Back To The Past escrita por Mrs Kress


Capítulo 16
Capítulo 16 - Sam


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!

Mais um capítulo para vocês.

Boa leitura!



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Acordei com algo se movendo próximo a mim e quando abri os olhos observei Sophie se mexendo entre mim e o Freddie. Optamos por passar o resto do dia em casa mesmo na piscina e depois do jantar colocamos um colchão de casal na sala para assistirmos um filme e acabamos caindo no sono.

Freddie ainda estava dormindo assim como Sophie e não pude deixar de sorrir com essa cena. Eu me sentia completa tendo eles por perto. Na verdade, eu sempre sonhei ter esses momentos com os dois.

Depois de observá-los por um tempo, resolvi levantar do colchão com cuidado, fiz minha higiene matinal e fui para a cozinha começar a preparar o café da manhã. Optei por fritar algumas fatias de bacon, fazer ovos mexidos e os waffles que eram os favoritos da minha garotinha.

Quando estava terminando de arrumar as coisas no balcão, vi que o Freddie se aproximou de mim bocejando.

Incrível como ele consegue ser perfeito até quando acaba de acordar. Mesmo ele tendo passado algumas noites na minha casa, ainda não tinha me acostumado com essa visão. Eu o amo tanto.

—Bom dia – ele me cumprimentou sorrindo.

—Bom dia – sorri de volta – Sophie ainda está dormindo.

—Como uma pedra. Acho que ela se divertiu muito ontem e está cansada.

—Sem dúvidas – me virei para pegar três copos no armário.

Em um movimento rápido e antes que eu pudesse ficar de frente para o moreno novamente, ele se aproximou de mim, colocou as duas mãos na minha cintura e a apertou.

—Você me assustou – ri enquanto deixava os copos na pia. Por pouco não os deixei cair no chão quando fui pega desprevenida.

—Não gosta quando fico próximo de você? – ele sussurrou no meu ouvido enquanto colocava o meu cabelo para o outro lado.

—Você sabe que eu gosto – tombei a cabeça em seu ombro fechando os olhos e dando livre acesso para que ele distribuísse beijos pelo meu pescoço.

Seus beijos eram quentes e molhados. Freddie continuava me pressionado contra a pia enquanto me deixava levar por cada nova sensação que ele era capaz de despertar em mim.

—Terminamos depois – ele aliviou a pressão na minha cintura e virou meu rosto para me dar um selinho demorado.

Depois que me soltou, não demorou muito para que Sophie aparecesse correndo na cozinha.

—Eu estou faminta – ela chegou já se acomodando em um dos bancos que tinha próximo ao balcão com a ajuda do pai.

—Claro que está – Freddie se sentou ao lado dela – Você é igual a sua mãe – ele riu.

—Ei, não exagerem – fingi estar brava enquanto entregava um copo a cada um e os servi com suco.

—Mamãe, isso é verdade. Mas você também é uma ótima cozinheira – Sophie comentou enquanto atacava os waffles.

—Sempre foi – Freddie sorriu – Senti falta disso – ele me encarou sério.

—Eu também – fui sincera e retribui seu olhar.

Aquele nosso olhar que queria dizer tanta coisa. Envolvia muitos sentimentos.

—Papai, você vai ficar com a gente agora, não vai? Quando voltarmos para casa – Sophie o encarava esperando por uma resposta.

—Eu nunca vou deixar vocês – Freddie a encarou e fez carinho em seu cabelo – Eu amo vocês – dito isso, ele me encarou como se estivesse fazendo uma promessa com essas palavras e eu acreditava em cada palavra.

(...)

—MAMÃE, OLHA SÓ PRA MIM! – Sophie gritava enquanto nadava com seu colete no mar ao lado de Freddie. Claro que ele ainda a segurava por segurança.

—Está indo bem, meu amor – respondi sorrindo mas ainda com certo receio.

Estávamos no mar, por sorte, a água estava tranquila estávamos mais na parte rasa. A ideia havia sido de Freddie. Ele queria que nossa pequena tivesse a sensação de entrar no mar e mesmo com um pouco de medo de aceitar a ideia, resolvi concordar.

—Até o fim de semana, ela vai estar nadando sozinha naquela piscina – Freddie riu enquanto se aproximava de mim com ela.

—Papai, precisa me ensinar a mergulhar – ela dizia animada.

—Amanhã eu te ensino, mas só na piscina.

—Por que não hoje? – ela retrucou.

—Temos outras coisas para fazer hoje.

—E o que seria? Você não falou nada sobre isso – perguntei curiosa.

—Olha mamãe, conchinhas – Sophie gritou novamente quando estávamos no raso. A essa altura, a água batia em nosso tornozelo.

            _Quer pegar algumas? – me agachei do lado dela que encarava a areia molhada.

—Posso?

—Pode sim, vamos juntas.

Freddie se agachou ao nosso lado também e nos ajudou a pegar algumas conchinhas. Ele ainda tinha um enorme sorriso estampado no rosto e eu estava me segurando para não perguntar novamente o que ele estava apronto.

Ele havia se tornado uma caixinha de surpresas.

(...)

—Mamãe, o que é aquilo? – Sophie se levantou rapidamente.

Eu, ela e Freddie estávamos montando castelinhos na areia a pedido dela.

Acompanhei seu olhar e vi um navio enorme branco.

—É um navio, Sophie – Freddie respondeu e me encarou – O que achou dele?

—Incrível – sorri ainda observando.

—Ele é imenso – Sophie ainda falava totalmente encantada.

—Hora da gente ir – Freddie se levantou e estendeu a mão para mim, me ajudando a ficar de pé.

—Já? – Sophie fez biquinho – Eu quero ficar mais.

—A gente pode voltar aqui outro dia, ainda temos a semana inteira pela frente.

—E o que vamos fazer? – o olhei desconfiada.

—Eu gostei de ficar aqui – Sophie ainda fazia bico não querendo sair do lugar.

—E se eu dissesse que nós vamos dar uma volta naquele navio que você achou imenso? – Freddie se abaixou para ficar na mesma altura que ela e eu a observei abrir a boca surpresa e seus olhos brilharam na hora.

—É sério isso? - ela pareceu se animar.

—Sim – o moreno sorriu.

—Vamos logo – ela segurou na mão dele e começou a puxá-lo.

Em um movimento rápido, Freddie segurou minha mão e também começou a me puxar.

—Você não para mesmo de nos surpreender, Benson – falei baixo e sorri.

—Só quero aproveitar essas mini férias com as duas mulheres mais importantes da minha vida – ele retribuiu o sorriso e tenho certeza que ele me daria um selinho se Sophie não estivesse puxando ele cada vez mais forte para chegarmos ao nosso destino mais rápido.

(...)

Freddie havia pensado em tudo mesmo. O navio era enorme e tinha dois andares (pode-se dizer assim), no andar debaixo havia um pequeno quarto e um banheiro. Na parte de cima, tinha a cabine do capitão e uma grande área para ficarmos.

Quando subimos no navio, nosso almoço já estava preparado e optamos por comer nessa parte superior tendo uma vista linda para esse momento. Por sorte, o vento estava calmo.

Agora, já era fim de tarde. Freddie, Sophie e eu estávamos sentados na ponta do navio observando a paisagem e sentindo a brisa leve.

—Do que está rindo? – perguntei para o Freddie ao observá-lo e encostei minha cabeça em seu ombro voltando a admirar o mar e o pôr do sol.

Sophie estava sentada de frente para nós entretida com duas bonecas que ela insistiu em trazer.

—Só estou feliz – senti ele passando o braço esquerdo em minha cintura – A minha carreira sempre me fez feliz, mas no fundo eu sabia que faltava agora. Só agora eu consigo entender o que era. Família.

—Mas você sente falta da sua vida em Los Angeles, não sente? – suspirei.

—Ser ator é um sonho realizado, mas a vida por lá é um pouco complicada.

—Eu imagino.

—Só quero aproveitar o máximo que eu puder com você e Sophie e proteger vocês dos paparazzi até vocês se sentirem prontas para aparecem ao meu lado.

—Você quer mesmo nos levar para lá? – ri.

—Quero vocês comigo pro resto da minha vida.

—Uou, isso é um pedido de casamento? – brinquei e ri novamente.

—Não – ele sorriu – Pelo menos não é assim que eu pediria.

—Está realmente pensando nisso? – levantei a cabeça de seu ombro e o encarei ainda sorrindo.

—Sim, mas dado ao nosso histórico, quero fazer tudo diferente. Quero que tudo saia perfeito.

—Foi perfeito da primeira vez.

—Mas não terminou bem – ele retrucou – Quero me redimir desse dia.

—Você tem se provado diferente. E, se provou um excelente pai – sorri observando a Sophie – Vem cá, princesa – a chamei e ela se acomodou no meu colo.

Freddie fez carinho cabelo dela.

—O que acha de passar as próximas férias em Los Angeles? – Freddie perguntou diretamente para nossa filha.

—Sério? – ela se animou.

—Só se você quiser – ele sorriu.

—A gente vai poder te ver gravando filmes? – o sorriso dela aumentou ainda mais.

—Bom, ainda não sei quando pego mais filmes, mas o primeiro que eu aceitar, levo vocês.

—Eba – ela se jogou nos braços do pai e o abraçou – Te amo, papai.

—Também te amo pequena – ele afagou o cabelo dela sorrindo.

Eu vi que ele estava emocionado com as palavras delas e eu me emocionei também. A gente havia se tornado uma família de verdade.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?



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