A Câmara Secreta - Por Rony W. e Hermione G. escrita por overexposedxx, Popione


Capítulo 8
Capítulo 8 - Polissuco




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As aulas de DCAT com o Prof. Lockhart se tornaram leitura de trechos de seu livro e dramatização de algumas passagens, sendo esta última, na maioria das vezes com a ajuda de Harry. Rony queria muito tirar uma com a cara de Harry, mas sabia que ele só aceitava fazer aquilo porque precisavam da autorização do professor para pegar o livro que ajudaria na Poção Polissuco.

No fim da aula, os três esperaram todos saírem e foram falar com o professor.

— Ah... Prof. Lockhart? – gaguejou Hermione. – Eu queria... retirar este livro da biblioteca. Só para ter uma ideia geral do assunto. – Ela estendeu o papelzinho, a mão ligeiramente trêmula. – Mas o problema é que ele é guardado na Seção Reservada da biblioteca, então preciso que um professor autorize, tenho certeza de que o livro me ajudaria a entender o que o senhor diz em Como se divertir com vampiros sobre os venenos de ação retardada...

— Ah, Como se divertir com vampiros! – exclamou Lockhart, apanhando o papelzinho de Hermione e lhe dando um grande sorriso. – Possivelmente é o livro de que mais gosto. Você gostou?

— Gostei – disse Hermione depressa. – Muito esperto o modo com que o senhor apanhou aquele último, com o coador de chá...

— Bem, tenho certeza de que ninguém vai se importar que eu dê à melhor aluna do ano uma ajudinha extra – disse Lockhart calorosamente, e puxou uma enorme pena de pavão. – Bonita, não é? – disse ele, interpretando mal a expressão de indignação no rosto de Rony. – Em geral eu a uso para autografar livros.

Ele rabiscou uma enorme assinatura cheia de floreios no papel e devolveu-o à Hermione.

Rony e Hermione foram saindo e Harry veio depois, pois o professor o havia segurado um pouco mais para falar do jogo de Quadribol, coisa que nenhum deles estava interessado em ouvir.

— Eu não acredito – disse Harry quando os três examinaram a assinatura no papel. – Ele nem olhou o nome do livro que queríamos.

— É porque ele é um panaca desmiolado – disse Rony com as sobrancelhas arqueadas, porém logo deu de ombros – Mas quem se importa, temos o que precisávamos...

— Ele não é um panaca desmiolado – disse Hermione em voz alta quando se dirigiam quase correndo à biblioteca. Ela realmente gostava de Lockhart. E não só porque o achava realmente charmoso, como aparentemente todas as outras bruxas de todas as idades, mas porque ele tinha todos aqueles livros de aventuras quase inacreditáveis, que o faziam parecer ainda melhor...

— Só porque ele disse que você é a melhor aluna do ano...! - falou Rony, com irritação. Hermione vivia defendendo Lockhart. Parecia que, para ela, ofendê-lo a atingia pessoalmente.

Pois ele, Rony, diria mais quantas vezes pudesse, para quem estivesse interessado em ouvir: que Lockhart não passava de um panaca, realmente desmiolado, e exibido, que só sabia fazer falar de si mesmo e suas "aventuras", tirando vantagem das bruxas que o idolatravam para manter sua fama sem fazer coisa alguma - ele nem mesmo dava aulas direito.

De toda forma, os três baixaram a voz ao entrar na quietude abafada da biblioteca.

— Poções muy potentes? – repetiu Madame Pince desconfiada, tentando tirar a autorização da mão de Hermione; mas a garota não deixou.

— Eu pensei que talvez pudesse guardar a autorização – disse Hermione, ofegante. Sério, aquele era um autógrafo de Gilderoy Lockhart. Ela devia poder apenas mostrá-la e guardar para si. Afinal, ele havia assinado para ela. A melhor aluna do ano.

— Ah, qual é? – protestou Rony, arrancando a autorização da mão dela e entregando-a à Madame Pince. Ele nunca pensara que veria Hermione ser irracional, e no entanto, lá estava ela, agindo como uma boba por causa de Lockhart. – Nós lhe arranjamos outro autógrafo. Lockhart assina qualquer coisa que fique parada tempo suficiente.

Madame Pince verificou a assinatura e foi buscar o livro. Hermione guardou-o cuidadosamente na mochila e os três foram embora, procurando não andar demasiado rápido, nem parecer muito culpados, e correram para o banheiro interditado.

Hermione havia sugerido fazerem a poção no banheiro interditado de Murta, mas Rony não se sentia à vontade com isso, então argumentou por algum tempo. No entanto, ele logo foi vencido por ela quando lembrou a eles que seria o último lugar a que alguém sensato iria, e com isso garantiriam alguma privacidade.

Hermione abriu o "Poções muy potentes" com cuidado, ignorando os choros de Murta que vinham do seu boxe. Ela folheou o livro, passando por poções bem estranhas, de darem medo, e ilustrações impressionantes, até que finalmente achou o que procurava.

— Aqui! – exclamou, excitada, ao encontrar a página intitulada "A Poção Polissuco". Estava decorada com desenhos de pessoas a meio caminho de se transformarem em outras.

— Esta é a poção mais complicada que já vi – disse Hermione quando examinavam a receita, com certa admiração. – Hemeróbios, sanguessugas, descurainia e sanguinária – murmurou ela, correndo o dedo pela lista de ingredientes. – Bem, esses são bem fáceis, estão no armário dos alunos, podemos tirar o que precisarmos... Ih, olhem só isso, pó de chifre de bicórnio, não sei onde vamos arranjar isso... pele de araramboia picada, essa vai ser uma fria também... e, é claro, um pedacinho da pessoa em quem quisermos nos transformar.

— Dá para repetir isso? – pediu Rony, ríspido. – Que é que você quer dizer com um pedacinho da pessoa em quem quisermos nos transformar? Não vou tomar nada que tenha unhas do pé de Crabbe dentro...

Hermione continuou como se não tivesse ouvido o amigo.

— Ainda não temos que nos preocupar com isso, porque os pedacinhos só entram no fim...

Rony virou-se, sem fala, para Harry, que tinha outra preocupação.

— Você percebe quanta coisa vamos ter que roubar, Mione? Pele de araramboia picada, decididamente não está no armário dos alunos. Que vamos fazer, assaltar o estoque particular de Snape? Não sei se é uma boa ideia...

Hermione fechou o livro com força.

— Bem, se vocês dois vão amarelar, ótimo. – seu rosto se malhara de vermelho vivo e os olhos cintilavam mais do que o normal.

Era ótimo, realmente incrível que ela tivesse se colocado à disposição ao ponto de dar uma ideia como aquela, a única que tivera, passando por cima de todas as coisas que jurara que nunca iria fazer - além de ser perigoso -, para que agora os dois agissem como se aquilo fosse por causa dela. Como se ela não soubesse que todas as partes daquele plano seriam complicadas, ou como se soubesse e gostasse disso.

— Eu não quero desrespeitar o regulamento, vocês sabem muito bem. Acho que ameaçar gente que nasceu trouxa é muito mais sério do que preparar uma poção difícil. Mas se vocês não querem descobrir se é o Draco, eu vou direto à Madame Pince agora mesmo e devolvo o livro, e...

— Eu nunca pensei que veria o dia em que você nos convenceria a desrespeitar o regulamento – disse Rony, embasbacado. – Muito bem, nós topamos. Mas unhas dos pés não, está bem?

— E quanto tempo vai levar para preparar a poção? – perguntou Harry, de cara feliz, quando Hermione reabriu o livro.

— Bom, uma vez que a descurainia tem que ser colhida na lua cheia e os hemeróbios precisam cozinhar durante vinte e um dias... eu diria que vai levar mais ou menos um mês para ficar pronta, se conseguirmos todos os ingredientes.

— Um mês?! – exclamou Rony. – Até lá, Draco poderia atacar metade dos nascidos trouxas na escola! – Mas os olhos de Hermione tornaram a se estreitar perigosamente e ela acrescentou depressa:

— Mas é o melhor plano que temos, portanto, vamos tocar para a frente a todo vapor!

No entanto, quando Hermione foi verificar se a barra estava limpa para eles saírem do banheiro, Rony cochichou para Harry:

—Daria muito menos trabalho se você simplesmente derrubasse Draco da vassoura amanhã.

O jogo contra Sonserina chegou e a escola toda parecia querer ver como Grifinória iria jogar contra as novas vassouras deles. Rony e Hermione foram correndo desejar a Harry boa sorte quando ele ia entrando no vestiário e depois foram para a arquibancada tentar achar um bom lugar.

Madame Hooch apitou o início do jogo e as arquibancadas entraram em festa. Rony e Hermione, de olho em Harry, viram que logo de cara o amigo recebeu um pesado balaço negro que desviou por pouco. Jorge rebateu o balaço para o lado de um jogador da Sonserina, mas ele mudou de direção em pleno ar e voou de volta para Harry.

— Peraí! Balaços fazem isso? - perguntou Hermione a Rony, incrédula.

— Não... - ele respondeu, de olhos em Harry - Pelo menos, não deveriam. - acrescentou, intrigado.

Harry mergulhou para evitá-lo e Jorge rebateu de novo, desta vez na direção de Draco. O balaço voltou e disparou contra a cabeça de Harry, que voou rápido para o outro lado do campo.

— Tem algo errado com aquele balaço. Devem ter feito alguma coisa com ele. - disse Rony, apertando os olhos para tentar ver melhor.

Harry se abaixou quando Fred, que esperava daquele lado do campo, rebateu o balaço com toda força, desviando-o de curso, mas o balaço saiu atrás de Harry outra vez, e o garoto foi forçado a voar a toda velocidade.

Começou a chover e ficava cada vez mais difícil ver o que estava acontecendo lá no alto. Quando Lino Jordan informou o placar de sessenta a zero para Sonserina foi que Rony se deu conta que nem estava vendo o jogo: tinha ficado atento apenas no problema de Harry, o tempo todo.

— Será possível que nunca teremos um jogo tranquilo com Harry? - desabafou Rony, lembrando do jogo do ano anterior, em que Quirrel tentou derrubar o amigo da vassoura.

— Devem ter alterado esse balaço. Enfeitiçado ou coisa assim. - comentou Hermione, preocupada, e logo ponderou - Mas, como? Alguém teria que ter tido acesso a ele bem antes do jogo.

—Até onde sei eles ficam trancados na sala da Madame Hooch. - disse Rony a ela, de cenho franzido sem perceber - Mas, realmente, isso tá pra lá de estranho.

Fred e Jorge agora voavam junto de Harry, desviando o balaço de todas as formas. Wood então pediu tempo.

—Quem sabe eles averiguem isso agora que Olívio pediu tempo. - disse a garota, esperançosa.

— Não dá. - retrucou Rony, assertivo - Para isso teriam que parar a partida, e então a Sonserina ganharia. - ele fez uma pausa, ainda concentrado no campo, quando apontou na direção do balaço para Hermione - Além do mais, por que agora, justamente na pausa, o balaço está parado?

A garota se inclinou para ver aonde Rony apontava, e franziu o cenho também, recuando para o assento de novo.

—Não faço ideia. Isso é muito, muito estranho. - ela negou com a cabeça, tentando pensar - Mas se essa coisa atingir o Harry na cabeça, ou o derrubar da vassoura daquela altura... Não quero nem pensar. - falou Hermione, nervosa. Rony dispensou o pensamento recuando para o seu assento também, enquanto o jogo não retornava.

A chuva caía mais pesada agora. Ao apito de Madame Hooch, Harry deu um forte impulso para o alto e o balaço logo foi atrás dele. Harry ganhou cada vez mais altura; fez loops e subiu, espiralou, ziguezagueou e balançou. Até voou de barriga para cima, evitando outro mergulho furioso do balaço. O público ria de suas manobras, mas Rony entendeu o que ele estava tentando fazer e comentou com a amiga.

— Harry é muito esperto. Sabe que o balaço é pesado e não pode mudar tão rápido de direção, por isso está fazendo essas manobras. - ele disse, acompanhando o amigo com os olhos, e Hermione fez o mesmo, assentindo à observação do ruivo.

O garoto, então, começou a voar pela orla do estádio, como se estivesse em uma montanha-russa. O balaço quase o acertou, mas Harry deu meia-volta e disparou na direção oposta.

Harry logo foi obrigado a dar uma volta ridícula em pleno ar para evitar o balaço e fugir, o balaço rastreando-o a pouco mais de um metro; Por um momento, imobilizou-se no ar - foi quando Rony pensou que ele devia ter visto o pomo de ouro.

O que, no entanto, foi um grande erro: o balaço finalmente atingiu Harry, batendo no seu cotovelo. Pôde-se ouvir a torcida da Grifinória gritar em coro. Hermione tampou os olhos com a mão. Harry escorregou para um lado da vassoura, preso pelo joelho, com o braço direito pendurado, inútil. Mesmo depois de atingi-lo, o balaço retornava a toda para um segundo ataque, e Harry desviou. De repente ele mergulhou em direção a Draco, tirou a mão boa da vassoura e pegou o pomo, ficando preso à vassoura apenas pelas pernas. A arquibancada quase veio abaixo com a comemoração: Rony mesmo gritou o máximo que pôde e Hermione finalmente tirou a mão do rosto.

Harry voou para o chão, colidindo com tudo no gramado, levantando lama, e rolou para o lado, desmontando da vassoura. Seu braço estava pendurado num ângulo muito estranho e de repente ele desmaiou.

Rony e Hermione tentaram chegar até ele, mas eram muitos alunos também tentando. O lado bom era que, por ser mais alto que a maioria ali, Rony conseguia ver, mesmo de longe, o que estava acontecendo e ia falando tudo para Hermione.

— Ele acordou, Mione! - disse, animado.

— Ah! Isso é ótimo! - ela retrucou, aliviada.

—Ih... - Rony lamentou, franzindo a testa, e Hermione logo se desesperou novamente.

—O que foi, Rony? - ela quis saber, tentando ficar na ponta dos pés para ver.

—Lockhart quem foi atender ele. - contou Rony, e acrescentou com comoção - Pobre Harry...

— Não fale assim! Ele é um professor! - Hermione o censurou, torcendo o nariz.

— Um professor charlatão, você quer dizer.

— Rony!

— Ah, Mione, pare de defender esse cara! - falou ele, emburrado.

Quando finalmente conseguiram chegar perto, ouviram Harry dizer com a voz fraca:

— Não... não faça isso...

Mas, Lockhart já agitava a varinha e um segundo depois apontou-a diretamente para o braço de Harry, que murchou. As pessoas em volta exclamaram e Colin Creevey começou a fotografar furiosamente.

— Ah – disse Lockhart. – É, às vezes isso pode acontecer. Mas, o importante é que os ossos não estão mais fraturados. Isto é o que se precisa ter em mente. Então, Harry, vá, dê uma chegada na ala hospitalar, ah, Sr. Weasley, Srta. Granger, podem acompanhá-lo?, e Madame Pomfrey poderá... hum... dar um jeito nisso.

Rony, irado com Lockhart e praguejando mentalmente contra tudo o que ele acabara de dizer, e Hermione, indesculpavelmente acanhada pelo que acabava de ver acontecer ao seu amigo, o levaram para a ala hospitalar, onde Madame Pomfrey não ficou nada satisfeita.

— Você deveria ter vindo me procurar diretamente! – dizia furiosa, erguendo a lamentável sobra do que fora, meia hora antes, um braço útil. – Posso emendar ossos num segundo, mas fazê-los crescer outra vez...

— A senhora vai conseguir, não é? – perguntou Harry, desesperado.

— Claro que vou, mas vai ser doloroso – disse Madame Pomfrey sombriamente, atirando um pijama para Harry. – Você vai ter que passar a noite...

Hermione esperava do outro lado da cortina que fora fechada em torno da cama de Harry, enquanto Rony o ajudava a vestir o pijama. Levou algum tempo para enfiar na manga o braço mole e sem ossos.

— Como é que você consegue defender o Lockhart agora, Hermione, hein? – Rony perguntou através da cortina, enquanto puxava os dedos inertes de Harry pelo punho da manga. – Se Harry quisesse ser desossado ele teria pedido.

— Qualquer um pode se enganar – respondeu Hermione, timidamente. – E não está doendo mais, está Harry?

— Não – disse Harry, entrando na cama. – Mas também não faz mais nada.

Quando ele se deitou, o braço balançou molemente.

Hermione e Madame Pomfrey deram a volta à cortina. Madame Pomfrey vinha segurando um garrafão de alguma coisa rotulada Esquelesce.

— Você vai enfrentar uma noite difícil – disse, servindo um copo grande de boca larga e fumegante e entregando-o a Harry. – Fazer ossos crescerem de novo é uma coisa complicada.

Assim que bebeu, Harry tossiu e cuspiu. Pomfrey se retirou, deixando Rony e Hermione ajudarem Harry a engolir um pouco de água.

— Mas, ganhamos – disse Rony, um grande sorriso se abrindo no rosto. – Foi uma captura e tanto a que você fez. A cara do Malfoy... ele parecia que ia matar alguém...

— Eu queria saber como foi que ele alterou aquele balaço – disse Hermione sombriamente.

— Podemos acrescentar mais esta à lista de perguntas que vamos fazer a ele quando tomarmos a Poção Polissuco – disse Harry, deixando-se afundar nos travesseiros. – Espero que tenha um gosto melhor do que esta coisa...

— Com pedacinhos de alunos da Sonserina dentro? Você deve estar brincando – disse Rony.

A porta do hospital se escancarou naquele momento. Imundos e encharcados, os demais jogadores da Grifinória chegaram para ver Harry.

— Incrível aquele voo, Harry – disse Jorge. – Acabei de ver Marcos Flint berrando com Draco. Estava falando alguma coisa sobre ter o pomo sobre a cabeça e nem notar. Draco não parecia muito feliz.

Os jogadores tinham trazido bolos, doces e garrafas de suco de abóbora que arrumaram em volta da cama de Harry e davam início ao que prometia ser uma festança, quando Madame Pomfrey apareceu como um tufão, gritando:

— Esse menino precisa de descanso, precisa fazer crescer trinta e três ossos! Fora! FORA!

E Harry foi deixado sozinho, sem nada para distraí-lo da dor horrível no braço inerte.

Rony e Hermione voltaram para a sala comunal junto com os jogadores e ficaram para a festa da vitória.

— Eu queria ver a cara do Malfoy agora. Nem com vassoura melhor e balaço errante, ele conseguiu ganhar. - falou Rony satisfeito, comendo um pedaço de bolo.

— É... Harry é muito bom em Quadribol! Fico impressionada. - comentou Hermione, bebendo um pouco do suco.

Rony sorriu sem graça e não disse nada, embora concordasse. Foi um momento estranho, e ele não soube dizer por quê.

— Ele voa tão bem! - ela continuou - Eu nem consigo manobrar direito a vassoura.

— Ah, posso te ajudar nisso. Se quiser, claro! - Rony ficou escarlate, de repente, e esfregou a mão na nuca, envergonhado - Quero dizer... Não sou tão bom quanto ele, mas sei voar bem.

— Ah... isso... isso... Seria ótimo! - Hermione sorriu, corando - Obrigada! Por mais que eu não goste de voar, nunca se sabe quando vamos precisar, não é? - falou ela, envergonhada e, no fundo, feliz pela oferta.

— Legal! - disse Rony com um meio sorriso antes de voltar a morder o bolo.


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