Deadly Sins escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
Synchronized Births.




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Elisa e Ana estavam infelizes. E isso era uma completa merda. Aos nove meses de gravidez, Steve e Callen foram informados por seus médicos que as duas não deveriam trabalhar até que os bebês viessem ao mundo.

E isso estava sendo uma grande merda. Para começar, Elisa odiava ficar sentada sem fazer nada além de ler uma revista.

Ela já havia perdido a conta de todas as vezes que mandou Robert Pattinsom se foder. Ela o amava, mas ler sobre ele estar trabalhando estava deixando ela doida.  

E Callen não a deixava nem ao menos ajudar na cozinha.

Ana estava na mesma situação. Ela não podia se levantar para nada além de ir ao banheiro. Nem subir a porcaria da escada Steve estava deixando ela fazer sozinha.

Naquela noite Elisa e Ana, mesmo separadas por um oceano e por cidades fizeram um pacto via telefone. Se esses bebês não nascessem, elas fugiriam para um spa.

Callen teve que dar risadas ao ver Elisa brigar com a revista.

— Querida, talvez você deva deixar Robert em paz. – Callen pegou a revista. – Que tal assistir um filme comigo?

— Batman Eternamente? – Elisa perguntou.

— O que tem nesse filme que você ama tanto? – Callen brincou. – É o batman?

— Chris O’Donnel. – Elisa deu uma risadinha fofa. – Ele se parece com você.

— Não vou negar nem confirmar isso. – Callen a beijou. – Mas eu sou mais gostoso com ele.

— Palhaço. – Elisa brincou, mas sentiu uma contração. – Merda!

— O que foi? – Callen estava ao seu lado quase na mesma hora.

— Callen, você tem sua carteira de motorista por aí? – Elisa perguntou assim que sentiu os lençóis molhados. – E talvez a bolsa de Sophie?

— Oh! – Ele correu, se certificando que a calça que vestia era sua e pegou a bolsa, voltando para o quarto, pegando Elisa e a levando para baixo. – Eu vou avisar todo mundo quando estivermos no bat-móvel. Quero dizer, no carro.

— Santa contração, Callen. – Elisa brincou com o marido. – Com certeza essa menina é sua filha, Grisha.

— Sim. – Callen suspirou ao entrar dentro do carro depois de acomodar a esposa. – Muito bem, vamos para a maternidade.

— Sim, mas certifique-se de abrir a garagem. – Elisa disse entre a contração. – Ou vamos parar todos no hospital.

Ele apertou o botão, abriu a garagem e assim que saiu dela a fechou novamente. Era oficial, Sophie Anne Callen estava chegando em grande estilo ao mundo.

Ana acordou na cama onde estava sentindo que havia feito xixi na cama.

— Steve! – Ana pulou na cama. – Acorde!

— O que foi? – Steve viu a esposa no meio de uma contração. – Ok, nós dois treinamos para isso.

— Sim. – Ana pegou uma camisola grande que ela tinha para esse dia e colocou sobre ela. – Nós treinamos como passar uma bola de futebol pela vagina!

— Tudo bem, você está em trabalho de parto. – Steve segurou a bolsa da bebê em suas mãos. – Vamos ligar para seus pais.

— Graças a Deus eles vieram nos visitar. – Ana desceu com a ajuda de Steve. – Meu Deus!

— MINHA MÃOOOOOOO! – Steve gritou ao sentir que Ana apertava sua mão durante uma contração.

Steve tentou dar risada, mas ele queria apenas uma tala de gesso para sua mão.

— Vamos antes de uma nova.... – AHHHHHH!

— AHHHHH! – Ana se sentou no chão, sentindo que ela precisava empurrar. – Steve, eu preciso empurrar!

— Aí caralho! – Steve jogou o telefone no chão e discou o 911. – Vamos, Ana, respire.

— 911, qual é sua emergência? – A atendente dos serviços de emergências do Havaí pode ouvir um grito. – O que está havendo?

— MINHA ESPOSA ESTÁ EM TRABALHO DE PARTO! – Steve gritou. – EU PRECISO DE AJUDA!

— Callen, não vai dar para chegar ao hospital. – Elisa viu o engarrafamento. – G, eu acho que ela está saindo.

— ALGUÉM AQUI É MÉDICO AQUI? – Callen literalmente gritou. – Querida, eu vou ter que fazer isso.

Alguém havia aumentado o rádio e September do Earth Wind And Fire estava tocando a toda na ponte.

— Vamos, Elisa. – Callen a deitou no banco de trás. – Empurre!

— Ana, empurre amor! – Steve ouviu a esposa gemer alto enquanto empurrava. – Estou vendo a cabeça!

— Estou vendo a cabeça, Lise. – Callen precisou se acalmar enquanto via a filha nascer pelas suas mãos.

Havia duas moças que vieram correndo ajudar Callen com Elisa e outras pessoas que filmavam de longe, querendo dividir esse momento com o mundo todo. Callen não se importava nenhum pouco com isso.

— Ana, eu sei que está dolorido, mas preciso que você empurre, ok? – Steve viu Danno entrar correndo. – Fique com ela, por favor.

— Vamos, Ana. – Danno se sentou atrás dela. – Vai dar tudo certo.

— Vai ficar tudo bem, senhorita. – Uma das moças disse a Elisa.

— Empurre! – Callen disse para Elisa.

— Empurre, querida. – Steve disse o mesmo para Ana no Havaí, sem saber que ao mesmo tempo Elisa estava dando à luz.

— AHHHHHHH! – As duas gritaram ao mesmo tempo, lugares diferentes, situações iguais.

Callen segurou a filha assim que ela nasceu. Ele precisou dar um tapa no traseiro da filha para que ela chorasse e limpasse as vias aéreas e quando fez isso, ele deixou as lágrimas caírem.

Sophie Anne Callen nasceu em cima da ponte de Los Angeles as 20:48 do dia 17 de junho.

Ele ouviu o choro da filha e tirou a camiseta que usava para enrolar a filha provisoriamente depois de amarrar com seu cadarço o cordão umbilical.

Ana sentiu seu corpo relaxar assim que a pequena Debbie Ann McGarrett nasceu as 20:48 de 17 de junho. Ele pegou um bisturi de seu kit de vigilância e cortou o cordão umbilical com precisão.

Enrolando a pequena Debbie em uma toalha limpa que Danno pegou, ele viu as luzes da ambulância parada do lado de fora de sua casa. Eddie estava deitada no alto, apenas olhando.

O cãozinho se levantou assim que viu os paramédicos, como se pensasse que eles fariam mal para a bebê.

Danno o segurou e conversou com o peludo, explicando e vendo Eddie relaxar.

Jenny e Gibbs correram para o hospital assim que Steve ligou para eles da ambulância. Gibbs se olhou no vidro da porta alguns segundos. Ele era agora avô de uma linda garotinha.

Pride entrou no hospital assim que o vídeo acabou online e Callen ligou para ele. Ele carregava um ursinho de pelúcia e um buque de flores. Ele gostou do que viu na porta do hospital.

Gibbs e Jenny pararam no vidro da maternidade olhando para a neta dormindo como um anjo em seu macacão cor de rosa. As lágrimas dos dois rolavam e eles não se importavam.

Pride olhou para a neta dormindo em seu macacão vermelho e sorriu. Ele era um avô agora e tudo o que ele sentiu foi vontade de proteger a neta com sua própria vida.

Elisa e Ana descansavam depois da noite agitada que elas tiveram. Callen e Steve se sentiam cheios de graça e com razão.

Eles mesmos trouxeram suas filhas ao mundo e isso era a coisa mais perfeita que eles poderiam desejar.


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