Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 2
1- Desespero


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo começa com um spoiler da parte em que a Bella fica sabendo do que o Edward quer fazer e o Jske tenta impedir que ela vá para a Itália...



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Bella POV

 

Mesmo com Jacob me dizendo para não ir, meu coração gritava o contrário. Eu PRECISAVA dele como precisava de ar para respirar, mesmo que ele não me quisesse.

Deixei um recado para o meu pai. Tentei parecer o mais carinhosa possível porque, se algo me acontecesse em Volterra, aquela carta seria um adeus...

 

“’Pai, eu estou com Alice. Edward está com problemas.

Você pode me colocar de castigo quando eu voltar pra casa. Eu sei que é uma má hora. Lamento muito. Te amo demais. “

.Bella.

 

Sim, era uma má hora. Seu amigo, Harry tinha acabado de falecer e ele estava muito abatido, eram amigos de longa-data.

Entreguei a carta para que Jake entregasse a meu pai e o disse para que cuidasse de Charlie. A expressão dele era de total amargura mas ele balançou a cabeça positivamente.

 

“Obrigada”

 

“Não morra, Bella..” Ele falou gaguejando. "Não vá. Não".

 

Eu podia nunca mais vê-lo, e esse pensamento me fez abraçá-lo com todas as forças.

 

“Adeus, Jake”

 

E minhas últimas palavras a ele:

 

"Me desculpe"

 

Olhei para trás da janela do carro, mas não vi mais nada, ele havia se transformado e partido. Para onde? Não sei.

Eu amava Jake, mas era como meu irmão, meu melhor amigo, meu Sol. Ele iluminara meus dias tristes, sem ele. Odiava deixá-lo assim, sem certeza da minha volta. Mas a pessoa que eu mais amo nesse mundo estava prestes a fazer uma loucura em Volterra.

 

No avião Alice me falava das chances de não voltarmos mais, e eu fiquei apreensiva. Se eu pudesse dar minha vida para salvá-lo, era o que eu faria.

 

No caminho ela me falou mais sobre os Volturi. Eles eram um tipo de “realeza” dos vampiros, faziam as suas leis, Edward havia mencionado algo do tipo antes. Eles tinham.. poderes... E eu pensando que já tinha visto de tudo...

Mas ela disse que eles eram.. diferentes...

Alice disse que o tal ‘Aro’ não queria destruir Edward, por causa de seus poderes. Ele o queria para sua ‘coleção’.

 

De repente Alice fica com a visão fora de foco e disse como Edward pretendia chamar a atenção dos Volturi. Ele apareceria no sol... Lembrei-me dos nossos momentos na clareira, nossa clareira... Os humanos o veriam os milhares de diamantes espalhados pelo seu corpo brilharem, iria expor os vampiros de lá... Iriam matá-lo... Era uma tortura para mim juntar a palavra ‘morto’ e o nome de Edward em uma só frase. Não.. eu não deixaria que isso acontecesse.

 

Chegamos em Florença, Itália. Alice roubou um carro. Bem, ia contra todos os meus princípios... mas estamos falando de Edward, não é?! Então eu pulei para dentro do carro e seguimos para Volterra.

Alice me disse que era um dia festivo em Volterra, por isso suas ruas estariam cheias. Eu era mesmo azarada... ruas cheias, exposição no sol... muitas pessoas... É.. era o que Edward queria.. um grande escândalo...

 

Ele iria esperar até o meio dia, o sol a pino... O plano era o seguinte: Ele teria que me ver antes que o sol o tocasse. Ela me deixaria o mais próximo possível de Edward, que mesmo assim era meio longe e eu teria que correr a tempo dele não aparecer no sol. Fácil? Se eu não fosse Bella, A Desastrada.. talvez...

 

Palazzo del Priori. Esse era o nome da torre do relógio na qual Edward estaria. É de sua sombra que ele sairia, se exporia e... seria morto...

Era angustiante pensar nisso, era como se enfiassem milhares de adagas afiadas de uma só vez em meu peito. Eu não iria suportar a dor de perdê-lo, novamente.. Só que dessa vez seria muito pior... seria definitivo.

 

Alice subornou um guarda para que nós passássemos sem sermos importunadas. Seguimos caminho até onde já não dava mais pra ir de carro, por causa das pessoas, e da comemoração que ocorria no dia. Saí do carro e fui correndo na direção da torre do relógio, que podia ser vista ao longe.

 

“Você tem dois minutos, vai Bella, vai!”

 

Eu apenas obedeci o que ela disse e corri o máximo que minhas pernas podiam, o que não era muito, não o suficiente para chegar ao lugar que eu queria em dois minutos.

Eu empurrava tudo e todos para abrir passagem até meu destino: Meu amor.

 

Tinha uma fonte grande e larga bem no meio da praça principal. Ficava em frente a torre do relógio. Mas eu não poderia vê-lo dali, devido a multidão presente. Não pensei duas vezes e saltei dentro da fonte, molhando minhas roupas. Corri e em um pulo saí da fonte, nem sei como saí de lá sem tomar um tombo. De repente algo que eu menos queria que acontecesse aconteceu. Com um barulho estrondoso o relógio começou a badalar. Era a primeira das doze badaladas que ele dava.

No meu desespero comecei a gritar seu nome, mesmo sabendo que de nada adiantaria.

Foi aí que o vi. Ele tinha os lindos cabelos cobre balançando ao vento, eles brilhavam com a claridade. Ele estava sem camisa, estava pronto para fazer o que viera fazer...

 

“Edward!”

 

Eu já gritava mais ainda e corria mais rápido, se é que era possível. Eu tinha que chegar lá, eu tinha! Passei por mais algumas das pessoas que vestiam roupas vermelhas.. Devia ser a cor que usavam nessa tal ‘festa de São Marcos’

Ele ia andando na direção do sol, cada vez mais perto de tocar sua luz. Ele estava com os olhos fechados, parecia sentir dor, se ele pudesse, acho que estaria chorando. Mas porquê? Ele disse que não me queria mais...

 

Finalmente cheguei nele. Ele não acreditava que era eu. Chegou a ficar surpreso e pensado que havia ido para o céu e que eu era seu anjo... Eu sabia que no fundo ele acreditava que ele tinha alma. Eu sabia! Ele chegou a citar a frase de Romeu na tumba de Julieta. Se eu não estivesse tão aflita, iria ter xingado ele por citar a frase que alguém disse antes de morrer...

Depois que ele concluiu que eu não era uma ilusão, foi de volta para as sombras, me levando junto com ele. Eu tinha o salvo, eu não acredito, eu o salvei! E o relógio dera a sua última badalada... Mas eu não me importei, eu havia conseguido, eu estava com ele!

 

Mas a minha felicidade durara pouco, ele do nada me jogou para trás dele, ficando com os braços abertos, como se me protegesse. Foi aí que eu vi:

Dois homens estavam parados a nossa frente. Julguei serem os Volturi, pois tinham a íris vermelha, só não sabia quais eram seus nomes...

Eles queriam levar a mim e Edward para o castelo, Edward não queria que eu fosse, ele concordou em ir, somente ele, mas os homens vestidos com capas pretas da cabeça aos pés queriam que eu fosse também.

Até que uma baixinha loira apareceu e disse para nós a seguirmos e, eu não sei porque, Edward atendeu o pedido para irmos ao ‘covil’ deles. Alice apareceu e também nos acompanhou. Eles tinham... medo da baixinha??


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Notas finais do capítulo

Agora tenho que ir...
se tiver algum comentario eu posto mais de noite, quando eu chegar.. lá pelas 23:00...
bjs&bjs