A Saga E - A pirâmide Colossal escrita por Diego Farias


Capítulo 42
Depois de Next Dimension


Notas iniciais do capítulo

Se vocÊ está louco pra saber como termina o arco canônico de Saint Seiya, parabéns! Hoje é o seu dia de sorte.



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Faltavam cinco anos para invasão dos marcianos...

 

  Marin assustou-se quando sentiu o vento rodopiar ao seu redor. Shaina ainda estava desmaiada na escadaria entre as casas zodiacais de escorpião e sagitário. Ela deixou Shaina ali e foi caminhando lentamente na direção dos destroços da casa mitológica de serpentário.

  A amazona de Águia notou que uma espécie de fenda se abrira, onde seria a entrada da casa e se colocou na posição de luta. Ela ouviu vozes alegres e eufóricas, mas não baixou a sua guarda, só quando o primeiro pé foi botado para a fora e ela reconheceu a barra do vestido que aquela mulher usava.

   ― Athena! ― exclamou aliviada. ― A srta voltou em segurança!

   O portal se fechou quando a deusa da sabedoria o travessou escoltada por seus quatro cavaleiros de bronze. Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki pareciam orgulhosos de voltarem a sua temporalidade, ainda mais com aquele prêmio que jazia nas mãos do cavaleiro de dragão.

   ― O que é isso? ― perguntou Marin percebendo um báculo imponênte, dourado que emanava um poderoso cosmo. ― Não me diga que isso pertence à...

  ― Dê o pra mim...

 

  Todos se colocaram em posição de luta, mas sem entenderem como, Shaina de Ofíuco havia não só despertado, como se moveram absurdamente rápido e alisava o báculo dourado. O cosmo do báculo ressoou com o da amazona e Marin ficou preocupada.

 

  ― Shaina estava muito estranha à pouco! Não entregue esse báculo a ela, Shiryu!

  ― Está tudo bem , Marin! ― não só a Águia, mas todos os cavaleiros e inclusive Athena, se surpreenderam que o velho cosmo lilás de Shaina foi dando lugar à um brilho dourado muito puro. A amazona encarou os destroços da casa mitológica e um pilar de energia dourada se ergueu, podendo ser visto de todo o santuário. ― Eu sei o que eu tenho que fazer!

  ― Aquilo é... ― dizia Shun boquiaberto. ― A armadura de ouro de Serpentário!

 

  E dentro do pilar à metros acima, a urna dourada com as serpentes esculpidas brilhava intensamente absorvendo a luz do pôr-do-sol. A armadura de ofíuco dissolveu-se em barro e quando esta alcançou o chão, tornou-se serpentes que arrastaram-se para longe deles. Shaina não se importou de estar nua diante da sua deusa e companheiros, ela apenas ergueu os braços e a urna dourada se abriu para o seu chamado.

  E diante de todos, Shaina vestiu a antiga armadura de Odysseus sendo plenamente escolhida para continuar o seu legado. Quando ela se virou, vestida com a armadura de ouro e portando o báculo de serpentário, todos os cavaleiros de bronze começaram a elevar seus cosmos em resposta.

  ― O tempo de paz chegou! ― sibilou a primeira amazona dourada da história. ― É tempo de curar e não de lutar.

   E assim como aquele homem que conheceram no passado, Shaina bateu com o báculo no chão pedregoso e do alto do símbolo de serpentário, começou a sair uma espécie de pura branca e iluminada. Os cavaleiros de bronze, Marin e até Athena tentaram se proteger, mas notaram que seus ferimentos estavam se fechando. Até o vigor e a energia estava voltando pouco a pouco.

   ― Shaina foi escolhia pela armadura de Serpentário? ― o cisne parecia deslumbrado.

  ― Vamos! ― ela virou-se para o topo das doze casas. ― O tempo de Seiya está acabando!

   Os sorrisos se abriram novamente e todos seguiram a amazona dourada que subia imponentemente as escadas em direção a sagitário, mas antes, ela apontou o seu báculo para os destroços de serpentário e a casa desceu a terra, causando um pequeno tremor naquela área.

   ― O que foi, Shaina? ― perguntou Ikki preocupado.

  ― A casa de Serpentário possui poderes que nem eu entendo... Acho melhor não arriscar. Não quero ser possuída de novo e virar um fantoche daquele homem... Vamos!

   Eles demoraram alguns minutos para atravessar as quatro casas zodiacais restantes e chegar aos aposentos do Grande Mestre para aí, sim, chegar ao salão da deusa Athena. Seiya jazia no seu quarto, onde as servas da deusa cuidavam dele.

  Saori correu até ele e ajoelhou-se aos seus pés. As lágrimas inundavam seus olhos de felicidade por saber que havia voltado a tempo. Tinham apenas três dias, até que a espada de Hades atravessasse o coração do Pégasus e acabasse com ele, completamente.

   ― Srta Saori! ― chamou Shaina. ― Não temos muito tempo!

  ― Desculpe-me, Shaina-san! Por favor... Salve Seiya com seu novo poder!

   A deusa saiu da frente do seu cavaleiro mais fiel e mais corajoso. Seus irmãos de bronze oravam em silêncio, pedindo para que toda a jornada que eles enfrentaram não tivesse sido em vão.

  Shaina começou a exibir o seu novo cosmo dourado, assustando a todos com a quantidade de poder que a amazona havia adquirido. Shaina ergueu o seu báculo como se fosse uma lança e começou a estremecer. Ela encarou Seiya e lembrou da infância do garoto. Ele vivia no santuário, já estava sob um treinamento mortal, mas sempre abria um sorriso inocente e travesso. Ela lembrou-se da primeira vez que ele viu o seu rosto, e depois da segunda, quando foi derrotada por ele. Pouco a pouco, ela foi entendendo que aquele sentimento, aquela obsessão, não era ódio ou orgulho ferido, era paixão.

   ― BÁCULO DE SERPENTÁRIO! DESTRUA A ESPADA DE HADES, AGORA! ― e para o terror de todos, Shaina atravessou o peito de Seiya com a sua arma.

   Instintivamente, os cavaleiros de bronze iam atacar a mulher, mas o peito de Seiya começou a irradiar uma poderosa e bela luz dourada que cegou a todos temporariamente. Até que Athena chamou a atenção de todos, quando ouviu algo tintilar pelo chão do quarto.

   ― Não pode ser... ― Ikki foi o único que conseguiu se pronunciar. ― A espada de Hades...

   A espada do Deus do Submundo jazia no chão, depois de ter sido expulsa do corpo do Pégasus. Ela irradiava o cosmo de seu senhor, porém foi desintegrando-se pouco a pouco, até que os resquícios de Hades desapareceram completamente do planeta Terra.

   ― Eu não acredito! ― Shun parecia emocionado. ― Finalmente nos livramos de Hades para sempre...

  ― Seiya! ― chamou Shaina retirando o báculo dourado de seu peito. ― Acorde!

   O Pégasus continuou em estado vegetativo e Saori desesperou-se. Os bronze boys começaram a chorar e até Ikki baixou a cabeça para sofrer pelo cavaleiro de Pégasus. Porém Marin chamou a atenção de todos ao notar que os olhos castanhos de Seiya começaram a ganhar cores de novo.

  Alguns dedos da mão direita começaram a se mover, as narinas dilataram e as orelhas começaram a se mexer. O cavaleiro de Pégasus abriu a boca e respirou profundamente e assim que sua visão retornou, ele assustou-se em ver Shaina, ainda mais, trajando uma armadura de ouro.

   ― SEIYA! ― gritou Saori abraçando o cavaleiro de Pégasus, fortemente. ― Eu não acredito que você está vivo... Eu tive tanto medo de te perder...

  ― S-Saori? ― ele abraçou a sua deusa e emocionou-se em poder sentir o calor da sua pele de novo. ― Obrigado... Muito Obrigado...

   A deusa da sabedoria afastou um pouco a sua cabeça e eles ficaram se encarando por alguns segundos. E para a surpresa do cavaleiro de bronze, ela o beijou na frente de todos. Cavaleiros e Amazonas ficaram sem reação e o próprio pégasus sentia os lábios de sua senhora sobre os seus, com seus olhos arregalados.

   ― Me perdoe, Seiya! ― ela afastou-se com o rosto completamente corado. ― Não sei o que deu em mim.

  ― Eu sinto a mesma coisa, Saori... ― Shaina virou o rosto sentindo um extremo desconforto e Saori ficou surpresa com a declaração do seu cavaleiro.

  ― Ai, gente que lindo! Eles se amam, irmão... Irmão? ― o cavaleiro de Andrômeda olhou ao seu redor e percebeu que o cavaleiro de fênix havia aproveitado a situação embaraçosa para ir embora. ― Você não muda, Ikki!

   Seiya se colocou de pé com dificuldade e Athena se afastou para que ele pudesse ser abraçado pelos seus amigos.

  Athena pediu que os cavaleiros de bronze ficassem pelo menos o restante da semana no santuário e no final de semana seguinte, ela convocou uma reunião no coliseu para anunciar fidedignanamente a vitória sobre o imperador da morte, ou seja, ela foi a grande vitoriosa desta guerra santa, mas não era apenas isso.

  Todos os aspirantes à cavaleiros e cavaleiros remanescentes aplaudiram os quatro cavaleiros de bronze que estavam na arena diante de sua deusa. Eles vestiam suas roupas civis e em suas costas, jaziam as urnas das suas armaduras de bronze.

   ― Peço que antes de viverem as suas vidas novamente, vocês deixem as suas armaduras no santuário.

  ― Mas Saori... ― disse Seiya. ― E se um novo mal chegar? Nós precisamos estar com as nossas armaduras.

  ― Eu sei, Seiya, por isso que eu lhes cederei novas armaduras. ― os quatro a encararam-na com dúvidas. Se entreolharam, mas ninguém fazia idéia do que a deusa da sabedoria estava falando. ― Shiryu de Dragão! Levante!

   O jovem treinado nas cachoeiras de Rozan se colocou de pé e se aproximou da sacada, onde estava a deusa que lhe encarava com orgulho.

   ― Se teve uma coisa que essa viagem no tempo me mostrou é que você é completamente digno de tomar decisões baseado no que é melhor para todos. Você foi capaz de renunciar um futuro feliz por entender qual é o seu destino. Baseado-me na sua força, coragem e sabedoria, eu abdico a sua armadura de dragão e a ofereço a nova geração! ― Shiryu arregalou os seus olhos, assustado. ― Mas em compensação, eu o presenteio com a sagrada armadura dourada de Libra!

   Alguns aspirantes à cavaleiros trouxeram cinco urnas douradas e as colocaram no chão à frente dos cavaleiros de bronze. A urna de libra se abriu sozinha e vestiu seu novo mestre. Shiryu seu cosmo brilhar com o característico brilho dourado e ele chorou emocionado.

   ― Obrigado Athena, obrigado por me honrar com a armadura de meu mestre!

  ― Hyoga de Cisne! ― Hyoga, mesmo sendo frio e sério, já se aproximou emocionado ao encarar a armadura de ouro de Aquário. ― Você não só superou o seu próprio mestre Camus, mas foi reconhecido no presente e no passado, como o cavaleiro com o ar mais frio de todos. Não existe ninguém melhor para vestir a armadura de ouro de Aquário.

  ― Obrigado Athena! ― ele sentiu a armadura vestí-lo e por um breve momento, todos no coliseu viram um show de cristais de gelo brilharem com a luz do sol. ― Prometo honrar a sua fé em mim.

  ― Shun de Andrômeda! ― o irmão mais novo do cavaleiro de fênix se aproximou e encarou a familiar armadura de Virgem e se lembrou, imediatamente, do que o próprio Shaka disse a Shijima. ― Se o próprio Shaka o reconheceu como seu sucessor, eu não tenho muito o que dizer. Eu na verdade, gostaria de lhe fazer o convite de se tornar o novo Grande Mestre do santuário, pois a sua conduta pacifista é o que precisamos para inspirar a nova geração de cavaleiros.

   Shun ficou tão atônito que não conseguiu responder. Seiya precisou empurrá-lo para que ele destravasse e após ser vestido pela armadura de Virgem, ele apenas assentiu que sim, ao convite de sua deusa.

   ― Seiya de Pégasus! ― o amado, o cavaleiro mais fíel, aquele a quem Saori arriscou tudo para salvar. Seu coração batia extremamente rápido conforme o Pégasus se aproximava, mirando aquele olhar sedutor e cheio de amor. ― Você foi a nossa última esperança muitas vezes. Aquele que era indesistível, aquele que se levantava não importava quantas vezes... Aquele que apontou a sua flecha dourada da justiça para incontáveis deuses sem remorço. Eu o condecoro com a armadura de ouro de sagitário.

   Seiya apenas sorriu e Saori também. Ele foi vestido pela sua nova armadura e todo o coliseu celebrou os quatro novos dourados que tinham como missão reerguer o santuário.

   ― Aquela armadura... ― disse Shun notando que era a armadura de ouro de Leão. ― Ikki!

   Ele teve um pressentimento e olhando numa direção da Arena, ele viu a figura de fênix no auto das arquibancadas, mas ele se retirou. Shun sorriu, porque sabia que quando o santuário ou Athena precisasse, ele voltaria com certeza.

   ― Agora, descansem! Vocês podem partir, imediatamente, se quiserem! Eu os dou seis meses de paz, mas depois precisarei que vocês me auxiliem no treinamento da nova geração de cavaleiros. Viagem pelo mundo, encontram jovens fortes e com o coração apaixonado pelas pessoas da terra, como os de vocês.

 [ ***]

   A noite caiu e Athena estava em seus aposentos admirando a lua cheia no céu. Um sorriso surgiu em seu rosto, quando ela ouviu os passos dele. Seiya surgiu às suas costas e massegeou os ombros da deusa que permanecia tensa. Os dedos grossos e cheios de calos por conta das batalhas e treinamentos machucavam a sua pele, mas como poderia reclamar?

  O novo cavaleiro de sagitário baixou e beijou o rosto da deusa e começou a descer os beijos pelo pescoço e ombro. Ele parecia enebriado pelo perfume da pele e dos cabelos lilás, mas assustou-se quando sua amada, se colocou de pé e virou-se com um rosto sério.

   ― Isso não pode acontecer! ― Seiya assustou-se. ― Eu não posso me envolver com alguém nesse momento... Eu tenho o meu dever de deusa.

  ― Como assim, Saori? ― ele arregalou os olhos. ― Mas... Você... Você me ama.

  ― Seiya.... Eu tive uma visão! ― o dourado ficou em dúvida. ― Daqui há cinco anos, um novo mal chegará a Terra. Algo terrível que mudará completamente tudo que conhecemos.

  ― Por isso que você nos entregou as armaduras de ouro e nos instituiu para treinarmos novas pessoas, não é? ― Athena ficou em silêncio e o ex-pégasus tentou abraçá-la, mas ela o afastou. ― Quantas batalhas terríveis nós travamos? Quanta dor você acha que nós ainda iremos passar? Se nós esperarmos a paz, nós nunca seremos felizes, Saori.

  ― Até que estejamos preparados, eu vou pedir que você seja apenas meu cavaleiro, Seiya. Pode sair. Eu mesma comprei uma passagem para você voltar ao Japão amanhã.

   Ela virou-se de costas e encarou a lua. Já ele, cerrou os punhos, derramou algumas lágrimas de revolta e correu dos aposentos da deusa. Seiya amaldiçoava o destino, a teimosia de Saori e sua crueldade. Por que o beijara? Por que o forçou a revelar sobre os seus sentimentos?

  Quando o jovem notou, ele já estava atravessando a casa de Peixes. Ele ouviu passos e se colocou em posição de luta, mas assustou-se ao ver que uma mulher com suas vestes de treinamento, se aproximava dele e sem sua máscara.

   ― Shaina? ― ele não entendeu. ― O que está fazendo aqui? E sem máscara?

  ― Esqueceu-se de que agora, eu sou uma amazona dourada? Athena me pediu que usava a casa de Peixes como moradia e como você já me viu sem máscara, não achei necessário usá-la na sua presença.

  ― E como sabia que era eu?

  ― Por que você é um garoto, Seiya. Imaginei que correria para os braços de Athena depois que ela o beijou pela manhã. ― o garoto desviou o olhar. ― Não me diga que imaginou que ela largaria o seu dever de deusa para viver um grande amor com um dos seus cavaleiros.

  ― Eu vou embora, Shaina, eu não preciso... ― o menino viu uma taça apontada para o seu rosto e fitou o rosto gentil da amazona de serpentário. ― O que está fazendo?

  ― Qual é? Fomos promovidos hoje, não acha que deveríamos celebrar?

  ― Garotos podem beber? ― ele provocou.

  ― Mas e se os garotos quiserem virar homens essa noite? ― e olhando dentro dos olhos do antigo Pégasus, Shaina tomou um gole da champagnhe. ― Venha me fazer companhia. Eu ainda não tenho servos aqui.

   Da primeira vez que atravessou as doze casas, Seiya não teve dimensão de quão grande era uma residência daquela e de como, ela poderia servir perfeitamente de habitação para seus cavaleiros. Depois de alguns muitos passos e descer andares, Seiya chegou numa sala de estar, mobilhada com móveis chiques e envernizados. A amazona de prata tinha uma estante cheia de vinhos e queijos e numa outra parede, um tv de cinquenta polegadas.

  Ela sentou-se e serviu o cavaleiro com queijo, um pedaço de broa e encheu uma taça de vinho. Seiya cheirou o líquido viscoso e provou com a ponta da língua. Era doce por mais que fosse forte. Shaina não poupou a gargalhada quando o menino se engasgou, sentindo a glote fechar por um breve momento.

   ― Eu sobrevivi a espada de Hades para você me matar com vinho, Shaina?

   Bastou mais uma taça para que o cavaleiro começasse a se queixar do fora que havia acabado de tomar. Shaina o escutava atentamente e o servia mais e mais. Seiya não soube o exato momento em que a amazona dourada veio para o seu lado do sofá, mas ele continuou falando.

  Por mais que ele dissesse que não, a mulher de cabelos verdes continuou a encher a taça e ele a esvaziá-la sob a desculpa de não fazer disfeita, mesmo com a sua visão rodopiando e suas emoções vindo a flor da pele.

   ― Eu preciso ir, Shaina.

  ― Por quê? ― ele encarou a mulher sem entender. Ela estava sugerindo que ele dormisse lá? ― Eu estou sozinha!

  ― Acho que você sabe se defender.

  ― Não estou com medo, estou sozinha! ― ela lançou a sua mão sobre a coxa do moreno que sentiu o seu corpo responder ao toque da fêmea. ― Imagina, você rola as escadarias até chegar na casa de sagitário.

   Seiya começou a ser hipnotizado por aqueles olhos verdes e até permitiu que Shaina lhe arrancasse a camisa, mostrando seu peitoral definido e cheio de cicatrizes. A serpentária alisou o seu peito, seguindo a linha das cicatrizes e Seiya se viu rosto a rosto com ela.

  Foi quando a cobra deu o bote. Um beijo que invadiu o Pégasus surpreso que tentava se livrar dela, mas o vinho ainda estava muito potente em seu sangue. Ele queria aquilo com a Saori, mas seu corpo respondia tão bem a Shaina que ele mal lutou, quando ela arrancou sua calça jeans e o deixou nú sobre o seu sofá.

 

  Ele estava assustado e paralisado, assim como uma presa fica diante da rainha as cobras. Ele foi “obrigado” a assistir a amazona despir-se até que ambos ficaram como vieram ao mundo e shaina comando a sua primeira noite de amor.

 [ ***]

   Atualmente, a amazona de serpentário caminhava pela casa zodiacal de Gêmeos. Com a posse de Alrisha de Peixes, ela foi obrigada a se mudar para a terceira casa zodiacal. Ela descia as escadarias de seus aposentos e desfez-se de sua armadura dourada que voltou a se tornar um bracelete em formato de serpentes.

  Shaina ouviu um som vindo do quarto e abriu um sorriso provocativo. Ela chegou-se até lá e espiou um jovem rapaz de cabelos esverdeados que estava sentado sobre a cama com seus fonos de ouvido, conectados a um notebook, enquanto ele jovava seu Playstation 4.

  A amazona bateu na porta e ele virou-se para ela. Os olhos castanhso expressivos pareciam surpresos em vê-la em casa tão cedo, mas um sorriso se abriu em seguida.

   ― Já preparou o jantar, Pieter?

  ― Sim, mamãe! ― ele desligou a tv e foi até a cozinha para esquentar o jantar. ― Como foi o seu dia?

  ― Eu devo sair em missão amanhã, mas é aqui mesmo no santuário. Preciso que você pegue duro no seu treinamento. Pode ser lá em cima mesmo, duvido que alguém atravesse as doze casas tão cedo.

  ― Enquanto você estiver fora, eu...

  ― Não. ― ela foi firme e o garoto mordicou o lábio de frustração. ― Falta pouco para a sua liberdade, mas primeiro, eu preciso que você domine seu cosmo e se torne um cavaleiro de prata.

  ― Como vão descobrir sobre quem é o meu pai ? Até quando vai me esconder do mundo?

  ― Seus olhos... ― ela desviou o olhar. ― Assim que eu voltar, eu prometo que lhe entregarei a armadura de prata de Hydrus. Só seja obediente por mais alguns dias...

  O garoto esquentou o jantar no microondas e ambos sentaram a mesa na sala de jantar para comerem juntos. 


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