. Vamos pra night.

- Eu não quero. – eu disse abraçando Edward.

- Meu deus! Quem é você e o que fez com a minha amiga? – Polly disse.

- Jesus não creio! Isabella recusando ir pra uma noitada. – Mila disse

- É isso mesmo. Levem Alice no meu lugar, hoje eu vou pra casa. – eu disse, e depois sussurrei pro Edward – E você vem comigo.

- Então ta. Boa noite de sono pra vocês. – Mila disse, ela pegou a mão de Alice – Lice você vem com agente não é?

- Vem Lice, já que essa traidora trocou agente, por esse macho sarado. – Polly disse piscando pra mim.

- Claro vamos. – Alice se levantou em sua velocidade vampirica e pegou sua bolsa. – Hei Bella você vai deixar sua querida cunhadinha pegar uma dessas bolsas da nova coleção da sua mãe não é?

- À vontade. – eu disse sorrindo.

- Suas amigas também né? – Mila disse levantando as sobrancelhas.

- Repito: à vontade. – eu disse

- Então ta beleza. I see you later! – Polly disse rindo e saindo pela porta.

- Não aprontem muito enquanto estivermos fora. – Mila disse.

- Eu vejo o futuro, não se esqueçam. – Alice disse seguindo as minhas amigas.

- Você tem certeza que sua mãe não vai falar nada se me ver aqui? – Edward me perguntou.

- Não. Minha mãe vai ficar até mais ou menos às sete da manhã na festa do desfile dela. – eu disse.

Nós estávamos na minha casa, pra ser mais especifica no meu quarto, deitados na minha cama, sem fazer nada. Eu estava com meu pijama azul, uma calça de algodão com uma blusa de alcinhas, não sensual. Edward estava fazendo cafuné nos meus cabelos, e eu estava deitada no peito dele. Eu me sinto tão completa ao lado dele, é como se todas as minhas dores, todos os meus medos desaparecessem. Eu me sinto protegida ao lado dele, como se eu ainda fosse uma garotinha indefesa.

- No que você está pensando? – Edward murmurou no meu ouvido.

- Em você. – eu disse escondendo meu rosto no seu pescoço. – Posso te perguntar umas coisas?

- Pode.

- Alice vê o futuro. E você tem algum, 'don'? – eu levantei a cabeça pra encará-lo.

- Sim eu leio mentes. – Edward me encarava como se quisesse ver através da minha alma.

- Ai não! – eu disse escondendo minha cabeça novamente no seu pescoço. – Não me diga que você estava lendo minha mente.

- Não eu não estava. Eu infelizmente não posso ler a sua. – ele levantou meu queixo pra mim encara-lo.

- Por quê?

- Eu não sei. – ele tinha uma ruga no meio das sobrancelhas – Eu não consigo ler a mente das suas amigas também.

- Sério? Então deve ser porque nós tomamos aquela solução química.

- Mas só não consigo ler a mente delas quando estão usando seus poderes, já com você é o tempo todo. – ele disse sorrindo pra mim.

- Mas algum de vocês tem esses poderes 'extras'?

- Jasper pode controlar as emoções das pessoas. Emment tem uma força anormal, até para um vampiro. – ele começou a me fazer cafuné novamente.

- Porque isso acontece?

- A teoria de Carlisle é que quando nós mudamos tudo que tínhamos na nossa forma humana aumenta. Jasper era mais que carismático quando humano.

- E Alice?

- Alice não sabe nada sobre o seu passado. Quando ela 'acordou' não se lembrava de nada, mas ela teve uma visão de nós todos, e encontrou Jasper, os dois seguiram juntos para nos encontrar. Jasper queria mudar também, ele não queria se alimentar de humanos.

- Se eu te perguntar uma coisa, você me responde com sinceridade? – eu ergui minha cabeça pra encará-lo.

- O que é?

- Você sente sede do meu sangue? – eu olhei diretamente nos seus olhos.

- Você não tem idéia de quanto. – ele acariciou meu rosto – Seu sangue é muito atrativo pra mim.

- Como você conseguiu resistir até agora?

- Isso vai soar meio clichê, mas... – ele olhou no fundo dos meus olhos, com os lábios a centímetros dos meus. -... Eu te amo.

- Eu também te amo. – eu disse e selei nossos lábios.