Enquanto os alunos se banqueteavam, Falks somente observava, hora ou outra petiscando algo que tivesse por perto. Até que os portões do grande salão abrem.

— Vai começar o show. - Fawkes cochicha para Harry, que quando nota Dolores Umbridge entrando acompanhada por dois homens vestidos de aurores, estranha a situação, tenta levantar, mas o novo amigo o segura.

— O que você está fazendo aqui Dolores? - Minerva fica frente a frente com a megera.

— Olá Minerva! Depois da guerra, o ministério resolveu que a maior escola não iria poder ficar na mão de pessoas inexperientes. Como eu trabalhei como infiltrada nos exércitos do lorde das trevas, o Ministro achou mais do que justo que eu sou a pessoa mais adequada a assumir o posto de diretora. Então, esta é sua ordem de demissão!

Ela estica um papel para Minerva, mas antes da diretora ter qualquer ação, o papel pega fogo. Ela olha para os professores, procurando algum com uma varinha na mão, mas quando ela nota os professores focando na mesa da Grifinória, ela iria falar o velho Senhor Potter, mas quem estava de pé, com uma varinha prateada cravejada de rubis apontando para a megera era o aluno do primeiro ano.

— Só pode ser brincadeira que o Ministério mandou esta criminosa incompetente para fazer um trabalho desses.

— Cale a boca, seu moleque insolente. - Apontando para um dos aurores - Você, confisque aquela varinha dele.

O jovem aparata em uma explosão de fogo, e assim como some, aparece entre as duas mulheres, assustando ambas, Dolores por estar tão perto, e uma magia tão avançada para alguém do primeiro ano, e Minerva por alguém, além dela, conseguir aparatar dentro de Hogwarts.

— Você não tem poder nenhum aqui dentro Dolores, este castelo é meu por direito, ponha-se daqui pra fora antes que eu desvincule Hogwarts do Ministério da Magia.

— Escute aqui - Dolores puxa a varinha para ele - Está na hora de você aprender boas maneiras garoto. Everti Stati.

O jovem desvia, lançando um feitiço em Dolores, somente a empurrando um pouco para trás. E com um ar de deboche a responde:

— Nossa! Você quer um duelo? Como você deve ter aprendido na sua sexta aula do quinto ano, primeiro se faz uma reverência! - Dolores aproveita a distração dele para lançar um feitiço que ele sutilmente desvia com a varinha - Olha a educação! Agora...

Dito isso, ele começa a lançar feitiços na cara de sapo. Quando os Aurores vão tentar se meter, eles também recebem feitiços mudos, feitos pelo jovem. Todos estão embasbacados com o potencial de magia dele. Dolores começa a atacá-lo, enquanto ele se defendia e lançava feitiços rápidos sobre ela, somente fazendo algumas palhaçadas com ela, tipo bagunçar seu cabelo, fazer o blazer rosa dela ficar ao contrário, que o sapato dela saía voando, enfim, até que ela lança um feitiço mais forte, porém sem mirar, acaba destruindo um lustre que ficava ao lado da mesa dos professores. A expressão dele muda, passando a ficar com muito ódio.

— Eu amo aquele lustre!

Assim, ele começa. Nocauteia os aurores e aponta sua varinha para Dolores, lançando um bombarda. Ele vira para o lustre usando um feitiço para repará-lo e ela, após levantar com muito ódio, lança um Avada Kedavra nele. Minerva tenta se meter entre o jovem e o feitiço, mas ele a impede. Quando o raio verde bate nele, ele se torna uma bola de fogo, que somente aumentava de tamanho até ficar da estatura de um homem adulto. Quando o feitiço parou, ele estava completamente diferente, era um homem, de vestes vermelhas, um medalhão com o escudo da Grifinória e a espada de Griffindor na mão, ele abriu seus olhos que pareciam o de uma fênix, mas logo ficaram azuis novamente. Ele transforma a espada em varinha e aponta para Dolores.

— Flipendor! - A cara de sapo voa longe e fica atordoada, ela não tinha forças para levantar após o feitiço. - O senhor deste castelo voltou!

— Você! - Minerva o olha de frente, o reconhecendo

— Olá gata Mimi! - Ela tenta falar algo, mas ele logo completa. - De tempos em tempos eu me disfarço de aluno para ver como estão as coisas, e misteriosamente, esse aluno some no dia da formatura do sétimo ano dele. A última vez, houve o boato dele ter sido devorado por trasgos, aquele dia foi muito louco. Eu sou Leon Griffindor, filho de Godric Griffindor e Rowenna Revenclaw, afilhado de Helga Huflpuff. Único herdeiro vivo direto do castelo. E, a partir de agora, o controle do castelo está em minhas mãos.

Dolores conseguiu voltar a si

— Lógico que isso é uma mentira, um feiticeiro com mais de mil anos, isso é impossível.

— Se você duvida!

Leon lança um feitiço no teto do castelo, e isso invoca todos os fantasmas para o grande salão.

— Meu irmão!

Uma voz ecoa, Dama Cinzenta, o fantasma da casa Corvinal aparece na porta do grande salão.

— Olá Helena!

Ela voa em direção a ele, e coloca a mão em seu ombro.

— O que ele diz é verdade, ele é realmente meu irmão, e filho dos fundadores da escola. Eu, Helena Revenclaw afirmo isso!

— Com certeza você enfeitiçou os fantasmas para que eles te obedeçam! - Dolores buscava uma explicação para tudo aquilo. - Como um bruxo pode viver tanto tempo assim?

— De uma forma que o Ministério nunca irá descobrir, para que eles parem de ficar me caçando. Isso já está chato, não conseguem admitir alguém inimputável?

— Mas isso é...

— Dolores, ponha-se daqui para fora. - Ele aponta a varinha e ela, acompanhada dos aurores, são puxados para fora do castelo, fechando os portões do Grande Salão. - Irmã, vá até o Ministério, e peça para alguém desfazer o imperius que ela lançou sobre o ministro! Melhor...

Ele puxa uma varinha prateada cravejada de diamantes azuis do bolso lateral da calça e aponta a dele.

— Avada Kedavra! - A varinha vira pó, se tornando uma varinha fantasma, e voa em direção a sua antiga proprietária. - Desfaça o feitiço você mesmo.

Enquanto Helena sorria e se afastava, Minerva toca no ombro de Leo, preocupada com o seu trabalho.

— E então? O que vai ser da escola?

— O que sempre foi, uma escola. E agora, eu irei assumir como professor de Defesa contra as artes das trevas. Tem uma maldição que deve ser quebrada. Então, com licença!

Leo senta na mesa junto com os alunos, enquanto Minerva o chamava.

— Já que você é um professor, venha se juntar a nós.

— A comida daqui é melhor!