Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Holy




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Chegando na cena atual de crime, Callen sentiu aquele frio que ele sentia desde que eles descobriram sobre Anna, Eric e o Camaleão.

Saber que o homem ele havia mandado para a cadeia estava atrás dele e de sua família, junto com alguém que um dia disse que o amava, deixou Callen em uma espiral. Atualmente, ele estava tendo sessão com Nate.

Olhando os dois corpos caídos, ele recuperou uma capsula, mas teve que soltar quando um pressentimento passou por ele.

1932...

Hector coletou uma das capsulas que achou entre a parede e a porta do quarto onde Lord Dwayne fora encontrado.

Anne-Marie estava observando seu trabalho e ele sorriu, sabendo que ele estava fazendo algo importante.

— Achou algo, senhor? – Anne queria deixar claro que ela ainda não iria divulgar seus sentimentos. – Quero dizer, vi você recolher algumas coisas.

— São capsulas de uma arma. – Ele se aproximou dela. – Acho que usaram um revolver.

— Jura? – Ela estava encantada. – Então meu pai foi morto por alguém com aquela nova arma?

— Sim. – Ele se virou para ela, sentindo seu corpo reagir com a proximidade dela. – Talvez o detetive Deeks não saiba disso.

— Pode ser. – Anne sorriu. – Gostaria de uma água ou suco?

— Sim, um suco está bom. – Hector sorriu. – Algo que está deixando você assim?

— Eu gostaria que você me ensinasse a atirar. – Anne não era uma garota como o resto. – Seria muito bom saber que eu posso me defender.

— Claro. – Ele pegou um pedaço de papel e sorriu. – Me ligue. E venha com algo legal.

2021...

Entrando em casa, Callen viu Elisa segurando a filha enquanto ela dava de mamar para a pequena Sophie.

— Tire uma foto, Grisha. – Elisa piscou para ele. – Dura mais.

— Acho que eu não preciso. – Ele beijou a esposa e a filha. – Meu Deus, ela está ficando grande.

— Sim, nesse ritmo vamos precisar encomendar outro bebê. – Elisa brincou, mas sentiu uma paz. – O que acha?

— Acho perfeito, querida. – Callen estava esperando ver Elisa grávida mais vezes.

Trocando Sophie, Elisa a colocou no bercinho e desligou a luz.

Callen a puxou para um beijo e logo eles caíram na cama, sorrindo um para o outro, jogando as roupas para todos os lados e gemidos de prazer meio silenciosos foram ouvidos.

Anna estava olhando para a televisão quando um programa lhe chamou a atenção. Era uma reprise de CSI. Ela adorava quando nova, mas agora começou a perceber que era uma grande perda de tempo. Mas apesar disso, ela olhou para os episódios com curiosidade.

Um dos muitos assassinos matava conforme a data de aniversário. Ele os fazia gravar uma mensagem de voz e depois simulava um suicídio.

Era sua chance de fazer uma bela volta na vida de Callen e companhia. Mas dessa vez, ela mataria conforme o aniversário de Elisa.

Deixando uma mensagem para Javier e Siderov, ela colocou sua peruca ruiva, óculos escuros e um batom bonito.

— Callen, acho que eu quero realmente ter outro bebê. – Elisa rolou e olhou para ele. – Eu não sei o que você sente sobre isso, mas...

— Eu quero o mesmo número que você, querida. – Callen sorriu. – Embora 14 seja um número grande.

— Estou pensando em ter sete ou oito. – Elisa o viu sorrir. – Ter uma grande família assim que tudo isso acabar.

Pride e Linda estavam deitados quatro quartos depois e tentaram não dar risadas do número que a filha queria. Eles haviam tido apenas Elisa e sorriram pelo fato dela querer bastante.

— Eu preciso fazer xixi. – Pride se levantou e começou a andar pelo corredor.

— Espere, acho que eu não tranquei o quarto vermelho. – Elisa terminou de falar e ouviu um grito alto. – Pai!

Pride entrou por engano no quarto de sacanagens da família e soltou um grito. Ele acabou molhando as calças por causa do susto, mas ele literalmente estava em choque.

— Pai, está tudo bem? – A voz de Elisa sumiu quando ela olhou para onde o pai estava olhando. – Eu posso explicar.

— Não quero nem saber, querida. – Ele pegou o pano que a esposa lhe trouxe e limpou o chão. – Sinto muito por isso.

Callen estava sem palavras, mas de repente, Elisa começou a gargalhar bem forte. Ela teve que se segurar na parede para não fazer xixi ela mesma.

— Eu acho que não tem graça, querida. – Ele tentou lutar contra um riso, mas falhou. – Seu pai acabou de encontrar o quarto da diversão.

— Eu acho que ele se surpreendeu mais pela quantidade. – Elisa sorriu para ele. – Só vou dizer que nós dois não somos os únicos.

— Estou ficando velho para tudo isso. – Callen fingiu um huff dramático e voltou para o quarto.

De volta a OPS, Eric e Nell decidiram ficar por lá procurando alguma ligação de Anna e Javier. Eles estavam cruzando qualquer um dos criminosos para descobrir quem mais estaria com eles completando o quarteto bandido.

— Eric, tenho novidades do laboratório sobre o caso duplo de homicídio na LA Plastics. – Nell entregou o relatório. – Não vai acreditar a quem pertence o dna.

Eric pegou, tentando não derrubar o café assim que percebeu que eles estavam com casos cruzados.

— Acho que meu colega de nome do mal é o culpado por duas mortes. – Eric colocou a foto de Eric recém-impresso no topo do quadro. – Eu tenho algo também. Estive analisando possíveis cumplices e encontrei alguém.

— Isso não é possível. – Nell olhou para a tela. – Sabíamos que Javier e Siderov estavam trabalhando juntos com Anna e Eric, mas parece que eles estão com a equipe mais cheia.

— E ela estava morta também. – Eric olhou para a foto da agente que poderia ser outra parte do grupo de inimigos de Callen. – Essa não.

— Já aprendi que ninguém está realmente morto até vermos o corpo sendo cremado. – Nell pegou o telefone e tentou ligar para Callen. – Merda, só dá ocupado.

Enquanto isso, Anna ficou amiga de uma garota que fazia aniversário em 20 de novembro de 1993.

— Obrigada por me ajudar com isso. – Ela sorriu para a garota que se chamava Amy. – Eu sei que muita gente não tem tempo para me ajudar. E essa mesa é realmente grande.

— Sem problemas. – Amy entrou dentro do caminhão, sorrindo despreocupada. – É só isso?

— Acho que sim. – Ela pegou uma arma e sorriu um sorriso debochado. – Sua vida.

— O que...? – Amy mal conseguiu terminar de falar quando um tiro soou dentro da proteção de metal da carroceria.

Pegando a arma que recém havia utilizado, Anna jogou ela em um canto do caminhão e puxou o corpo de Amy, o jogando sobre os ombros. Então, ela o colocou em uma pose do tipo exibição e deixou a blusa que usava por lá.

Saindo com o caminhão, Anna deixou a bolsa no chão dentro da carroceria e foi embora. Agora era hora de ser a pessoa que mandava.


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