Lua de Sangue escrita por Bruxa Azulzinha


Capítulo 7
Conhecendo a família


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, chegando com mais um capítulo! Espero que gostem! Beijos!



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/ Sesshoumaru /

"A situação já está saindo do controle Sesshoumaru..." - pensava enquanto contemplava a grama do quintal pela janela do meu quarto.

Primeiro eu havia salvo a humana, agora trazido para minha casa... E depois? Minhas atitudes não estavam correspondendo com meus princípios.

"Sesshoumaru, você vai encontrar o culpado pelos sequestros e a amiga da humana. E quando se certificar de que não há mais perigo, ela vai embora".

Sai da minha contemplação na janela para tomar banho e me aprontar para a visita até a mansão.
**

Quando desci para o andar debaixo, todos já estavam na cozinha se preparando para o café da manhã, inclusive a humana.
O cheiro dela já pairava por toda a casa.

"Maldito perfume"...

— Bom dia Sesshoumaru - disse ela com um pouco de timidez na voz.

— Bom dia Senhor Sesshoumaru - disseram os dois criados.

— Bom dia - respondi me sentando a mesa de frente para a humana, que agora comia com uma certa agitação.
Eu podia ouvir sua pulsação cardíaca... estava acelerada.

Depois do desjejum, partimos para a mansão Taisho.
O dia estava ensolarado e do carro, a humana parecia curiosa e impressionada com tudo que via, como se uma simples flor ou nuvem lhe causasse emoção. 
E aquilo me intrigava...

**

Quando chegamos a mansão, o portão se abriu e estacionei o carro ao lado do Porsche do meu pai.
E logo a frente, avistei o Jeep verde de Inuyasha.

"Tsc... Aquele meio youkai está aqui..." - pensei de mau humor. 
A última coisa que eu queria para aquele dia era encontrar aquele hanyou. 

Todos os membros da família Taisho se dedicavam pela nossa empresa e tinham suas responsabilidades. Até a humana do meu pai cooperava com tudo, mas aquele inútil do Inuyasha só sabia curtir a vida e ser um filhinho de papai mimado.
Aquilo me dava nos nervos.

— A casa do seu pai é incrível Sesshoumaru - Rin falou com aqueles olhos brilhantes olhando para mim.

Fiquei sem saber o que responder diante daqueles olhos. Ela estava muito atraente, mais do que nos outros dias. Usava um vestido branco florido e seu cabelo estava trançado.

Quando abri a boca para responder, ouvi passos chegando até o carro. Era Kagura.

— Olá Sesshoumaru! - Kagura se aproximou de mim enquanto eu saía do carro - Nossa... Que cheiro estranho...

Certamente ela havia sentido o cheiro da humana no veículo, o que não era habitual e ao vê-la surgindo de dentro dele, a Youkai fechou a cara.

— Sesshoumaru... Essa não é a faxineira da Brilhante que contratei aquele dia? - ela perguntou sussurrando.

— O nome dela é Rin - respondi incomodado com sua pergunta.

— O que ela está fazendo aqui? - sua voz agora era irritada.

— O que ela faz aqui não é da sua conta Kagura. Temos assustos a tratar com meu pai. Com licença.

Fui até o outro lado do carro, onde Rin estava e coloquei a mão em suas costas para guiá - la até a porta de entrada. 

Kagura nos alcançou e se colocou na frente para abrir a porta para nós dois.

— Ah... Oi Kagura - cumprimentou Rin timidamente.

Reparei que Kagura a olhou como se ela fosse um inseto desprezível e não respondeu ao cumprimento.

— Sesshoumaru! - meu pai logo apareceu no corredor acompanhado de Izayoi - Ora... Hoje você trouxe uma moça com você. Quanto tempo eu esperei por esse dia!

— Não é nada disso pai - grunhi - Esta é Rin Dew. Ela seria mais uma vítima se eu não a tivesse salvado ontem.

— Ela ia ser sequestrada? - meu pai arregalou os olhos.

— Sim, mas eu cheguei a tempo de impedir isso. Por isso vim até aqui, precisamos conversar.

Meu pai e Izayoi depositaram seus olhos em Rin com curiosidade e a mesma agora se encolhia atrás de mim com vergonha.

— É um prazer conhecê-los... - disse a humana entrelaçando suas pequenas mãos.

— O prazer é nosso Rin. Meu nome é Inu Taisho e esta é a minha esposa e madrasta do Sesshoumaru, Izayoi - disse meu pai estendo a mão para ela com um sorriso.

— Olá Rin - Izayoi se aproximou dela para lhe dar um abraço - que bom saber que Sesshoumaru te salvou de um sequestro. Você está bem?

— S-Sim - a humana estava vermelha como um pimentão - se não fosse por ele, eu nem sei como estaria agora. 
**

Depois de esperar eles se cumprimentarem, olhei para o meu pai com uma sobrancelha levantada e ele entendeu minha mensagem.

— Ah, meu bem... - disse meu pai para Izayoi - Eu e Sesshoumaru vamos ter uma conversa ali na minha sala. Pode fazer companhia para a Rin?

— Claro meu bem, podem ir.

Com isso, eu e meu pai nos retiramos para a sala de reuniões.


/Rin/

Observei Sesshoumaru e o pai sumirem pelo corredor. 
Incrível como eram parecidos. 

— Já tomou café Rin? - perguntou Izayoi com uma voz doce.

— Sim, já tomei, muito obrigada - respondi.

— Então vamos até as mesas do jardim para tomarmos um suco e conversamos um pouco - disse ela, entrelaçando seu braço com o meu.

Simpatizei com Izayoi logo de cara. 
Sua voz era tão doce e meiga, que me fez relaxar um pouco meus nervos tensos.
Eu estava, realmente, muito tensa.
Não estava nos meus planos conhecer o pai e a madrasta do meu salvador tão cedo, ainda mais porque, nós dois não tínhamos nada um com o outro.

Izayoi me levou até o espaço dos fundos da mansão, onde tinha uma enorme piscina retangular, cadeiras, mesas e guarda sóis.

— Nossa, que piscina enorme - eu disse me sentando de frente para Izayoi - sua casa é muito bonita!

— Ah, obrigada Rin - ela sorriu - o Inu tem muito bom gosto mesmo. Ele que construiu essa mansão. Mas, vamos falar de você...
Você tem tudo o que precisa lá na casa do Sesshoumaru?

— Ah... - eu olhei a piscina pensativa - bom, eu saí rapidamente da minha casa ontem, sem preparo e com algumas mudas de roupa na mochila, mas lá na casa dele estou sendo bem cuidada. Os criados dele são bem prestativos.
Mas, fico pensando, se é certo ficar na casa de um estranho, sabe?

— Você está procurando por sua amiga, certo? E também é um dos alvos do sequestrador - disse ela apoiando o rosto nas mãos cheias de anéis - então o certo a fazer é aceitar essa proteção que vamos te dar agora. Youkais são fortes e poderosos, com certeza estará segura.

Suspirei pesadamente.

— É que... Eu não sei como agradecer sabe... Vocês não tem nada haver com meus problemas...
Simplesmente não quero dar trabalho.

— Acredite Rin, não é trabalho nenhum. Nós fazemos isso porque gostamos de ajudar com esse tipo de situação - ela segurou em minha mão com força - investigação é uma das paixões da família Taisho, além de construção.

Agradeci de coração por isso. 
Nesse momento, o que eu mais precisava era de apoio.

— Ah e depois do fim de semana - ela continuou - eu irei até a casa do Sesshoumaru te buscar para fazermos compras.

— Compras?

— Sim, você disse que está com poucas roupas.

— Ah, não, não se incomode - eu respondi apavorada - eu peço para o Sesshoumaru me levar até minha casa para pegar mais depois.

— Nada disso - ela respondeu risonha - eu estou precisando fazer compras de qualquer jeito. Meu espírito capitalista está maluco querendo gastar de novo, então você vai me acompanhar.
E estou vendo que necessita de um pouco de distração.

— He he... - fiquei sem jeito com esse convite, então só desviei o olhar para baixo.

Proteção, casa... agora roupas? Tudo isso para uma estranha? Eu não estava sabendo lidar com aquilo.

— Ei mãe! Você viu minhas chaves? - uma voz masculina gritou atrás de mim.

— Estão aqui comigo filho - disse Izayoi tirando um molho de chaves de dentro do bolso da calça e estendo para um jovem que se aproximou da nossa mesa - você as deixou jogadas na cozinha.

Ele parecia ter a minha idade, tinha cabelos brancos e olhos iguais aos de Sesshoumaru, mas seu rosto era mais suave. 

— Inuyasha, esta é Rin - disse Izayoi nos apresentando - Rin, este é meu filho.

Ele se virou para mim e me analisou de cima a baixo, depois mexeu as narinas parecendo estar examinando o meu cheiro.

— Olá Rin - disse ele, me olhando de um jeito desconfiado.

— Olá - eu estendi a mão e ele a apertou.

— Você e a minha mãe são amigas?

— Ah sim querido, agora somos amigas, mas eu a conheci hoje sabe - disse Izayoi colocando a mão sobre a minha novamente - seu irmão a salvou de um sequestro ontem a noite.

— Que? - Inuyasha pareceu surpreso - Sesshoumaru salvou uma humana? 

— Inuyasha! - Izayoi o censurou com o olhar - desculpa Rin, meu filho é um pouco descuidado com as palavras.

— Não tem problema - eu respondi sorrindo para Izayoi - ah, vocês todos são youkais?

— Eu sou a única humana desta casa Rin - disse Izayoi - e como Inuyasha é meu filho, ele é um meio youkai.
Uma mistura de humano com youkai.

— Ora... Sou mesmo! E Daí? - ele ralhou - e sou melhor do que muitos youkais completos se quer saber. Minhas garras cortam qualquer coisa.

— Não se gabe tanto Hanyou! - disse Sesshoumaru aparecendo pela porta. Inu Taisho vinha logo atrás com um notebook nas mãos.

— Ora, seu idiota! - Inuyasha gritou - por que não lutamos aqui agora para testarmos isso?

— Não seja tolo, você estaria morto antes de piscar - disse Sesshoumaru se aproximando da mesa.

— Parem com isso, vocês dois! - ralhou Inu, sentando-se perto de mim e Izayoi - Rin, temos que conversar sobre sua amiga Kagome.

No mesmo instante que ele disse isso, meu celular tocou. 

— Ah... Só um minuto Senhor Inu, eu preciso atender - falei enquanto procurava o telefone na bolsinha que eu trouxe nos ombros - pode ser alguém da polícia.

— Fica a vontade Rin.

Quando encontrei o celular, levantei da cadeira e me afastei para atender a ligação.

— Alô?
— Alô. Rin? É o Miroku. 
Meu coração deu um salto dentro do peito.
— Oi delegado, bom dia. Alguma notícia?
— Sim Rin, achei melhor ligar para você primeiro antes de falar com a mãe dela. É que, conseguimos umas imagens de câmeras perto da rua de onde vocês trabalham e... - ele fez uma pausa - bom, um carro parou perto dela pouco tempo depois de ela descer do ônibus.

— ... Sim... E aí? - perguntei já sabendo o que ele iria dizer.

— A rua estava deserta, pois era muito cedo.
Saiu um homem de dentro do carro e a sequestrou - ele disse com uma voz pesada - o homem usou um pano para tapar a boca dela e fazê-la desmaiar. Depois a levou no veículo.

"Sesshoumaru estava certo..." - pensei com lágrimas nos olhos - "realmente raptaram a Kagome".

— Eu vou ligar para a mãe dela agora. Tente ficar com ela para dar apoio. Estamos seguindo a placa do carro e qualquer outra notícia, telefonamos. 

— T-tudo bem Miroku. Muito obrigada... - desliguei o celular com um nó na garganta.
Guardei o telefone na bolsa e voltei para a mesa cabisbaixa.

Os quatro estavam conversando e quando me aproximei, todos olharam para mim e se calaram.

— Era o delegado, não era? - perguntou Sesshoumaru cruzando seus braços fortes.

— Sim... - respondi, tentando segurar as lágrimas em vão - ela foi sequestrada. Um homem a colocou no carro e levou embora.

Eu comecei a soluçar inconsolável com as mãos no rosto. Até que senti um abraço quente me acolher. 
Era Izayoi.

— Calma querida, é sobre isso que eles querem conversar com você - disse ela me levando até a mesa novamente - sente-se aqui, vou buscar água para você.

Ela saiu em disparada até a cozinha.

— Rin - Inu estava com uma expressão benevolente e havia compaixão em seus olhos cor de âmbar - eu e Sesshoumaru nos infiltramos nos arquivos da polícia e já estávamos cientes disso, porém, nossa equipe de investigação já descobriu algo mais além do que o delegado lhe informou.

— O que? - eu o encarei aflita - o que vocês descobriram?

— O carro que sequestrou Kagome foi até um galpão no interior da cidade - ele disse voltando os olhos para o notebook - e eu pesquisei o nome Ryokusei que o motoboy que tentou te sequestrar mencionou.

— Esse Ryokusei é dono do galpão - disse Sesshoumaru sério - ele trabalha com tecidos, mas procurando mais a fundo, ele tem ligação com o grupo dos sete zumbis.

Izayoi chegou nesse momento, trazendo uma bandeja com uma jarra de água gelada e outra de suco e copos.

— Grupo dos sete zumbis? - perguntei, pegando o copo de água e bebendo lentamente, tentando me recuperar.

— Sim. É uma gangue que se chama "Exército dos Sete" - disse Inu cruzando os dedos e franzindo o cenho - é um grupo de zumbis criminosos que estamos atrás faz um tempo.
E pelas nossas informações, eles tem muitos capangas que os ajudam nesses crimes e Ryokusei é um deles.

— Como vocês descobriram? - perguntei.

— Nós sempre deixamos alguns espiões infiltrados nas grandes máfias e gangues, só por precaução.

Olhei para o meu copo de água e refleti alguns segundos sobre aquilo.

— Então... O que faremos agora? 

— Mandaremos nossa equipe até esse galpão hoje a noite - Sesshoumaru falou com uma voz impactante.

— Uhum... - eu não estava convencida disso. Uma equipe ir até lá? Isso não parecia justo. Kagome era minha amiga e eu queria ajudar a encontrá-la.

**

Depois de mais algumas horas conversando e decidindo o que seria feito, o almoço foi servido.
Após a refeição, Inuyasha me levou para fazer um tour pela casa e me mostrou sua academia pessoal.
Ele tinha aparelhos de musculação, esteiras, espadas e tudo o mais.
Gostei da companhia dele, apesar de achá-lo um pouco bruto em determinados momentos.

"Isso é de família?" - pensei.

***

Quando o sol estava se pondo, Sesshoumaru decidiu que era hora de voltarmos para sua casa.

Me despedi de Izayoi, Inuyasha e Inu e agradeci por todo o apoio que estavam me dando.
E os três, ficaram na porta da mansão até nosso carro sumir de vista.

**
**

No carro, ao lado de Sesshoumaru, eu articulava um pensamento.
E não era uma ideia qualquer, era algo significativo e talvez ousado.

"Você vai conseguir Rin" - pensei, cerrando o punho, decidida.

E quando chegamos na casa e eu adentrei na sala de estar...
Me virei para encarar Sesshoumaru.

— Sesshoumaru... - eu o olhava nos olhos com o máximo de coragem que consegui reunir. E este me encarava de volta com os olhos parecendo chamas vivas - eu quero participar dessa investigação!

Ele pareceu não acreditar no que estava ouvindo, porque fez uma expressão de cinismo.

— Participar da investigação? - perguntou ele - por que?

— Porque a Kagome é minha melhor amiga. Eu quero fazer algo por ela - as palavras saiam da minha boca sem que eu pudesse pensar antes- não quero ficar aqui nessa casa em segurança enquanto ela está correndo perigo!

— Você está sob proteção para que não te aconteça a mesma coisa - Sesshoumaru grunhiu dando um passo para frente, depois dois e depois mais outro. Até que ficou bem perto de mim.

— Eu sei disso e agradeço, mas não vou mais ficar parada - meu coração batia forte com sua aproximação - eu quero ir a esse galpão! Quero estar lá quando Kagome for encontrada! 

Eu mal havia terminado de pronunciar a frase, quando vi o Sesshoumaru sumir da minha frente como um vento batendo em meus ouvidos e surgir por trás de mim.
Foi tão rápido que nem tive tempo de virar o rosto, antes de ele me levantar em seus braços e me levar de encontro a parede.
Ele me colocou de frente para ele e seus braços me prenderam ali.

Senti minha alma sair do corpo ao perceber o quão perto estávamos um do outro.
Nossas testas quase se colidiram com a ação abrupta dele e agora estavam praticamente coladas. 

— Viu só? - ele deu um sorriso malicioso, deixando suas presas aparecerem - você não pode se defender de um youkai.

— Não... - falei com a voz ofegante, pois havia perdido o fôlego com aquilo - mas você pode. Por favor, vamos até lá juntos.

— Como pode me pedir isso? - ele rosnou - Não vê que você precisa estar segura aqui?

Seus olhos estavam tão próximos dos meus e sua voz estava tão imponente... Eu simplesmente não tinha como não me desmanchar diante disso.

"Rin... O que está havendo com você"? - Pensei, percebendo minhas reações a aproximação do youkai.

— Por favor Sesshoumaru. Eu fico de longe, dentro do carro. Quero estar lá quando encontrarem ela... Por favor...

Ele ficou naquela posição, me encarando seriamente por alguns longos e torturantes minutos.
E de repente, ele afastou o rosto do meu e depois os braços.

— Tudo bem... - ele respirou fundo - nós vamos acompanhar a ação da nossa equipe. Será esta noite.

— Certo! - Respondi me endireitando na parede.

— Você vai ficar comigo no carro, apenas observando - ele deu ênfase nessa última frase - e se qualquer coisa de ruim ou perigosa acontecer, voltamos logo para casa.

Eu quis protestar contra isso, mas me dei conta de que já havia conseguido muita coisa.

Eu iria acompanhar o resgate da Kagome...
Nada me deixaria mais tranquila do que tê-la em meus braços assim que a visse.

— Obrigada Sesshoumaru - falei - Não sabe como isso é importante para mim.

— Tudo bem - disse ele se virando para subir as escadas - sairemos daqui às 23 horas. Vou preparar a equipe para a atividade. 

Ele subiu os degraus e entrou em uma porta que devia ser seu escritório.

"É isso ai... Vai dar tudo certo" - pensei enquanto me dirigia até meu quarto para me preparar. 

Tirei o vestido branco e coloquei uma calça jeans, uma camisa preta e calcei meu All Star.
Depois entrei no banheiro para me olhar no espelho.

"O que foi aquilo lá embaixo?" 

A cena de Sesshoumaru me encurralando na parede e nossos rostos ficando quase colados estava me causando um ataque.

"Rin, você vai acompanhar o resgate da sua amiga em breve. Deixe esses pensamentos para depois".

Corrigi minha postura com determinação, peguei meu celular e desci as escadas para aguardar o horário da nossa partida.


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