Meu namorado é uma super estrela escrita por Mari Mari


Capítulo 1
Xadrez com a vovó


Notas iniciais do capítulo

Oi? Oi? É isso que eu estou lendo? Tô de volta gente, consegui acesso a minha conta perdida. Ebaa!
Ok, oi aos meus fãs, espero eu, e a fixa fã, mamãe (brinks kakaka)
Boa leitura!



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 Abri a geladeira em busca de alguma coisa para comer e fechei pela quarta vez no dia por não ter nada de gostoso para beliscar. Nem mesmo um chocolate ou doce para me animar.

Minha irmã estava sentada no sofá e eu estava na cozinha, mas podia vislumbrar o que ela tanto via.

Adrien Agreste, humpft. Eu estava doida para enfiar minha cabeça num buraco e ficar alheia a chatisse que era ver Lila babando Adrien. 

Lila é minha irmã mais velha insuportavel e bem chata. Ela não é minha irmã de sangue, foi adotada por meus pais quando pequena, mas a consideramos da familia.

E eu não sabia como uma pessoa podia ser tão obcecada por algo até Lila inventar paixonite por Adrien Agreste, um cantor mimado e idiota. Algo contra ele? Longe de mim! Eu só não aguentava mais ouvir falar de Adrien aqui e ali. Minha irmã era louca: louca por Adrien Agreste. 

Paro na frente da TV com uma careta e sentindo o gosto azedo na boca e não ers o café: ver Adrien cantar me enjoava. 

  Minha irmã pigarreou, e eu me virei encontrando-a com uma cara emburrada por eu estar em sua frente.

—Marinette!–

—Atrapalho? – Rio debochada não saindo da frente.

—Dá para sair da minha frente, irmãzinha?–Passo para o lado enquanto ela terminava de sorrir para a tela como uma idiota.  Adrien estava em uma entrevista com Nadia, uma repórter. Eu sentei ao lado de minha irmã com meu café para ver a entrevista também.

Logo avisto minha mãe chegando do varal com roupas para dobrar e separar, e meu pai com duas malas em mãos.

—Marinette e Lila. Malas.– 

—Peguem suas roupas e façam suas malas. Vamos para o aeroporto amanhã logo depois da escola.– Minha mãe colocou o cesto de roupas no sofá, eu me sentei para ajudar.

—Em menos de 48 horas eu vou estar em Los Angeles onde o Adrien mora!– Ela disse soltando alguns gritinhos de felicidade revirando o cesto.—E se ele me buscar no aeroporto?– 

—E por que ele faria isso?–Apoiei minha cabeça nos braços, ela se ajeitou no sofá e me encarou com a boca semi-aberta.

—Eu faço parte do fã clube dele, eu acompanho minuto por minuto o blog dele e mando mensagem. Todos os dias. Acredite: ele quer me conhecer.– 

—Tá tarde demais para ser filha única?–Olhei para minha mãe que colocava a outra pilha de roupas em cima do balcão. Minha irmã era uma idiota.

Ajudei separando e dobrando algumas roupas que estavam emboladas.

—Está.–

—Posso, por favor, ficar em casa?– Larguei a calça.

—Não.–

—E por que não?–

—Por que a sua avó não te vê há dois anos.– Ela parou de olhar o celular para me dizer.

—E vocé é menor. É ilegal– Meu pai chegou completando o que minha mãe disse. Revirei os olhos mais uma vez.

—Gente, shh, estão falando sobre o Adrien.– A repórter fazia uma entrevista com Adrien. Lila fechou os olhos por um instante.

—Ele é... maravilhoso.–

—Ele não tem nada de maravilhoso.– Ela me encarou com cara de poucos amigos

—Ele é maravilhoso! E se você conhecesse ele como eu conheço, não diria isso.– Ela passou as mãos pelo cabelo desembolando algumas mechas. 

—Acorda, a gente mora em Paris, você não conhece ele.–

—Conheço sim. Eu sei tudo sobre Adrien.–Aqueei as sobrancelhas. 

—Eu vou vomitar.–Passei pela porta disposta a ignorar Lila pelo resto do dia. Eu estava no meu limite de aguentar minha irmã mais velha.

Me joguei na cama com as mãos no rosto, eu sinceramente não estava com saco de arrumar malas. Ainda assim,  levantei-me para acabar com aquilo logo e separei minhas roupas o mais rápido de pude. Amanhã seria um dia longo.

 

☆☆☆

—Todo mundo foi convidado. Lila, é um baile para a escola toda.–

—A palavra que manda é dança. Vai passar vergonha–Minha irmã apontou para mim rindo.

—Não se preocupe, eu só vou tirar fotos pro jornal da escola.–

—Ah, você vai levar sua câmera para a California?– Aurora perguntou a Lila.

—Amiga, é claro que eu vou.–

—Porque precisamos de mais fotos do Adrien Agreste.–Aurora agarrou um album que parecia ser apenas sobre Adrien. Bufei cansada.

—falando, andando, cantando, dançando, se mexendo, respirando...–

—Por que vocês gostam tanto desse cara?– Aurora me encarou com incredulidade

—Desse cara?–

—Agora entende meu tormento?– Minha irma soltou.

— E que tormento.– A loira tinha um olhar de poucos amigos

—Irmãzinha. Quando a gente chegar na california, você vai jogar xadrez com a vovó, mas eu vou conhecer... Adrien Agreste.– 

—E como é que vocé vai conseguir isso?– Ela sorriu vitoriosa enquanto eu franzia as sobrancelhas.  Logo meu queixo caiu.

—Mapeamos cada movimento dele nos ultimos 8 meses.– Aurora abriu o album onde tinha cada lugar possivel onde Adrien poderia estar.

—Sei quando e onde ele vai estar a cada segundo de cada dia. Na hora que formos para Los Angeles ele vai estar em uma reuniao com seu empresario.– 

—Vocês têm sérios problemas– Me afastei das duas loucas. Mais um segundo e eu morria asfixiada. 

 TÉRMINO DAS AULAS: MEUS LIVROS ESTAVAM NO ARMÁRIO.

As férias de verão tinham praticamente chegado, e com isso, as últimas semanas de aulas eram as mais loucas e liberais. Os professores tratavam os alunos de forma mais branda, exceto aqueles que mantinham o profissionalismo e a carranca até o fim do ano letivo.

O baile de formatura era comum para os alunos do terceiro ano, mas o conselho estudantil se reuniu e abriu para o primeiro e segundo ano todo fim de ano.

O corredor estava uma doideira, eu tive que passar abrindo caminho entre as pessoas que ficavam paradas CONVERSANDO, eu estava aprendendo a a lidar com essa gente. Eu ter tropeçado em algo, melhor, alguém, era detalhe. Mas o surreal foi Ele me segurar e ter evitado uma baita queda.

—Foi mal.–

—Tá tudo bem?– Ele ainda mantinha as mãos em minha cintura. Dei um sorriso amarelo me recompondo.

—O-oi, claro, é... bridaga–  Quis achar um buraco para enfiar minha cara quando Nathaniel riu com os ombros e deu leves bstidas em meu braço. Bati a mão na cabeça, eu era uma idiota.

—Sem comentários.–Murmurei e notei Alya ao meu lado comprimindo o riso—Sem gracinhas.—

— Ok, rainha do desastre–

—Pega leve com a Mari, Al– Luka apoiou os braços no ombro de Alya.

—Eu sou absolutamente capaz de falar com ele, fiquem sabendo.–Apontei para os dois com um bico. Alya apertou minhas bochechas.

—Aham, então seja mais rápida que o Luka com a Kyoko e chame o Nath para sair.–  Ignorei os dois e abri o armario buscando alguns livros que tinha guardado e que iria ler durante a viagem.

 —Idiotas.–Revirei os olhos. Tranquei o armario com o livro em mãos me dirigindo a saida com os dois ao meu encalço.

—Tenho umas ideias para o nosso vestido. –

—VOCÊ VAI FAZER MEU VESTIDO? Obrigada, obrigada, Mari–Alya me apertou no abraço.

—E dessa vez com máscaras, raposinha.—

 

☆☆☆

 —Você não tem jeito, trouxe o trabalho da escola?—Lila parou de andar de um lado para o outro e me olhou com a testa franzida. Era dia e nós já estavamos em Los Angeles.

—Não, eu só estou lendo. Devia fazer isso de vez em quando.–

—E eu leio.– 

—Isso aqui?– Eu arqueei as sobranvelhas com a revista se Adrien em mãos.—Isso só tem fotos!– 

—Não toca nele– Lila puxou a revista impaciente e eu dei lingua. 

—Com prazer.– Lila voltou a rodar sem parar.

—E por que eles estão demorando? Eu só quero um carro para me encontrar com Adrien Agreste.– Fiz uma careta.

—Ahn.. Lila, você... não pode dirigir.– 

—É claro que eu posso, eu tenho carteira.— Ela ergueu as chaves. 

—Não, não pode, leia!–Ela virou o corpo para ler a placa que eu apontava.

—Você tem que ter pelo menos 25 anos para dirigir um carro alugado da Los Angeles alugueis de carros? O QUE?–Ela se virou novamente em minha direcao com as maos na cabeça. 

 —Como é que eu vou fazer o que eu quero fazer?– 

—O que você quer fazer?‐Minha mãe perguntou a minha irma. Sorri, o circo ia pegar fogo. 

—Levar... a Mari... pra passear!–Meu pai sorriu com a cena de irmandade e eu desviei o olhar para o lado impaciente.

—Ah, acho que sua avó tem um carro. Pegue emprestado– 

—Ah, perfeito!–

  

☆☆☆ 

Estacionamos o carro em frente a casa da minha avó. Ok, aquela viagem não era uma total perdição, eu realmente estava com saudades da vovó. 

—Mãe, cuidado!–Minha mãe correu ao ver minha avó em uma escada. Logo minha avó desceu e correu até mamãe.

 —Podia cair e quebrar um braço.—

 —Ah, não, Sabine, Raul estava segurando.–Ela se abraçaram. 

—Cuidamos um do outro.—Raul disse. 

—Ah, estão tá bom!– Minha mãe deu espaço para meu pai abraçar minha avó. Corri até ela.

 —Vó!–

—Marinette!– Ela me abraçou apertado.—Que bom ver você.– 

—Estava morrendo de saudades–  

—Eu também.–Ela riu.—Ah, Lila, se quiser pode dar uma volta.–Ela apontou para o carro rosa estacionado. 

—Acabei de fazer uma revisão nele. Corre as pampas.–  

—Ah... é, eu que vou correr dessa coisa ridícula.–Ela sorriu entredentes ao ver o carro de vovó.

—Então quer dizer que vai ficar para jogar com a gente?.–Disse e ela me encarou com tédio. 

 

☆☆☆

—Tá bom, Aurora.–Minha irmã desligou o celular. Ela estava andando de um lado pelo outro no quarto de cima.

—A vovó mandou você parar de ficar andando. Vai fazer um buraco no chão.–Me apoiei na porta.

—Eu acabei de falar com a Aurora, ela estava num chat por causa de uma informação sobre Adrien Agreste. Ele vai cantar essa noite na festa de aniversário da Chloe Bourgeois, eu tenho que ir!– 

—Você que lute para convencer a mamãe e papai de ir—Rolei os olhos. Seu olhar era tedioso.

—Vem comigo!– 

—Não! – 

—Aham, se você vir comigo eles deixam. 

—Quantas vezes eu vou ter que te dizer isso? não estou interessada em conhecer um artista idiota, já estou cansada desse Adrien Agreste, só fala dele dia e noite.– Ela colocou as mãos no queixo

—Eu não falo mais!–

—...O que?–

—Se você for comigo para conhecer Adrien Agreste, eu... paro de falar dele—Arqueei as sobrancelhas.—Até o fim da viagem.

—Que tal pro resto da sua vida?–

—Por favor!– Ela juntou as mãos suplicando. Fechei os olhos, aceitar aquilo seria assinar o fim da paz. Dei de ombros, não faria mal, faria?

 

 


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