O hospital universitário de Washington se viu totalmente cheio de representantes da lei. Quatro deles estava internados para tratamento, alguns eram maridos e outros eram os amigos que ao mesmo tempo protegiam todo o resto.

Penelope dormia enquanto Derek segurava a pequena Diana em seus braços. Ela era tão pequena, mas ao mesmo tempo perfeita. Os cabelos loiros eram uma cópia perfeita de sua Baby Girl.

Ele se sentou ao lado dela quando ouviu a porta se abrir e Fran entrar. Ao ver a neta nos braços do filho ela se derreteu com a pequena garotinha.

— Ela é tão linda, Derek. – Fran segurou a bebê em seus braços. – Abigail está vindo para cá.

— Que bom. – Derek sorriu para a filha e ouviu um pequeno gemido vindo da cama de Penelope. – Ei, Baby Girl.

— Oi chocolate. – Penelope sorriu. – Ela está bem?

— Perfeitamente. – Derek tomou a mão dela na dele. – Eu fiquei tão preocupado com você, querida.

— Ela me drogou porque queria nosso bebê. – Penelope viu a expressão de Derek. – Ela disse que iria levar nossa filha com ela para o Brasil e nunca mais iriamos ver ela.

— Bem, Any já não é mais problema nosso. – Derek olhou com um olhar doce. – Abby a matou.

— Ela está bem? – Penelope se preocupava com Abby. – Ela nunca atirou em alguém antes.

— Abby foi internada por causa do bebê. – Derek suspirou. – Mas Torres está com ela. Ele nunca vai deixar ela sozinha.

Callen estava andando de um lado para o outro no quarto de Elisa. Agora a mulher que ele amava tinha uma faixa na cabeça. A arma deixou um corte e Elisa precisou fazer pontos.

Ele estava preocupado com algo que ele não havia contado a ninguém. Elisa estava grávida de quase três meses e ele precisou pedir para o médico guardar segredo. Eles queriam contar quando o período de perigo tivesse passado.

— Agente Callen? – O médico entrou. – Tenho boas notícias.

— Meu bebê está bem? – Callen quis saber por primeiro. – Por favor, não me mantenha no escuro aqui.

— Eles estão bem. – O médico adorou a expressão confusa nos olhos dele. – Oh, essa é a segunda notícia que eu queria contar. Parabéns, vocês vão ter um casal de gêmeos.

Callen precisou se sentar. É claro que ele e Elisa faziam sexo em qualquer superfície que estava disponível. É claro que eles já haviam feito na agencia da NCIS-FBI, mas ele teria que fazer um teste para descobrir sobre essa super fertilidade.

— Ah, ok. – Foi tudo o Callen poderia dizer naquele momento.

Ele estava em choque ainda. Ele ouviu um movimento da cama e sorriu vendo que Elisa estava acordando.

— Ei, bem-vinda, flor do dia. – Callen se sentou perto dela. – Como está se sentindo, amor?

— Dolorida. – Elisa levou a mão até a barriga. – O bebê?

— Estão saudáveis. – Callen sorriu. – Parece que a gente vai ter um casal de gêmeos.

— Que bom. – Elisa sorriu. – Isso quer dizer que a gente vai ter que comprar uma casa maior, um carro, um barco...

— Eu vou começar a pesquisar online. – Callen sorriu quando Fornell entrou no quarto. – Ei!

— Olá, pombinhos. – Fornell sorriu. – Eu ouvi que vocês dois vão ter mais filhos?

— Sim, gêmeos. – Elisa sorriu. – Isso aí na sua mão é o box de império?

— Sim. – Ele entregou para Elisa. – Renata subornou o autor e conseguiu o box com cenas extras, entrevistas com alguns atores e claro, um ensaio do Alexandre Nero.

— Alexandre Nero, hein? – Callen sentiu um pouco de ciúmes.

— Tire esse burro do poste, seu meninão. – Elisa sorriu. – Ele pode ser bonito, mas não chega perto de você.

— Eu vou embora. – Fornell viu ambos olharem para ele. – Eu sei o que dá para fazer nessas camas e eu prefiro estar longe.

— Pobre Fornell. – Callen apenas disse antes de beijar a esposa ainda mais. – Agora, que tal testarmos essa teoria dele?

— Acho melhor esperarmos quando chegarmos em casa. – Elisa sorriu. – Porque eu quero gritar muito.

Gibbs olhou para Jenny sentada em uma das cadeiras, pensativas. Ele sabia que havia algo de errado com a mulher.

— Quer falar comigo? – Gibbs ergueu o queixo e a fez olhar para ele. – Você está pensativa desde que viemos para cá.

— Eu estou pensando no que aconteceu com Abby. – Jenny se levantou. – Ela não acordou até agora e Any está morta com dois tiros no peito.

— Abby vai acordar e contar. – Gibbs segurou a mão da esposa. – Eu liguei para Anna e ela está vindo para cá.

— Ela deixou a faculdade? –Jenny estava ansiosa agora. – Quero dizer, ela tinha aula.

— Ela disse que suas tias estavam no hospital. – Gibbs sorriu. – E você sabe, ela está quase se formando.

— Nem acredito que logo vamos ter uma filha formada em criminalística. – Jenny sorriu. – Parece que foi ontem que eu vi a minha menina nascer.

— Mãe! – Anna chegou e abraçou a mãe. – Eu vim mais rápido que consegui. Steve está estacionando o carro.

— Fico feliz por você estar aqui. – Jenny se sentou com a filha.

Torres estava ansioso para que sua esposa acordasse. Ele sabia que Hotch e Danno estavam na NCIS-FBI interrogando Bishop e Hollis Mann.

Ele não poderia se importar menos. Abby ainda não tinha acordado desde que desmaiou na cena do mundo aos avessos. Ele ficou repetindo a cena entre ele sair do galpão e Any cair quando ele deu meia volta.

Se Abby havia matado a mulher a sangue frio, tudo o que ele queria era saber porque.

Abby moveu a mão. Ela sentiu um IV nela e suspirou. Claro que ela estava no hospital. Ela viu o olhar apreensivo de Torres. Sua mão direta estava sobre seu ventre inchado de seis meses.

— Ei. – Abby o viu vir para mais perto dela. – Você ficou aqui comigo?

— Eu não tinha outro lugar para ir. – Torres deu um beijo nos lábios dela. – E Glória estava na casa de Rossi brincando com aqueles brinquedos maravilhosos dele.

— Desculpe ter sido ríspida com você lá. – Abby suspirou. – Mas eu não sei se vou superar tudo o que ela disse para mim.

— Ela jogou na cara que era sua meia-irmã. – Torres revirou os olhos. – Se quer saber, uma meia-irmã nunca faria isso com outra.

— Eu disse a ela que meu pai era o Gibbs. – Abby começou a chorar e Torres sentou ainda mais perto. – Eu sei que foi precipitado...

— Não, Abbs. – Gibbs entrou e Torres o deixou sentar e abraçar a cientista. – Eu sempre vou ser seu pai. Mesmo que não de sangue. Você, Ziva, Tony, Timothy, Torres e todos os outros são uma família para mim. Assim como Anna, Hellena, Lauren e Jenny.

— É uma grande família. – Abby sorriu.

— Eu gosto de famílias grandes. – Gibbs sorriu.

Ziva entrou no laboratório de exames de sangue. Ela entregou seu documento de identificação para o homem e se sentou. Logo o sangue foi coletado e ela saiu do laboratório.

Talvez os enjoos que ela estava tendo significavam que ela teria outro filho. E ela estava ansiosa.

Emily fez a mesma coisa. Talvez fosse a hora de Fornell trocar a agua da agencia.