Se passaram duas semanas desde que Any morreu pelas mãos de Abby. Um dia depois de tudo acontecer, Gibbs e Jenny foram ao legista. Eles queriam provar que Any estava realmente morta.

— Agente Gibbs, posso te garantir que os dois tiros no coração a mataram quase instantaneamente. – O legista disse aos dois naquele dia. – Então, alguém virá reconhecer a falecida?

— Acho que Abby virá, afinal, ela era meia-irmã, mas no caso dela não vir, eu digo que ela é Any, uma traficante. Desculpe, não sei o sobrenome dela.

— Tudo bem. – O legista fez Gibbs assinar a prancheta e suspirou. – O que desejam fazer?

— Eu acho que vamos cremar o corpo. – Gibbs cobriu o rosto de Any pela última vez. – Guarde as cinzas, jogue fora. Eu não me importo.

Depois daquele dia, com Hollis Mann aguardando julgamento atrás das grades, Bishop presa por traição, que decidiu se declarar culpada por traição e aceitar ficar de 25 anos a perpetua na cadeia e Carlos Eduardo que foi extraditado para ser julgado no Brasil, a equipe sorriu.

A gravidez de Elisa ia de vento em popa. Assim como Abby que estava literalmente feliz com a reta final de sua gravidez.

Eles todos se reuniram na casa de Renata e Fornell para uma sessão de novelas.

— Eu tenho certeza que vocês vão adorar assistir. – Ele literalmente estava sorrindo. – Hoje para o deleite de todos os adultos temos verdades secretas.

— Eu ouvi que essa novela teve cenas polemicas. – Ziva que estava grávida de quase quatro meses sorriu. – E teve o Reinaldo Gianechini, aquele pedaço de mau caminho.

— Devo ficar preocupado? – Tony deu uma pausa na pipoca que estava comendo.

— Não, mesmo. – Ziva sorriu. – E o que as crianças estão assistindo?

— Bem, os pequenos estão assistindo Bob Esponja e é o pônei. – Emily sorriu. – Também tem Icarly.

— Queria ser criança de novo. – Reid brincou. – Só para assistir desenhos, fazer umas experiências cientificas e entrar na faculdade de novo.

— Sim, acho que seria interessante. – Max brincou. – Agora acho que a gente vai ter que ajudar Arthur a se encontrar no mundo.

— Bem, todo mundo sabe que estamos felizes assim. – Reid ganhou um soco no ombro de Derek. – Ei!

— Está tudo bem gênio. – Penelope deu o troco em Derek negando a ele um beijo. – Eu vou ver Diana.

— Eu vou com você. – Reid se levantou e seguiu a amiga. – Realmente eu assisti a um episódio de verdades secretas e precisei de controle.

— Então, vamos comigo. – Penelope sorriu.

Hotch se sentou com Emily a ajudando. Eles também estavam grávidos e felizes.

— Talvez eu possa te pegar uma bebida? – Hotch viu Emily tentar esquecer a risada que se formou. – Que tal se...

— Que tal se eu te deixasse de castigo quando chegarmos em casa? – Emily o viu se arrumar. – Falando em casa, onde Elisa e Callen estão?

— Elisa disse algo sobre ir ao banheiro e Callen iria buscar um copo de água... – Fornell olhou na direção do banheiro e corou. – E eu realmente não quero saber.

Jenny começou a rir do agente. Era engraçado que nem mesmo a gravidez fizesse os dois esfriar.

— Acho que eles estão praticando algumas das cenas da novela. – Sam comeu uma pipoca. – Caramba, como eles deixavam isso ir ao ar?

— Bem, 23 horas no Brasil é a hora perfeita para esse tipo de novelas. – Renata deu um sorriso. – Eles me chamaram para a segunda temporada, mas eu tinha coisas melhores que fazer.

— Como participar de um protesto contra o presidente. – Fornell sorriu. – É por isso que ela só chegou hoje.

— Sim, mas foi um sucesso. – Ela sorriu. – Agora, querem uns segredos sobre novelas?

— Eu quero saber como você airava as pessoas pela escada. – Gibbs sorriu para o amigo. – Quero dizer, deve ser difícil atirar alguém da escada.

— É fácil quando você tem dubles bons. – Renata sorriu. – Quando a Nazaré apanhou da Maria do Carmo aquilo tudo era cenográfico. Os roxos eram sombra roxa e os ferimentos e sangue eram maquiagem.

— E eu me apaixonei pela vilã. – Fornell sorriu.

— Graças a Deus vocês não brigam. – Callen apareceu com as mãos molhadas, mas sem um copo. – O que?

— Eu pensei que você tinha ido buscar um copo de agua. – Fornell viu Elisa entrar na sala, literalmente brilhando. – Quer saber? Vou mandar a conta para o casal.

Elisa se sentou no sofá.

Abby encostou a cadeira no ombro de Torres. Ele por sua tocou a barriga dela e sorriu.

Tani e Junior se olharam durante as cenas mais quentes. Sim, eles iriam praticar. Steve olhou para Anna quase como se estivesse pronto para devorar a filha dos Gibbs ali mesmo.

— Aham... – Gibbs pigarreou.

— Desculpe. – Steve se recompôs.

Danno pegou um vislumbre da esposa cuidando de Julie, a filhinha dos dois no andar de cima.

Tim e Delilah haviam levado os três filhos.

JJ e Will sorriram vendo as cenas de calor.

— Torres! – Abby de repente ofegou, sentindo a dor do parto. – Ah, merda!

— Está tudo bem, querida. – Ele literalmente colocou ela em seus braços.

— A gente vai encontrar vocês no hospital. – Gibbs sorriu, sabendo que Abby estava tendo contrações e a bolsa dela havia acabado de se romper.

Torres correu com o carro em uma velocidade acima da permitida com os faroletes ligados em direção ao hospital. Ele felizmente não usava a calça que usou no primeiro parto.

Estacionando praticamente na calçada, ele a puxou mais uma vez para seus braços enquanto uma maca foi levada até Abby e ela foi levada para um dos quartos. Era apenas mais rápida uma maca.

— Certo, senhora Torres. – Calliope se ajeitou entre as pernas de Abby. – Vamos dar à luz a esse bebê?

— Vamos! – Abby disse entre contrações. – Segura minha mão?

— Sempre. – Torres colocou um tipo de luva que prometia absorver a dor nesse momento, mas ele realmente pediria um reembolso. – Oh, caralho!

— Olha o palavreado! – Abby gemeu. – AHHHHH!

— Mais uma vez, senhora Torres! – Calliope podia ver uma cabecinha saindo pelas partes baixas de Abby. – Estou vendo os cabelos.

— AHHHHHH! – Abby gritou em obvia dor.

— OH CARALHO! – Torres gritou ao sentir sua mão ser esmagada.

Abby nem mesmo o corrigiu dessa vez. Ela estava literalmente em dor, mas de repente um choro foi ouvido no quarto e na sala de espera onde todo mundo já esperava.

Gibbs sorriu, sabendo que um neto ou neta havia nascido. Afinal ele se considerava pai de Abby e Ziva. E de todo mundo de seu time.

Torres olhou para o pequeno bebê envolto em uma cobertinha azul e sorriu. Ele sentiu as lagrimas caírem. Ele tinha um filho. Vento Abby amamentar o bebê pela primeira vez desde que ele nasceu o deixou em êxtase total.

Enquanto Abby foi levada para descansar e o bebê que ainda não tinha nome era levado para exames, ele saiu, lágrimas nos olhos.

— Apesar de provavelmente minha mão estar quebrada, Abby e o nosso filho estão bem. – Torres sorriu. – Nós temos um menino!

— Aê! – Todos festejaram a notícia.

— Espero que tenha puxado a mãe. – Tony disse sentiu um tapa de Ziva. – Desculpa.

— Tudo bem, Ziva. – Torres sorriu. – Vamos esperar mesmo, Tony.

A equipe foi até a maternidade olhar o novo bebê. Ele ainda não tinha nome muito porque Abby e Torres iriam decidir juntos, mas era perfeito o quão ele nasceu e já era amado, mais uma linda adição há aquela família louca e perfeita que era a NCIS-FBI.