Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 86
84- Sonho perturbador


Notas iniciais do capítulo

outro capitulo q tem um spoiler, dessa vez de amanhecer...

encontro vcs no finalzinho!!



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Nanda POV

Acordei com vozes, que pareciam estar ao lado do quarto. Olhei para o relógio e.. caramba, já era de manhã?? Eu estava dormindo demais ultimamente...

As vozes ficaram mais altas, e eu pude distinguir os sons.

“E porque você tinha que contar a ela? Não tem porque!”

“Eu só queria que ela soubesse como eu me sentia em relação a tudo...” Rose ainda estava lá? Andei em direção às vozes.

“Mas assim você quase revela tudo...”

“Revela tudo o que??” Sobre o que eles estavam falando...

Edward abriu a boca para falar “nada”, mas foi Alice quem apareceu, me empurrando para o quarto.

“Nanda... quem mandou você se levantar? Pode ir deitando...”

“Lice... eu estou com anemia, e não manca!”

“Mas pode ir deitando... não é muito bom ficar fazendo esforços desnecessários...”

“E desde quando andar é desnecessário?”

“Mas você não precisa tanto assim andar...”

“¬¬’ Desisto baixinha :x”

“Bom mesmo! :P Agora vê se se cuida, e lembre-se do que eu te falei! Vou deixar esse celular aqui na sua mesinha, caso precisar...” Ela disse colocando um celular bem parecido com que o John tinha encima da mesa ao lado da minha cama.

“Rum! :x” Alice saiu pela porta saltitante.
.
Droga! Eu não estava entendendo nada... Tudo humano para Alice é nojento! Mas o que ela disse... ela falou que era algo relacionado aos meus sintomas...

Tonturas...

Enjôos...

Dores abdominais...

Mas esses sintomas eram de... Oh.. não podia ser! Ah meu Deus! Mas... mas... não tinha como... não tem como...

Minha mão foi involuntariamente até meu abdômen ainda liso. Mas Esme... Rosalie... principalmente Rosalie... nós não podíamos... nós não podemos... ter filhos...

Eu estava confusa... aflita... queria uma explicação para aquilo.

O aparelho que monitorava meus batimentos apitava acelerado, e no mesmo momento vi que o Dr. Carlisle o Edward adentraram apressadamente a porta.

“Nanda... o que foi?” Carlisle checava meu pulso.

“Eu... eu... só estou meio tonta...” Olhei para Carlisle, e ele parecia mais aflito que o normal, eu diria até que ele parecia alarmado com algo.

De repente senti uma vertigem muito forte me abater, e não vi mais nada. Desmaiei.

Tudo agora era uma mistura de figuras no centro do campo, todos cobertos com uma capa escura, devia ter me aterrorizado — eles só podiam ser os Volturi e eu, ali, bem próxima aos que eu sabia que estavam a minha procura... me caçando. Mas eu sabia, como algumas vezes acontecia nos sonhos, que eu era invisível para eles.

Espalhado ao meu redor estavam montes de fumaça. Reconheci a doçura no ar e não examinei o esfumaçado muito profundamente. Não tive nenhum desejo de ver as caras dos vampiros que eles tinham executado, com um pouco de medo que eu pudesse reconhecer alguém por dentre as chamas.

Os soldados Volturi pararam em um círculo ao redor de alguma coisa ou alguém e eu pude ouvir suas vozes em suspiro sobrepondo-se à agitação. Eu me debrucei sobre as capas, levada pelo sonho para ver que coisas ou pessoas eles estavam examinando com tanta intensidade. Me arrastando cuidadosamente por entre dois encapuzados altos, eu finalmente vi o objeto do debate, subindo em um pequeno morro atrás deles.

Uma criança, e talvez tivesse até dois anos de idade. Cabelos cacheados em tom castanho quase que avermelhados, enquadrava sua face de querubim com bochechas redondas e lábios cheios. E ele estava tremendo, seus olhos fechados como se ele estivesse receoso para assistir a sua morte se aproximar cada segundo.

Fiquei chocada com essa poderosa necessidade de salvar o adorável menino, a criança era obstante toda a importância que tinha para mim. Eu passei entre os Volturi sem me importar se eles notariam, pareciam ter aumentado. Soltando-me deles completamente, eu corri em direção ao menino.

Cambaleando eu parei e pude ter uma visão clara do morro que ele se sentou.

Aquilo não era terra e rocha, mas a uma pilha de corpos humanos, drenados e inanimados. Muito tarde para não ver seus rostos. Eu conhecia todos eles — Bárbara, Stacy e mais alguns amigos que eu havia feito naquele tempo que eu estava ali.... E diretamente abaixo do menino adorável estavam os corpos de um homem mais velho com os cabelos pretos e uma mulher que se parecia muito comigo, e estranhamente, dois nomes vieram a minha mente: Charlie e Renée.

A criança abriu os seus olhos brilhantes, de cor de sangue. Os olhos possuíam um estranho e intenso brilho. Seus olhos se fecharam novamente, e um espelho apareceu em frente ao menino. No espelho a sua imagem era mais obscura, mas era ao mesmo tempo angelical. A imagem possuía os cabelos mais longos, mas tinha a mesma tonalidade da pele. Os olhos do menino e de seu reflexo logo começaram a se abrir, lentamente, mas não eram mais vermelhos, e sim azuis.

Meus olhos se abriram.

Eu fiquei deitada tremendo e engasgando em minha cama quente por vários minutos, tentando me livrar do sonho. O céu pra fora de minha janela virou cinza e então um rosa pálido enquanto eu esperava para meu coração desacelerar.

O que aquilo tudo significava?
Coloquei as mãos sobre meu ventre... um menino... Seria isso um sonho premonitivo?


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Notas finais do capítulo

o q acharam?? me passem suas conclusoes, duvido q acertem!!! kkkkk

bjao girls!



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