Paramore - CrushCrushCrush

[Crushcrushcrush]

I got a lot to say to you

Eu tenho muito a dizer pra você, yeah,

Yeah! I got a lot to say

Eu tenho muito a dizer

I notice your eyes are always glued to me

Eu percebi que seus olhos estão sempre grudados em mim

Keeping them here and it makes no sense at all

Mantendo-os aqui e isso não faz sentido

Capitulo 05

A manha passou normal, eu tive a aula de matemática com a Mila e a de Historia com a Polly. Eu fiquei pensando no que a Polly tinha dito sobre os Cullen. Eles tinham mesmo um ar de sobrenatural, eram bonitos e brancos de mais, e não comiam nada no almoço, eles tinham as bandejas com comida, mas sempre ficavam intocadas. Era sinistro. Eu sai da minha ultima aula e encontrei Mila e Polly na porta. Eu nem perdi meu tempo perguntando como elas sabiam que eu estava lá.

- Bella você nem sabe? – Polly disse.

- Claro que eu não sei. Você não disse ainda. – eu falei, ela revirou os olhos.

- Nós estamos na primeira capa. – Mila disse me entregando o jornal.

A manchete dizia ' THE VAMP's. Um grupo de justiceiras nova-iorquinas está agindo em Seattle. ' Interessante, fazia tempo que nós não estávamos nas capas. Tinha uma foto dos caras que tentaram nos estrupar com a nossa assinatura na testa.

- Eu senti falta de estar na capa. – eu disse.

- Você vive nas capas, Barbie. – Mila disse.

- Sim de revistas, mas não de jornais. – eu disse, depois sussurrei. – E não com a minha outra identidade.

Nós estávamos caminhando devagar, pra nós. Entramos no refeitório e todo mundo nos encarou. Eu me obriguei a rolar os olhos. Sendo filha de Renné Swan eu estava acostumada com todo mundo me olhando e vindo puxar o meu saco. Eu tava vendo que daqui a pouco a P1 (piriguete Jéssica) e P2 (piriguete Lauren) iam vir encher minha paciência.

Eu e as meninas compramos pizza, bolo e refrigerante. Sentamos em uma mesa vazia, mas eu sabia que logo alguém ia vir aqui se juntar a nós, infelizmente. Eu olhei pra mesa dos Cullen, por habito, e notei que Edward estava me fitando. Logo desviei o olhar, sabia que devia estar corando.

- Ele ta te encarando. – Polly disse sem olhar pra mim.

- Eu sei. – eu disse pra em seguida tomar um gole de refrigerante.

- Onde está a mulher matadora que eu conheço? – Mila perguntou.

- Está escondida em algum lugar. – eu disse.

- Ai Bella, você e os seus cats com cara de mau. – Polly disse.

- Não tenho culpa que esse tipo de homem me chame a atenção. – eu disse. – Mas mudando de assunto. Vocês vão morar aonde?

- Em um apartamento na cidade. – Mila disse. – Finalmente liberdade. Agora vamos poder trazer quem quisermos pra casa.

- Vou fingir que não sei que 'quem quisermos' significa caras sarados. – eu disse sorrindo pra elas.

- Ai Barbie, não se faça de inocente, você é virgem não santa. – Polly disse.

- E vocês duas não são uma coisa nem outra. – eu disse sorrindo de lado.

Nós comemos tranquilamente, por cinco minutos. O pai da Mila é o melhor cirurgião plástico do mundo. Os pais da Polly são um cantor e uma atriz. Ninguém nunca imaginaria que nós três somos as THE VAMP's. E como o batman, ninguém nunca imaginou que ele fosse o Bruce Wen. Nossos pais nunca cuidaram de nós, sempre foram às babas, por isso somos tão rebeldes.

Eles sempre pensaram que dinheiro comprava amor e carinho, eles não sabiam de nada. Meu psicólogo diz que meu problema é falta de atenção, que eu não recebi carinho materno. Ele fala como se eu fosse uma coitadinha, mas eu nunca dei muita importância pra isso.

Eu olhei meu refrigerante e minha pizza, o refrigerante estava quente e a pizza tinha esfriado. Eu olhei pras garotas ao meu lado, elas me encararam com as sobrancelhas arqueadas. Eu apontei com a cabeça pro meu prato. Elas rolaram os olhos, Polly segurou a garrafa de refrigerante, ela ficou gelada na hora. Mila colocou a mão um dez centímetros acima da pizza, eu logo vi vapor subindo.

- Valeu meninas. - eu disse.

- De nada, você sabe que somos multi uso. - Polly disse sorrindo.

- Vocês sabem que são muito mais do que utensílios de cozinha pra mim. – Eu disse fazendo biquinho.

- Agente sabe Bella, mas essa carinha de cachorro sem dono não funciona com agente – Mila disse sorrindo – do mesmo modo que não funciona com você.

Eu ia responder, mas a P1 e a P2 chegaram. O resto do nosso almoço foi o maior porre. Aquelas duas patis ficaram enchendo a nossa curta e quase inexistente paciência, só falando dos nossos pais. E depois dizem que as melhores garotas são as do interior. Até parece.

Quando o sinal bateu, eu pensei graças aos deuses. Eu tava quase desmaiando de tanto tédio. Mas só agora eu fui me lembrar que minha aula era de biologia, ou seja, o mostro malvado que era Edward Cullen ia me comer. Epa peraí não levo pra malicia essa frase.

Quando eu entrei lá estava ele sentado naquela linda mesa de mármore, até parece. Ele estava lá com a aquela cara de quem não faz sexo ao um século, mas ainda sim tava muito gato. OMG! EU NÃO PENSEI ISSO! Fingindo não ter maliciado, me dirigi pra sentar ao seu lado. Nós ficamos o que, tipo uns três minutos em silencio pra logo depois eu ouvir ele falar:

- Oi – é foi só isso você devia ter pensado que foi grande coisa.

- Oi – eu disse me virando pra encará-lo. Ué que estranho os olhos deles eram negros agora estavam dourados.

- Eu sou Edward Cullen, você deve ser Bella. – ele me disse com um sorriso de fazer o coração de qualquer uma disparar, com exceção do meu que eu podia controlar muito bem esse fato.

- Prazer. – eu disse esticando minha mão. Cara como a mão dele é gelada, eu só não estremeci ao toque porque estava acostumado com a mão da Polly. Mas eu juro que sem querer, comecei a absorver a sua pele. Mas por sorte parei na hora.

Nessa hora o professor chegou e eu me virei pra encará-lo. Você deve estar pensando como eu sou capaz de absorver a pele de alguém. Pois é, eu absorvo matéria, nas aulas de química minha professora disse que tudo é matéria. E tecnicamente falando nós somos matéria, esse gostosão do meu lado é matéria, e também nós somos formados de átomos que é a menor parte de uma célula, eu acho, e átomo é matéria. É alguma coisa assim. Mas o que eu achei estranho é que parecia que eu estava absorvendo um metal tão gelado e duro quanto diamante. É eu já absorvi diamante, peguei um dos brincos da minha mãe.

O professor mandou agente analisar alguma coisa das casacas de cebola. Eu posso ser rebelde, mas não sou demente. Eu estudava na aula. Sabe eu sempre tive uma coisa em mente, escola é muito legal, o que é chato é a aula. Fato. Continuando, eu era uma nerd com estilo e personalidade. Nesse trabalho que eu tive que fazer com o gostosão Cullen. Eu falei o nome de três dos cinco.

O cara ficou impressionado, eu ouvi ele murmurar em um tom que nenhum humano seria capaz de ouvir. "Ela é muito inteligente pra uma humana". Então o gostosão Cullen não era humano, bom saber. Depois da aula eu e as meninas vamos ter uma pequena reunião.

- Então você gosta da chuva? – ok esse foi o fim do final. Pelo amor de deus essa foi o pior modo de começar uma cantada, falar sobre clima. Esse cara parece que não é desse século.

- Não sou muito chegada em tempo frio. Chuva e neve não fazem meu estilo. – eu disse de forma relaxada, enquanto o encarava.

- Então porque se mudou pra cidade mais chuvosa do país? – ele perguntou de uma forma que mais parecia uma acusação.

- Você não leu nas revistas? – eu disse encarando minhas mãos, e inconscientemente mordendo meu lábio.

- Na verdade não. – ele me olhou de forma divertida.

- Eu meio que pisei na bola, algumas vezes. – eu disse sorrindo. – Minha mãe estava muito estressada então me enxoto pra cá.

- Eu sinto muito. – ele disse, no seu olhar eu notei que havia sinceridade.

- Não se preocupe eu já me acostumei. – eu disse dando de ombros. – Alias minhas amigas estão aqui, então o inferno se transformou em paraíso.

Ele ia falar mais alguma coisa, mas o sinal tocou. Ele me acompanhou até minha próxima aula, educação física. Eu odeio educação física. Eu não posso usar minha real força na escola. Meus movimentos não podem ser rápidos de mais. Ou seja, maior porre.

Depois daquela tortura, eu tomei um banho rápido e me encaminhei pro estacionamento. Quando eu estava prestes a abrir a porta do carro, eu ouvi o som de pneus derrapando no gelo. Era uma van que vinha na minha direção eu ia reagir, mas eu vi Edward Cullen correndo de uma forma sobrenatural em minha direção. Eu fiquei meio que em choque, mas quando eu senti a mão dele na minha cintura, foi como se uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo.

Eu vi quando a mão dele amassou a lataria do carro. Ele me olhou em choque. Eu o olhei com os olhos que pareciam que iam saltar da minha cara. Eu me mexi, isso fez com que meus seis encostassem-se ao peito dele. Sem comentários fiquei toda arrepiada, até acho que molhei a calcinha. Detalhes.

- Você não é humano. – eu disse de forma convicta. Pra que fala agora foi à vez dele de ficar em choque.

Não deu tempo de ele responder. Eu só ouvi a gritaria. "AI MEU DEUS A BELLA". Pra ver como os seres humanos são pessoas boas. "MEU DEUS QUANTO VOCÊ ACHA QUE VÃO PAGAR POR ESSA FOTO". Cara nessas horas da vontade de matar um. Eu não sei por que, ou quem chamou, mas eu ouvi as sirenes da ambulância, E do carro do MEU PAI. Fala serio! Vai dar merda.

Eu vi os para-médicos vindo na minha direção e do Cullen. Eu o ouvi convencer os enfermeiros que ele estava bem. Merda, como eu vou explicar pros caras, quando a agulha se quebrar ao tentar perfurar a minha pele? Mil vezes merda.