Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
A Traídora




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Sentado ao lado de suas filhas gêmeas, Gibbs sorriu para as meninas. Quase seis depois de elas nasceram, Hellena e Lauren estavam se desenvolvendo e pareciam que entendiam quem eram os tios favoritos.

— E então, Cinderela perdeu o sapatinho de cristal nas escadas do palácio do príncipe. E o príncipe vendo aquele delicado sapato, estava ao mesmo desolado por ter permitido que seu grande amor tivesse sumido de seus braços. – Gibbs espionou por cima do livro que estava contando. – Boa noite, minhas lindas.

Ele deu um beijo na testa de ambas, que apenas suspiraram e voltaram a dormir.

— Cinderela? – Jenny olhou para o marido, seu vestido de noite ainda nela. – Acho que você ficou bom em contar a elas.

— Bem, eu não cheguei a parte que o príncipe encontra sua princesa, a beija e se casa com ela. – Gibbs a beijou. – Acho que vamos fazer mais do que isso. Ir para festas e voltar.

— Bem, nos finais de semana, a gente realmente poderia começar a ir para o parque onde levamos Anna. – Jenny o beijou. – Elas vão amar a quantidade de brinquedos. E ele fica ao lado do...

— Silencio, mulher. – Gibbs a pegou nos braços, a levando para o quarto, a colocando nas cobertas. – Agora eu quero apenas te beijar.

— Só beijar? – Jenny o puxou para ela. – Eu ficaria decepcionada se me beijar fosse tudo.

— Bem, eu vou com certeza fazer meu caminho com você. – Gibbs a deitou na cama, sorrindo para ela. – E vai ser agora.

Abby chegou em casa com uma dor de cabeça. Seus turnos estavam ficando cada vez mais longos desde o momento que descobriram que havia um agente duplo. As coisas literalmente estouraram depois do atentado a Gibbs.

— Ei, querida. – Torres chegou perto dela. – Eu acho que você precisa relaxar.

— Estou com dor de cabeça, Nick. – Abby fechou os olhos. – Acho que deveríamos tirar uma folga. Eu venho trabalhando como doida para investigar as pessoas do estaleiro.

— Bem, acho que uma viagem a New York vai fazer muito bem para a filha Sciuto-Torres. – Nick colocou as passagens de ida e volta na mesa. – É apenas o tempo de nossa licença de duas semanas ser liberada e a gente ir.

— Podemos levar Penelope conosco? – A pequena glória apontou para a gatinha que Abby e Torres haviam adotado para ela. – Ela não gosta de ficar sozinha.

— Vamos levar ela sim. – Abby sorriu, pegando a filha nos braços. – Estamos claramente entrando na relação familiar aqui.

Delilah e McGee apagaram as luzes do quarto de Jhonny e Morgan. As duas crianças haviam aprendido a dividir um quarto e os dois finalmente poderiam dormir calmamente.

Tim ajudou a esposa a se deitar na cama, uma vez que a gravidez dela estava já quase no final.

— Acho que se for uma menina, deveríamos chamar ela de Penny. – Ela olhou para o marido. – Sabe, igual sua avó, como a gente combinou lá no cemitério.

— Eu acho que de onde ela está, ela vai ser muito feliz em ter uma bisneta com o nome dela. – Tim sorriu. – Boa noite.

— Boa noite. – Delilah se deitou e fechou os olhos.

Brasil...

— Agente Bishop, a que devo esse seu prazer? – Any sorriu, cruzando as pernas na frente do computador. – Ah, você é minha hospede.

— Mais como refém. – Bishop foi empurrada para frente. – Quer saber? Faça a maldita proposta e me deixe negar de novo.

— Não, eu tenho algo melhor. – Any sorriu. – Diga, por que você saiu da NCIS? Você tinha uma boa carreira por lá, estava apaixonada por um rapaz.

— Eu queria há muito tempo fazer missões de campo. – Bishop disse a meia verdade. – Mas não vejo como isso importa para você.

— Bem, Ziva David-DiNozzo deve ser a segunda razão. – Any deu um sorriso diabólico. – Eu pesquisei sobre ela. Ex Mossad, casada com o agente DiNozzo. Parece que você nunca teve chances com ela.

— Bem, eles preferiam ela de qualquer forma. – Bishop flexionou as mãos. – Não estava satisfeita e apenas saí.

— E Nick Torres também não tinha nada a ver. – Any deu a cartada final. – Você era louca por ele, mas então, Abby voltou e você soube que eles estavam junto.

— Sim, e eu odeio que isso seja agora um maldito casamento. – Ellie sentiu o fogo do ciúme nela. – Agora eu sei onde você quer chegar.

— Eu sei como é ser preterida por alguém, querida Bishop. – Any se sentou perto dela. – Se quiser, eu vou fazer seus desejos mais profundos se realizarem.

— Como pode fazer isso? – Bishop estava seriamente reconsiderando tudo o que pensava.

— Bem, primeiro, eu vou retirar esses lacres de seus braços. – Any fez sinal para um dos capangas cortas os lacres dela. – Segundo, vou colocar ataduras em você e terceiro, eu vou realizar seu desejo de fazer Abby Sciuto desaparecer de sua vida.

— Estou completamente dentro. – Ellie se sentiu no poder de novo. – E eu quero ser a primeira a atirar nela.

— E será. – Any se levantou e a ajudou a se levantar. – Bem-vinda ao lado negro da força.

— Bem, dizem que é a cor da moda. – Ellie segurou uma arma em suas mãos, mas ao invés de atirar em Any, ela abraçou a mulher.

Any fez um sinal para que um de seus comparsas trouxesse roupas novas para Bishop, um celular pré-pago, uma escova de dentes e de cabelos e a levou para comer algo na cozinha.

São Paulo, Brasil...

Renata entrou no escritório de Fornell e o encontrou dormindo entre os papeis do escritório. Ela o ajudou a se levantar e o levou para a cama.

— Desculpe por adormecer lá. – Tobias bocejou. – Eu estava tão concentrado que nem sequer percebi.

— Está tudo bem, querido. – Renata o abraçou. – Mas eu sei que há algo incomodando você. Desde que Gibbs foi atacado.

— Eu venho falando com contatos nos EUA, mas nenhum deles sabe a origem dos explosivos. – Tobias bocejou. – Eu estava querendo falar com você. Eu acho que preciso voltar para os Eua, por seis meses, talvez mais.

— Posso ir com você? – Renata perguntou. – Emily também vem conosco. Eu tenho que fazer um laboratório para uma próxima novela e seria bom ser agente federal por algum tempo.

— Eu vou adorar a companhia das duas. – Tobias sorriu, sabendo que Emily não teria mais aulas. – Eu vou falar com meus superiores e ajeitar tudo.

— Mal posso esperar para dizer “I love You, Baby Boy”. – Ela o provocou com carinho. – Eu vou te levar para um dos meus apartamentos lá.

— Adorei isso. – Fornell disse. – Assim posso poupar o dinheiro e comprar um presente para você.

Ela sorriu e desligou a luz.

Nenhum deles, nem os agentes que estavam nos Eua, nem Fornell e Renata pensaram que as coisas iriam ficar muito feias antes de essa felicidade ser vivida por todo o resto de suas vidas.


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