A Saga E - A pirâmide Colossal escrita por Diego Farias


Capítulo 4
O Deus dos Funerais Visita Asgard


Notas iniciais do capítulo

Começam as missões dos cavaleiros de bronze para avisarem os representantes dos deuses na Terra, sobre o perigo que estão correndo.



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O vento frio castigava naquele início de tarde. Dois cavaleiros de bronze marchavam protegendo seus olhos contra o vento frio e tentavam andar juntos na esperança de se aquecerem. Seihim partilhava da difícil missão de avisar a representante do Deus Odin na Terra – Hilda de Polares com Kouga de Pégasos, assim como seu mestre Kiki de Áries sugeriu.

 

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—-- Athena, por que não enviamos dois cavaleiros de bronze para Asgard e outros dois a fortaleza submarina? – sugeriu Kiki. – Também não podemos confiar totalmente nas palavras do inimigo e deixar o Santuário exposto a um novo ataque.

—-- Kiki têm razão! – concordou o grande mestre. – Mas qual deles mandar?

—-- Eu acho que Seihim adoraria participar dessa missão! Certo?

—-- Eu também vou Saori-san! – levantou o braço depressa o cavaleiro de pegasus.

Seihim olhou o rosto orgulhoso de seu mestre e também assentiu com a cabeça. Saori caminhou até eles e segurou em suas mãos. Ambos sentiram o cosmo quente da deusa e também todo o seu carinho. Eles sorriram.

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—-- Por que não nos mandaram para um lugar mais quente? – reclamava Kouga insistentemente.

—-- Você sempre reclama de tudo? – perguntou Seihim revirando os olhos.

—-- Hey! Como assim? … Eu só disse que a Saori-san poderia nos ter enviado...

—-- Você poderia ter mais respeito por uma deusa? Não fale dela como se ela fosse qualquer uma!

—-- E ELA NÃO É! – gritou Kouga de forma que ele assustou Seihim.

O novo cavaleiro de unicórnio estranhou quando viu pégasos encarando a neve aos seus pés com cerviz baixa. Ele parecia lembrar de algo que o estava por incomodar.

—-- Eu fui criado com ela... Eu quando era bebê quase fui morto e ela e o lendário cavaleiro de Pegasus- Seiya que me protegeram... Eu devo a minha vida a ela... Ela é a pessoa mais importante pra mim nesse mundo! – disse Kouga com um olhar decidido.

—-- O.k...Vamos... – respondeu Seihim ainda subindo aquela montanha, encerrando o assunto. – Eu sei exatamente como esse menino se sente... – pensou ele. – Hm?

—-- O que foi, Seihim?

A tempestade de neve estava intensa e quase não conseguiam enxergar nada a sua frente. Eles buscavam o palácio de Valhala , seguindo o cosmo de Hilda e seus cavaleiros deuses que por sinal eram cosmos tão poderosos quanto dos cavaleiros de ouro de Athena.

Mas Seihim pareceu ter visto algo se movimentando sobre a neve. Quando Kouga apertou seus olhos e tentou se aproximar, eles viram uma carruagem. Mas não era comum. Ela era feita de pedras preciosas e dois cavalos a arrastavam pela neve. Mas não eram animais comuns, eram equinos feito de chamas azuladas. Como chamas do inferno. A carruagem subia sem pressa a montanha de gelo e os cavaleiros de bronze ficaram impactados.

—-- Com certeza são eles! Vamos pegá-los! – disse Kouga preparando-se para correr. – Hm?

—-- Está louco? – disse Seihim segurando-o. – Além de ser suicídio , se nós morrermos não poderemos entregar o recado a Hilda e se o inimigo colocar as mãos nela, eles ficaram mais próximos de conseguir o que querem!...

—-- E o que pensa que nós faremos? Fugiremos?

—-- Eu ia dizer parar pegarmos outro caminho e chegarmos primeiro!

—-- HÁ,HÁ,HÁ... – riu alguém no meio da tempestade.

Os garotos ficaram um de costas para o outro e ficaram em guarda tentando ver de onde viria o inimigo.

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A carruagem por dentro era aconchegante e toda acolchoada. Tudo era feito de ouro e enfeitado com pedras preciosas. Um homem estava sentado prestando atenção na paisagem. Ele tomava o seu chá de pernas cruzadas e parecia não se importar com o mau tempo.

—-- Mestre Anúbis! – chamou um servo do seu lado. – Eu enviei um dos servos menores para cuidar dos cavaleiros que nos seguiam, o senhor não prefere se transportar logo para onde a senhorita Hilda se encontra?

—-- Você é muito ansioso, meu querido servo: “Ágora de Ammit”! Sabe que eu sou o “Deus dos Funerais”, sabe como amo passear por locais fúnebres! Eles me encantam!...  E esse clima frio que não permite a vida, deixa Asgard ainda mais bela! Quando Rá se instaurar com o seu reino novamente sobre o Maat, eu lhe pedirei que me permita morar aqui...

—-- O senhor que sabe...

—-- Você disse que enviou os servos menores?

—-- Sim! Enviei o “Serpopardo” ao encontro dos cavaleiros... Não se preocupe! Suas cosmo energias não são grande coisa...

—-- Esse lugar é tão bonito! Creio que eu mesmo preparei os funerais de todos os guerreiros que morrerem nessa missão! – disse Anúbis com um sorriso sonhador.

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—-- Quem está aí? – gritava Kouga.

—-- O que importa? Vocês irão morrer de qualquer jeito! Nunca que os cavaleiros de Athena terão chance com os homens de Rá!

—-- Droga! – praguejou Seihim. – E o pior que ele está ocultando sua cosmo energia!

—-- Eu vou dar um jeito nessa tempestade agora! – disse Kouga.

Seihim se assustou ao ver o cavaleiro de Pégasos liberando toda a sua cosmo energia. Uma luz tremendamente branca e pura encheu aquele lugar e forçou a Seihim a proteger os olhos. A tempestade foi dissipada pelos raios de luz e quando ambos os cavaleiros de bronze abriram os olhos, tudo estava claro diante deles.

Eles estavam numa encosta e finalmente podiam ver os rochedos e a agua lá em baixo, a montanha branca pela neve e lá em cima no topo. O castelo Valhala. Um obra magnífica. E diante deles, haviam um homem que trajava uma armadura esverdeada. A armadura parecia representar dois animais, a parte de baixo parecia de um felino, mas da cintura pra cima, haviam detalhes ofídicos.

—-- Eu fiquei impressionado com o poder do seu elemento! Mas vai precisar de muito mais do que isso para me enfrentar- Eu, Ninjex de Serpopardo derrotarei vocês!

—-- De “serpo... o quê?” – disse Kouga sem entender.

—-- Serpopardos, seu ignorante! – disse o cavaleiro ofendido. – Os serpopados eram criaturas que assolavam o Egito Antigo! Somos figuras do caos, criados para destruir e vocês vão sentir o veneno de minhas presas agora! – disse ele atacando com as mãos em forma de garras.

—-- Eu não vou deixar! – gritou Kouga investindo junto com ele.

Ambos os cavaleiros correram para um ataque de colisão. Até que Kouga freou quando viu algo se mexer rapidamente, ao seu lado. Ninjex atacou o cavaleiro de Pégaus distraído, foi aí que ele se surpreendeu quando Seihim se colocou no caminho e lhe acertou um pontapé no rosto certeiramente.

Kouga ficou boquiaberto quando o guerreiro egípcio capotou por metros e colidiu contra um rochedo.

—-- Ele é forte! – disse Kouga surpreso.

—-- Você sempre age que nem um idiota mesmo? – disse Seihim.

—-- Hey! E você é sempre tão... CUIDADO!!!

Antes que Seihim pudesse se virar, Ninjex já havia o acertado no estômago. O jovem garoto arregalou os olhos e cuspiu sangue com o poderoso impacto do guerreiro que gotejava sangue do cano da boca.

—-- Você é muito forte garoto, mas não o bastante! Vou te mostrar o meu poder! GARRA DO LEOPARDO!!! – gritou ele explodindo a sua cosmo energia.

Seihim foi levantando ao céu com um gancho em volto de um pilar de energia amarelada. De longe no alto do castelo Valhala, Hilda de Polaris assistia o pilar de energia erguer-se com o rosto sério. Da sacada do castelo, ela se virou e primeiramente se surpreendeu, mas logo em seguida, sorriu ao ver um dos seus cavaleiros deuses. O homem tinha o cabelo esverdeado e espevitado. Ele usava uma armadura negra que representava um tigre.

—-- Eles chegaram Hilda-sama! – disse ajoelhado no chão. – Eu a protegerei custe o custar!...

 

—-- Muito obrigado, meu fiel cavaleiro! Agradeço por vestir a armadura de seu irmão! Shido, estaria feliz em vê-lo aqui no seu lugar!

—-- Eu reivindico a armadura do Deus de Mizar – A Estrela Zeta! E darei a minha vida como meu irmão, assim o fez! Eu, Bado juro pela memória dele!

—-- E os outros guerreiros deuses?

—-- Foram interceptar o inimigo!

—-- Obrigado Athena... – pensou Hilda com olhos marejados. – Muito obrigado por me ceder seus homens!...

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A carruagem vinha subindo uma area mais ingrime da montanha. Anúbis continuava a vislumbrar as árvores secas e parecia não se importar com o chacoalhar da carruagem.

—-- Hm? – disse ele sentindo um cosmo.

Do lado de fora, algo voava pelo ar. Os cavalos feitos de chama ficaram nervosos e se levantando assustados. O Deus dos Funerais ficou serio e irritado. Até que algo veio e desfez os seus animais de chamas e a carruagem tombou.

O responsável pelo ataque saltou de um pinheiro e quando chegou ao chão, estendeu seus braços para que os dois machados enormes que giravam partindo as árvores checas voltassem a suas mãos.

—-- Hum... – riu o cavaleiro Deus que empunhava uma armadura negra, ele se levantou e viu no momento em que calmamente o Deus dos Funerais saiu da sua condução, junto com o seu fiel servo.

—-- Diga-me cavaleiro! Foi você que danificou a minha carruagem? – disse Anúbis calmamente.

—-- Sim.. – disse o homem com um sorriso irônico no rosto. – Por quê? O que vai fazer com relação a isso?

—-- Meu servo é testemunha do belo funeral que eu pretendia a fazer para todos vocês, mas agora deixarei que vocês entrem em julgamento e tenham seus corações comidos pelo meu servo! – disse ele erguendo sua mão com o rosto profundamente magoado.

—-- Meu senhor... – disse Ágora se colocando na frente. – Não gaste seu tempo com esse lixo! Deixe-me vingá-lo!...

—-- Obrigado Ágora! – disse Anúbis sorrindo. – Eu acho que vou andando mesmo! Asgard é simplesmente linda!...

E Anúbis começou a andar descalço pelo chão de neve. Até que algo investiu do céu e chocou-se contra uma barreira invisível do Deus. Um outro cavaleiro Deus que trajava uma armadura verde trincou os dentes quando suas garras não puderam tocar o Deus.

—-- Você cuida desse também?

—-- Claro, meu senhor...

—-- Até o julgamento... – disse o Deus sorrindo.

Anúbis apenas piscou sua cosmo energia e o guerreiro Deus fora atingido por uma centelha de feixes luminosos caíndo ao lado de amigo. O Deus dos Funerais foi andando, até que sumiu de vista.

—-- Meu amigo, você está bem? – perguntou o cavaleiro dos machados.

—-- O que está acontecendo? Como que minha garras não lhe puderam tocar? – retrucou o outro guerreiro.

—-- Idiotas! Vocês se intitulam cavaleiros deuses, mas não passam de humanos! JAMAIS PODERÃO CONTRA NÓS!!! – gritou ele enchendo o lugar com sua cosmo energia.

Os dois guerreiros ficaram boquiabertos quando um portal se abriu atrás do inimigo. Uma armadura estranha apareceu dele. Ela tinha a parte de baixo de um hipopótamo, o corpo de leão, e três cabeças de chacais. Quando Ágora suspirou a armadura se decompôs e começou a vesti-lo.

—-- Eu, Ágora de Ammit – O antigo devorador dos mortos, irei antecipar o seu julgamento!..

—-- Acha que vai ser tão fácil, guerreiro egípcio? – disse o guerreiro dos machados. – Nós não somos cavaleiros deuses de verdade! Somos cavaleiros de Athena! Cansados de sermos um peso para Seya e os outros! Todos nós treinamos, todos esses anos para elevar o nosso cosmo e hoje estamos aqui para também proteger esse mundo! Eu sou o ex-cavaleiro de Leão Menor! Ban – Guerreiro Deus de  Phecda – Estrela Gama

—-- E eu sou o antigo cavaleiro de Lobo! Eu, agora atendo por Nachi, Guerreiro Deus de Alioth – Estrela Épsilon...

Os três guerreiros elevaram os seus cosmos. Suas estrelas e figuras mitológicas começaram a tomar o céu dali. Até que os ex-cavaleiros de Athena partiram para o gran finale.

—-- Nós resolveremos isso num golpe só! – gritou Ban – MARTELO TITÃNICO!!!

—-- Seu Deus pode não ter sido rasgado, mas você será!!!... GARRA DO LOBO ASSASSINO!!!

—-- Suas cosmo energias são um lixo!... GARRA DO DEVORADORA DE CORAÇÕES!!!...

Ban e Nachi correram com seus punhos um ao lado do outro.  Mas quando Ágora passou por eles, os cavaleiros caíram e quicaram sobre o chão de neve. Seus olhos estavam arregalados e da sua boca jorrava muito sangue.

—-- Eu disse que seria inútil! – disse Ágora se virando com algo que pulsava em suas duas mãos. – Eu devorarei seus corações, agora!

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Kouga correu até onde Seihim havia caído. O cavaleiro de unicórnio estava bem machucado e o inimigo a sua frente. Ninjex ria ironicamente. E Kouga se levantou sério.

—-- O que pensa que vai fazer cavaleiro de bronze! Nem estamos no mesmo nível, eu sou até mais forte do que aqueles cavaleiros que vocês chamam de “prata”.

—-- Pouco me interessa quem você é...-- disse Kouga elevando o seu cosmo de luz novamente.

A luz começou a brilhar intensamente e ela incomodava os olhos de Seihim. O cavaleiro de unicórnio conseguiu se sentar com muita dificuldade e se surpreendeu com o cosmo de Kouga.

—-- Ele despertou um poder incrível do nada... Mas por que esta luz me incomoda tanto?

—-- Eu vou te nocautear também com o poder da minha garra! GARRA DO LEOPARDO!!!

—-- Eu quero ver a sua garra derrotar o meu tiro de cem golpes de luz !!! PÉGASUS RYUUSEI KEN !!! ( METEORO DE PÉGASUS)

—-- O quê?! – disse Ninjex quando ele socou a centelha de meteoros e esta parou o seu ataque. – O ataque deste cavaleiro de bronze está parando o meu.

—-- AHHHHH !!! – gritou Kouga quando seu cosmo elevou-se ao máximo.

Os meteoros começaram a ficar mais intensos até que Ninjex foi jogado para trás e a rajada de luz o acertou lançando-o violentamente contra o chão. Ao ver aquilo, Seihim saltou e elevando o seu cosmo também ,ele desceu de joelho aonde o cavaleiro egípcio estava.

—-- GALOPE DO UNICÓRNIO!!! – gritou ele atingindo o inimigo em cheio e fazendo subir um pilar de neve.

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Enquanto isso Ban e Nachi agonizavam no chão. Faltavam poucos segundos para as suas mortes. Suas vidas passaram num flash e mesmo sem combinarem, eles lembraram de quando estavam no fim da última guerra santa quando eles ficaram de fora do combate contra Hades. Foi então que eles começaram a emanar a sua cosmo energia de forma que Ágora ficou sem entender.

—-- Mesmo sem seus corações, eles ainda podem elevar o seu cosmo?

—-- Nós fizemos uma promessa! E você tem razão de algo, Ágora de Ammit! Nós vestimos armaduras de deuses, mas somos cavaleiros de bronze! E te venceremos como tal ! – exclamou Ban pelo cosmo.

—-- O QUÊ?! – gritou Ágora vendo suas cosmo energias explodirem. – Mas vocês....

Mesmo com os corpos no chão, Ágora via nitidamente as imagens de Ban e Nachi diante de si. Ambos sorriam ironicamente para ele.

—-- SOUGA HOROUCHI !!! ( GARRA DO ESPÍRITO DO GRANDE LOBO) – gritou Nachi.

Ágora viu o chão diante de si se partir um grande lobo de terra se erguer diante dele. O cavaleiro de Ammit não conseguiu se desviar quando o monstro o engoliu num monte de terra.

—-- LIONET!!! – gritou Ban com um sorriso provocador. – BURNING FIRE!!! ( FOGO ARDENTE DO LEÃO MENOR).

E socando o ar, um turbilhão de fogo engoliu o monte de terra e subiu ao céu como um vulcão em erupção. No fim. Os dois hologramas se desfizeram e um sorriso apareceu no rosto dos dois cavaleiros de bronze caídos no chão.

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Anúbis andava graciosamente pelo pátio do castelo Valhala. Atrás dele estava Bado caído no chão com sua armadura dos deuses toda destruída. O Deus dos Funerais caminhava em direção a uma fonte onde a representante de Odin estava sentada, encarando-o seriamente.

—-- Hilda de Polaris! Eu , Anúbis – O Deus dos Funerais, venho em nome de Rá que solicita a sua energia divina para a construção da pirâmide colossal!

—-- Diga ao seu mestre, que eu me recuso!... Ou que pelo menos nunca irei sem lutar! – disse ela empunhando a sua lança.

Um raio azulado, misturado a feixes negros voou na direção de Anúbis. O Deus menor apenas ergueu um braço e uma barreira conteve o ataque para decepção de Hilda. Mas uma explosão nos arredores do palácio chamaram a atenção de Anúbis e sua defesa vacilou. Os raios de Hilda talharam-lhe os braços e o rosto.

O Deus menor abriu os braços e cessou o ataque da representante de Odin, e ele não mais tinha um rosto calmo e gentil, mas estava embravecido.

—-- Pagará por seus crimes no meu julgamento, Hilda de Polaris!... PRELÚDIO DO FUNERAL!!!

—-- O quê?! – disse Hilda quando viu uma grande quantidade de energia sinistra vindo na sua direção. – NÃO!

Tanto Hilda, como Anúbis se surpreenderam. O Antigo guerreiro Deus de Alcor interceptara  o ataque que destruirá completamente a sua armadura e o fizera cair nos braços de sua protegida. Hilda desesperou-se e gritava sobre o corpo de Bado.

—-- Não chore rainha Hilda! Eu cumpri minha promessa...

—-- Não Bado... Não me deixe... – chorou ela sobre o corpo de seu ultimo guerreiro.

Anúbis assistiu aquela cena calado. Apenas estalou os dedos e um portão negro se abriu. Homens egípcios saíram deles com um sarcófago dourado. Hilda não teve forças para lutar e tão rápido quanto um piscar de olhos, ela foi puxado para dentro do sarcófago e o mesmo se lacrou e emergiu no chão daquele pátio como fosse feito de agua. Anúbis olhou a paisagem e se despediu de Asgard, sumindo numa fumaça negra.

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Kouga ajudava Seihim a caminhar. E Estes olharam decepcionados para o palácio de Valhala, totalmente marcado pelas batalhas. Eles não viram sinal nem dos guerreiros deuses e nem dos egípcios.

—-- Droga! Chegamos tarde demais! – lamentou Kouga.


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