Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto
— Eu ainda não acredito que eu bati aquele carro. – Steve abriu a porta da nova sede da NCIS para Danny. – Quero dizer, eu tinha certeza que ele iria sair da minha frente.
— Eu não fazia idéia que você tinha o poder de mover um caminhão com a mente. – Danny zombou. – Felizmente o seguro cobriu.
— E agora a diretora Shepard tem vontade de me deixar no trabalho de mesa por um mês. – Steve se sentou. – Claro, a força tarefa pode ter acabado, mas a gente ganhou um novo emprego.
— Eu não sei como você consegue ficar feliz. – Tani reclamou. – Aquele vestido era caro.
— Querida, eu prometo que eu compro vinte vestidos para você. – Junior beijou a esposa. – Mas eu não mudaria a noite por nada.
— Ops, briga de amantes? – Tony DiNozzo sorriu. – Parece engraçado, já que vocês estão casados há pouco tempo.
— Bem, ele destruiu um vestido de quase 500 dólares. – Tani viu Junior rir. – E tudo isso porque ele disse que queria provar a teoria dele.
— E provou? – Tim sorriu.
— Com certeza. – Tani corou. – Em cerca de sete meses, ele e eu vamos ter um bebê.
— Oba! – Abby sorriu. – Acho que a gente vai providenciar um chá de bebê.
— Que eu descobri não ser ferver o bebê em água quente. – Torres brincou. – Meus parabéns.
— Parabéns, Tani. – Jenny desceu com seus saltos coloridos. – Agora, não querendo estragar o clima, quem de vocês é o contato principal de Bishop no Brasil? Preciso falar com ela.
— Vou buscar minha agenda. – Abby disse.
Brasil...
— Então, tecnicamente eu serei sua agente infiltrada? – Ellie agora estava em uma roupa mais formal, parecendo com ela mesma. – No NCIS?
— Sim, naquela muvuca que eles criaram. – Any ofereceu a ela um copo de vinho. – Você precisará manter um disfarce convincente. Passar informações, nem que sejam falsas.
— Suas? – Bishop viu um fichário sendo colocado na mesa.
— Esse fichário contém o meu último trabalho feito. – Any se levantou, a saia esvoaçante que ela usava balançando. – Ele deu certo e eu consegui o que eu precisava. Você pode mandar a eles.
— Preciso de instruções. – Bishop se levantou e se juntou a Any na janela. – Não posso simplesmente mandar a eles.
— Eu já cobri minhas bases, Ellie. – Any tocou no rosto de Bishop, ainda machucado das surras. – E acredite, eu sou boa nisso.
— Eu só quero me vingar, Any. – Ellie se afastou. – Não quero dar a eles nem mais um segundo do meu trabalho.
— Talvez a gente deveria tramar a sua morte então. – Any viu Bishop se afastar dela. – Confie em mim, você pode ligar, dizer que seu disfarce foi comprometido, pedir uma retirada e então, voltar a trabalhar com eles, como minha agente dupla.
— Você é má. – Bishop sorriu. – Vamos fazer isso.
Washington....
— Agente especial Fornell, bem-vindo aos estados unidos, senhor. – O agente especial Anderson o recebeu no aeroporto. – E esta deve ser sua esposa, Renata.
— Renata Sorrah. – Ela apenas sorriu, mas logo voltou ao marido. – Querido, pode me deixar na nossa casa antes de ir para a sede?
— Com certeza. – Tobias sorriu. – E eu acho que Emily poderia ir ver suas amigas.
— Sim, e eu vou aproveitar e ir tentar tirar minha licença. – Emily sorriu. – Tia, acha que eu posso escolher um carro agora?
— Claro, minha querida. – Renata sorriu. – Eu já liguei com antecedência.
— Ela é linda, senhor. – Anderson comentou.
— Sim, e ela é minha esposa. – Fornell disse, com ciúme evidente.
Renata sorriu para o agente. Ela adorou o ciúme dele e ela resolveu puxar ele para perto dela.
Paris...
— Seus novos documentos estão em dia. – O oficial da alfandega sorriu. – Façam uma boa viajem.
— Obrigado. – Sam sorriu e beijou Ana para seus braços. – Estou feliz por estarmos voltando para a américa.
— Sim, e eu vou ter certeza de ter ainda meu francês. – Ana sorriu. – Acha que eles vão ficar bem?
— Acho. – Sam cruzou com Ana a barreira e ambos embarcaram.
— Bem-vindos senhores e senhoras. Aqui quem fala é o capitão Montgomery e este avião com destino aos estados unidos está decolando. Tenham uma boa viagem.
Washington...
— Quem é vivo sempre aparece. – Gibbs abraçou Fornell. – Resolveram dar um tempo do clima das novelas?
— Bem, sua esposa me chamou para trabalhar, aqui estou. – Fornell sorriu. – A minha veio para fazer laboratório. Estou pronto para ensinar a parte das algemas.
— Fornell E Renata sejam bem-vindos. Apenas lamento que tenhamos uma emergência. – Jenny sorriu. – Se sobrar tempo hoje à noite vamos comer a lasanha do homem da casa.
Todos já estavam esperando no novo MTAC. A tela era maior, o software foi otimizado por Abby, Penelope, Timothy, Eric e Nell.
— Bem-vindos todos a essa reunião. – Jenny clicou no ícone pré-carregado. – Primeiro de tudo, tudo o que eu vou lhes mostrar aqui deve ser mantido em sigilo até o final da nossa missão. Ellie Bishop foi enviada para o Brasil a fim de monitorar a nova líder do cartel deixado por Any. Mas novos relatórios confirmam o pior.
— Any está viva e respirando. – Abby disse. – E Ellie ficou dois dias sob poder dela.
— Sim, mas a gente está se perguntando o que Ellie disse à Any que a deixou ir. – Gibbs completou. – Seja o que for, parece que podemos ter mais um problema.
— Bem, eu sempre soube que Ellie era boa em manipulação. – Torres disse. – Isso ela provou quando eu e ela nos disfarçamos há algum tempo.
— Ellie pediu realocação novamente e trabalhará na nossa equipe. – Jenny disse. – Mas precisamos ser cautelosos. Alguém tem algo a perguntar?
— Ela virou de lado? – Callen perguntou. – Pergunto porque ela sempre pareceu me comer com os olhos. E se ela estiver trabalhando com Any agora?
— Na verdade, é provável que Bishop tenha trocado mesmo de lado. – Reid comentou. – Já vimos acontecer. Vance.
— Temos que dar um pouco de tempo antes de começar. – Jenny sabia que era arriscado. – Vamos combinar assim, se ela pedir informações sobre algum caso, podemos apenas enganar ela.
Todos acenaram positivamente e se levantaram. Elisa olhou para o marido e foi atrás dele.
— Eu preciso saber por que nunca me nunca me contou sobre os olhares dela. – Elisa não estava questionando.
— Querida, se eu contasse você faria uma briga. – Callen a beijou. – E mesmo que eu nunca dei bola para ela, é porque eu já tinha alguém na minha vida.
— Eu sei que não é só isso. – Elisa viu Callen desviar o olhar, mas o beijou. – Quando estiver pronto eu quero que me conte, ok?
— Vamos para casa? – Callen sorriu. – Eu conheço alguém que merece um doce.
Callen acompanhou Elisa até o carro. Eles deram um longo beijo lá dentro e não perceberam alguém tirando fotos deles.
Jenny deixou a bolsa sobre a mesa de café e correu para o quarto. Gibbs estranhou o comportamento da esposa, mas entendeu quando entrou dentro do quarto. Na parede ao longe da cama, havia uma toca feita de cobertas e as filhas deles estavam deitadas lá.
— Oh, obrigada, Ally. – Jenny sorriu. – Eu adorei isso.
— Suas filhas são umas princesas. – Ally pegou o dinheiro e saiu. – Aliás, um pacote foi entregue hoje à tarde. Eu deixei sobre a mesa no porão como combinado.
— Obrigado. – Gibbs olhou para Jenny e suas filhas. – Querida, que tal vocês irem até o nosso restaurante favorito, guardarem a mesa de sempre e eu vou logo em seguida? Estou doido para jantar fora.
— Não demore. – Jenny sabia o que ele faria. – E tenha cuidado.
— Sempre. – Gibbs trancou a casa e desceu para o porão.
Se aproximando da caixa, ele podia ler um aviso de cuidado e com toda a calma abriu a fita. Não havia uma bomba, mas nesse momento, ele realmente preferia uma bomba do que ter recebido o conteúdo dentro da caixa.
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