O Hacker dos desenhos escrita por pedrojonassm


Capítulo 29
Consertando estragos




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Depois da batalha, Pedro e Robson consertaram a casa tranquilamente fazendo barro, colocando na parede e secando-a com o vento. Da mesma forma foi para pintar a parte destruída, por sorte nada ruim foi destruído, nada que eles não poderiam consertar. Depois de ter feito tudo eles foram para o melhor lugar em que poderiam ir, o laboratório de Hugo, o CJC.

— Depois de três anos sem contato com ninguém, é bem provável que todos pensem que você está morto, sua família. Não sente falta deles? — Robson perguntou.

— Pra ser honesto, não. Foi difícil no início, mas temos que superar já que uma hora a gente morre — Falou. Robson deu de ombros e o seguiu para a entrada do laboratório.

— Eai conseguiu? — Matt perguntou ao ver Pedro entrando na sala em que estavam e chegou na resposta certa ao ver Robson entrar logo depois dele — Pelo visto sim, mas que demora foi essa?

— Ele me fez explicar tudo o que aconteceu ao invés de simplesmente saber a história bebendo a poção e depois de contar a história uma garota apareceu e tentou me matar.

— Ela quase me matou também!

— Sim, mas acredito que tenha sido sem querer. Ela teve muitas chances de te matar e mesmo assim as recusou. Foram apenas os destroços da casa que te acertaram e te fizeram desmaiar.

— Quem era essa garota? — Hugo perguntou fitando os dois.

— Pedro já a conhecia, eu o escutei a chamando de Lara algumas vezes.

— Aquela garota de novo? — Matt berrou.

— Sim, mas ela está mais forte agora e com poderes mais notáveis.

— A arma que ela estava usando quase me fez não ir ajudar Pedro na batalha, entretanto quando vi os estragos ao redor e os ferimentos dele eu corri para ajudar, por sorte cheguei na hora certa.

— Qual a arma dessa garota, Matt?

— A verdadeira nós não sabemos, assim como Pedro e Robson ela possui uma arma encantada que permite controlar os elementos e também modificar a forma da arma... — Matt respondeu e foi atrapalhado por Pedro.

— Qualquer arma e a favorita dela é uma sacola plástica transparente.

— Mas porque não usaram a vantagem dos elementos contra ela? Pedra resiste ao fogo mais que a água em si, uma rajada de água pode cortar uma pedra ao meio tranquilamente, o ar pode desviar uma boa rajada de água e o fogo consegue diminuir consideravelmente uma rajada de vento — Hugo falou andando de um lado para o outro.

— Eu tentei na primeira vez que nós batalhamos, entretanto isso não funciona com ela. Uma rajada que ela consegue fazer é pelo menos 10 vezes mais forte que uma rajada de fogo que eu consigo fazer. Hoje essa diferença está ao menos entre 30 e 50 vezes, se eu não tivesse treinado os anos que treinei fora eu certamente estaria morto agora.

— Você conseguiu machucar ela? Não acerta ela com um soco ou um chute, um ferimento realmente grande — Matt perguntou, Pedro colocou a mão no queixo por um momento.

— Acertei algumas estacas de Pedra na barriga dela depois de uma explosão, entretanto ela pareceu não sentir nada — Comentou, Matt colocou a mão no queixo por um tempo, mas não disse nada.

— Bem isso não importa agora uma hora ou outra ela vai voltar e vocês estarão prontos. Agora que os dois estão aqui eu gostaria de leva-los para o verdadeiro laboratório — Hugo falou chamando a atenção deles.

— Outro laboratório, esse não era o oficial?

— Sim, com a volta no tempo de vocês aparentemente isso mudou, na outra linha temporal eu nunca tinha conhecido as pessoas que conheci nessa linha temporal.

— Não existe como não pisar em uma borboleta em um chão de borboletas — Pedro falou sorrindo.

— Muito bem, para onde estamos indo?

— Vamos para a estação espacial, foi inspirada na torre da liga da justiça, vocês...

— Perdão senhor, tem uma pessoa que gostaria de falar com o senhor — Um homem falou entrando na sala, interrompendo Hugo.

— Mande-o ir embora, tenho mais o que fazer — Hugo falou sem muito interesse em saber quem que queria falar com ele.

— Senhor, ele já trabalhou aqui e ele diz ser um dos dois — Falou, Hugo ergueu o rosto e o fitou então sentou na cadeira — Traga-o aqui — Falou, o homem acenou com a cabeça e saiu correndo, pouco depois Nilson chegou.

— Olá, Hugo — Ele falou assim que a porta fechou, Pedro, Robson e Matt ainda estavam lá apenas observando.

— O que veio fazer aqui Nilson?

— Acho que eu descobri uma coisa interessante. Ontem eu atendi uma garota que acompanhou a amiga para minha sala, como sabe eu tenho o dom de sentir diferenças raramente notadas por outros médicos apenas tocando a pessoa. Bem, essa garota tinha alguns cortes em sua barriga e teve algumas coisas quem me chamaram atenção nela. Quando perfurei a barriga dela para fazer as costuras, ela não sentiu nenhuma dor e eu não havia colocado a anestesia nela. Os cortes da barriga dela eram redondos e profundos, entretanto parecia que eles haviam sido congelados logo depois de ter sido feitos.

— Sem enrolação rapaz, conte-nos o que mais lhe chamou atenção nela — Pedro falou fitando-o.

— Certo, quando perfurei a pele dela para juntar a cicatriz, eu senti como se estivesse cuidando de duas pessoas ao mesmo tempo, mas não foi por isso que vim aqui. Acredito que o que tenha a ferido não tenha sido daqui e pela maneira que ela estava ferida eu duvido que ela tenha sido o alvo. Os locais que ela foi atingida poderiam ser fatais, entretanto eles foram fundo o suficiente apenas para faze-la desmaiar e não matar, é como se a coisa que tivesse machucado estivesse brincando com ela... — Ele parou de repente, arregalou os olhos e colocou as mãos no queixo “Ou como se quisesse transmitir uma mensagem para ela”

— Essa garota, tinha um nome? — Matt perguntou.

— A amiga que estava com ela a chamou de Lara.

***

— Você teve sorte de ficar vivo! Lembre-se que eu posso te matar a qualquer momento, assim como fiz com sua família — Berrou se olhando no espelho então ele riu sarcasticamente — Você é o culpado disso e sabe muito bem disso, se fizer qualquer outra coisa eu falo pro chefe tirar o que resta de você, ouviu!?

— Pedro, terminou aí já? — Robson falou logo depois de bater na porta do banheiro, Pedro se olhou no espelho e o viu encarando sério do outro lado. Ele sorriu e saiu do banheiro.

— Já, desculpe a demora.


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