Deadly Sins escrita por Any Sciuto


Capítulo 20
Not Exactly An Ending




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Era dezembro e já era natal. Elisa segurava Sophie vestida com seu vestido de viscos e lacinhos. Ela parecia uma boneca em tamanho natural e real.

— Vamos ver o que a mamãe está fazendo. – Callen entrou na cozinha onde Elisa e Pride cozinhavam. – Hum, mamãe. O que está fazendo aí?

— Comida. – Elisa deu risada. – Eu nem posso dizer que é uma receita de família, que que você sabe.

— Que bom – Callen deu risadas e saiu com Sophie para a sala. – Fique bem paradinha aí, boneca.

A menina começou a rir e Callen bateu uma foto dela.

Logo a campainha tocou e Callen abriu a porta revelando Sam, Any e Stella. A menina tinha quatro meses e vestia o macaquinho que Elisa havia dado de presente para a garotinha assim que descobriram o que estavam tendo.

— Desculpe a demora. – Any deu um beijo na bochecha de Callen. – Sam se perdeu no caminho.

— Com uma mulher linda do meu lado com certeza. – Sam entrou e colocou uma caixa nas mãos de Callen. – Para Sophie.

— E o meu? – Callen fingiu um beicinho.

— Desculpe, amigo, mas você já é grandinho. – Sam brincou. – Eu coloquei junto. Você e Elisa vão adorar.

Ana e Steve tocaram a campainha com a filha em seu bercinho portátil. A porta se abriu e eles viram Sam a abrir.

— Feliz natal! – O casal sorriu. – Chegamos bem a tempo de não pegar neve.

— Podem entrar. – Elisa sorriu para Ana. – E como estão os seus enjoos?

— Horríveis, mas ainda não contei a Steve. – Ana confidenciou a Elisa. – E você?

— Callen nem imagina. – Elisa sorriu. – Eu vou colocar suco de uva na mesa e você vai inventar uma desculpa?

— Estava pensando nisso. – Ana sorriu. – Senhor Pride.

— Olá, Ana. – Pride sorriu e voltou a ajudar Dua Lipa a cozinhar. – Deixa eu provar.

— Ah, Pride. – Dua suspirou. – Eu não sei se está bom.

— Deixe comigo, querida. – Pride provou a comida e sorriu. – Não vou mentir, está uma delícia.

— Sério? – Ela deu um sorriso. – Então, talvez eu deva deixar Any experimentar.

— E Elisa? – Pride viu a esposa olhar para ele com expectativa. – Sério?

— Tem picles e isso geralmente faz mal no começo da gravidez. – Dua Lipa disse. – Uma amiga cantora está gravida. Foi um verdadeiro Deus nos acuda quando ela ficou grávida porque nos primeiros três meses isso traz enjoos.

— Que coisa. – Pride olhou para a filha. – Acho que esse é o presente que ela conseguiu para Callen.

Depois que todo mundo chegou na casa de Elisa e Callen, eles se reuniram na sala de estar, prontos para uma troca de presentes. Como as meninas ainda eram bebês, eles poderiam trocar tranquilamente.

— Callen, esse presente é meu. – Elisa entregou ao marido. – Feliz natal.

Callen rasgou o pacote de presente e abriu a tampa da caixa. Ele encontrou um conjunto de sapatinhos e uma chupeta. Havia um teste de gravidez positivo e ele deixou as lágrimas rolarem.

— Querida, isso é maravilhoso. – Callen correu e a abraçou, a beijando com amor. – Eu nem sei como dar meu presente para você sem pensar que é pouco.

— Nada que venha de você é pouco, Grisha. – Elisa o beijou e pegou a caixinha dele. – Oh, mas é perfeito.

Dentro dela havia um colar com a inicial dela e dele.

— Eu sei que você gostou daquele post do Pinterest, então fiz uma para você. – Callen tirou a dele. – Eu fiz com a sua inicial, a de Sophie e a minha. Logo eu vou atualizar com a desse bebê.

— Eu acho tão fofo. – Steve recebeu o presente de Ana. – Oh!

— Sim, acho que você adorou o seu também. – Ana sorriu quando Steve abriu o dele. – Você também vai ser papai.

Pride fez questão de dar a Dua Lipa uma pulseira de ouro e ela deu um novo coldre para a sua arma e seu distintivo. Gibbs deu a Jenny um conjuntinho de lingerie. Deeks deu a Kensi um novo conjunto de facas e Kensi deu a Deeks um bebê na barriga.

Any deu a Sam um novo conjunto de som para o carro enquanto ele deu a ela um colar com o nome dela e de Stella.

Cada casal presente trocou seus presentes e todos se sentaram à mesa enquanto as bebês eram cuidadas na creche a prova de balas da casa dos Callens.

Pegando um gole de suco de uva no lugar do vinho que o restante tomava, Ana, Kensi e Elisa estavam felizes por esse natal estar sendo perfeito para todos.

— Eu gostaria de fazer um pequeno discurso. – Callen se levantou. – Eu não sou grato por Anna e Cath terem quase acabado com a nossa vida. Estou feliz porque elas nos atacando pudemos conhecer pessoas maravilhosas com Steve, Ana, Danno e toda a família Five 0. E nesse natal com minha esposa querida, nossa filha e essa mesa cheia de pessoas que fazem parte da nossa vida, eu me sinto muito bem.

— A todos nós! – Eles brindaram, batendo suas taças um com o outro.

Era quase meia-noite quando o tempo começou a virar. Na rua a neve começou a cair e quando meia-noite chegou, todos se abraçaram e pegando a filha, Sam e Any foram para casa.

Steve e Ana foram com os pais de Ana para um hotel. Pride também resolveu se hospedar em um hotel com a esposa.

Elisa olhou ao redor da sala de estar. As luzes de natal piscando, a arvore montada, as meias cheias de presentes para quando Sophie fosse mais velha e uma para um bebê que ainda estava descansando na barriga dela.

— Está tudo bem, querida? – Callen envolveu os braços ao redor do corpo de sua esposa. – Eu posso fazer algo?

— Está perfeito com está, meu amor. – Elisa o beijou. – Eu estava apenas pensando em como as coisas começaram tão loucas e agora estamos desse jeito.

— Desse jeito? – Ele a beijou e a deitou no sofá. – Acho que é mais uma prova que as loucas nunca conseguiriam nos separar.

— Eu sinto por elas nunca terem decidido parar com aquela vingança. – Mas fico feliz porque conseguimos acabar com elas antes que elas nos matassem.

— E eu quase perdi você e Sophie no caminho. – Callen suspirou. – Talvez a gente deva ver isso como um novo começo.

— Não é um fim. – Elisa balançou as sobrancelhas para ele. – É um começo novo.

— Sim, e eu amo isso. – Callen colocou uma música no som.

Van Morrison e sua Moondance tocavam no ambiente. Callen pegou a mão de Elisa e a girou enquanto a música tocava. Eles não sabiam, mas no hotel de Ana e Steve a mesma música tomava e os dois faziam uma dança diferente.

E aquilo não era nada parecido com um final, era um começo cheio de paixão vibrante e novas histórias.


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