No outro dia, a cafeteria estava lotada. Graças à azáfama de Joori, acostumada a grandes clientelas e pouca ajuda, os pedidos estavam saindo sem atraso.

Colegiais sorridentes, homens de terno preto e sapatos brilhantes, senhoras esguias e fofoqueiras; havia de tudo naquela tarde, indo e vindo no pequeno café.

A brisa outonal invadia o local a cada vez que a porta abria, o barulho do bip era constante.

Em meio à sua pressa, Joori observava a mesa do canto esquerdo. Uma mesa pequena e redonda, perfeita para duas pessoas.

A cliente dos olhos perolados.

Ela estava lá quase todo dia.