Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 87
85- Direito de nascer


Notas iniciais do capítulo

vamos ver como o Ed vai reagir a gravidez, mas lembrem se de como ele reagiu em amanhecer... rsrs

vejo vcs la embaixo!!



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Nanda POV

Fechei meus olhos novamente, e quando os abri, percebi que alguém segurava minha mão... ele.

“Você parecia agitada, o que foi?”

“Só um sonho... estranho...”

“Você está se sentindo melhor? Carlisle disse que você desmaiou, devido ao seu estado... sua... doença...”

Doença... não era uma doença... era isso que aquela baixinha queria me dizer. Eu não sabia como isso poderia ter acontecido, mas eu estava grávida de Edward, grávida de um vampiro.
E pelo visto, Carlisle já sabia o que eu tinha, mas queria que eu mesma dissesse tudo a Edward.

Ele saiu do quarto, mas antes olhou para Edward, um olhar de dor... angústia... Logo vi que não havia mais segredos ali... Edward viu tudo, tudo que havia na mente de Carlisle.

“O que viu na mente de Carlisle??” - Eu perguntei impacientemente. Notei que ele estava estático depois de Carlisle ter saído, e ainda não havia se movido.

Edward respondeu em uma voz inanimada. – “Ele acha que você está grávida”

As palavras enviaram a um tremor quente abaixo a minha espinha. O pequeno bebê se moveu dentro de mim.

“Ele não acha... tem certeza. Eu estou mesmo grávida... Eu sei... eu sinto”

Ele ficou parado por uma longa parcela de tempo, o que me preocupou muito. Olhava com certa frieza para mim, e não tinha um rosto nada amigável para minha barriga... que agora carregava meu filho...
Quando não podia mais agüentar a energia violenta que irradiava dele, calmamente caminhei até a janela do quarto. A sua concentração maníaca fez meu estômago doer – não como a doença de manhã, somente pouco confortável. Eu esperaria em outro lugar até o seu humor passar. Não posso falar com este Edward frio, que honestamente me assustou um pouco.

Voltei à mesinha e peguei um dos salgadinhos que Esme havia deixado lá e o mordisquei, voltando para a janela.
Algo moveu em mim. Era estranho, pois o pequeno ainda devia ser minúsculo dentro de mim, mas juro que pude o sentir.

“Eu sei bebê... está impaciente também” Conversei com o pequeno, mesmo sabendo que Edward ouviria. Queria saber o porquê daquela reação, ou melhor... a falta dela... a frieza.

Fitei fora a janela durante um momento, mas o bebê não respondeu.

“Eu não entendo” - eu sussurrei. – “... O que está errado aqui?”

Por que Edward parecia furioso, distante? Ele ainda sequer me olhava, só mirava o vazio.

Será que era preocupação? Estaria ele preocupado com o que aconteceria comigo? Ao bebê??
Depois que pensei nisto, estava certa que era isso. Ele deve estar tão preocupado com o bebê. Eu ainda não tinha barriga. O meu cérebro trabalhou mais devagar do que o seu – ainda estava cravado a maravilhosa imagem que ele tinha evocado antes: a criança muito pequena só que com olhos de Edward – verdes, como o seu tinha sido quando ele era humano... assim como havia me dito – deitado e lindo nos meus braços. Mas logo depois pensei também no mesmo bebê, mas com olhos azuis penetrantes, quase como os de John.Com estes pensamentos desejei que ele tivesse exatamente o rosto de Edward, sem interferência do meu.

Foi engraçado como repentinamente e completamente necessária esta visão tinha ficado. A partir desse primeiro pequeno toque, Tudo tinha mudado. Onde antes havia apenas uma coisa que eu não poderia viver sem, agora, havia dois. Não houve divisão - meu amor não foi dividido entre eles agora, não era assim. Foi mais como se meu coração tivesse crescido, inchado até duas vezes o seu tamanho, nesse momento. Tudo esse espaço extra, já preenchido. O aumento foi quase estonteante.

Eu nunca antes realmente tinha entendido a dor de Rosalie e o ressentimento. Eu nunca me tinha imaginado ser mãe, nunca quis isto. Nunca me preocupei em deixar de ter filhos, porque realmente não queria. As crianças, em resumo, nunca tinham me atraído. Eles pareceram ser criações barulhentas, muitas vezes, alguma forma de sentimentalidade exagerada. Eu nunca tive muito a ver com um irmão, eu sempre imaginei um irmão mais velho, alguém para cuidar de mim, e não ao contrário.

Esta criança, a criança de Edward, era uma história totalmente diferente.

Eu queria-o como eu queria que o ar que respiro. Não uma escolha – uma necessidade.
Talvez eu só tivesse uma imaginação realmente ruim – incapaz de ver que eu queria um bebê, e queria muito. Coloquei a minha mão no meu estômago, em espera pela seguinte cutucada, as lágrimas rolaram em meu rosto novamente, mesmo esta não vindo.

“Nanda?”

Eu girei, por desconfiar do pelo tom da sua voz. Era muito frio, muito cuidadoso. A sua cara combinou com a sua voz, vazia e dura.

E logo ele viu que eu chorava.

“Nanda!” Ele cruzou a sala em um flash e colocar suas mãos sobre o meu rosto – “Você está sentindo dor?”

“Não, não!” Ele estava entendendo errado.

Ele me puxou para o seu peito. “Não tenha medo. De noite vai estar tudo pronto. Cuidaremos disto, e você ficará bem, você ficará bem...”

“Cuidar disto? O que você quer dizer?” Disse me afastando um pouco de seu abraço.

Ele inclinou para longe e me olhou nos olhos “Iremos tirá-lo o quanto antes. Temos que tirar isso antes que ele possa machucar qualquer parte de você. Não fique assustada. Eu não deixarei isso te machucar”

Essa Coisa?” – Respirei forçadamente.

Ele olhou agudamente para longe de mim, em direção à porta do quarto.

“Espere um momento apenas, tenho que conversar uma coisa com Carlisle. Se precisaremos levá-la à outro lugar...”

Ele saiu pela porta. O que ele queria dizer com aquilo? Era, no mínimo... cruel... Era um ser vivo... MEU ser vivo! Eu também tinha o direito de opinar.

“Não..!” Sussurrei mais para mim mesma, acariciando meu abdômen.

Eu o compreendi mal antes. Ele não estava se preocupando com o bebê. Ele queria abortar ele. A bela imagem na minha cabeça deslocou abruptamente, modificado para algo escuro. O meu bonito choro de bebê, os meus débeis braços não eram bastante para protegê-lo... Agora ele tinha os mesmos olhos antes que assombraram o inicio de meu recente sonho; vermelhos.

O que posso fazer? Eu seria capaz de raciocinar como eles?
E se eu não conseguisse? Não... eu não conseguiria... Não podia imaginar Edward e Carlisle matando aquela perfeita criança pálida antes que ela conseguisse viver...

“Não”  Eu sussurrei de novo, minha voz mais forte. Isso não podia ser. Eu não permitiria.

Vi que ele entrava novamente no meu quarto e vinha em minha direção. Ele limpou as lágrimas nas minhas bochechas e murmurou no meu ouvido por entra a linha fina e dura dos seus lábios.

“Isso tudo vai acabar, logo. Vou ficar aqui com você até a hora chegar” Logo... eu não queria que fosse logo, eu não queria que fosse nunca. Levantei meu olhar para ele, e murmurei:

“Edward...”

Ele se virou de novo. “Sim?”

Eu hesitei, tentando pensar em alguma forma para ficar sozinha por alguns segundos. “Você poderia... ahn... ir buscar algo que quero há tempos?” Eu sabia que Esme já estava na casa dos Cullen, então ele teria que ir até lá.

“Que seria...”

“Queria aqueles pretzels que Esme faz... são maravilhosos...”

“Mas Nanda... eu...”

“Por favor...” Fiz um bico enorme, e percebi que ele cederia.

“É claro” Ele disse, seus olhos repentinamente suaves. “Não se preocupe com nada. Na verdade, nós vamos falar com Carlisle dentro de algumas horas. Tudo isso estará acabado em breve”

Eu balancei a cabeça, sem confiar na minha voz.

Ele se virou e deixou o quarto. Parecia mesmo decidido a tirar meu bebê. Sim, mesmo ele dizendo que ele era um monstro eu sabia que não. Ele era o meu bebê, sim... meu.

Eu tinha que fazer alguma coisa. Me lembrei das coisas que Rose havia me contando ontem... Era com ela que eu deveria falar!

Peguei o celular que Alice havia deixado ali... Eu já sabia pra onde ligar...

Disquei rapidamente o número da casa dos Cullen, e no primeiro toque atenderam.

"Sim?”

“Emm... você pode chamar a Rose pra mim? É urgente!”

"Claro Nandoca! Mas... você ta bem?”

“Logo vai saber...”

Ouvi-o gritar o nome de Rose, mesmo sem necessidade.

"Não grita Emm! :x”

“É a Nanda... atende!”

“Nanda? O que quer??”

“Rose, eu preciso de um grande favor seu...”


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Notas finais do capítulo

pra qm qria saber o motivo do celular deixado por Alice... ai esta!

e como em amanhecer, a nanda vai ter q ter alguem pra proteger a criança... rs

agora so vou poder postar segunda feira, e axo q so de noite pq vou sair no final de semana...

tenho um monte de moveis pra comprar pra casa... rs

bjao meninas! ate o proximo capitulo!! ♥



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