Desejos Piratas escrita por Jodivise


Capítulo 22
Capítulo 21 Salania


Notas iniciais do capítulo

Os piratas chegam finalmente à Ilha de Salania e desta vez contam com a ajuda do Holandês Voador.
Atenção: muitas palavras que aparecem estão escritas com letras mudas. A razão é porque eu sou portuguesa. logo escrevo com a ortografia do português de Portugal.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/80242/chapter/22

Capítulo 21: Salania

Will olhou em volta. Nenhuma alma a bordo do Holandês. Se é que algum daqueles desgraçados ainda teriam alma.

- Nossa, isto está silencioso a mais! – Exclamou Alicia assustando Will.

- Não devias estar aqui. Nunca se sabe se será uma armadilha. – Will olhou desconfiado. Um vulto fez com que puxasse Alicia para trás de si.

- Meu filho… - a figura alta e cambaleante caminhou até Will e Alicia.

- Pai? – Will sorriu e abraçou este.

- Pensei que nunca mais te veria! – Bootstrap emocionou-se.

- Sabias que vinha para cá e que não tinha data para voltar. – Will separou-se e olhou para os marujos desconfiados que se aproximavam.

- Eu sei. Mas tive um pressentimento que algo tinha dado errado. – Bootstrap olhou para Alicia e sorriu carinhosamente. – A menina está cada vez mais bonita!

- Obrigado. – Alicia corou um pouco e chegou-se mais para Will. – O seu pressentimento está certo. Aconteceu uma tragédia.

- A Lara foi raptada. – Will disse.

- Têm que salvá-la. – Bootstrap abanou a cabeça com olhar triste.

- Mas como é que conseguiu chegar ao meu tempo? – Alicia perguntou.

- O Holandês é um navio sobrenatural, Alicia. Tem permissão para navegar por todos os mares e por todos os tempos. – Bootstrap olhou para a traineira de Velásquez. – Parece que cheguei em boa altura.

- Credo Will, o teu navio está cada vez mais… húmido? – Jack subiu a bordo acompanhado de Barbossa.

- Que eu saiba, tu é que adorarias ter sido o capitão imortal do Holandês Voador! – Barbossa exclamou com ar trocista.

- Na teoria. Na prática não teria cara para tentáculos viscosos! – Jack fez uma cara de enjoado.

- O Will não ganhou tentáculos. – Alicia protestou.

- Talvez seja porque não existem lulas eunuc… - Jack não terminou a frase levando um estalo de Alicia.

- A Lara pode-te amar e estar grávida mas isso não impede que te dê umas bofetadas de vez em quando! – Alicia ameaçou deixando Jack assustado.

- O Holandês tem armas a bordo? – Perguntou Barbossa.

- Claro! O Holandês tem sempre os canhões carregados e as pistolas e espadas a postos! – Bootstrap sorriu ao de leve.

- Acho que tenho uma ideia. – Barbossa coçou a barba. – O Holandês pode ser a nossa salvação.

- Exacto. Podemos levar as armas e alguns homens até à ilha. – Will sorriu mas depois ficou sério. Olhou Bootstrap e este tranquilizou-o.

- Não há nada que te impeça de ires a terra. Ainda estás sobre o feitiço de Calipso.

Alicia suspirou fundo. Não lhe apetecia nada ficar sem Will agora.

- Éris deve ter guardiões. Podemos fazê-los sair cá para fora. – Barbossa disse.

- O Holandês está a postos para disparar contra o que quer que seja. – Bootstrap disse.

- Quando a Lara sair podíamos mandar o castelo pelos ares! – Alicia exclamou levando com um sorriso de Will que a deixou com as pernas bambas.

- Barbossa a tua ideia é estúpida! – Jack atirou deixando os presentes olhando para si. – Porque é que não levamos alguns da tripulação morta-viva do Will, derrotamos o que quer que seja que esteja lá dentro, salvámos a Lara e depois o Holandês manda o castelo pelos ares, matando o tal de Eduardino e mandando a Éris para o submundo? – Jack sorriu triunfante mas todos o olhavam sérios.

- Isso foi o que eu acabei de dizer. – Barbossa disse secamente.

- Não foi nada! – Jack exclamou.

- Foi sim! – Exclamou Barbossa.

- Não foi! Os teus planos nunca funcionam! – Jack riu mostrando os dentes de ouro e habilitando-se a levar um soco de Barbossa.

- VOCÊS OS DOIS PODEM PARAR COM ISSO? – A ordem de Elizabeth apanhou todos de surpresa.

- Deixas-te a Grace sozinha? – Alicia correu até ao parapeito e olhou para a traineira.

- Ela não quis vir. Continua em choque por causa do navio e reza que nem uma beata. – Elizabeth cruzou os braços e sorriu para Bootstrap.

- É melhor nos despachar-mos. Já é noite! – Alicia apontou para a ilha. Focos de luz começavam a aparecer nas imediações das ruínas.

Will agradeceu pessoalmente a Velásquez pela boleia deixando este feliz.

- É melhor ir. É perigoso estar aqui ao largo. – Disse.

- Já agora podia lhe pedir um favor? – Perguntou Alicia.

- Claro menina! – Velásquez sorriu amistosamente.

- Podia levar a Grace de volta? – Perguntou.

- Mas menina… - Grace ia argumentar mas Alicia cortou-lhe a palavra.

- É muito perigoso Grace. Prefiro que fiques em casa e esperes por nós. – Alicia abraçou Grace.

- Por favor traga a menina Lara sã e salva! – Grace limpou as lágrimas deixando Alicia comovida.

- Prometo com a minha vida! – Exclamou.


Os marujos do Holandês fizeram descer dois botes. Jack e Barbossa carregaram armas e saltaram para os botes acompanhados por outros marujos. Alicia e Elizabeth iriam noutro bote com Will e outros tantos piratas. Esperaram as duas pelo capitão enquanto este tinha ido mudar de roupa. Barbossa nunca tinha mudado o seu visual e Jack tinha tratado de se desenvencilhar daquelas roupas esquisitas mal chegou ao motel. Já Will, por ter ido atrás de Alicia e Lara em plena luz do dia não tinha largado as roupas futuristas e estava desejoso de voltar ao seu "estilo" habitual.

Quando saiu da cabine vinha em tronco nu com a camisa na mão. A visão fez com que Alicia tivesse um ataque de loucura.

- Oh Meu Deus! – Exclamou em voz baixa olhando para o corpo musculado de Will. Definitivamente tinha-lhe feito bem o novo cargo de capitão.

- Uma visão fantástica não é? – Elizabeth comentou acordando Alicia e deixando esta emburrada. – Que foi? Até parece que nunca o tinha visto assim!

- Mas agora vocês não são nada um ao outro! Já podias ter esquecido! – Alicia disse mal-humorada.

- Não é por nada mas eu e ele fomos casados, savy? – Elizabeth estava adorando provocar Alicia.

- Na prática vocês só foram casados por um dia! – Alicia riu entre dentes.

- Mas isso não impediu que o casamento fosse consumado! – Elizabeth piscou o olho e desceu para o bote deixando Alicia num ataque de nervos.

- Vamos? – Will agarrou Alicia por trás e esta lançou-lhe um olhar mortal que o fez compreender o motivo e vestir a camisa às pressas.


Não havia rebentação e o mar estava calmo. Os piratas desceram e caminharam pela areia. Para chegar às muralhas, tinham de passar pela pequena praia de areia e pedregulhos e infiltrarem-se num pequena floresta. A antiga fortaleza ficava num topo e constataram que os pequenos pontos de luz que se viam eram tochas que rodeavam as muralhas.

- Mas que raio é que se passa aqui? – Perguntou Elizabeth.

- Deve ser o começo. – Barbossa disse.

- O começo de quê? – Perguntou Alicia.

- Hermes disse que eles precisavam do sangue da La… - Jack interrompeu Barbossa.

- Pela primeira vez na vida podias não comentar nada de nada? – Jack olhou para si de forma feroz e ao mesmo tempo sentida.

Barbossa deixou este passar à sua frente ao chegar à floresta e sorriu por dentro. Era a primeira vez que via Sparrow incomodado e preocupado de verdade com alguém.

A meio do caminho, Will mandou-os parar.

- Há qualquer coisa nos seguindo. – Will disse.

Não se via viva alma além deles. Caminhavam às escuras para não dar nas vistas e eram guiados apenas pelo luar.

- Eu não ouço nada. – Alicia protestou. Mas um barulho de ramos a serem partidos fez com que todos desembainhassem as armas. Alicia tirou a pistola da cintura. Não sabia lutar nem disparar. No entanto Will não a deixou ir desarmada. Mas pelo sim pelo não, foi preferível a pistola. Ninguém queria acabar sem pescoço por acidente.

Os piratas reuniram-se em círculo. Do nada, figuras vestidas de negro cercaram-nos. Caminhavam devagar e um capuz cobria-lhes os rostos.

- Ok. Agora estamos lixados. – Alicia disse tremendo de medo.


A porta da cela abriu-se. Thomas entrou. Queria tanto acabar com aquilo. Éris controlava-o de tal maneira que não conseguia obedecer ao seu corpo nem à sua mente. É como se estivesse hospedado noutro corpo que não seu e fosse apenas um espectador atento às atitudes deste. Sentiu o coração doer quando Lara o reconheceu e lhe pediu ajuda. Queria pegar nela e fugir dali. Ela era uma boa amiga. Não merecia isto.

A luz do luar iluminava a cela. Deparou-se com uma figura de pé. Lara estava de costas. O vestido branco caía-lhe lindamente e o reflexo da lua fazia-a parecer uma autêntica princesa. Virou-se para Thomas lentamente e este pode tirar as dúvidas. Estava mais bonita. Era uma verdadeira princesa.

- Esta na hora. - A sua boca abriu-se e a sua voz transmitiu aquilo que lhe tinham ordenado e não o que lhe ia no coração.

- Porque fazes isso comigo, Thomas? – Viu os olhos de Lara brilharem por causa das lágrimas que ameaçavam cair.

- Éris espera-vos. – Thomas pegou no braço de Lara e arrastou-a para fora da cela.

- Larga-me Thomas! – Lara disse mas calou-se quando saiu da cela. Thomas guiou-a por uma galeria maior iluminada por tochas.

Havia mais portas e Lara suspeitou que fossem outras celas. Estava dentro de uma espécie de fortaleza. No entanto, não se lembrava de nenhuma fortaleza nos arredores da vila onde se encontrava.

Chegaram a outra porta, desta vez em madeira e Thomas bateu. Uma figura de negro abriu e deu passagem.

- Éris está impaciente. Despachem-se. – A voz cavernosa da estranha figura fez Lara sentir um arrepio na espinha. Um corredor iluminado levou-os a uma escadaria em caracol.

- Thomas por favor. – Lara tentou convencer Thomas. Por alguma razão, quando olhava para os olhos deste não era o mesmo Thomas amigo que via. – Eu sei que alguma coisa ela te fez. Nós podemos fugir, ainda há tempo.

Lara olhou para trás. A figura de negro seguia-os a certa distância. Tinha notado o salto que esta tinha dado quando Lara se aproximou. Parecia ter medo de si. Lara abanou a cabeça.

Thomas continuava impávido e sereno guiando Lara. Fugir seria uma estupidez agora. Notou que uma intensa luz azul se distinguia ao fundo das escadas. Ao descer o último olhou em frente. Uma sala enorme estendia-se à sua frente. Tochas iluminavam o aposento mas eram quase aglutinadas pela forte luz azul. Ao centro, um altar de pedra erguia-se. Estava coberto por um manto encarnado e ao lado continha uma taça dourada e um… Lara engoliu em seco. Um punhal que provavelmente seria de prata.

Lara piscou os olhos. Olhou para a fonte de luz. Distinguiu duas figuras de negro em cada lado da luz. Quando os seus olhos se acostumaram, viu que uma grande taça em ouro era a fonte de luz. O pé era incrustado em diamantes. A taça em si continha várias pedras preciosas e Lara distinguiu as figuras gravadas na parte superior da taça. Várias estátuas, lembrando pequenos querubins estavam posicionadas como se louvassem o que quer que a taça contivesse. E foi aí que a cabeça de Lara fez clique.

- A Fonte da Juventude! – Exclamou. Sentiu uma raiva inexplicável crescer dentro de si. Era como se aquele objecto fosse um inimigo mortal.

- É impossível os olhos não se fixarem num dos maiores tesouros existentes! – a exclamação fez Lara olhar para a sua esquerda.

Uma mulher desconhecida passava por si e olhava-a nos olhos. Se Lara achava o seu vestido lindo, o daquela mulher era digno de registo. O azul fazia lembrar o mar e brilhava intensamente, como se fosse polvilhado de pirilampos. O cabelo louro ondulava como se houvesse vento e os seus olhos perfuravam a alma. A beleza da mulher era quase sobrenatural.

- Éris. – Lara deduziu.

- Vejo que não perdeste o rápido raciocínio Mayara! – Éris sorriu.

Mayara? Mas quem era Mayara. Lara não fazia a mínima ideia de qual a sua utilidade ali. Questionava-se porque é que só ela tinha sido raptada. Mas no fundo preferia assim. Não queria ver Alicia ou Jack sofrer. Mesmo que o seu coração apertasse sempre que pensasse no seu bebé.

- Eu não me chamo Mayara. O meu nome é Lara. – Lara tentou mostrar-se calma, embora sentisse todo o seu corpo tremer.

- Eu sei. Foi o nome que te puseram na tua nova vida. Mas a alma… - Éris colocou a mão no peito de Lara e esta recuou. - … é de Mayara.

- Deve haver um engano. Eu não sei quem é essa Mayara nem quero saber da Fonte. – Lara olhou à volta. Sabia que Edward estava lá, mas ainda não o tinha visto.

- Se desejas ser chamada de Lara, por mim tudo bem. Não é o teu nome que me interessa. – Os olhos de Éris pousaram no colar de Lara.

- Fizeste algum mal a… - Lara foi interrompida por Éris.

- Nenhum dos teus amiguinhos está aqui. Embora não duvide que se armem em heróis e te venham resgatar. Mas esse é um problema menor. – Éris sorriu e seu olhar pousou numa das figuras de negro.

Lara sentiu a garganta seca. Sabia que viriam atrás de si e sabia perfeitamente que Éris os mataria sem hesitar. O seu estômago deu uma volta e Lara sentiu-se enjoada.

- O que fizeste com Thomas? – Perguntou tentando recompor-se.

- Nada de mais. Digamos que dei uma folga ao corpo e à mente dele. – Éris olhou para Thomas e este caminhou até si. – Ele está totalmente sobre o meu controlo.

Lara olhou Thomas e viu um esgar de dor nos olhos deste.

- Porque me chamou de Mayara? – Perguntou.

- Calipso não te contou? – Éris ficou surpresa.

- Contou o quê? – Lara ficou confusa.

- Sobre a lenda da Fonte? – Éris caminhou até ao objecto.

- Só que esta era bastante perigosa e que trazia desgraça. – Lara caminhou até uma das paredes da sala e sentiu os olhares invisíveis das criaturas negras em si.

- Em parte. Já ouviste falar de Atlântida? – Éris perguntou e Lara acenou afirmativamente com a cabeça. – De certo sabes que segundo a lenda esta foi afundada juntamente com os seus habitantes.

- Não sei o que isso tem a ver com a Fonte nem comigo. – Lara olhou à volta e olhou novamente para Éris.

- Tem tudo a ver. O povo atlante era bastante chocho. Sempre correctos e os deuses adoravam-no. – Éris fez ar enfadonho. – Enfim, um monte de gente sem graça. Mas havia alguém interessante no meio deles.

Éris sorriu e aproximou-se de Lara.

- O seu nome era Árias e foi uma das minhas inúmeras paixões. Se bem que não foi a principal. – Éris olhou o vazio. – Ninguém substituirá…

- Substituirá? – Lara perguntou. Talvez com conversa prolongada, Jack e os restantes conseguissem lá chegar a tempo do quer que fosse.

- Não interessa. Eu revelei o segredo da Fonte a Árias e este levou-a para Atlântida. Aí sim, aquele continente passou a ser bem mais animado! – Éris soltou uma gargalhada. – Não é à toa que me chamam deusa da discórdia!

- Continuo sem saber qual o meu papel no meio disso tudo. – Lara olhou Éris nos olhos. Uma hipótese subiu-lhe à cabeça. "Será que terá algo a ver com o meu filho?", pensou e apeteceu-lhe gritar a plenos pulmões.

- Havia duas princesas em Atlântida. Duas irmãs. Serena e Mayara. Tinham poderes especiais e Mayara tentou derrotar Árias. – Éris disse tudo de uma vez.

- E conseguiu? – Lara perguntou.

- Em parte sim. Amaldiçoou a Fonte da Juventude. Desde esse dia que quem beber da Fonte não terá a imortalidade e juventude eterna mas será antes transformado em pedra. – Éris suspirou. – O que é uma chatice.

Lara riu e deixou Éris confusa.

- Desculpe mas tem piada. – Lara parou de rir. – Você acha que sou essa tal princesa, mas uma coisa não me cabe na cabeça. Para que é que você quer a Fonte se já é uma deusa imortal?

- Não sou eu que beberei da Fonte. A minha vingança será outro assunto. Mas para quebrar a maldição nós precisamos de Mayara. – Éris sorriu felinamente e Lara tentou entender o que parecia formar-se na sua cabeça.

- Está a dizer que… - Lara sentiu um calafrio e uma voz conhecida completou a sua frase.

- Que para quebrar a maldição, o sangue de Mayara terá de ser derramado! – Lara olhou para o homem que o tinha dito. A voz era de Edward. Até aí nada de surpreendente. Lara sabia que este estava metido naquilo. Agora o homem que estava na sua frente não era Edward e isso fez com que a sua boca se abrisse em sinal de choque.

- Não pode ser… - disse.

Continua…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aqui vai mais um capítulo. Como já tinha chamado a atenção em nota, algumas palavras aparecem com letras mudas, além de eu não escrever Caribe e sim Caraíbas porque é o nome dado aqui em Portugal.

Obrigada pela review JaneR. Obrigada também pela review Maalox, espero que tenha esclarecido a dúvida sobre a ortografia.

Espero que gostem!!! Saudações Piratas!!!

JODIVISE



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Desejos Piratas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.