Greek Tragedy escrita por Lady Graham


Capítulo 2
2. Capítulo Um




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¡ UM !

DIZER QUE ATHENA CARRINGTON ESTAVA PULANDO DE ALEGRIA SERIA UM ULTRAJE. Assim que viu sua mãe segurar a carta de envelope amarelado, perfeitamente selado com a bela insígnia de uma das mais prestigiadas faculdades,
ela sabia que a hora havia chegado.

Foi por volta das 18:30 quando uma das empregadas estendeu o envelope para a matriarca da família, logo após a sobremesa. O clima estava ameno até então, apenas alguns olhares tortos por parte do patriarca, despeito ao novo acessório da herdeira. Um piercing (uma jóia, ela diria), na sobrancelha!

— Ah, querida! - A mãe exclamou de felicidade, mostrando a bela fileira de dentes tão brancos que reluziam à luz. - Nenhuma surpresa, é claro, mas você é a mais nova aluna de Ciências Políticas de Yale.

Athena bufou, enfiando mais um pedaço de torta na boca, lançando olhares para os pais.

— Belo prêmio, já marcaram a festa que vão dar em minha homenagem? - Ela destilou, insinuando que sua conquista fosse mostrada como um prêmio; um troféu.

— Athena, por favor. - Afrodite pousou a mão sob a da irmã, olhando com carinho para a mais velha. Sendo a caçula, odiava quando a família entrava em guerra.

— Quando decidirem, me avisem por favor. Precisarei decorar os trocentos nomes de gente velha rica e esnobe. Enquanto isso, estarei no meu quarto. Não me perturbem.

Ao se distanciar, pode ouvir os murmúrios de seus pais ao fundo, a decepção do pai sendo quase palpável.

˚♯₊➶ ҉༄

Já passavam das 23 horas. Athena sabia que todos na residência já dormiam, ou se preparavam para. Enquanto isso, ela se encontrava no banheiro da suíte, passando batom vermelho rouge. Combinou com uns amigos de saírem para um bar, e embora não seja maior de idade, não havia nada que o dinheiro não resolva.

Saiu de fininho pela varanda do seu quarto,
descendo pela trepadeira que crescia na parede externa, tão firme quanto uma escada. Ao longe, podia ver as lanternas do carro de Maxon, seu... amigo. Com o salto alto em mãos, e a bolsa cheia de dinheiro na outra, ela saiu correndo pelo gramado da casa, pronta para encher a cara.

— E ai, boneca. - Maxon cumprimentou ela com um beijo na boca. - Preparada pra acabar com a bebida do bar hoje?

— Sempre estou, Maze. Sempre. - Curvou-se para jogar os sapatos no chão, e o garoto teve uma bela visão da tatuagem recém feita, um pouco acima da bunda.

— Está realmente linda hoje. - Athena corou com o comentário, e ligou o rádio, cantando em plenos pulmões Red Hot Chili Peppers.

Horas mais tarde, seus amigos estavam espalhados pelo salão, alguns tão bebados que caíram pelas cadeiras e assim ficaram. Ela dançava com uma garrafa de Whiskey em uma mão, e a outra segurando Maxon pela nuca tentando beijá-lo. As mãos de seu acompanhante apertavam todos os lugares do corpo da loira, e ele sussurava besteiras em seu ouvido.

— Amor, o que acha de fazer uma loucura? - Ela perguntou, saindo do banheiro com ele em seu encalço. A boca lisa, a saia amarrotada e a camisa social dele toda manchada de vermelho davam indícios do que acontecera por ali.

— Tipo o quê, Nena? - Ele perguntou, levando à boca um shot de vodca. Ela deu um sorriso malvado e chegou mais perto dele.

 Vamos roubar um carro.

 


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