Você vai lembrar de mim - Fremione escrita por Anna Carolina00


Capítulo 11
Akai Ito




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Hermione POV

“Vocês sofreram pesadas baixas. Se continuarem a resistir a mim, todos morrerão, um a um. Não quero que isto aconteça. Cada gota de sangue mágico derramado é uma perda e um desperdício. Lorde Voldemort é misericordioso. Ordeno que as minhas forças se retirem imediatamente. Vocês têm uma hora. Deem um destino digno aos seus mortos. Cuidem dos seus feridos. Eu me dirijo agora diretamente a você, Harry Potter. Você permitiu que os seus amigos morressem por você em lugar de me enfrentar pessoalmente. Esperarei uma hora na Floresta Proibida. Se ao fim desse prazo, você não tiver vindo ao meu encontro, não tiver se entregado, então a batalha recomeçará. Desta vez eu participarei da luta, Harry Potter, e o encontrarei, e castigarei até o último homem, mulher e criança que tentou escondê-lo de mim. Uma hora.”

 

Enquanto ouvimos esse discurso, Harry conseguiu invadir a mente de Voldemort mais uma vez, uma última vez. 

Ele estava com Nagini e Snape, na Casa dos Gritos. Não por muito tempo.  Insistimos para ir junto, mas Harry só conseguiria se esconder para aproveitar a oportunidade para matar Nagini se estivesse completamente sozinho sob a capa de invisibilidade.

Assim, mais uma vez nos separamos. Só restava torcer que Harry conseguisse matar a cobra… Se conseguisse, aquela seria de fato a última batalha de Voldemort.

 

Harry saiu correu escada abaixo e Rony me seguiu em direção a Torre de Astronomia. Ouvimos sons de batalha, pelo visto, nem todos os Comensais retornaram com o chamado do seu "Mestre".

 

Chegamos no exato momento em que um dos dois Comensais deixou seu capuz cair revelando sua identidade aos dois Weasley com quem batalhavam.

— Olá, Ministro! – berrou Percy, lançando um feitiço certeiro contra Thicknesse, o qual parecia ter a mesma expressão de desgosto e ódio que vimos no Ministério- Cheguei a mencionar que estou me demitindo?

 

—Você está brincando, Percy! – gritou Fred, enquanto o comensal com quem batalha desmaiou sob o efeito de três Feitiços Estuporantes distintos. - Você está mesmo brincando, Percy... Acho que nunca ouvi você brincar desde que era...

O ar explodiu e, naquela fração de instante, quando o perigo parecia temporariamente contido, vi tudo desabar, assim como minha efêmera esperança de que tudo acabaria naquela noite.. 

Consegui me levantar em meio aos destroços,  minha visão estava defasada por toda a poeira da explosão que aconteceu ao nosso lado.

— Não... não... não! – alguém estava gritando. – Não! Fred! Não!

Quando comecei a distinguir cores, consegui identificar dois ruivos ao lado das pedras da parede recém demolida. Não consegui acreditar no que via...

O ruivo debaixo dos escombros mantinha fixo um sorriso no rosto, eternizado na sensação de ter ouvido uma boa piada.

Fred.

Meus pulmões mal aguentaram meu grito. Senti a garganta seca se ferindo enquanto eu gritava e chorava. Os soluços  vendaram completamente minha visão, mas eu estava ao seu lado, não havia motivos para abrir os olhos ou fazer qualquer outra coisa além de abraçar  seu… Corpo.

Morto.

O amor da minha vida.

Morto.

Minha mente parecia querer explodir, perdi completamente a noção de espaço e tempo.

Senti duas mãos  me envolverem numa especie de abraço e lembrei que ao meu lado haviam dois Weasley que sentiam exatamente a mesma dor que eu. Todos nós o amávamos completamente  .

Pensar nisso me lembrou Jorge, em como ele reagiria ao ver seu irmão. Eu queria poder dizer que me fiz forte para poder cuidar de Jorge ao receber a notícia, mas a verdade é que fiquei completamente em pedaços. Já não pensava em Voldemort os horcruxes ou em toda guerra que  acontecia ao nosso redor.

Fred está morto.

Essa dor me consumiu de tal forma que eu não conseguia me mover de onde estava, foi quando senti o corpo abaixo de mim sendo movimentado.

 

Com o susto, olhei ao redor.

Rony e Percy estavam livrando o corpo dos escombros. Com as varinhas, as grandes pedras removidas uma de cada vez. Eu pensei em ajudar, mas minhas mãos tremiam de um jeito que me tornava incapaz de realizar algum trabalho com a varinha.

Fred está morto.

Essa informação parecia perfurar minha mente a cada segundo de razão que me surgia, me fazendo soluçar mais uma vez.

 

—Hermione… Hermione!

Senti um par de mãos tocando meu rosto e tentando me trazer de volta a realidade. Abri os olhos, Rony estava na minha frente e confesso que não  entendi sua reação. Ele estava muito mais sereno do que imaginava. Muito tranquilo comparado com Rony que teve um ataque de pânico há meses atrás pensando nos irmãos correndo risco de… Morrer.

—Hermione. Por favor. Eu preciso de você. Não sei quanto tempo temos.

 

Quando senti a seriedade na sua voz, entendi que precisava reagir, engolir toda aquela dor, pelo menos por alguns minutos. Eu estava ficando boa em aguentar esse tipo de dor.

—Confirme com a cabeça  se estiver entendendo o que falo. -assenti - Certo. Eu não tenho certeza se sei como isso funciona, nem tenho tempo para explicar o que é… Mas Dumbledore me disse que eu seria o cavalo.

O quê!? Eu ainda estava abalada, mas definitivamente isso não fazia sentido.

—Xadrez, Hermione, como nossa partida no primeiro ano. Eu estou na missão com vocês porque, caso acontecesse algo, eu conseguiria fazer algo para salvá-los… Não podíamos nos dar ao luxo de perder Harry ou Hermione antes de completarmos a missão.

Não entendi onde ele queria chegar com isso.

Rony pegou no bolso um fio vermelho que parecia ordinariamente comum, então  enrolou em seu pulso e no de Fred.

—Isso pode impedir que a alma da pessoa que amamos se vá … Se pudermos nos sacrificar tempo o suficiente. Percy, você sempre foi bom com medibruxaria, por favor, me mantenha vivo. Hermione, preciso que você segure esse cordão e enquanto recitar o ritual, você precisa encontrar Fred e trazê-lo de volta… Se possível, não me deixe para trás. 

—Rony… O que você  está  propondo?!?! Isso é algum tipo de magia das trevas? O que vai acontecer?!? Já perdemos Fred, não sei o que faria se perdermos você também.

—Não vão me perder… Confie em mim, Hermione. Eu sei que é difícil para você, mas confie. 

Respirei fundo, Rony me ensinou o encantamento, não usaria varinha, assim como a magia das trevas com runas que vimos nos últimos tempos… Eu tentei não me deixar pelo medo e segui o que Rony falou.

—Akai Ito. Akai Ito.

 

Fechei os olhos.Eu repetia as mesmas palavras mágicas enquanto segurava o cordão que conectava os dois, aos poucos senti minha consciência se soltando… Não senti mais meu corpo, nem ouvi minha voz, eu estava em um lugar completamente vazio e incolor que aos poucos foi sendo preenchido por fios vermelhos em todas direções. 

Apesar de não ter um corpo físico para eu me orientar,  consegui me aproximar e tocar um dos fios à minha volta. Como se estivesse em uma penseira, fui engolida por uma memória.

 

Eu estava no segundo ano em Hogwarts, havia acabado de recuperar a consciência de ter sido petrificada pelo Basilisco. Olhei à minha volta e estava cercada de cabelos ruivos e uma cabeleira preta que usava óculos e tinha uma cicatriz na testa. Em meio a todos eles, eu me senti indiscutivelmente protegida.

 

Logo a memória se desfez e voltei para o emaranhado de linhas.  Entendi o que Rony me pediu para fazer. Fred devia estar em alguma daquelas memórias e eu deveria encontrá-lo, trazê-lo de volta comigo e da mesma forma forma, encontrar Rony.

 

Não sei quanto tempo passei naquela realidade. Rever meus momentos com Fred me enchiam de alegria, mas o medo de falhar me fazia temer que nunca mais pudesse vê-lo novamente, que seria minha sina rever infinitamente nossos momentos de felicidade juntos.

 /////////////////

—Uma princesa como você não deveria chorar por um sapo como Ronald Weasley. 

—Na verdade, não gosto de títulos monárquicos sem valor democráticos...

—Como devo lhe chamar então? Minha cara ministra? Minha presidente?

— Hermione está bom...

— Combinado, minha Hermione.

—Fred, eu…

—Eu também quis, o beijo... Eu também quero, agora.

/////////

—Fred… Hm… Obrigada. De verdade. Se você não tivesse aparecido naquele momento, não sei o que aconteceria comigo.

—Não sei o que aconteceria comigo se algo acontecesse a você. Só de imaginar você... Longe de mim, sinto um aperto no peito inexplicável.

— Foi o que eu senti, na hora. Quando a dor começou a me fazer perder os sentidos, me lembrei dos meus pais, de Harry e Ron… Mas depois veio você, só você, na minha mente. Eu achei que estava delirando quando eu te vi me pegando no colo, como se minha cabeça tivesse me pregando peças para diminuir a dor…Eu percebi como eu sentiria sua falta... Mas era realmente você lá. Foi como um sonho se realizando. E agora estamos aqui e eu não sei  mais o que falar para explicar como eu tô me sentindo…

—Então não fala nada.

/////////////////

— Para uma Grifinória, está se saindo bem covarde na primeira reclamação da mamãe!

—Boa noite, senhor Fred Weasley. Se for rápido, ainda pode namorar com Angelina, provavelmente a garota mais grifinória que você vai conhecer.

— É exatamente o que farei, Granger. Aproveite e namore um de seus livros, sua mãe deve aprovar esse tipo de relacionamento.


////////////

—Fred… Você entende que… Nem todo mundo escolhe o que ama acima do desejo dos pais.

—Sabe o que é o pior de tudo, Granger? É que eu entendo você. Só não entendo como pode ser tão confiante pelos outros e não confiar em si mesma.


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—Pode me fazer um favor, Fred?

—Quantos quiser, Hermione.

—Posso ver a Gemialidades? 

— Agora?

— Agora.

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Desculpe se não gritei para meu pai que o cara que eu quero namorar na verdade não é o monitor responsável que ele imagina, que na verdade quem eu quero é o irmão brincalhão que largou a escola para abrir uma loja de logros??!

—Quem você quer, Hermione? 

— Você, Fred. Eu quero você.

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—Banho.

—Banho.


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—Pode falar, Hermione…

— Na verdade eu quero ouvir você falar. Falar sério. Você mudou, começou a me tratar de um jeito… distante, como se… Como se… Como se quisesse fingir que nada aconteceu entre nós. É isso mesmo, Fred? Eu que não me toquei que era para agir como se nada tivesse acontecido, ou pior, nada aconteceu mesmo e eu que sou boba de achar que signifiquei algo para você…

— Não, Hermione. Você não é boba ou insignificante. Você é maravilhosa, o ser mais extraordinário que já conheci! ...Mas nós já prolongamos demais nossas despedidas. Aquela foi a última, de verdade. Terminou na hora certa, sem que eu... Fizesse algo com você que poderia fazer você se sentir mal…



—A gente começou tudo ao contrário, você merece ter uma experiência de uma adolescente normal. Com um rapaz interessado, que te chame para sair.

— O clássico Hogsmead, cerveja amanteigada, dedos de mel?

— O clássico. Você merece experimentar o clássico. Como uma princesa.

—Na verdade, não gosto de títulos monárquicos sem valor democrático.

— Como devo lhe chamar então? Minha cara ministra? Minha presidente?

— Hermione está bom.

— Combinado, então. Hermione.


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—Então… Você costuma entrar de penetra em festas de Natal ou essa é a primeira vez?

— Foi a primeira, mas juro que vou entrar de penetra em qualquer festa se isso significa ficar perto de você…

—Fred…

—Ok. Desculpe, prometi que não flertaria mais até que resolva as coisas com Rony. Mas tem que entender como é irresistível para mim falar sobre como você é maravilhosa e mexe comigo como ninguém…

— Fred…!

—Ta bom, estou fazendo denovo...Desculpe.

— Não, Fred! Para um galanteador como você, está perdendo tempo demais falando quando deveríamos estar aproveitando o Natal!


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—Eu não sei nem como agradecer, eu… Bem, planejava te mandar seu presente amanhã de manhã. Não tenho nada comigo para poder lhe dar…

—Bem, tem algo que posso aceitar como presente que está com você neste momento.

— O que é?

—...Um beijo.

—Um beijo?

—Exatamente. Quero o direito a um beijo seu na hora e circunstância que eu preferir. Você vai ter aceitar as condições e apenas me beijar...

—O que está planejando, Fred?

—Nada demais… Eu juro! Apenas quero ter certeza que terei um último beijo seu se algo der  terrivelmente errado entre nós.

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Eu desejava mais que tudo que esse não fosse o momento de nosso último beijo.



////////////////////

—E como eu poderia saber que vocês  estavam namorando? Quando começou isso?!

—...

—...

—Hermione, aceita namorar comigo? 

—Com certeza!

—Oficialmente o namoro começou hoje. É tudo que você precisa saber, Rony.

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—Fred, meu bem! Como chegou aqui?

— Achei que fosse morrer... De saudade, então… Voltei mais cedo… Surpresa…!

—Vai precisar de cuidados especiais para voltar a sorrir. 

— Você é… Dentista? Porque você me deixou… De boca aberta!


///////////////////

—Você vai sobreviver e eles voltarão a se lembrar de nós, afinal, o Sr. Granger tem que te levar ao altar da igreja em nosso casamento…

—Fred! 

—O que foi? Não gosta de cerimônias formais? Podemos casar no jardim da Toca, como Gui e Fleur.

—V...Você não pode simplesmente me pedir em casamento assim do nada!

— Não se preocupe, meu bem. Esse não é o pedido oficial. O pedido oficial vai ser feito ao seu pai, depois que a Guerra contra Você-Sabe-quem acabar. Vamos para a Austrália e a primeira coisa que ele vai se lembrar é de você, em seguida ele decide se vai nos dar a bênção e eu tenho certeza que a resposta será  sim!


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—Não sabia que você era fã de… Hi-po-gri-fos…


////////////////

—Boa noite, bela adormecida…

    —Se isso for alguma referência trouxa, Hermione, vai ter que me apresentar depois… Mas se Bela adormecida for uma pessoa linda, inteligente e sexy, então só posso concordar com os fatos.

/////////////////


—Hermione! Eu te amo!

—Eu sei! Eu também…


///////////////

E revi todos nossos momentos juntos de novo e de novo. Mas não o encontrei em lugar algum. A sensação era que estava naquele lugar por décadas, aprendi como me movimentar entres as lembranças e quase jurava que podia interagir com elas...

Eu não podia desistir, não sabia o que estava acontecendo na realidade, mas se aquela era minha chance de ter Fred de volta, eu não poderia desperdiçá-la.

Foi então que me lembrei de um detalhe em nossa história, voltei para a lembrança onde tudo começou.

 

Tudo começou na Copa Mundial de Quadribol de 94.

 

Lá estava Fred, me observando durante todo o jogo.  Sua proteção sorria e parecia assistir meu rosto com a mesma felicidade com que assistia a partida na lembrança.

 

"Fred"

Minha voz soava como um pensamento em minha mente, mas pelo visto ele ouviu e virou em minha direção.

"Você estava tão bonita aquele dia. Se eu soubesse o que me aguardava no futuro, eu desejaria ter falado contigo mais cedo… Passar mais tempo com você… Um segundo a mais valeria a pena." 

Seguimos nossas cópias físicas em direção a Barraca. Logo vimos a cena em que Fred me entregava um jogo para testar.

"Eu escolhi que a fita dentro dele fosse vermelha… Como o fio vermelho do destino. Não imaginei nem nos meus melhores sonhos que ele realmente me levaria a encontrar aquela que eu estava destinado a amar até meus últimos momentos…"

"Fred… Você pode voltar. Comigo."

"Talvez também seja meu destino que minha história  acabe aqui, Hermione...Não foi grande como eu imaginava, mas consegui tudo que eu desejava. Fiz um negócio de sucesso com meu irmão, minha família está feliz, ajudei a salvar o mundo bruxo, conquistei a bruxa mais bonita que Hogwarts já viu... "

Sorri com seu comentário. Fred definitivamente não tinha limites.

"Eu sei que sua vida não acabou , Fred. Eu ainda te devo um beijo. Você precisa voltar para podermos pagar essa dívida!"

Ele me deu um sorriso maroto.

"Se você insiste… Mas saiba que me tirar da felicidade eterna da pós vida vai te custar caro. Pelo menos uma centena de beijos..."

"Eu posso viver com isso."

"Eu também."

 

De alguma forma, eu sabia como parar o encantamento, mas antes disso precisava visitar uma última memória. De alguns minutos atrás no mundo real.

 

"Rony. Hora de voltar."

O Weasley mais novo continuava observando a cena de nosso beijo, repetindo infinitamente.

"Algo dentro de mim torcia para você não o encontrasse. Talvez, seria minha chance com você, Hermione."

"Rony… A gente não…"

"Você não, Hermione. Eu senti, naquela hora, eu senti que tudo poderia dar certo entre nós dois, mas só precisei olhar para seu rosto para saber que eu estava enganado."

"Olhe esse lugar… Esses infinitos caminhos. E são apenas o que conhecemos. Tenho certeza que existe alguma realidade diferente da nossa, onde eu não me interesso por Fred. Onde eu alimento minha paixão por você até aquele momento e nós dois descobrimos juntos que tudo daria certo entre nós. Mas nós vivemos nessa realidade. Nessa, é com Fred que serei feliz pelo resto da minha vida. Você também pode encontrar alguém".

 

Rony sorri e pega em minha mão. Encontramos Fred e uma voz no fundo do meu consciente deixa de recitar:

—Akai Ito…

 

Voltamos para a realidade. Rony estava com o corpo cheio de cortes, Percy parecia exausto enquanto conjurava feitiços para fechar os ferimentos do irmão e Fred, por um milagre, respirou profundamente.

Ele está vivo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que não é obrigatório que leiam as outras histórias para entender essa, mas sempre imaginei que seriam fragmentos das memórias da Hermione, relembrando tudo que passou com Fred até chegarem ao momento em que ele morre. Confesso que até o último segundo, tive duvidas entre deixá-lo vivo ou reencarna-lo, mas meu lado fã falou mais alto e não pude separar o casal.
Haverá ainda um epílogo, que explicará algumas pontas soltas, mas no geral temos Fremione juntos para a alegria da nação ! ♥



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