Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 31
30- Intrigada


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem. Neste capitulo vcs vao fikar ainda mais curiosas!! o proximo irei postar somente amanha de noite pois vou sair hj e chegar amanha so depois do trabalho!
bjao! ♥



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Nanda POV

 

Cheguei em casa ainda estupefata com minha recente descoberta.

Os Cullen... eles... não eram... humanos...

 

Mas seriam eles vampiros mesmo?? Eu não tinha total certeza, mas na certa, deviam ser...

Eu já havia ouvido falar sobre outras famílias, mas não sabia quem eram, pois nunca saí do covil Volturi, até pouco tempo atrás...

 

Pelo menos eles não se alimentavam de sangue humano, assim como os Volturi fazem... Dava pra ver em seus olhos... topázio...

Aqueles olhos que não saiam da minha cabeça... os olhos de Edward Cullen...

 

Permiti-me ficar ali, mergulhada naqueles pensamentos, que de alguma forma, me confortavam...

 

Mas, depois de um tempo afundada nessas profundas reflexões, começo a me lembrar de algo.. algo não! alguém.. Alguém não.. eu não podia chamar aquele estrupício em forma de gente de alguém!

Onde diabos John havia se metido??

 

Fiquei pensando nas hipóteses:

 

1- Se ele tivesse saído com a ruiva, eu ia quebrar a cara dele.

2- Se ele tivesse saído com a ruiva no nosso carro, eu ia quebrar a cara dele e arrancar a sua pele do corpo.

E pior..

3- Se ele tivesse saído com a ruiva no nosso carro e fizesse alguma safadeza nele, eu ia quebrar a cara dele, arrancar a pele do seu corpo e tacar fogo no que sobrasse!

 

Eu estava praticamente bufando na sala, quando ouço a porta se abrir e o infeliz passar por ela, com a cara mais lavada do mundo...

 

“Oi Nandinh...”

 

“’Oi’ O cacete! Onde vc estava? Tem noção de que horas são??”

 

Tá... eu tava parecendo aquelas esposas chatas que ficam cercando o marido no início do casamento.. e também tava exagerando.. afinal, eram só umas 20h...

 

“Tenho.. ahn.. são 20h exatamente!”

 

Fiz a pior cara que eu podia pra ele. Detestava quando ele ficava tirando com a minha cara quando eu tava brava.

 

E ele continuou:

 

“E não...”

 

“’E não’ o quê, sua besta?”

 

“Eu não estava com a ruivinha... Vc sabe que eu não gosto de atiradas...”

 

“Mas eu não pergunt..”

 

“Mas queria... só simplifiquei pra vc!”

 

“Ah... que seja!... Er.. onde vc estava então, se não estava com a ruiVADIA??”

 

“Eu estava.. ahn.. fazendo uma coisa importante no centro...”

 

“Humm... e o que vc foi fazer no centro da cidade??”

 

Ele abaixou a cabeça, e deu um sorrisinho sem graça.

 

“Eu... não fui ao centro de Forks...”

 

“Mas... vc não acabou de dizer que foi ao centro?”

 

“Sim.. mas é no centro do país... eu fui até a.. capital...”.

 

“Co.. como??”

 

“É..à capital... tinha que comprar algo...” John era bem mais rápido que os vampiros normais, com certeza havia ido sem o carro... Metido!

 

“E o que seria?”

 

Ele não falou nada. Apenas deu umas palmadas no bolo do sobretudo, indicando que o que quer que ele tenha comprado, estava ali...

Tinha o formato quadrado, mas não dava pra ver o que era... talvez... uma caixa?

 

“O que é isso?”

 

“Larga de ser curiosa Nanda! Er... eu já vou pro meu quarto... preciso organizar umas coisas...”

 

Ele não ia mesmo me dizer o que era?? Bom... eu ia descobrir por mim mesma, baby!

 

Hoje John iria caçar sem mim. Eu estava precisando dormir, esses dias eu não havia dormido bem, e eu não precisava caçar tanto como ele.

Era só esperar ele sair para procurar o que ele havia comprado.

 

Já davam 23h quando ele resolveu sair. Era a hora de agir!

 

Fui ao quarto de John e abri sua porta. As vezes eu achava que John era a mulher da casa, e eu o homem... O meu quarto tava pior que uma zona, já o dele, se encontrava impecável, sem uma coisa sequer fora do lugar...

 

Comecei minha busca. Procurei o objeto, que eu mal sabia o que era por todo o seu closet. Tomei muito cuidado para não bagunçar, ou sequer encostar em suas roupas... um amassadinho, e minha presença ali seria denunciada quando ele chegasse.

Fiquei um bom tempo procurando, mas nada encontrei.

 

Procurei nas gavetas de sua cômoda, na gaveta de sua mesinha de cabeceira, debaixo da cama, debaixo do colchão e dos travesseiros.. mas não encontrei NADA! Era muito frustrante...

 

Tentei procurar mais um pouco, mas foi em vão. Eu já estava desistindo, quando vi uma sacola azul encima da prateleira mais alta do quarto de John.

 

Fui até o quartinho onde ficavam os produtos de limpeza, e de lá peguei uma escada. Levei-a até o quarto e a coloquei embaixo da prateleira. Subi seus degraus e cheguei até o último deles.

Peguei a sacola nas mãos e fui descendo as escadas. A sacola até que era bem leve.

 

Dentro dela, havia uma caixa de tamanho médio. Era do tamanho de uma caixa de relógio. Era preta e aveludada.

 

Quando a virei, vi que tinha algo escrito:

 

Eram iniciais...As iniciais “B.S”.

 

O que será que elas significavam? Será que era um presente para alguém e John não queria que eu soubesse?

 

Eu queria saber o que tinha dentro. A curiosidade tomou conta de mim, e eu resolvi que iria abrir a caixinha. Estava a abrindo, quando...

 

“NÃÃÃÃOOOO!!!”

 

Foi tudo muito rápido. John chegou, nem reparei como, tomou a caixinha de minhas mãos e saiu rapidamente. Depois de 5 minutos estava de volta.

 

Porque ele teve aquela reação?? Eu já estava me irritando com tudo aquilo.

 

“John.... o que era aquilo?”

 

“Não era nada, meu anjo!”

 

“John... me fala o que ERA AQUILO!”

 

Eu falei a última parte mais alto, já começava a me alterar.

 

“Nanda... não continue com isso... não tem nada a ve...”

 

“COMO NÃO TEM NADA A VER JOHN?? VC TÁ ME ESCONDENDO ALGO... O QUE É??”

 

“Eu... não posso contar... é... doloroso...”

 

Eu podia ver a aflição, tanto em sua voz, como em seu rosto. Esta, denunciava seu desespero. Eu nunca o havia visto assim, isso também me torturava.. sua dor me torturava... era... lacerante...

Resolvi mudar de assunto, se fosse para ele abandonar aquela expressão, eu não me importaria em continuar curiosa quando aquele problema da caixinha...

 

“Se for pra ruivinha eu... te mato!”

 

Falei passando o indicador pelo pescoço, como se fosse uma faca cortando uma cabeça. Ele deu um sorriso sem graça pra mim.

 

Logo depois, veio na minha direção e me abraçou forte.

 

“Me desculpe... Juro que algum dia vc vai entender... e espero que... depois de tudo... continue me amando... assim como eu te amo...” Ele disse aquilo com o rosto afundado no vão entre meu pescoço e ombro.

 

Não sabia o que ele queria dizer com aquilo, mas já que o fazia sofrer tanto, eu não insistiria no assunto

 

“Eu... sempre vou te amar...” Essa era a única certeza que eu tinha pra mim... minha única verdade...

Por pior que fosse o que ele tinha agora em sua mente, eu não deixaria de amá-lo... nunca!

 

Nós ficamos assim.. abraçados por um longo tempo...


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Notas finais do capítulo

o proximo post eh esse mesmo capitulo, mas pelo ponto de vista do John... ai vcs vao entender umas coisas... ou se complikar ainda mais!! kkk

bjs&bjs e ate a proxima!