Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Criminal




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/804235/chapter/9

— Isso está errado de tantos sentidos. – Sam digitou algo no computador. – Anna está se encontrando com vários inimigos nossos.

— Sim, ela está tentando montar um exército de ataque, mas por que? – Deeks perguntou, sem saber como perguntar diretamente.

— Porque ela acha que eu a traí. – Callen apareceu na OPS, depois de quase dois meses em recuperação. – Ainda não estou de volta, mas estou aqui.

— Fico feliz que esteja bem, Callen. – Kensi deu um beijo casto na bochecha dele. – Como está Elisa e a bebê?

— As duas são verdadeiras mãe e filha, Kens. – Callen sorriu. – Elisa comprou para ela uma daquelas babás eletrônicas.

— Bem, ela é mãe de primeira viagem. – Deeks lembrou. – E isso me lembra que eu e Kensi compramos algo para Elisa usar no dia do batizado.

Pegando um pacote de presente, Deeks o deu para Callen, sorrindo para o amigo.

Callen, por sua vez, abriu o pacote um pouco desconfiado. Ele sorriu quando percebeu o enfeite de cabelo que estava dentro.

— Já falamos que todos estaremos usando um desses? – Kensi perguntou.

— É lindo. – Ele segurou o conjunto de amarrador com uma flor com fita em um deles. – Eu acho que Elisa vai realmente amar isso. É muito a cara dela.

— Falei que ele gostaria. – Nell sorriu, mostrando que ela também usava um igual. – Todas as meninas vão usar.

— Serão as flores. – Deeks sorriu. – Os meninos não vão ter flores.

— Jura? – Callen brincou. – Certo, me desviei. Onde está Hetty? Preciso conversar com ela.

— A toda poderosa está conversando com a diretora Shepard e a secretária da marinha sobre como podemos pegar Eric, Anna e Siderov.

— Espere, Siderov? – Callen deu um giro que o deixou tonto. – Eu preciso sentar.

Sam correu para o amigo e o colocou na cadeira dele.

— Sim, Siderov está envolvido nessa droga. – Deeks deu a ele o arquivo. – Acho que ele tem sete vidas. Eu tenho certeza que da última vez que eu vi, ele estava bem morto.

— Talvez dessa vez precisemos garantir que ele, Anna, Eric e Javier estejam em um cemitério. – Hetty se aproximou. – Eu acho que falei algo que não deveria.

— Vocês esconderam essas informações de proposito ou só porque eu iria atrás se soubesse?

— A gente guardou essas informações de você porque você iria na primeira oportunidade, apesar de ter uma filha de dois meses. – Kensi disse. – Sinto muito, mas sua esposa e filha precisam de você mais.

— Callen, queríamos que você soubesse que nunca vamos deixar qualquer mal chegar a você, Elisa ou a bebê. – Deeks se sentou, de repente sendo fofo. – Eu sei o que você passou. Estávamos com você.

— E se Siderov, Javier, Anna ou Eric quiserem vir atrás de vocês, vão acabar em um cemitério. – Sam sorriu. – Eu também achava que Siderov estava morto. Michelle garantiu isso.

Any entrou e olhou para Sam enquanto confortava Callen. Ela pigarreou e depois se sentiu envergonhada porque não havia feito de propósito.

— Hei, querida. – Sam a abraçou. – Quando chegou aqui?

— Eu vim assim que descobri algumas pistas sobre os contatos deles. – Ela deixou as folhas. – Tenho que voltar.

Elisa sorriu para a filha, a colocando no berço que ela havia montado na sala. Rossi havia dado um berço desmontável para cada um dos cômodos da casa.

A porta bateu e Elisa sorriu ao ver a mãe na porta dela.

— Surpresa! – Linda sorriu. – Você se importa se eu e seu pai ficarmos por alguns dias?

— Está brincando? – Elisa sorriu. – Eu adoraria. Mas o que levou vocês para minha casa.

— Jenny designou a NCIS de New Orleans para Los Angeles. – Pride disse. – Vamos nos unir a OPS na busca de Anna e Eric.

— Sim, e dos dois lacaios dela. – Elisa olhou para o pai. – Callen enviou uma mensagem. Mas deixe a bagagem no segundo andar, no quarto depois do trancado e vamos conversar um pouco.

— Por que vocês dois tem um quarto trancado? – Linda deu um sorriso para a filha. – É o quarto de sacanagens?

— Mãe! – Elisa corou, mas riu. – É trancado a chave. Então, é apenas para mim e Callen.

— Tudo bem. – Linda sorriu. – Seu pai e eu também temos.

Elisa corou com a declaração. Era isso que ela mais amava em sua mãe. A capacidade de não se importar com o que ela dizia. E era admirável.

— Filha, eu coloquei as coisas lá cima. – Pride pegou a neta que estava acordada. – Quer que eu troque as fraldas dela?

— Faria isso, pai? – Elisa adoraria a ajuda. – Vem mamãe. Você vai ver a horta que Grisha e eu plantamos. Ele achou relaxante.

— Bem, quem planta colhe. – Linda sorriu. – Já teve notícias sobre algo relacionado ao caso dos anos 30?

— Mandei uma mensagem para o detetive responsável por enviar o caso para nós, mas ele não existe. – Elisa se sentou com linda. – Disseram que o caso sumiu há três anos e ficaram surpresos por ele estar com a NCIS.

— Sério? – Linda pegou um morango. – Isso é super estranho mesmo.

Enquanto isso, Anna, Javier e Siderov estavam reunidos em um porão de uma casa que Anna havia conseguido depois de fazer alguns arranjos bem maldosos.

— Aqui, consegui isso de um dos quartos. – Ela atirou para Javier um terno e outro para Siderov. – Esse vestido me valoriza.

— Vai nos dizer quem era o dono dessa casa? – Javier olhou para Anna. – Ou teremos que fingir que o corpo no freezer é do proprietário e ele simplesmente não está lá.

— Pense o que quiser. – Anna disse, meia sem paciência. – Você quer fazer companhia para ele?

— Eu não. – Javier sabia que Anna era instável, mas ele nunca previu o quão. – Eu vou tomar um café.

— Ele anda fazendo muitas perguntas. – Anna disse a Siderov. – Queria poder me livrar dele.

— Precisamos dele, Anna. – O bandido disse, olhando para garota. – O que será que seu pai diria se a visse comigo?

— Que eu enlouqueci. – Anna pegou uma fatia de pão e Nutella. – Quer um pouco?

— Prefiro comer barro. – Ele se levantou, sabendo que Anna e faca nunca eram coisas boas. – Vou dormir um pouco.

Eric estava há quase dois meses usando seu nome novo. Ele conseguiu um emprego, cartão de crédito e até uma assinatura de televisão a cabo.

— Aqui, seu pagamento desse mês. – O chefe dele falou. – Precisamos conversar sobre isso.

— Estou fazendo algo errado, senhor? – Eric perguntou, sabendo que tinha uma arma no bolso. – Eu realmente preciso desse emprego.

— Estamos passando por um período difícil e sinceramente, eu não posso ter o luxo. – Ele entregou uma carta para Eric. – Está despedido.

Eric olhou para o chefe, sacou a arma e atirou direto no peito dele. Só havia um segundo empregado na hora e quando este veio até a sala, acabou sendo baleado também.

Ele abriu a gaveta e pegou toda a grana que conseguiu encontrar, atirou nas câmeras e fugiu. Ele se cansou de ser capacho. Agora ele iria ficar no comando de tudo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Life's On 30's" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.