Titanium Man escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 8
Capítulo 8




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Depois de sair da prisão com Maurício, Adamastor levou o mesmo até a empresa de Sterling, pois o plano dele teria que ser iniciado lá. Ao perceber que Márcio e Karen ainda não tinham chegado, ele entra na sala de Márcio sem bater e corre até o computador dele.

— Vigie a porta, eu vou fazer umas coisas aqui. É rápido, não vai durar nem dois minutos. - pediu ele e Maurício assentiu, olhando a porta.

Levou cerca de algum tempo, quando finalmente Adamastor terminou de fazer o que queria e correu para fora da sala. Maurício foi junto e entraram na sala dele. Colocando um pequeno pen-drive no seu computador, ele logo abre uma página bastante interessante, onde aparecia o projeto da armadura de titânio que Márcio já vinha elaborando antes.

— O que é isso? Um robô? - perguntou Maurício, curioso.

— Não sei, mas sei que pertence ao Márcio e quero muito que você me ajude exatamente nisso. - pediu Adamastor.

— Ajudar como? Eu não tenho a mente brilhante dele para poder fazer uma melhor. 

Adamastor então, sorriu de lado, o plano estava só começando.

Enquanto isso, Márcio e Karen chegava até uma instalação em um lago, ela indicou um lugar para ele parar e assim que o fez, Karen saltou do carro, então, Márcio fez o mesmo. Ambos caminharam até um píer e quando chegaram na beira do mesmo, uma grande balsa emergiu da água, então Karen o levou até a parte de cima da mesma, onde tinha uma alavanca e girou-a, abrindo a porta.

— Essa balsa vai nos levar até lá? - perguntou ele.

— Sim sim. - ela assentiu.

Depois de entrarem, desceram as escadas, envoltas por janelas redondas onde Márcio podiam ver a água do lado subindo cada vez mais, estava entrando no fundo da água. Quando terminaram de descer, estavam completamente submersos e foi lá que Márcio viu a enorme base onde Karen trabalhava. Vários monitores, computadores, pessoas de terno preto caminhavam por lá, outras sentadas em cubículos de vidro, com mesas gigantes. Pelo diálogo que Márcio ouvira, eles pareciam estar tentando desvendar algum mistério.

Márcio estava tão maravilhado que não notou quando uma voz os chamou:

— Márcio Sterling, é um prazer finalmente conhecê-lo! - disse um homem alto, calvo e olhos escuros, se aproximando dele.

— Agente Nico Perez, eu não pretendia trazê-lo, mas ele insistiu em conhecer aqui. - suspirou Karen.

— Não tem problema, acho que realmente estava na hora dele saber algumas verdades. - respondeu Nico.

— Que verdades?

Nico então, o olhou, fazendo um mistério.

                                                                                   ***

Algumas horas se passaram, já passava das nove da noite, quando um barulho na rua começou a chamar atenção das pessoas. Uma multidão começou a ficar desesperada, pois uma vila que ficava bem no centro da cidade, começou com um princípio de incêndio, mas depois se expandiu para todos as casas. Bombeiros foram acionados e resgataram todas aos poucos.

— O que aconteceu? - perguntou o bombeiro à uma moradora.

— Eu não sei, estava passando a roupa quando vi um feixe de luz passando e do nada, uma explosão. - disse ela, apavorada.

— Isso é muito suspeito! - bufou ele.

Quando a notícia foi chegar na mídia, obviamente que também chegou na base de Nico, que foi alertado por um dos agentes. Ele, Karen e Márcio Sterling foram até o homem, que ligou o visor, vendo um repórter.

...por algum momento,  pensávamos que o incêndio pudesse ter sido causado por algum vazamento de gás ou uma vela, mas as câmeras de segurança desse poste, flagraram o momento exato em que uma estranha criatura, parecendo um robô, ataca tudo com lasers, o que provoca a explosão. Muitos pessoas estão desconfiando que possa ser o mesmo robô que ajudou os moradores da favela a se libertarem dos milicianos que os atacaram. - dizia o repórter.

— Só pode ter sido ele, a cor era exatamente igual. - disse uma moça - Talvez ele estivesse procurando algum bandido ou algo pior caindo por aqui e acabou nos atingindo, não dá para ter certeza.

— Tem mais algum sobrevivente que você pode nos informar? 

— Acho que todos graças à Deus sobreviveram.

Enquanto ouvia tudo, Márcio ficou atordoado, alguém teria roubado sua armadura e usado para fazer uma chacina dentro de uma vila cheia de pessoas inocentes, que nunca fizeram mal a ninguém.

— Bom, acho que podemos ter um suspeito não é? - perguntou Nico.

— Claro, agora precisamos de um plano. - respondeu Karen.

— Eu preciso detê-lo, vão me informando do plano no caminho. - disse Márcio, começando a correr sem aviso para a parte de fora.

Ao sair, correu para seu carro, dirigiu rapidamente para casa, que estava vazia pois Marina iria dormir na casa de Luísa naquela noite. Ao chegar no seu porão, viu que a armadura ainda estava lá. 

— Droga, ele fugiu! - exclamou ele, socando a parede.

Algum problema senhor? - perguntou IAMS.

— Tem sim! Alguém roubou a armadura e usou para atentar contra inocentes antes que eu pudesse impedir! - reclamou ele.

Do que o senhor está falando? Não entrou ninguém aqui!

Márcio então, ficou confuso. Como assim a armadura não foi utilizada? Analisando um pouco mais de perto, viu que a armadura realmente estava intacta, não havia sinais de arranhões, manchas de dedo, digitais, nada. Ela estava intocável.

— Então quem foi que atacou aquelas pessoas? - indagou ele.

Talvez alguém com uma armadura igual?

Isso realmente fez sentido para Márcio, mas por qual motivo teriam feito uma cópia da armadura e atacado aquelas pessoas? Era só isso que não fazia o menor sentido.

— Preciso investigar isso, IAMS, fique de olho na casa por mim, não deixe ninguém entrar, tá ouvindo? - pediu ele.

Pode deixar senhor

Assim, Márcio tirou a armadura do lugar e a vestiu novamente, ele sentia que precisava resolver logo aquela situação antes que mais pessoas se machucassem.  Então, saiu voando loucamente rápido pela cidade na esperança de achar aquela armadura antes que ela machucasse mais alguém.

E de praxe, ele ainda iria descobrir quem a estava controlando, embora tivesse suas suspeitas, ele desejava com todas as forças que sua teoria estivesse errada.


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